Anatomia do Sistema Digestório

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Anatomia do Sistema Digestório 
 
Limites da faringe: 
entre a nasofaringe e a orofaringe - úvula 
entre orofaringe e laringofaringe - epiglote 
formada por musculo superior, inferior e médio 
 
Esôfago 
tubo muscular que se estende da faringe ao estômago 
três constrições (compressão): 
1) faringoesofágica - esfíncter esofágico superior 
2) broncoaórtica - brônquio e aorta comprimem o esôfago 
3) diafragmática - esfíncter esofágico inferior (constrição do diafragma) 
porções: 
cervical, 
torácica (maior porção) 
abdominal (menor parte, localizada após o diafragma) 
junção esofagogástrica - até o epitélio difere para a mudança do esófago para estômago 
 
Peritônio 
Membrana serosa complexa que reveste os órgãos e a parede da cavidade 
abdominopélvica. 
Função: importante para os movimentos internos das vísceras e sustentação dos órgão 
no local ideal. 
 
 
Posição dos órgãos em relação ao peritônio: 
órgão intraperitoneal: dentro do peritônio 
órgão subperitoneal: abaixo do peritônio (útero) 
órgão retoperitoneal: posteriormente ao peritônio (rim) 
 
Divisão do peritônio 
lâmina visceral - colado no órgão 
lâmina parietal - colado na parede abdominal 
 
Projeções do peritônio 
peritônio tem projeções que recebem nome diferente. 
▪ bolsa omental - espaço atrás do estômago e fígado que possui o forame omental 
como entrada e saída. Em caso de edema, na posição de decúbito dorsal pode 
haver acúmulo de líquido. 
▪ omento menor - liga o fígado ao estômago, é formado por ele dois ligamentos, 
o ligamento hepatogodenal (na região anterior onde passa as veias biliares) e o 
ligamento gastrohepático, eles são considerados subdivisões do omento menor. 
▪ omento maior - muito linfonodo logo relacionado com a proteção, tem nele 
acúmulo de gordura formar um isolante térmico, apresenta movimento 
▪ mesos - projeção peritoneal que fixa o intestino na parede posterior do abdome, 
é uma dupla camada. ele pode mudar de nome de acordo com a parte do 
intestino, no delgado temos o mesentérico, no grosso temos vários tipos de 
mesos de acordo com parte da estrutura. 
OBS: o fígado tem uma área nua sem revestimento do peritônio, rim não tem 
 
 
 
 
 
Estômago 
É uma dilatação do tudo digestivo entre esôfago e o duodeno. 
Função: realiza digestão mecânica (mistura do alimento pelas ondas de mistura) e 
enzimática (suco gástrico - peptisa, lipase gástrica, HCL), absorve agua, eletrólitos e 
álcool. 
Incisuras (dobras): cárdica e angular 
Curvaturas: maior e menor (parece um J) 
Vascularização: acompanha as curvaturas 
Morfologia interna 
▪ óstio: cárdico e pilórico (esfíncter pilórico) 
▪ porções: cárdia (começo), fundo (a partir da incisura cárdica), corpo (do fundo 
até a incisura angular) e pilórica (afunilamento até chegar no piloro – regula a 
passagem do bolo alimentar para o intestino delgado, ele é um músculo 
esfinctérico). 
▪ região pilórica se divide em: 
 canal pilórico e antro pilórico (difícil de diferenciar) 
 o esfíncter inferior é responsável por evitar o 
 refluxo gástrico 
Intestinos 
Delgado: 
Duodeno (envolve a cabeça do pâncreas que secreta no duodeno o suco pancreático) 
Anatomia externa 
▪ partes: superior (ampola) é o mais dilatado, onde o bolo chega 
 descendente, 
 horizontal 
 ascendente (presença da flexura duodenojejunal) 
Anatomia interna 
▪ pregas circulares - aumenta absorção 
▪ papilas duodenais maior e menor (a última quando existe secreta apenas suco 
 pancreático) 
jejuno, 
íleo: tem mais glândulas e vascularização (esvazia-se no intestino grosso pelo óstio da 
papila (valva) ileal) 
sobre jejuno íleo: praticamente não apresenta divisão anatômica, papila íleo-cecal onde 
o conteúdo do íleo desemboca no seco (presença de linfonodos) 
OBS: bile emulsifica a gordura e o suco pancreático basifica o meio que era ácido. 
 
Grosso: 
mede 1,5m e estende-se do ceco ao ânus 
colos: ascendente, 
 transverso, 
 descendente, 
 sigmoide 
Porções: ceco (papila íleo cecal, apêndice vermiforme e papila ileal com óstio), 
 colos (apresenta mesos) 
 flexura hepática (relação com fígado) e esplênica (relação com baço) 
Temos presença de mesos nos colos 
haustros ou saculações são os gominhos do intestino grosso, nele temos uma fita de 
músculo chamada de tênia. 
 
 
apêndices epiploicos ou omentais são bolsas de gordura localizadas externamente 
próximos da tênia. 
tênia: livre, omental e mesocólica. 
 
Reto: 
É o final do intestino grosso. 
Possui: pregas transversas 
 canal anal: 
 colunas anais 
 ânus 
Esfíncteres interno e externo controlam a passagem das fezes 
Plexo venoso quando dilatado causa hemorroida (problema no fígado pode 
desencadear hemorroida) 
 
Fígado 
maior glândula do corpo, localizada no quadrante superior direito do abdome, 
considerado um órgão grande e apresenta fluxo sanguíneo abundante, é altamente 
metabólico. 
artéria hepática e sistema venoso portal 
Faces: 
diafragmática: lobos, 
 ligamento (coronário (direito e esquerdo), ligamento falciforme (parece 
 foice) que se projeta pra dentro e abaixo dele temos no seu 
 final ligamento redondo é um fibrosamento da veia umbilical 
 - resquício embrionário), 
 
 
tem uma face lisa e uma visceral: face mais ondulada (lobos, sulcos, fossa e fissuras e o 
hilo hepático) 
hilo hepático: região do fígado com saída e entrada de estruturas 
pedículo hepático. 
Fissura direita: veia cava inferior e vesícula dentro dela, 
Fissura esquerda: é o local de inserção do ligamento redondo. 
Região central do H hepático: é ocupado pela tríade hepática (ducto biliar, veia porta e 
artéria hepática) 
Pedículo hepático- localizado entre o lobo quadrado e caudado existe uma fenda transversal, 
por onde passam estruturas do pedículo hepático, como artéria hepática própria, veia porta, 
ducto hepático comum, nervos e vasos linfáticos. 
Lobos: lobo direito, 
 lobo esquerdo 
 lobo quadrado (vesícula) 
 lobo caudado (veia cava) 
 
Sistema de ductos e vasos intra-hepático: 
Presença de lobos menores, dando o sentido de independência funcional de cada 
segmento anátomo cirúrgico (igual o pulmão). 
 
Vascularização 
Apresenta mais sangue venoso do que arterial. 
A tríade hepática é de onde vem o sangue do fígado (artéria aorta) 
Sistema porta: ramificações drenam para a veia porta e a circulação sistêmica drena pra 
a veia cava. 
 
 
Região anal, região umbilical e na região esofágica porem surgir anastomoses porto-
cavas, essa seria uma junção do sistema portal com o de cavas por meio dessas varizes. 
O aumento de resistência no fígado pode gerar uma dilatação das veias, a parede dela 
logo se afina e pode levar a uma hemorragia. 
 
Vias biliares 
Extra-hepáticas e intra-hepáticas (microscópicas) 
Vesícula biliar formada por um fundo, corpo e colo, ela armazena e concentra a bile, 
sua produção vem do fígado, os ductos hepáticos direito e esquerdo formam um ducto 
hepático comum que se une com o ducto cístico e forma o ducto colédoco que coleta 
a bile do fígado e da vesícula, se ligando ao ducto pancreático formando a ampola 
hepatopancreática (junção do ducto colédoco e pancreático). 
Uma pedra na vesícula pode desencadear uma pancreatite ao se movimentar. 
 
Pâncreas 
circundado pelo duodeno 
formado: por cabeça colo(estrangulamento), corpo e cauda (afinamento do corpo), 
cabeça temos o processo uncinado - formato de U que passa por trás de artérias 
mesentéricas superiores - isquemia intestinal 
internamente temos os ductos pancreáticos principal leva o suco pancreático até o 
duodeno.