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Aceleração de recalques: drenos verticais Bruno Teixeira Lima brunolima@id.uff.br 1 0. Introdução 1. Aceleração de recalques: drenos verticais 2. Dimensionamento de drenos verticais Tópicos 2 Introdução •Aterros sem dreno sobre solos moles – Tempo muito grande para fim do adensamento; •Usualmente os tempos de obra são menores; • Soluções diversas – Drenos verticais - uma das mais baratas 3 FORMA DOS GRÃOS Grãos de Silte Grãos de Argila ESTRUTURA DOS GRÃOS • FLOCULADA E DISPERSA • Típica solos muito finos (argila) • Formação é função da natureza dos íons no ambiente de sedimentação Permeabilidade solos moles •Usualmente Brasil kh > kv •Assim ch > cv •A água “caminha” mais rápido horizontalmente 8 ➢Areia ➢Pré – fabricado núcleo para transporte de água e filtro externo 1. Aceleração de recalques: drenos verticais 9 INSTALADO EM MALHA!!! 10 11 Esquema de instalação de geodrenos em uma camada de argila mole subjacente a um aterro 12 • https://www.youtube.com/watch?v=eXDG_iB9kEs 13 Cravação de drenos 14 Vista superior de exemplos de instalação e âncora (Saye, 2001) 15 Drenagem vertical e radial de aterros sobre solos moles Drenos de geossintéticos aterro Argila mole . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . .. ... . . . . . . . . . . . .. . . . . . . aterro . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . .. ... . . . . . . . . . . . .. . . . . . . Argila mole Recalques com o tempo: com e sem drenos verticais. 16 (A) Drenos horizontais; (B) detalhe de poço de drenagem em aterro reforçado Aspectos executivos 18 2.1 Equação do adensamento puramente vertical (1-D) 2 2 z u c t u v wv v v a ek c . 1 onde u = excesso de poro pressão devido ao carregamento aplicado 2. Dimensionamento de drenos verticais 19 2.2 Equação para adensamento 3-D Adensamento vertical devido a um fluxo combinado vertical e radial onde r é a distância radial medida do centro de drenagem até o ponto considerado, z é a profundidade e 2 2 2 21 z u c r u r u r c t u vh wv h h a ek c . 1 O valor de ch é em geral estimado a partir do cv de laboratório e/ou do ensaio de piezocone 20 2.3 Adensamento puramente radial 2 2 h r u r u r 1 c t u 2 . e d t h c Th )n(F Th8 exp1Uh w e d d n F (n) 750,)nln( Equação que rege o fenômeno Solução da equação acima (Barron, 1948): influência equivalente21 Malhas de drenos: quadrada e triangular 4 d l 2 e2 l.13,1de 2 2 e l 32 3 4 d l05,1de 22 (A) Área de influência do dreno: célula unitária (B) Seção equivalente )ba(2 dw em geral a 10 cm e b 0,5 cm 23 2.3 Adensamento puramente radial )n(F Th8 exp1Uh w e d d n F (n) 750,)nln( Solução da equação acima (Barron, 1948): influência equivalente 24 )ba(2 dw l.13,1de l05,1de Malha Quadrada Triangular 2.4 Amolgamento causado pela cravação do dreno e h h k k varia em geral entre 1,0 a 6,0 – Média 2,5 s = ds / dm 25 varia em geral entre 1,0 a 6,0 – Média 2,5 s k k ns k k nFnF h h h h s ln175,0lnln1)()( 𝑈ℎ = 1 − 𝑒 − 8𝑇ℎ 𝐹𝑠 𝑛 Amolgamento causado pela cravação do dreno ➢É influenciado diretamente pela área do mandril (envolve os drenos) e sapatas de cravação (âncoras). ➢s = ds/dm variável entre 1,5 a 5 – médio 2,3 ➢O mandril tem em geral forma retangular e então faz-se a correspondência de áreas para calcular dm= 𝟒 𝝅 𝒘𝒍 w e l dimensões retangulares do mandril + sapata. ➢Não conhecendo-se de ante-mão dm, é comum adotar s = 2,0, devendo o projetista recomendar o menor conjunto mandril/sapata possível. 26 2.4 Amolgamento causado pela cravação do dreno 27 s k k ns k k nFnF h h h h s ln175,0lnln1)()( 𝐹𝑠 𝑛 = ln 𝑑𝑒 𝑑𝑤 − 0,75 + 𝑘ℎ 𝑘´ℎ 𝑙𝑛 𝑑𝑠 𝑑𝑚 l.13,1de l05,1de Malha Quadrada Triangular )ba(2 dw a = 10 cm b = 0,5 cm 𝑘ℎ 𝑘´ℎ - 3 a 6 (conservador) s = ds/dm– médio 2,3 – usado 2,0 𝑈ℎ = 1 − 𝑒 − 8𝑇ℎ 𝐹𝑠 𝑛 2 . e d t h c Th 2.5 Influência dos parâmetros nos cálculos hw s h h w e h e Ud d k k d d c d t 1 1 lnln1 4 3 ln 8 2 Fatores que mais influenciam t90: ➢ diâmetro equivalente de: função do espaçamento l ➢ coeficiente de adensamento ch ➢ parâmetros de amolgamento: s (=ds / dw) e kh / k´h 28 2.6 Drenagem combinada: radial e vertical hv U1U1U1 O grau de adensamento médio é definido por: Em geral só precisa ser considerada para camadas de argila de espessura <12m 29 2.6 Drenagem combinada: radial e vertical hv U1U1U1 O grau de adensamento médio é definido por: 30 a) conhecidos cv, H e t, calcula-se Tv e Uv i. t = 1,2,3,4...12,15,18...24,30,36... Meses b) conhecidos ch A e os outros parâmetros necessários (amolgamento, tamanho do mandril etc..) Arbitra-se o espaçamento e calcula-se Th e Uh i. t = utilizados acima c) Calcula-se o U combinado para os t selecionados d) Traçar curva t x Recalque 2.7 Determinação do espaçamento dos drenos a) conhecidos cv, H e t, calcula-se Tv e Uv b) com os valores de Uv e U calcula-se Uh c) Calcula-se de, por aproximação sucessivas d) Definido o valor de de calcula-se o espaçamento dos drenos para malha triangular ou quadrada ( 05,1 d l e ) ou ( 13,1 d l e ) 31 𝑑𝑒 2. 𝐹𝑠(𝑛) = −8. 𝑐ℎ . 𝑡 ln(1 − 𝑈ℎ) Detalhe do colchão drenante A distância entre drenos franceses no colchão drenante depende da espessura e k do colchão e da velocidade de recalques; ver equação no livro (pag 119); tipicamente é da ordem de 30 m. 32 Adensamento Secundário 33 Adensamento Secundário 34 Exemplo – Adensamento Secundário 35 , camada com H = 10 m,
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