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32 - História do Brasil Republicano - Avaliação Discursiva

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25/06/2021 UNIASSELVI - Centro Universitário Leonardo Da Vinci - Portal do Aluno - Portal do Aluno - Grupo UNIASSELVI
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php 1/2
Acadêmico: Nathalia Cleyce Mota Cabral (2582113)
Disciplina: História do Brasil Republicano (HID05)
Avaliação: Avaliação Final (Discursiva) - Individual FLEX ( Cod.:649787) ( peso.:4,00)
Prova: 27349245
Nota da Prova: 8,00
1. De acordo com estudos de Colavite e Konish (2015), no contexto brasileiro da atualidade, os
modais de transporte de cargas mais utilizados são o rodoviário, ferroviário, aquaviário e
aéreo. No entanto, "o Brasil possui dependência relativamente alta com 61,4% de toda carga
transportada no modal rodoviário e isso afeta a competitividade e o crescimento econômico
no Brasil". O sistema rodoviário começou a ser implementado no século XIX pela iniciativa
privada e se intensificou no século XX, no governo de Getúlio Vargas. Com a criação do
Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), em 1937, o Brasil começou
literalmente a "sair dos trilhos", dando início à decadência do sistema ferroviário nacional.
Contudo, precisamos destacar que até a década de 1940, existiam poucas estradas de
rodagem e eram consideradas ineficientes para o deslocamento de grandes trajetos. Disserte
sobre o sistema de transportes na República Velha, dando enfoque para as principais formas
de locomoção tanto para pessoas como para o transporte de mercadorias. 
FONTE: Caderno de Resoluções 6º Congresso da CNTT-CUT. Modal Rodoviário-História do
Transporte rodoviário no Brasil. Disponível em: http://cnttl.org.br/modal-rodoviario . Acesso
em: 20 fev.2017.
COLAVITE, Alessandro Serrano; KONISHI, Fábio. A matriz do transporte Brasil: uma análise
comparativa para a competitividade. SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E
TECNOLOGIA: OTIMIZAÇÃO DE RECURSOS E DESENVOLVIMENTO, 11., 2015, Resende.
Anais... Resende: AEDB, 2015.
Resposta Esperada:
O modal rodoviário se intensificou no Brasil no governo de Getúlio Vargas, a partir da década de
1940. Até então, os meios de transportes mais utilizados para o deslocamento de pessoas ou
mercadorias eram a navegação e as ferrovias. Essas vias de acesso interligavam as várias
regiões do país. Com relação à navegação, ocorreram mudanças significativas na segunda
metade do século XIX no setor, haja vista que as velas deixaram de ser o principal meio de
propulsão, sendo substituídas pelo vapor. Além disso, a matéria-prima para a construção das
embarcações deixou de ser a madeira, sendo substituída pelo aço. Essas mudanças
possibilitaram mais rapidez e capacidade para o transporte de passageiros e produtos, contudo,
exigiram dos portos adequações quanto à navegação. Com relação às ferrovias, se ampliaram
no Brasil no início do século XX, com subsídio do capital estrangeiro. Eram muito importantes,
especialmente para o transporte dos produtos agrícolas, pois realizavam viagens interestaduais.
Os trens urbanos e os bondes também faziam parte do cotidiano dos brasileiros.
25/06/2021 UNIASSELVI - Centro Universitário Leonardo Da Vinci - Portal do Aluno - Portal do Aluno - Grupo UNIASSELVI
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php 2/2
2. No atual tratamento jurídico constitucional brasileiro, a liberdade religiosa está alocada dentro
da categoria dos direitos humanos fundamentais, essencial para a dignidade humana.
Entretanto, podemos conceber que o direito à liberdade religiosa ainda está em processo de
consolidação na história do Brasil. Isto porque o catolicismo até o século XIX era a religião
exclusiva em nosso país e dava suporte ideológico para o regime monárquico brasileiro.
Todavia, desde a chegada da família real portuguesa ao Brasil, a relação entre a Igreja
Católica e a monarquia sofreu profundas alterações. Analise o enunciado e disserte sobre a
questão religiosa, sobretudo, porque foi um fator importante para o fim do poder monárquico
de D. Pedro II. 
FONTE: ARAUJO, Luiz Alberto David. Liberdade religiosa e laicidade: evolução histórica e a
análise constitucional. Dissertação. Mestrado em Direito, Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo, São Paulo, 2010.
Resposta Esperada:
A Igreja Católica no Brasil, até o século XIX, exercia um poder que hoje é de competência
jurídico-administrativa. Para se ter ideia, as ações e os documentos que hoje são civis, como a
emissão de documento de batismo, casamento e o direito a funeral em um cemitério, eram de
responsabilidade da Igreja. 
O poder da Igreja começou a enfraquecer com a vinda da família real porque deixou de ser
exclusiva e se tornou oficial, o que permitiu o culto religioso anglicano (devido à abertura dos
portos às nações amigas) e luterano (imigrantes). 
Todavia, as tensões entre a Igreja e o imperador se intensificaram quando o imperador revogou
a prerrogativa do Papa Pio IX, que determinava que os maçons deveriam ser retirados das
confrarias religiosas. O imperador tomou esta iniciativa porque muitos membros da elite e da
corte eram maçons. Os bispos D. Macedo Costa e D. Vidal não cumpriram as ordens do
Imperador e foram presos, o que causou uma profunda tensão com a Igreja, que não apoiou a
monarquia no advento da república. Com o novo regime, o poder da Igreja foi separado do
Estado, que se tornou laico com a Constituição de 1891. 
Observação: as confrarias ou ordens terceiras são associações religiosas de leigos no
catolicismo tradicional, que se reuniam para promover o culto a um santo, representado por uma
relíquia ou imagem.

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