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ATIVIDADE 3 - BIANCA GUILHERMINO FERNANDES

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Andréia é uma mulher de trinta anos que volta ao mercado de trabalho após três anos afastada devido ao nascimento de seu filho. Sua vida profissional sempre envolveu o trabalho com vendas, principalmente venda de roupas no varejo. No último emprego era considerada uma das melhores vendedoras da loja de roupas femininas e sua empregadora pediu que quando voltasse a trabalhar Andréia voltasse para a loja.
Quando o filho completou dois anos, Andréia já manifestava desejo de continuar a trabalhar fora de casa. Gosta do dinamismo no trabalho com pessoas, mas ainda não se sentia segura para deixar o filho em uma creche. Aos três anos do garoto, Andréia e seu esposo concordaram que a sua ajuda na renda familiar seria importante e que o filho já poderia ir para uma creche. A situação financeira estava difícil em casa apenas com o salário do marido. Andréia se queixava de não poder ajudar nas contas, pois sempre fora independente, trabalhando desde os quinze anos.
Após distribuir currículos em lojas de roupas femininas de sua cidade, Andréia é chamada a trabalhar em uma loja de roupas em que nunca havia trabalhado. A loja tem produtos de qualidade, a estética é agradável, as vitrines são chamativas e há um público constante. Andréia se adapta logo ao ritmo da loja, começa a conquistar fregueses e se destacar nas vendas. A dona da loja exige que as funcionárias só saiam da loja após limpá-la ao final do expediente, com isso Andréia não tem horário fixo de voltar para casa.
No terceiro mês de trabalho, os bônus por vendas já estão contribuindo para uma renda que permite a Andréia ajudar nos custos domésticos e gastar consigo e com o filho. A vendedora se sente mais feliz e confiante. Chega o período de final de ano, com horário diferenciado para atender os clientes até as 20:00 horas. Como após o expediente as vendedoras precisam deixar a loja limpa, elas não têm horário certo para deixar a loja. Para as vendedoras mais jovens e sem filhos, o horário incerto não é motivo de confronto com a dona da loja, contudo isso afeta a rotina de Andréia e sua família. Seu marido reclama da hora que ela chega em casa, de como tem que pedir para sua mãe ficar com o filho, enquanto nem ele nem ela estão em casa. Pagar uma babá seria caro e ele não quer ficar pedindo favores para sua mãe, que já está cansada, segundo o marido. Andréia tenta negociar com a dona da loja para sair às 20:00 horas, mas essa se mostra inflexível por não querer favorecer a vendedora mais nova e deixar as outras que estão com ela a mais tempo insatisfeitas.
Andréia fica em um dilema, ter mais tempo para a família, mas ter menos recursos, ou ter mais condições de contribuir financeiramente com a casa e menos tempo para a família. Ela fica estressada com a correria e a culpa. Teme que as manchas esbranquiçadas do vitiligo voltem a crescer. Mesmo com as comissões das vendas, o trabalho interessante e dinâmico, Andréia decide deixar o trabalho.
Vamos Praticar
Quais os motivadores mais importantes para a Andréia? Considera que a empresa soube explorar seus principais motivadores? Por quê?
Resposta:
Os principais motivadores de Andréia são: cuidar de seu filho, conseguir voltar ao mercado de trabalho depois de tanto tempo, dar o máximo de seu potencial à oportunidade que lhe surge, além claro de gostar das vendas.
Andréia tem uma experiência vasta em vendas e tem, principalmente, uma vontade de voltar a trabalhar que a move, mesmo deixando seus filhos a fazer acontecer para conseguir se permanecer no mercado de trabalho.
A empresa não soube utilizar desta vontade de Andréia, nem tão pouco de sua experiência em vendas para compartilhar com os demais vendedores da loja. Pelo contrário, desmotiva Andréia pelo fato de sempre que chega em casa, em seu momento de descanso, não poder dar o que sua família espera dela, nem tão pouco do que recarrega sua energia para o dia seguinte.
Partindo das perguntas, faça uma entrevista com um profissional da área comercial para entender como se dá a relação entre remuneração e motivação. Lembre-se de escrever as perguntas realizadas e as respostas em ordem. Descreva, brevemente, o profissional entrevistado, dados como idade e onde trabalha. Não precisa colocar o nome do entrevistado. Ao final, disponibilize sua pesquisa no fórum da seção “Compartilhe”.
Entrevistado:
Arthur Mateu, 28 anos, trabalha hoje em uma empresa de tecnologia, na função de coordenação de marketing e tem experiência de 10 anos no mercado de trabalho, principalmente voltado para o Varejo. Atualmente trabalha na Scanntech. (11 99155-0416) 
Possíveis perguntas para a entrevista:
a) Você ficaria em um emprego em que houvesse um bom salário, mas um péssimo ambiente, ou um ótimo ambiente, contudo salário abaixo da média da profissão?
Resposta do entrevistado:
“Para mim, é muito importante o equilíbrio entre o ambiente de trabalho, a função exercida e o salário desta função. Um salário muito baixo, com um ambiente positivo é tão sustentável quanto o contrário: não se sustenta. Para mim, o salário é mais importante que o ambiente, pois o segundo podemos tomar várias ações para melhorar e, a longo prazo, principalmente em uma função de gestão de pessoas, o ambiente é criado, diferentemente do contrário, onde o salário é baixo, pois com a burocracia, muitas vezes o salário demora ou não sobe na mesma velocidade que se melhora o ambiente.
Ficaria com um salário alto e um ambiente ruim, e não ficaria em um ambiente bom com salário baixo. Porém busco o equilíbrio antes de entrar em uma nova função ou empresa”.
b) Que situações profissionais fariam, ou já fizeram, você abrir mão de um bom salário?
Resposta entrevistado:
“Função operacional demais para o cargo, visão e missão da empresa (ou chamar de cultura ainda que não existisse) diferentes do que para mim me fazia acordar motivado para correr atrás de um ideal. Isso, de fato, não me faz vestir a camisa, e se não a visto, simplesmente não funciona para mim.
c) Você considera justo o seu salário tendo em vista as atividades que exerce?
Resposta entrevistado:
“Não acho justo, porém no atual cenário agradeço a Deus. Não acho justo por exercer a função de um cargo que, na empresa que trabalho, é superior ao meu. Isso engloba salário, benefícios e também “poder” na empresa (no quesito de tomada de decisão).”
d) Na sua atual função, o que você considera mais importante dentro dessas opções?
Resposta entrevistado:
“Na minha atual função, o salário é algo que também me motiva, apesar de tudo, porém o que mais me faz motivado na função é o objetivo que temos como área e a possibilidade de gestão de pessoas em prática e aprendizados em frentes que vão me dar visibilidade a longo prazo”.
1. Bom salário mensal ou por hora.
Resposta entrevistado:
“Mensal. Salário diário para mim não me motiva”.
2. Bônus, prêmios, participação nos lucros e remuneração variável.
Resposta entrevistado:
“Participação nos lucros e Bônus, visto que o segundo depende muito mais de meu trabalho. Apesar de tudo, temos que seguir os objetivos da empresa no final, e isso estimulado o trabalho em equipe das áreas e entre elas. Gosto de pessoas no comando do negócio e não um negócio estático”.
3. Distribuição de ações, participação em metas e resultados, prêmios em viagens e prêmios em bens.
Resposta entrevistado:
“Participação em metas e resultados, pois com o dinheiro, de fato, cada um escolhe o que quer fazer e como gastar. Com viagens e prêmios, nem sempre acertamos a necessidade de cada uma das pessoas, principalmente nas experiências que tive ao longo de minha carreira em multinacional”.
4. Seguro de vida, plano de saúde, refeições subsidiadas e transporte subsidiado.
Resposta entrevistado:
“Plano de saúde é essencial, seguro de vida não. Ter segurança, para mim é o mínimo, sem isso nem negocio um cargo. Refeições e vale transporte subsidiado não me fazem mudar de empresa, porém é interessante quando vem. Mesmo salário, com esses benefícios, não mudo”.
e) O salário é sempre o fator mais importante para a sua motivação no trabalho?Por quê?
Resposta entrevistado:
“Não. Participar da estratégia, ter uma função relevante, conseguir contribuir para empresa é o que me movem. O salário? Consequência”.
f) Você consegue se lembrar de algo que fez com que seu desempenho aumentasse muito?
Resposta entrevistado:
“Sim, a Mentoria. Busco sempre pessoas que admiro no trabalho, desde o início. Me espelho nelas, replico o que fazem. Se consigo, me aproximo e peço um encontro uma vez ao mês. Fiz isso em uma passagem que tive na principal empresa de minha carreira, e aprendi demais, coisas que a faculdade, nem o MBA me deram de teoria: a vivência de quem conseguiu o que almejo”.
g) No seu trabalho atual, acredita que pessoas de áreas diferentes se motivam pelos mesmos fatores que motivam você?
Resposta entrevistado:
“Com certeza não. Na mesma área, em diferentes áreas, até mesmo na mesma casa: cada um tem uma motivação diferente. É o que faz nós gestores do século XXI, buscarmos cada vez mais a gestão segmentada. Cada um é cada um, de fato, e a motivação, se não abrange a todos pela empresa, é papel do líder fazer uma boa seleção e, ao se encontrar com um colaborador que precise de “cuidados especiais”, de fato cuidar dele como precisa”.

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