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CAUSAS EXTERNAS DE INCAPACIDADE E MORBIMORTALIDADE-VIOLÊNCIA E ACIDENTES

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ATENÇÃO INTEGRAL Á SAÚDE II | PROFESSOR 
Causas externas de incapacidade e 
morbimortalidade: violência e acidentes 
DEMOGRAFIA 
A composição de uma população é reflexo de suadinâmica 
ao longo do tempo. 
TEORIA DA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA 
Conceito: passagem de um contexto populacional onde 
prevalecem altos coeficientes de mortalidade e natalidade 
para um contexto onde esses coeficientes assumem 
valores muito reduzidos (sec XX) 
Relaciona as transformações demográficas (coeficientes 
de natalidade e mortalidade) com o processo de 
industrialização 
FASES 
Fase pré-industrial: crescimento populacional lento, 
taxas denatalidade e mortalidade, principalmente infantil, 
são elevadas. 
Fase intermediária de “divergência de coeficientes” - 
processodeindustrialização,taxa de natalidade 
permanecem altasenquanto decrescem as taxas de 
mortalidade – Explosãopopulacional. 
Fase intermediária de “convergência de coeficientes: 
taxa denatalidade passa a diminuir em ritmo mais 
acelerado que amortalidade – Envelhecimento da 
população. 
Fase Moderna ou de pós - transição: Os valores da 
natalidadese aproximam do nível dereposição. População 
estável,aumento da esperança de vida, população 
envelhece eampliação da proporção de mulheres. 
 
Uma mudança importante que ocorre em consequência da 
transição demográfica é o envelhecimento da população. 
INDICADORES DA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA NO BRASIL 
A natalidade e a mortalidade determinam ocrescimento 
vegetativo de uma população; 
Crescimento Vegetativo é a diferença entre os 
coeficientes de natalidade e de mortalidade num 
determinado período. 
 
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA 
O conceito de “transição epidemiológica” refere-se às 
modificações, a longo prazo, dos padrões demorbidade, 
invalidez e morte que caracterizam umapopulação 
específica e que, em geral, ocorrem emconjunto com 
outras transformações demográficas,sociais e 
econômicas 
 
 
ATENÇÃO INTEGRAL Á SAÚDE II | PROFESSOR 
 
CAUSAS EXTERNAS 
Conjunto de varias formas de violência e acidentes – 
problema de saúde pública 
Magnitude: elevada frequência; altas taxas de incidência; 
prevalência; mortalidade e anos potenciais de vida 
perdidos. 
Transcendência:severidade (letalidade; sequelas 
;hospitalizações...); relevância econômica (redução da força 
de trabalho; custos assistenciais; custos previdenciários...) 
relevância social (sensação de medo, repulsa ou 
indignaçãopor parte da sociedade). 
 
VIOLÊNCIA 
Ações realizadas porindivíduos, grupos,classes ou nações 
que ocasionam danosfísicos, emocionais, morais e ou 
espirituais asi próprio ou a outros: agressões 
físicas,abusos sexual, violência psicológica e violência 
institucional. 
ACIDENTES 
Evento não intencional e evitável, causador de lesões 
físicas e/ou emocionais. Previsíveis e 
preveníveis:acidentes de trânsito ou trabalho, queda, 
afogamento, intoxicação,queimadura... 
Os acidentes e as violências resultam de ações ou 
omissões humanas e de condicionantes técnicos e sociais! 
Os acidentes e as violências configuram, assim, um 
conjunto de agravos à saúde, que pode ou não levar a 
óbito, no qual se incluem as causas ditas acidentais –
devidas ao trânsito, trabalho, quedas,envenenamentos, 
afogamentos e outros tipos deacidentes – e as causas 
intencionais (agressões elesões autoprovocadas). 
Os acidentes e as violências correspondem às causas 
externas de morbidadee mortalidade, representadas no 
capítulo XX da Classificação Internacional deDoenças – 
CID-11. 
 
 
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Na década de 80, as mortes por acidentes e violências 
passaram a responder pela segunda causa de óbitos no 
quadro de mortalidade geral. 
A OMS estima para o período de 2002 a 2020 aumento 
na mortalidade por causas externas,especificamente em 
decorrência de acidentes de trânsito e violência. 
 
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PRINCÍPIOS BÁSICOS 
A saúde constitui um direitohumano fundamental e 
essencialpara o desenvolvimento social eeconômico;· 
O direito e o respeito à vidaconfiguram valores éticos da 
culturae da saúde; 
E a promoção da saúde deve embasar todos os planos, 
programas, projetos e atividades de redução da violência 
e dos acidentes. 
INTERSETORIALIDADE DAS MEDIDAS E O 
FORTALECIMENTO DA AÇÃO COMUNITÁRIA 
 
 
 
 
 
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VIGILANCIA DE VIOLENCIAS E ACIDENTES (VIVA) 
Conhecer a magnitude e a gravidade das violências 
pormeio da produção e difusão de informações 
epidemiológicas edefinir políticas públicas de 
enfrentamento como estratégias eações deintervenção, 
prevenção, atenção e proteção àspessoas em situação 
de violência. 
 
• Identificar e monitorar os casos de violência 
notificados; 
• Caracterizar e monitorar o perfil da violência segundo 
características da vítima, daocorrência e do provável 
autor(a) da agressão; 
• Identificar fatores de risco e proteção associados à 
ocorrência da violência; 
• Identificar áreas de maior vulnerabilidade para 
ocorrência de violência; 
• Monitorar os encaminhamentos para a rede de 
atenção e proteção integral; 
• Intervir nos casos a fim de prevenir consequências 
das violências e encaminhar para arede de atenção e 
proteção. 
• Implantar/Implementar políticas públicas de 
enfrentamento das violências e promoçãoda cultura 
de paz. 
 
SINAM 
 
 
 
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• Caso suspeito ou confirmado de 
violênciadoméstica/intrafamiliar, sexual, 
autoprovocada, tráfico depessoas, trabalho escravo, 
trabalho infantil, tortura,intervenção legal e violências 
homofóbicas contramulheres e homens em todas as 
idades.. 
• No caso de violência extrafamiliar/comunitária, 
somenteserão objetos de notificação as violências 
contracrianças, adolescentes, mulheres, pessoas 
idosas,pessoas com deficiência, indígenas e população 
LGBT. 
• Comunicação do caso aos Conselhos Tutelares, nocaso 
de violências contra crianças e adolescentesem 
conformidade com o ECA; ao Conselho doIdoso, ou ao 
Ministério Público ou à Delegacia doIdoso, no caso de 
violência contra pessoas com 60anos ou mais de 
acordo com o Estatuto do Idoso eLei nº 12.461/2011. 
No caso de violência contramulher, deve-se orientar 
à vítima a procurar a Delegacia de Mulheres. 
 
 
 
 
 
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VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES 
Conhecer o perfil das vítimas e autores/as da agressão. 
Dimensionar a demanda por atendimentos de urgência e 
outros serviços. 
Caracterizar as lesões de menor gravidade. 
Revelar a violência doméstica, silenciada e “camuflada” nos 
lares. 
Revelar todas as formas de violências (interpessoais e 
autoprovocadas,tanto urbana quanto intrafamiliar) .

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