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EQUIPE DE SAUDE DA FAMILIA DO PROGRAMA Á ESTRATEGIA Programa de Saúde da Família (PSF) >>> Estratégia na Política Nacional de Atenção Básica (ESF) = reverter o antigo modelo curativo e hospitalocêntrico, além de levar a assistência a parcelas da população antes excluídas ou prejudicadas pelas dificuldades de acesso a saúde. AS SUPERAÇÕES - ESF >>> superação do paradigma biomédico tradicional - Requer mudanças nas práticas assistenciais historicamente calcadas no atendimento clínico e individual, centradas no médico e na medicação, focadas na doença, com orientações impositivas e descoladas da realidade dos indivíduos, em práticas curativas e no modelo queixa-conduta para ações que priorizem: Prevenção, promoção e educação em saúde; Atividades direcionadas a grupos prioritários; Trabalho interprofissional e intersetorial; Focadas no empoderamento dos sujeitos. CONSOLIDAÇÕES A Estratégia de Saúde da Família como novo modelo assistencial para expansão e consolidação da Atenção Básica. Contudo reconhece outras estratégias de organização da Atenção Básica nos territórios, que devem seguir os princípios e diretrizes da Atenção Básica e do SUS, configurando um processo progressivo e singular que considera e inclui as especificidades locorregionais, ressaltando a dinamicidade do território e a existência de populações específicas, itinerantes e dispersas, que também são de responsabilidade da equipe enquanto estiverem no território, em consonância com a política de promoção da equidade em saúde. A construção de um novo modelo assistencial em saúde, no sentido dos valores propostos pelo SUS e que aparecem, em parte, no PSF, é um desafio. É essencial um modelo de organização dos serviços de saúde alicerçado em condições sociopolíticas, materiais e humanas, que viabilizem um trabalho de qualidade para quem o exerce e para quem recebe a assistência. DO FUNCIONAMENTO DAS UNIDADES A COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES DE SAUDE DA FAMILIA Cada unidade é responsável pelo cadastramento e acompanhamento da população vinculada (adscrita) a uma área (território de abrangência), podendo atuar com uma ou mais equipes a depender do número de famílias vinculadas. A EQUIPE Cada equipe da ESF deve ser composta no mínimo por: Médico, preferencialmente da especialidade medicina de família e comunidade, Enfermeiro, preferencialmente especialista em saúde da família; Auxiliar e/ou técnico de enfermagem e; Agente comunitário de saúde (ACS). Podendo fazer parte da equipe o agente de combate às endemias (ACE) e os profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde da família, e auxiliar ou técnico em saúde bucal. O número de ACS por equipe deverá ser definido de acordo com base populacional, critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos, de acordo com definição local. Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social, recomenda-se a cobertura de 100% da população com número máximo de 750 pessoas por ACS. Para equipe de Saúde da Família, há a obrigatoriedade de carga horária de 40 (quarenta) horas semanais para todos os profissionais de saúde membros da ESF. Dessa forma, os profissionais da ESF poderão estar vinculados a apenas 1 (uma) equipe de Saúde da Família. ATRIBUIÇÕES DA ESF Identificar a realidade epidemiológica e sociodemográfica das famílias adscritas; Reconhecer os problemas de saúde prevalentes e as situações de risco a que a população está exposta; Planejar o enfrentamento dos determinantes do processo saúde-doença; Atender a demanda programada ou espontânea; Utilizar corretamente o sistema de referência e contrarreferência; Promover educação em saúde e melhorar o autocuidado dos indivíduos e incentivar ações intersetoriais no enfrentamento dos problemas identificados A PORTA DE ENTRADA A ação na Atenção Básica, principal porta de entrada do sistema de saúde, inicia-se com o ato de acolher, escutar e oferecer resposta resolutiva para a maioria dos problemas de saúde da população, minorando danos e sofrimentos e responsabilizando-se pela efetividade do cuidado, ainda que este seja ofertado em outros pontos de atenção da rede, garantindo sua integralidade o trabalho seja realizado em equipe, de forma que os saberes se somem e possam se concretizar em cuidados efetivos dirigidos a populações de territórios definidos, pelos quais essa equipe assume a responsabilidade sanitária. CARACTERISTICAS DOS PROFISSIONAIS Gosto pelo trabalho em equipe; Sensibilidade para aspectos psicológicos e sociais; Facilidade no trato com pessoas de diferentes faixas etárias; Capacidade de organizar grupos e reuniões comunitárias e Habilidades de planejamento e gestão; Resistência a frustrações, e Empatia; Responsabilizar-se pelas ações de vigilância sanitária e epidemiológica no nível de sua competência; Promover ações de educação em saúde no âmbito comunitário e promover a qualidade de vida e do meio ambiente; Discutir junto à equipe e à comunidade as relações existentes entre cidadania e saúde INFRAESTRUTURA, AMBIENCIA E FUNCIONAMENTO DA ATENÇÃO BASICA - Carga horaria mínima de 40 horas/semanais, no mínimo 5 dias da semana e 12 meses do ano - População adscrita por EAB e ESF: 2000 a 3500 pessoas, localizada dentro do seu território - Horários alternativos de funcionamento podem ser pactuados através das instancias de participação social - carga horaria mínima - Podem existir outros arranjos de adstrição, conforme vulnerabilidade, riscos e dinâmica comunitária - facultado aos gestores, equipes de AB (atenção básica) e CMS (controle municipal de saúde) ou CLS (controle social de saúde) - 4 equipes por UBS - Municípios ou territórios < 2000 hab. >>> 1 eSF ou eAB
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