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DIETA ENTERAL; DIETA PARENTERAL E DIETAS ESPECIAIS Prof.ª. Esp. Camila Holanda Quando a alimentação pela boca é insuficiente ou impossível de ser realizada, suas necessidades nutricionais podem ser satisfeitas através da nutrição enteral. A nutrição enteral é uma alternativa para a ingestão de alimentos e pode ser feita através de uma sonda posicionada ou implantada no estômago, duodeno ou jejuno. TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL (TNE) - DIETA ENTERAL INDICAÇÕES Indicada para Pacientes impossibilitados de ingestão oral, seja por patologias do trato gastrointestinal alto, por intubação oro- traqueal, por distúrbios neurológicos com comprometimento do nível de consciência ou dos movimentos mastigatórios. Indicado também nos casos em que o paciente vem com ingestão oral baixa, por anorexia de diversas etiologias. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO Sonda Nasoentérica ou Oroentérica: Via Nasogástrica ou Orogástrica Gastrostomia Jejunostomia TIPOS DE ADMINISTRAÇÃO As dietas enterais podem ser administrada de FORMA INTERMITENTE OU CONTÍNUA, de acordo com a tolerância digestiva do paciente. A forma intermitente é mais parecida com a alimentação habitual. Consiste em administrar cerca de 250 ml de dieta enteral de 5 à 8 vezes ao dia. O volume de cada etapa deverá ser proposto em função do volume total no dia e da tolerância digestiva do paciente. A forma contínua consiste numa administração por gotejamento contínuo com bomba de infusão. A dieta pode ser administrada em períodos de 12 a 24 hs em função da necessidade do paciente. COMPLICAÇÕES Diarreia Na ocorrência de vômitos ou resíduo gástrico alto, orienta-se a suspensão imediata da TNE se houver risco de broncoaspiração, ou diminuição temporária do aporte calórico-proteico programado. Atenção para a avaliação clínica diária; NUTRIÇÃO PARENTERAL (NP) Entende-se por nutrição parenteral (NP) a administração, por via endovenosa, de nutrientes como glicose e proteínas, bem como água, eletrólitos, sais minerais e vitaminas, possibilitando, deste modo, a manutenção da homeostase, uma vez que as calorias e os aminoácidos são supridos. Esta forma de nutrição tem como finalidade complementar ou substituir a alimentação via oral ou enteral. INDICAÇÕES Classicamente, indica-se a via parenteral para terapia nutricional quando há contraindicação absoluta para o uso do trato gastrointestinal (fistulas digestivas, pancreatite na fase aguda, fase inicial de adaptação nas síndromes de intestino curto, etc). VIAS DE ADMINISTRAÇÃO Central Periférica COMPLICAÇÕES Infecções (septicemia); Problemas relacionados à introdução do cateter, como pneumotórax, hidrotórax, hemotórax, etc. Problemas metabólicos, devido a alterações no metabolismo dos nutrientes utilizados na solução infundida. Em muitos casos é importante que a retirada da NP seja feita gradativamente, partindo para a alimentação via enteral e, por conseguinte, para a via oral. A NP, quando bem aplicada, trata-se de um recurso extremamente importante na manutenção e/ou melhora do estado de saúde de pacientes, tanto em âmbito hospitalar quanto domiciliar. DIETAS ESPECIAIS Dieta para Diabéticos/Hipoglícidica: dieta para pessoas que não podem comer açúcar, sendo necessário controlar os alimentos energéticos: arroz, batata, pão e massa. Dieta Hipercalórica: dieta com o objetivo de fornecer mais energia. Deve ser oferecida maior quantidade de arroz, massa, doces. Ex: pacientes com anorexia, desnutrição, AIDS, queimadura, neoplasias. Dieta hipocalórica: Restrição de calorias. Ex: pacientes obesos, hipotireoidismo. Dieta Hipoproteíca: contém menor quantidade de proteínas. Ex. Pacientes portadores de ITU ou Hepática. Dieta Hiperproteíca: acréscimo de proteínas. Ex. Pacientes com anorexia, desnutrição, AIDS, queimadura, neoplasias. Contém maior quantidade de proteínas. Oferecer leite, gelatina, carne, iogurte, queijos e ovos Dieta laxativa ou com resíduos: para pacientes com intestino constipado. Devem comer maior quantidade de verduras, legumes, frutas (laranja, mamão, ameixa) e líquidos. Dieta constipante ou sem resíduos: para pacientes com diarreia. Não podem comer, frituras e alimentos gordurosos, leite e derivados, doces (só gelatina) e sucos de frutas Dieta Hipolipídica: para pessoas com alterações hepáticas, pancreáticas e biliar. Contém pouca quantidade de gordura. São proibidos: manteiga, margarina, queijo, iogurte, leite (só desnatado), frituras e alimentos gordurosos. Dieta Hipossódica: dieta com controle de sódio e sal. São proibidos: pão francês, bolacha de água e sal, cream cracker, queijos salgados e embutidos. Pode ser oferecido até 2g de sal em sache. Dieta Assódica ou Sem Sal: dieta preparada sem adição de sal no cozimento dos alimentos. FIM!!!
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