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Tuberculose em animais

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Feito por Maria Paula Moura Vilela – Profª Stephanie Branco – Newton Paiva – BH, MG 
Doenças bacterianas e 
 viróticas-@mpaula.vet
Tuberculose
É uma doença infectocontagiosa, doença 
granulomatosa (formações de granulomas) de 
caráter crônico, atinge diversas espécies e é 
zoonótica, não tem dados definidos sobre a 
prevalência no Brasil. 
 
O agente é a bactéria Mychobacterium, existem 
várias, mas não são todas que são associadas a 
tuberculose, são bacilos, acróbios, sem 
mobilidade, não esporulam e são resistente ao 
álcool ácido. 
A mais importante é a M. bovis. E em humanos 
a M. Tuberculosis. 
 
Elas sobrevivem meses no meio ambiente se 
protegido de luz direta (são sensíveis a luz 
solar), porém conseguimos controlar através de 
medidas de desinfeção com Fenol 5%, cresol 
3%, hipoclorito 5%, álcool ou formol 3%. 
 
O principal agente envolvido é o M. Bovis, 
atingindo bovinos, bubalinos, caprinos, aves, 
suínos, cães, gatos, equinos e humanos (são 
hospedeiros reservatórios), tem duas vias 
principais de infecção a respiratória e digestiva 
(leite, água parada, carnes contaminadas, 
fômites), existem também as vias de 
 
contaminação através da via genital congênita e 
cutânea. 
Em bezerros tendem a ter a porta de entrada 
por via digestiva e adultos por via respiratória, 
também é importante pensar na relação entre 
cães e gatos com o homem, se o animal é 
positivo uma vez que o contato é direto. 
Existem situações que favorecem o 
aparecimento da doença, como aglomerações 
por isso temos maior incidência em gado 
leiteiro do que gado de corte, em animais mais 
jovens tendem a ser mais susceptíveis também. 
 
O local da lesão é relacionado a porta de 
entrada, se ela é pela via respiratório, por 
exemplo, o animal terá o local da lesão no trato 
respiratório. 
Complexo primário é quando temos as lesões 
focadas em um local de porta de entrada 
podendo acometer linfonodos regionais. A 
manifestação pode acometer linfonodos 
bronquiais, do mediastino, do parênquima 
pulmonar e mesentéricos, essa disseminação 
pode ser pelo sangue (tuberculose miliar 
causando granulomas e nódulos na superfície 
do órgão acometido) ou pelas vias linfáticas. 
 
O caminho é: o agente entra pela porta de 
entrada (respiratória ou digestiva) se 
multiplicando no local da porta de entrada, 
 
Feito por Maria Paula Moura Vilela – Profª Stephanie Branco – Newton Paiva – BH, MG 
podendo acometer linfonodos regionais, o 
organismo tende a responder e tenta controlar 
a infecção só que se ele for eficiente tende a 
ter infecção local, caso contrário irá acontecer 
a disseminação ou pela via hematógena ou 
linfática. causando lesões 
O curso da doença depende da exposição, da 
espécie de Mychobacterium, da dose bacteriana 
a qual o animal foi exposto, da patogenicidade, 
da cepa, virulência e da condição do hospedeiro. 
 
A maioria dos animais ficam sem manifestar 
(subclínico), quando a doença está muito 
avançada no animal e aí sim ele tem 
manifestação, como, perda de peso, debilidade, 
febre, anorexia, dispneia, tosse, corrimento 
nasal, dificuldade respiratório, linfonodos 
aumentados (principalmente os da cabeça), 
pode evoluir durante meses. É possível 
observar uma queda significativa na produção, 
seja no leite ou carne. 
 
Em cães e gatos temos manifestações 
respiratórios, gastrointestinal e cutâneo, 
podendo ter broncopneumonia, tosse, 
linfadenomegalia, perda de peso, anorexia, 
febre, lesões ulceradas na oro-faringe, êmese, 
diarreia, perda de peso, linfonodos mesentéricos 
aumentados e granuloma. 
 
Muitas vezes identificados até no abate, 
achamos pequenos nódulos acinzentados com 
o centro caseoso e amarelado, envolvidos por 
uma cápsula esbranquiçada, pode aumentar de 
tamanho, calcificados e podem acometer outros 
órgãos. Em cães e gatos vemos o 
emagrecimento progressivo. 
 
Baseado na manifestação clinica é difícil, o 
melhor a fazer focado em animais de produção 
é a tuberculinização que é a inoculaão 
intradérmica de tuberculina (derivado proteico 
purificado, sendo o aviário mais cranial e o 
bovino mais caudal) na região cervical, escapular 
ou prega caudal (somente em animais de 
corte), espera 72 horas e avalia a resposta de 
uma forma objetiva, antes de inocular mede 
com o cutimero e depois avaliamos novamente 
vendo a diferença entre os dois. Se a diferença 
for maior do que 4 milímetros é positivo, entre 
2 a 4 milímetros é suspeito e menor que 2 
milímetros é negativo, caso o teste dê menor 
que 4 e o animal estiver apresentando dor, 
edema, necrose, edema, exsudato pode 
considerar positivo. 
Deve ser feito a inoculação em locais separados 
da pele com a tuberculina aviária e da bovina, 
pode ser realizado como primeiro teste, mas é 
mais usado para confirmação, se houver dúvida 
nos resultados é aconselhável esperar de 70 a 
90 dias e faço a comparação, se tem dois 
resultados inconclusivos consideramos que o 
animal está positivo. 
 
 
 
Feito por Maria Paula Moura Vilela – Profª Stephanie Branco – Newton Paiva – BH, MG 
Sempre fazer a notificação positivos e 
inconclusivo e isolar os mesmos, eles precisam 
ser abatidos em até 30 dias, o leite não pode 
ser utilizado, deve ter cuidado com a compra e 
vende de animais, os tratadores desses animais 
precisam ser testados e a propriedade ficar de 
quarentena até que tenha dois resultados 
consecutivos negativos e com intervalo de 60 
dias. Não pode tratar e existe risco de 
contaminação alto, em cão e gato não é 
proibido, mas não indicado. 
Deve ser feito a prova de tuberculina periódica, 
uma vez ao ano, locais que tem uma 
ocorrência maior precisa de controle e testar 
negativo com validade de 60 dias para a 
propriedade

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