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Apostila Drenagem_ Linfatica P.O

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DRENAGEM LINFÁTICA PÓS OPERATÓRIO by Nany Mota 
 
1. Importância da drenagem Linfática Manual no Pós Operatório. 
 A Drenagem Linfática no pós operatório, segundo Foldi, 1985, objetiva aumentar a atividade 
linfocinética dos canais linfáticos normais e a motricidade do linfangion, além do relaxamento e/ou 
amolecimento do tecido conjuntivo alterados. 
 O sistema linfático fisiológico funciona naturalmente e capta 100ml de líquido intersticial a cada 
hora, drenando num total de 1 dia (24h), 2,4 litros. A drenagem linfática manual (DLM) aumenta a 
quantidade de linfa captada e acelera o processo de transporte nas vias linfáticas. 
 O Brasil está em segundo lugar no mundo pela procura de cirurgias plásticas reparadoras. 
Dentre as mais procuradas estão as cirurgias que ajudam a modelar a silhueta. A Drenagem 
Linfática Manual (DLM) é um dos recursos terapêuticos manuais mais indicados e utilizados no 
pós operatório. 
 
Imagem 1: Drenagem Linfática membro inferior 
 Vale a pena lembrar que é fundamental o terapeuta ter o conhecimento teórico e prático para 
cuidar de um cliente. É de extrema importância e responsabilidade atuar com a DLM 
corretamente. 
 A DLM no pós operatório, age na recuperação dos tecidos retirando o acúmulo de líquidos da 
região lesionada, também auxiliará na nutrição dos tecidos, no conforto, na dor e relaxamento 
atuando de forma antiinflamatória. 
 O tratamento deverá ser iniciado de acordo com a liberação do cirurgião, alguns encaminham 
seus pacientes já no primeiro dia, outros no 5º dia, outros no 10º dia, e assim por diante. 
 
ESTUDOS CIENTÍFICOS COMPROVANDO A EFICIÊNCIA DA DRENAGEM NO PÓS 
OPERATÓRIO 
 
“A eficiência de uma cirurgia plástica não depende somente do seu planejamento cirúrgico, mas 
também dos cuidados pré e pós operatório, que são fatores preventivos de possíveis 
complicações e promovem um resultado estético mais satisfatório.” (TACANI, 2005). 
 
“A aplicação tardia da DLM pode diminuir os benefícios que ela produz, já que a eficiência da 
circulação linfática e sanguínea é fundamental na reparação da lesão cirúrgica.” (SOARES, 2012). 
 
“ Segundo Souza, as sequelas das intervenções cirúrgicas são quase sempre abreviadas se é 
recorrido a massagem, pois facilita a reabsorção e não deixa os tecidos, nem o líquido 
extravasado, formar serosidade e extravasamento patológico.” (SOUSA, 2010). 
 
 
 
 “Observamos na prática clínica que mesmo com a teoria descrita, muitos pacientes não são 
encaminhados ou orientados para a realização da drenagem linfática manual e/ou outras técnicas 
que fazem parte do arsenal de trabalho.” (TACANI, 2005). 
 
“ Durante a fase pós operatória, o terapeuta dispõe dos mais variados recursos, dentre eles a 
aplicação de técnicas manipulativas. O toque nos permite identificar a adequação ou persistência 
de algumas alterações cutâneas.” (SOUSA, 2010). 
 
“Para que o tratamento a base da drenagem linfática manual seja efetivo, é necessário que o 
profissional seja habilitado e que conheça bem a anatomia, fisiologia e patologias linfáticas, 
aplicando com segurança todos os componentes que a técnica apresenta.” (PACCININ, 2009). 
 
“Em estudos anteriores, foi comprovado que nenhum paciente relatou desconforto no momento 
que foi submetido ao tratamento de drenagem linfática manual e todas relataram grande alívio da 
dor ao final das sessões. (SCHWUCHOW, 2007) 
 
 
EQUIMOSE E HEMATOMA: QUAL A DIFERENÇA? 
 
 A equimose é caracterizada por um sangramento em que ocorre a infiltração do sangue nos 
tecidos do corpo, como a pele, por exemplo, devido à ruptura de alguns vasos sanguíneos, o que 
resulta em manchas roxas no corpo. 
 Por ambos serem manchas roxas no corpo, é comum confundir um hematoma e uma 
equimose. Porém, o hematoma acontece quando a contusão rompe vasos de maior calibre, 
derramando-se uma maior quantidade de sangue, que pode infiltrar-se no tecido celular 
subcutâneo e nos músculos. Ambos podem surgir após uma lesão, traumatismo (batidas ou 
pancadas), cirurgias, porém, também podem ser devidos a alterações hematológicas. 
 É importante falar que ter uma equimose espontânea não relacionada a contusões é possível. 
Nesse caso, ela pode ser atribuída a distúrbios da crase sanguínea ou a transtornos vasculares, 
sendo acompanhada de outros sinais de transtornos hematológicos. Por isso, fique atento se 
surgirem manchas roxas no corpo sem motivo aparente. 
 
 
Imagem 2: Hematoma e Equimose 
 
Manchas roxas no corpo 
 
 Nem sempre a equimose será desta coloração. Devido à reabsorção do sangue pelos 
macrófagos orgânicos, antes de se tornarem manchas roxas no corpo, elas serão vermelhas-
azuladas e após o roxeado, se tornarão amareladas, antes de finalmente sumirem. 
 
 
 Um exame direto do local e uma detalhada história clínica são suficientes para que o médico 
faça um diagnóstico da origem da equimose. Antes de tratar, ele procurará saber o motivo do 
surgimento e questionará o paciente sobre seus antecedentes médicos e sobre o uso de 
medicamentos. O tratamento das equimoses dependerá das causas. 
 
2. A pele é o maior órgão do corpo humano 
 “Na nossa pele, no tecido subcutâneo, as aponeuroses, os músculos, os tendões, os ossos, 
as articulações, as cápsulas articulares e suas dependências ligamentares, os nervos e os 
próprios vasos são objeto de uma cobertura linfática. Sendo assim, o sistema linfático percorre 
todo o nosso corpo e não pode ser ignorado. Desta forma, percebe-se a importância da drenagem 
linfática, para manter o sistema imunitário ativo, assim como, para criar bem estar e melhorias de 
saúde a todos os níveis.” (PICCININ, 2009) 
 
Imagem 3: Pele Humana 
 A nossa pele é formada por três camadas bem unidas, epiderme, derme e hipoderme. Todas 
são importantes para o corpo, e cada uma tem características e funções diferentes. Saiba mais 
sobre elas: 
Epiderme 
 É a camada mais externa da pele, aquela que você pode ver a olho nu. A principal função da 
epiderme é formar uma barreira protetora do corpo, protegendo contra danos externos e 
dificultando a saída de água (do organismo) e a entrada de substâncias e de micróbios no 
organismo. Na epiderme estão os melanócitos, as células que produzem melanina, o pigmento 
que dá cor à pele. A epiderme também origina os anexos da pele: unhas, pelos, glândulas 
sudoríparas e glândulas sebáceas. 
Derme 
 É a camada intermediária da pele, formada por fibras de colágeno, elastina e gel coloidal, que 
(conferem) dão tonicidade, elasticidade e equilíbrio à pele, e por grande quantidade de vasos 
sanguíneos e terminações nervosas. Essas terminações nervosas recebem os estímulos do meio 
ambiente e os transmitem ao cérebro, através dos nervos. Estes estímulos são traduzidos em 
sensações, como dor, frio, calor, pressão, vibração, cócegas e prazer. É na derme que estão 
localizados os folículos pilosos, os nervos sensitivos, as glândulas sebáceas, responsáveis pela 
produção de sebo, e as glândulas sudoríparas, responsáveis pelo suor. 
Hipoderme 
 É a terceira e última camada da pele, formada basicamente por células de gordura. Sendo 
assim, sua espessura é bastante variável, conforme a constituição física de cada pessoa. Ela 
 
 
apóia e une a epiderme e a derme ao resto do seu corpo. Além disso, a hipoderme mantém a 
temperatura do seu corpo e acumula energia para o desempenho das funções biológicas. 
 
Imagem 4: Epiderme, Derme, Gordura e Músculo 
 
3. Tecido Conjuntivo 
 
 O tecido conjuntivo propriamente dito é, dos tecidos conjuntivos, o menos diferenciado e mais 
genérico, preenchendo todos os espaços entre os restantes tecidos, logo presente em todos os 
órgãos, e abaixo da derme, estabelecendo a ligação entre todos. Permite igualmente o transporte 
de metabólitos e participa na defesa do organismo. 
 É constituído por vários tipos de células em uma substância intercelular, designada como 
matriz extracelular.Os dois principaistipos de tecido conjuntivo propriamente dito são o frouxo (ou 
areolar) e o denso. O tecido conjuntivo frouxo possui a maior variedade de células e fibras. É um 
tecido altamente celularizado, com fibras mais delicadas e alta flexibilidade. O tecido conjuntivo 
denso apresenta maior proporção de fibras, menor quantidade de células e menor substância 
fundamental. 
 O tecido conjuntivo propriamente dito pode ser classificado em: 
 
 
Imagem 5: Tecido Conjuntivo. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/tecido-conjuntivo/ 
 
Tecido conjuntivo frouxo 
 
 
 
 O tecido conjuntivo frouxo é o de maior distribuição no organismo. Nele não há predominância 
de qualquer um de seus componentes, todos estão em quantidades iguais: pouca quantidade de 
fibras colágenas, as quais se apresentam delicadas e delgadas, apresenta espaços cheios, 
flexibilidade e pouca resistência às trações. Preenche espaços não ocupados por outros tecidos, 
apoia e nutre células epiteliais, envolve nervos, músculos, vasos sanguíneos e linfáticos. Faz 
parte da estrutura de muitos órgãos e desempenha importante papel no isolamento de infecções 
localizadas e nos processos da cicatrização. É importante relatar que nenhum tipo de tecido 
conjuntivo é encontrado no cérebro ou medula espinhal, sendo estes os únicos lugares onde este 
não está presente. São encontrados logo abaixo do epitélio. 
 
Tecido conjuntivo denso 
 
 É mais resistente, devido à abundância de fibras, que podem ser colágenas, elásticas 
(presentes nos grandes vasos sanguíneos) ou reticulares. Está presente nos tendões e 
ligamentos, e é pobre em células. Pode ser classificado em denso modelado (presente nos 
tendões) e em denso não modelado (presente na derme). 
 Tecido rico em fibras e, consequentemente, mais resistente. Pode formar uma cápsula 
protetora ao redor dos órgãos como o figado; nos tendões, ligando o músculo ao osso; e nos 
ligamentos, unindo os ossos entre si. 
 
Tecido adiposo 
 
 É composto por células adiposas que atuam como reserva energética. Essas células possuem 
um vacúolo central e podem mudar de tamanho de acordo com o metabolismo do organismo. Ao 
microscópio óptico aparecem como células bastante arredondadas. O núcleo dessas células é 
empurrado para a periferia por causa do acúmulo de gotículas lipídicas 
 
4. Regeneração dos Tecidos 
 
 
Imagem 6: Regeneração da pele. Disponível em: https://clicpaverama.com.br/artigo/137 
 
 O processo cicatricial é comum a todas as feridas, independentemente do agente que a 
causou, é sistêmico e dinâmico e está diretamente relacionado às condições gerais do organismo. 
A cicatrização de feridas consiste em perfeita e coordenada cascata de eventos celulares, 
moleculares e bioquímicos que interagem para que ocorra a reconstituição tecidual. Os 
mecanismos da cicatrização em seqüência ordenada de eventos foram descritos por Carrel em 
1910 e divididos posteriormente em cinco elementos principais: inflamação, proliferação celular, 
formação do tecido de granulação, contração e remodelamento da ferida39. Recentemente, Clark 
reclassificou esse processo em três fases divididas, didaticamente, em: fase inflamatória, fase de 
proliferação ou de granulação e fase de remodelamento ou de maturação. 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 7: Fases da cicatrização. Disponível em: https://www.vuelopharma.com/cicatrizacaodapele/ 
 
 
Imagem 8: Angiogênese. Disponível em: https://www.news-medical.net/life-sciences/The-Process-of-Angiogenesis-(Portuguese).aspx 
 
 Angiogênese é o termo usado para descrever o mecanismo de crescimento de novos vasos 
sanguíneos a partir dos já existentes. Em suma o crescimento de vasos sanguíneos pode 
acontecer por via de 2 mecanismos diferentes: vasculogênese, angiogênese. 
 
5. Tipos de cirurgia 
 
Tipos de cirurgia 
 
 
 
Alguns exemplos de cirurgias plásticas estéticas são: 
• Mamoplastia redutora (redução dos seios) - é uma cirurgia para diminuir o tamanho e o 
volume das mamas, sendo indicada quando a mulher tem dor nas costas e no pescoço 
constante ou apresenta o tronco curvado, provocando alterações na coluna devido ao peso 
dos seios; 
• Mamoplastia de aumento (Prótese de Silicone) – é uma cirurgia de aumento de mama 
utiliza implantes para dar volume aos seios ou restaurar o volume mamário perdido; 
• Abdominoplastia - é realizada para retirar o excesso de pele, gordura localizada e 
recuperar a firmeza dos músculos da região abdominal. Esse procedimento também 
consegue remover as estrias localizadas na região, pois há a remoção de pele; 
• Lipoaspiração - é indicada para retirar o excesso de gordura localizada numa determinada 
área do corpo como barriga, coxas, flancos, costas ou braços, por exemplo, ajudando a 
melhorar o contorno do corpo; 
• Rinoplastia (Cirurgia de nariz) - é uma cirurgia realizada na estrutura nasal para melhorar a 
estética ou a respiração do indivíduo. Serve para correção de deformidades traumáticas ou 
naturais e ainda para corrigir disfunções. Muitas vezes é associada a uma mentoplastia, 
para o resultado harmonizar as formas do rosto; 
• Lifting de Braços - também conhecido como braquioplastia, reduz o excesso de pele e de 
gordura entre a axila e o cotovelo, remodela o braço deixando a pele mais lisa e com 
contornos suaves, resultando em aparência tonificada.; 
• Blefaroplastia (Cirurgia nas pálpebras) - é destinada a remover a pele enrugada e 
descaída das pálpebras superiores e/ou inferiores. À medida que a pessoa envelhece, a 
pele perde alguma da sua gordura e grande parte da sua elasticidade, tornando-se flácida 
e com rugas. 
• Lifting de coxa - é um tipo de cirurgia plástica que permite devolver firmeza e adelgaçar as 
coxas, que se tornam mais flácidas com o envelhecimento ou devido a processos de 
emagrecimento, por exemplo, especialmente quando a dieta e exercícios não apresentam 
resultados satisfatórios; 
• Cirurgia íntima – conhecida como Labioplastia ou ninfoplastia, é uma cirurgia plástica que 
consiste na remoção de pele dos lábios vaginais. É utilizada geralmente para correção 
estética dos lábios vaginais quando estes crescem de forma anormal ou quando um cresce 
mais que o outro; 
• Mini lifintg - também chamado de ritidoplastia, é uma cirurgia plástica que tem como 
objetivo corrigir a flacidez (“pele caída”) nos três terços da face, ou seja, a fronte, as maçãs 
do rosto e o pescoço.; 
• Ginecomastia (Mama masculina) - é o crescimento de mamas de tamanho fora do normal 
em homens. Ao contrário do que muitos podem pensar, este problema deve-se ao excesso 
de tecido mamário e não ao excesso de gordura; 
• Mentoplastia - é uma intervenção cirúrgica no mento, para reduzi-lo ou aumentá-lo, neste 
último caso mediante o uso de prótese. Mento é porção inferior e média da face, saliente, e 
que se localiza abaixo do lábio inferior; 
• Gluteoplastia - é a cirurgia plástica que usa o implante de silicone para aumentar o 
tamanho do bumbum e também modelar o formato dos glúteos.. 
 
 
 
 
Imagem 9: Lipoaspiração. Disponível em: http://www.belissimacirurgiaplastica.com.br/lipoaspiracao-medos-e-mitos/ 
 
6. Fatores que influenciam na cicatrização 
 
Cicatrizações Lentas 
 Existem dois tipos de fatores que influenciam a cicatrização, que são os que estão ligados 
diretamente ao local afetado (intrínsecos) e os que estão ligados à condição do paciente com a 
lesão (extrínsecos). 
 Entre os Fatores Intrínsecos estão: 
• Dimensão e profundidade da lesão; 
• Tipo de tecido lesado; 
• Localização da lesão; 
• Infecção local e grau de contaminação; 
• Presença de secreções; 
• Necrose tecidual; 
• Falta de oxigenação; 
• Tensão na ferida; 
• Hemorragia; 
• Corpos Estranhos; 
• Hematomas. 
 Podemos destacar neste bloco de fatores que alguns deles são causados pela falta de higiene 
adequada e de cuidados especiais com o local lesionado, porém, é notável como a falta de 
oxigenação e circulação adequada do sangue interfere na cura. 
Por isso muitos pacientes estão procurandotratamentos realizados em câmera hiperbárica, 
porque o aumento do oxigênio que circula no sangue faz com que a cicatrização seja acelerada. 
 Vamos citar agora os Fatores Extrínsecos: 
• Idade; 
• Estado nutricional; 
• Estado imunológico, Estresse; 
• Diabetes e outras doenças crônicas; 
• Uso de medicamentos (principalmente de esteroides) e/ou Terapias medicamentosas 
associadas; 
• Quimioterapia; 
• Alcoolismo; 
• Tabagismo. 
 Os fatores acima não são diretamente controlados por quem sofreu a lesão ou pelo profissional 
que o acompanha. 
 No caso do uso de cigarro, álcool e algumas medicações, a recomendação para interromper o 
uso durante esse período pode ser dada, mas as substâncias que já circulam no sangue podem 
afetar a cicatrização por um tempo prolongado, mesmo depois que tenham sido interrompidos. 
 
 
 
 Corrigir cicatrizes também pode ser a causa pela busca por uma cirurgia plástica estética. 
 
 Vale a pena lembrar que é responsabilidade do profissional qualquer dano causado no Pós 
Operatório através da drenagem manual. 
 
DICA IMPORTANTE 
 
 O resfriamento imediato reduz a temperatura tecidual, limitando portando o trauma tecidual. O 
resfriamento também diminui a taxa de edema e a produção de irritantes e, deste modo alivia a 
dor. Para obter efeitos terapêuticos, a temperatura da pele deve cair para aproximadamente 13,8 
°C, para que ocorra a dimi nuição ideal do fluxo sanguíneo local e para 14,4 °C para que ocorra 
analgesia (BORGES, 2006). 
 Efeitos locais da aplicação do frio: vasoconstrição; diminuição da taxa metabólica celular em 
consequência da necessidade de oxigênio; diminuição da produção de resíduos celulares; 
diminuição da inflamação e diminuição da dor. O tratamento com o frio em cirurgia plástica é 
realizado na fase inicial, com a intenção de conter o edema. Dentre as técnicas indicadas de 
aplicação da crioterapia, temos a bandagem fria e a compressa gelada (BORGES, 2006). 
 
 
AULA BÔNUS – TAPING 
 
1. Entendendo o taping 
 
 O taping é uma técnica desenvolvida pelo quiroprático Kenzo Kase como base do método 
Kinesio Taping®, que surgiu por volta da década de 1970, inicialmente aplicado por ortopedistas e 
terapeutas com o objetivo de promover suporte muscular sem gerar restrição do movimento. O 
ganho da popularidade do método surgiu na comunidade de esportes do Japão, após o uso deste 
pela equipe de vôlei em uma edição dos Jogos Olímpicos. A partir do final da década de 1990, o 
método se espalhou para Europa, Ásia e América, sendo cada vez mais utilizado e estudado. 
 O taping é uma técnica aplicada por bandagens elásticas neurofuncionais para disfunções 
ortopédicas, mas que tem sido utilizado na prática clínica para disfunções de outros sistemas, 
inclusive o sistema linfático. A fita de taping é um material composto de 100% de algodão, 
resistente a água, hipoalérgico, termoadesivo e com alongamento no sentido longitudinal. É 
similar em espessura e peso à pele, com propriedade elástica de até 140%, correspondente à 
mesma da pele. A camada adesiva absorve o calor do corpo, portanto é ativada uma única vez, 
após atingir a temperatura corporal, depois que a fita foi esfregada. Pode permanecer na pele de 3 
a 5 dias, com descanso de 24 horas entre uma aplicação e outra. 
 
 
 
 
Imagem 10: Utilização do Taping no pós operatório 
 
 Na prática clínica, está sendo utilizado como técnica complementar no tratamento de 
linfedemas, edemas duros ou estáticos, cicatrizes, fibroses e para edemas que são de difícil 
acesso em regiões de face, esterno e tórax. Por outro lado, é contraindicado em caso de 
fragilidade tecidual, infecções cutâneas, lesões tumorais, história de alergia ao produto, diabetes 
melito, insuficiência renal e hipertensão arterial sistêmica não controlada. 
 A associação da elasticidade do taping com o estiramento cutâneo provoca a elevação da pele, 
promovendo um aumento entre os espaços da derme e da epiderme, mecanismo esse chamado 
de circunvolução. O espaço que foi liberado garante que haja uma redução na pressão e, com 
isso, permite que o fluxo linfático com pressão elevada no interstício se desloque para área de 
menor pressão. Com a elevação da pele e a combinação com os movimentos realizados pelo 
corpo, o tecido conjuntivo se torna mais flexível estruturalmente, formando assim um percurso de 
orientação para a linfa no tecido conjuntivo. Esse processo gera a abertura das válvulas dos 
pequenos vasos linfáticos iniciais e a linfa é direcionada, podendo ser drenada durante 24 horas e 
absorvida pela pele, onde se encontram 80% dos vasos linfáticos 
Sendo assim, a elasticidade da fita taping promoveria a descompressão de receptores mecânicos 
e dolorosos, levando à diminuição da dor, ao aumento do movimento linfático, auxiliando nos 
movimentos corporais, ao aumento nos espaços da pele e ao amolecimento do tecido. 
 
 
Imagem 11: Taping Kinesiosport 
 
 O taping linfático é uma das formas de aplicação das bandagens elásticas neurofuncionais 
específica para desordens do sistema circulatório e linfático. A técnica utiliza uma fita adesiva 
 
 
(bandagem) de material, textura e elasticidade semelhante a da pele. Através da colocação 
dessas bandagens a pele é “elevada” e desta forma os filamentos de ancoragem (que abrem os 
vasos linfáticos iniciais) são tracionados, permitindo a drenagem de substâncias, até então 
congestionadas no interstício (espaço entre os tecidos abaixo da pele). Assim o linfotaping 
estimula a movimentação destas substâncias através de todo o sistema linfático, favorecendo a 
sua absorção (Gwang-won., 2005). 
 
 
Imagem 12: Modelo FAN Tape – utilizado para o sistema linfático 
 
 
AULA BÔNUS - LASERTERAPIA 
 
1. Fototerapia 
 
 A Fototerapia é um tratamento baseado na interação da irradiação eletromagnética da luz com 
os tecidos biológicos. Na Fototerapia são empregados Lasers e LED, que são aparelhos capazes 
de emitir luz (com um comprimento específico).Ela ocorre quando a interação da Luz com o tecido 
biológico se dá por meio dos Fótons que são pequenos pacotes de energias, mas que não 
carregam matéria, esses fótons são os constituintes da luz. 
 
 
Imagem 13: Fototerapia 
 
 Quando a luz do Laser atinge o tecido biológico, é possível observar a presença de algumas 
propriedades ópticas: 
• Transmissão; 
• Espelhamento; 
• Absorção; 
• Reflexão. 
 
 
 
Transmissão - É a parte da luz que é transmitida por meio do tecido sem atenuação de sua 
irradiação. 
Espalhamento - Consiste na difusão da luz nos tecidos adjacentes. 
Absorção - É a propriedade que define a absorção da luz pelas moléculas que possuem afinidade 
com determinado comprimento de onda. 
Reflexão - É a perda de parte da luz para fora do tecido, devido à reflexão do tecido biológico. 
 A luz é absorvida pelos cromóforos, eles são células ou moléculas que possuem afinidade com 
um determinado comprimento de onda. 
 Na célula, a absorção ocorre na mitocôndria, graças ao citocromo e oxidase que absorve os 
fótons. Com o maior nível energético disponível há um incremento na síntese de ATP, que resulta 
no aumento do metabolismo celular. Desta forma, possibilita uma melhor resposta celular. 
 Os cromóforos cutâneos são: 
• Água; 
• Hemoglobina; 
• Melanina; 
• Oxihemoglobina. 
 
Luz Azul: Absorvida pelas camadas superficiais da epiderme; 
Luz Amarela: Absorvidas por melanina, hemoglobina e oxihemoglobina (cromóforos de vasos 
sanguíneos); 
Luz Vermelha: Basicamente absorvida por melanina; 
Luz Infravermelho: Absorvida por água. 
 
 Os tecidos biológicos são constituídos em sua maioria por água, elementos celulares, fluidos 
teciduais e etc. Essa grande variedade de moléculas é responsável pela diferença do grau de 
penetração e absorção da luz nos tecidos. 
 Por exemplo, a absorção da água predomina para comprimentos de onda superiores a 
1.000nm. Já absorção da hemoglobina predomina para o comprimento de onda de 578 nm 
aproximadamente.2. Fotobiomodulação 
 
 A fotobiomodulação é uma tecnologia utilizada para ativar e potencializar a atividade celular na 
presença da luz, isto é, serve de “combustível” para reações orgânicas. 
 A fotobiomodulação pela luz vermelha e infravermelha, usando Laser de baixa intensidade 
e/ou LED, tem se mostrado um tratamento inovador e não-invasivo, acelerador no processo de 
cicatrização de lesões teciduais e processos de disfunção mitocondrial. 
 
 
 
 
Imagem 14: Laser no pós de bichectomia 
 
 Evidências indicam que os efeitos terapêuticos da luz vermelha e infravermelha resultam, em 
parte, de mecanismos de sinalização intracelular causados pela interação da luz com o citocromo 
C oxidase do fotoreceptor mitocondrial. 
 A fotobiomodulação pode acelerar ou inibir os processos biológicos. 
Até 4J/cm² – Bioestimulação 
Acima de 4J/cm² – Bioinibição 
 
3. Laser 
 
 O termo laser significa Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation (amplificação 
da luz através de emissão estimulada de radiação). 
 O Laser se diferencia da luz convencional por apresentar características como coerência, 
colimação e monocromaticidade. 
 Já o termo LED (Light Emitting Diode) significa diodo emissor de luz. O LED não apresenta 
colimação e coerência espacial e temporal como o laser, pois não possui uma cavidade óptica. 
Monocromaticidade: Significa que é constituída por uma única cor, de acordo com o comprimento 
da onda. 
Coerência: Organização perfeita no deslocamento das ondas que oscilam uniformemente. Todas 
as ondas na mesma fase, mesmo comprimento, mesma orientação e coerência contribuem para 
manter a potência luminosa do feixe. 
Colimação: É a consequência da coerência. Como a irradiação não diverge, a energia é 
propagada em distâncias mais longas. 
 
Laser: 
Colimado; 
Coerente; 
Monocromático. 
 
LED: 
Não coerente; 
Não colimado; 
Monocromático. 
 
 
 
 
Imagem 15: Laser vermelho. 
 
Laser (Amplificação da Luz por Emissão Estimulada da Radiação) na Fototerapia 
 
LTBI: Terapia com Laser de Baixa Intensidade ou LILT – Low Intensity Laser Therapy. 
 
Técnicas de aplicação. 
 
 Aplicação pontual: Deposição de energia em vários pontos com distância de 1cm entre os 
pontos. Essa deve ser executada sempre que puder exercendo uma pressão firme na área, uma 
vez que é mais seguro, reduzindo a visualização acidental. 
 Em especial, o princípio desse tipo de aplicação é maximizar a irradiância no tecido, assim 
como o fluxo de luz. Além disso, tal aplicação possibilita a pressão da caneta na superfície com a 
finalidade de tratar tecidos mais profundos. 
 Outra vantagem é o fato da pressão profunda conduzir as células sanguíneas vermelhas para 
fora da área de tecido diretamente abaixo da caneta, reduzindo a atenuação da luz devido a 
absorção pelos cromóforos (oxihemoglobina e melanina). 
 Pode-se, também, nos casos de tratamento de feridas abertas, usar a caneta de Laser direta 
no local, mas com um filme de PVC, evitando o contato entre ferida e caneta. 
Aplicação por varredura: Deslizar sobre a superfície por determinado tempo, de preferência de 
cm² em cm². 
 Em casos em que a aplicação seja dolorosa demais, casos em que seja necessário realizar 
assepsia, ou em casos raros, quando os contornos do tecido a ser tratado podem impedir o 
acoplamento do cabeçote de contato total, é necessário realizar a técnica sem contato. 
 Nesses casos, o cabeçote não deve estar a uma distância maior que 1 centímetro da 
superfície do tecido ou região a ser tratada. 
 A aplicação consiste na movimentação da caneta aplicadora, fazendo com que o ponto 
luminoso “varra” toda a região. 
 
Efeitos terapêuticos 
 
• Anti-inflamatório; 
• Analgésico; 
• Estimulador Celular; 
• Modulador do tecido conjuntivo na regeneração e cicatrização. 
 
Efeitos da bioestimulação 
 
 
 
• Aumento de 22% na produção de ATP; 
• Aumento de fibras colágenas; 
• Regeneração de vasos sangüíneos; 
• Aumento na velocidade de crescimento de nervos; 
• Aumento da reepitelização; 
• Estimulação da regeneração em vários tipos de ferida; 
• Tratamento de condições artríticas; 
• Tratamento de lesões de tecidos moles; 
• Alívio da dor. 
 
Parâmetros 
 
 Existem alguns parâmetros para se aplicar o laser, mas decidi apenas colocar os principais, já 
que a maioria dos aparelhos, hoje em dia, vem com alguns parâmetros pré-programados. 
 
Comprimento de onda 
 
 É importante utilizar o comprimento de onda adequado em cada tratamento. Embora ainda 
não tenha sido possível determinar o melhor comprimento de onda para cada disfunção, a 
literatura sugere: 
• Laseres de He-Ne (632,8nm) e o AlGaInP (660 nm) como a melhor opção para úlceras, 
herpes, regeneração nervosa e cicatrização de feridas abertas; 
• Laser de AsGaAl (830nm) pode ser uma boa alternativa de terapia em analgesia, tendinite, 
edema e há bons resultados do uso dele no tratamento de úlcera crônica; 
• Laser de GaAs (904nm) é a melhor escolha para o tratamento de lesões do esporte e tem 
mais influência em tratamento de dor pós-operatória e inchaço; 
 
Laser na Fototerapia Infravermelho – acima de 800nm 
 
• Drenagem linfática (aplicação na rede de linfonodos); 
• Síntese de colágeno; 
• Analgésico e anti-inflamatório; 
• Estímulo ao sistema imune; 
• Aumento na absorção pela alteração da permeabilidade na membrana plasmática das 
células; 
• Correção de aplicação da toxina botulínica; 
• Modulação da cicatrização de tecidos profundos: ossos, cartilagens, nervos, etc. 
 
Densidade de energia 
 
 Exposição Radiante, Dose ou Fluência é a grandeza física que avalia a possibilidade de 
estimulação ou inibição dos efeitos terapêuticos. A exposição radiante é a quantidade de energia 
por unidade de área transferida à matéria (tecido ou células). Geralmente, é medida em J/cm2. 
Alguns autores afirmam que a densidade de energia depositada deve variar entre 3 a 4 J/cm². 
Alguns pesquisadores sugerem a tabela abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
4. Cicatrização de ferimentos, no fechamento de feridas abertas, úlceras e feridas pós-
operatórias: 
 
Indicações: 
• Micropigmentação; 
• Revitalização cutânea; 
• Alopecia (tratamentos capilares); 
• Artropatias degenerativas e inflamatórias; 
• Alívio da dor: tanto em pontos gatilhos quanto em pontos de acupuntura; 
• Recanalização dos vasos linfáticos, auxiliando na drenagem; 
• Efeitos benéficos em lesões de tecidos moles: tendões, ligamentos e músculos e até em 
fortalecimento de tendões e ligamentos. 
 
Contra indicações absolutas 
• Irradiação sobre massas neoplásicas ou pacientes portadores de neoplasias e carcinoma, 
uma vez que a ação celular do Laser favorece o desenvolvimento da neoformação de 
vasos a partir dos já existentes, aumento da divisão celular mitótica e o aumento do aporte 
sanguíneo que favorece uma maior demanda de nutrientes. A aplicação nesses casos só 
será aceita em casos de tratamento paliativo. 
• A irradiação sobre a retina levará à cegueira; 
• Irradiação sobre focos de infecção bacteriana causará sua proliferação e disseminação; 
• Ao aplicar em áreas de hemorragia, haverá o aumento de fluxo, podendo levar o indivíduo 
a choque hipovolêmico e morte; 
• Pela falta de pesquisas comprovando a ação em úteros gravídicos, há a contraindicação 
por profilaxia, assim como para demais condutas relacionadas a eletroterapia; 
 
 
• Outro fator de restrição é o cognitivo do paciente e sua confiabilidade, devendo este ser 
capaz de compreender as condutas que serão aplicadas. 
 
Contra indicações relativas 
• Em casos de pacientes com doença cardíaca, uso em gânglios simpáticos e nervo vago, 
pode haver alterações na atividade neural, apresentando risco inaceitável ou letal. 
• Áreas fotossensíveis ou com histórico de alteração de sensibilidade requerem cautela, 
mesmo com o Laser atérmico. 
• Também faz-se necessário cuidado ao tratar pacientes com epilepsia. 
 
 Com exceção dos achados em pesquisas, as contraindicações estão diretamente relacionadas 
com a análise individual de cada caso, considerando as reações orgânicas individuais que cada 
paciente apresenta. 
 Deve-se, portanto, considerar os riscos e benefícios da conduta utilizando o LTBI e os objetivos 
da terapia antes de eleger a melhor técnica. 
5. LED (Diodos Emissores de Luz) na fototerapia 
 
 São semicondutores complexos que convertem corrente elétrica em um espectro luminoso 
estreito não coerente. 
 Em 1993, uma empresa japonesa começou a produzir luz branca a partir da combinação da 
luz azul, vermelha e verde, o que abriu um importante campo para essa tecnologia. 
 A luz emitida vai do comprimento de onda ultravioleta ao infravermelho (de 400 a 830 
nanômetros). 
 As cores mais usadas são: 
• Azul (400-470nm); 
• Âmbar (570-590nm); 
• Vermelho (630-700nm); 
• Infravermelho (700-1200nm). 
 
 Os LEDs não liberam energia suficiente para causar danos aos tecidos e não oferecem o 
mesmo risco de acidentes aos olhos que o laser. 
A terapia luminosa por luz visível e infravermelha é julgada como sendo de risco insignificante 
pela Administração de Medicamentos e Alimentos (FDA) e tem sido aprovada para uso. 
 
Vantagens do LED na fototerapia 
 
• Gama de cores utilizadas em vários tratamentos; 
• Fótons se repartem em uma superfície maior; 
• Terapeuta pode cobrir uma área maior, deixando a terapia mais rápida; 
• Baixo custo; 
• Fácil manuseio; 
• Resultado gradativo; 
• Seguro e indolor; 
• É uma terapia não-ablativa (não danifica as camadas da pele) e atérmica (não gera calor 
excessivo); 
• Pode ser aplicada em todas as faixas etárias, tipos de pele e qualquer parte do corpo; 
• Não possui efeitos colaterais; 
• Não deixa a pele sensível ou irritada. 
 
 
 
 Segundo os parâmetros utilizados, os efeitos biológicos dependem de: comprimento de onda, 
dose (fluência), intensidade (densidade de energia ou de potência), tempo de irradiação, modo 
contínuo ou pulsado da onda, e padrões de pulso, por exemplo. Cada marca de aparelho aplica os 
parâmetros de forma distinta. 
 Clinicamente, fatores como frequência, intervalo entre os tratamentos e os números totais de 
tratamentos devem ser considerados. 
 
Comprimento de onda 
• LED azul (400-470 nm): Este LED é bastante eficaz no tratamento de pele acneica por 
suas propriedades combatentes de bactérias da superfície da pele, como 
a Propionibacterium acnes. Aumenta a hidratação tecidual da pele e é eficiente no 
clareamento da pele e olheiras; 
• LED âmbar (570-590 nm): Promove a síntese de colágeno e elastina, melhorando a 
elasticidade das suas fibras e protegendo-as de rupturas. Aumenta a microcirculação, 
estimula o metabolismo celular e melhora a hidratação tecidual; 
• LED vermelho (630-700 nm): Possui propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes que 
atuam na prevenção de queloides, além de estimular a liberação de substâncias 
endógenas vasodilatadoras de forma natural, melhorando a microcirculação sanguínea. 
 
Imagem 14: Cores Aparelho de LED. Disponível em: https://www.americanas.com.br/produto/253731101/aparelho-led-
estetica-portatil-4-cores-rejuvenescimento-da-pele-cuidados-com-a-pele-beleza 
 
Influência na absorção 
 
 Quando a Fototerapia é focada na epiderme, a quantidade de energia absorvida é proporcional 
à qualidade do tecido: 
• Peles oleosas e com pouca melanina poderão atuar como superfícies refletoras de luz; 
• Em tecido com elevado índice de melanina a energia é altamente absorvida. Nestas 
circunstâncias, a potência óptica (mW) e a fluência (J/cm2) influenciarão na profundidade 
de penetração devido à absorção da luz por tecidos hiperpigmentados. 
 
Fluência 
 
 A fluência ou dose é definida pela energia transmitida pelo feixe luminoso por unidade de área, 
em J/cm2. Seu número ideal a ser utilizada é baseada em pesquisas e ajustada conforme a 
energia absorvida para cada tecido e a profundidade que será aplicado, tempo, tamanho da área 
tratada e patologia. 
 
Tipos de aplicação 
 
 A aplicação pode ocorrer de duas maneiras: modo pontual ou varredura. 
 
 
 A potência luminosa aplicada no modo pontual deve ser realizada sempre que houver 
integridade do tecido cutâneo. Somente com um espaço entre o cluster e a pele para que ocorra a 
penetração da luz. 
 A aplicação no modo varredura necessita de um contato suave para permitir realizar 
movimentos lentos em toda a área de tratamento. Recomenda-se movimentos alternados em 
ambas as direções. 
 Indicações: 
• Fotorrejuvenescimento; 
• Olheiras 
• Cicatriz – regeneração; 
• Fibroses e Aderências; 
• Flacidez Tissular; 
• Celulite; 
• Drenagem Linfática; 
• Pós Operatório; 
• Acne; 
• Iluminação e Hidratação Facial. 
 
Contra indicações: 
 
• Pessoas com dermatose por fotossensibilidade; 
• Pacientes que fazem uso de tretinoína ou isotretinoína, ácido retinóico e anti-inflamatórios 
com tetraciclina; 
• Portadores de câncer no local a ser tratado; 
• Gestantes e lactantes; 
• Pessoas que sofrem de glaucoma. 
 
 
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