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FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I 2019 Prof. Robson Lourenço Cavalcante GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 2 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I TÓPICO 1 - QUESTIONÁRIO EXPERIMENTO: MEDIDAS COM RÉGUA MILIMETRADA Respostas do questionário 1 Com as réguas trabalhadas no experimento, qual delas apresenta uma melhor precisão? Justifique. R.: A régua que apresenta uma melhor precisão é a milimetrada, pois é possível obtermos medidas de até décimos de milímetro. 2 Quais as suas propostas para melhorar a precisão da medida das dimensões do cilindro? R.: Para melhorar a precisão das medidas das dimensões do cilindro podemos usar o paquímetro ou o micrômetro. 3 Determine os valores das medidas abaixo. (VER DESENHO) R.: Possíveis valores (pode variar para cada aluno) a) L = 2,2 cm b) L = 3,7 cm c) L = 3,0 cm d) L = 3,4 cm e) L = 12,9 mm f) L = 20,0 mm g) L = 26,5 mm h) L = 33,1 mm 4 Quais são as fontes de erros nesse experimento ? É possível eliminá-las? R.: As possíveis fontes de erros são: leitura do instrumentador, erro de paralaxe, instrumento de medida. Não é possível eliminá-las pois os erros são intrínsecos ao processo de medição. UNIDADE 1 - QUESTIONÁRIO 3 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I EXPERIMENTO: MEDIDAS COM O PAQUÍMETRO Respostas do questionário 1 Qual é a menor fração em milímetros apresentada no paquímetro usado neste experimento? R.: Dependendo do tipo de paquímetro que vai ser usado, a menor fração pode ser dada por: - Se o Vernier possui 10 divisões, teremos: menor fração 0,1 mm - Se o Vernier possui 20 divisões, teremos: menor fração 0,05 mm - Se o Vernier possui 50 divisões, teremos: menor fração 0,02 mm 2 Quais as dificuldades encontradas ao fazer medições com o paquímetro? R.: Possíveis dificuldades que podem ser encontradas: manuseio do instrumento, leitura correta do nônio. 3 Quais são as diferenças entre as medidas obtidas com uma régua milimetrada e o paquímetro? R.: Com a régua milimetrada é possível fazer medições até décimos de milimetro, porém com o paquímetro, dependendo da resolução, é possível obtermos medições de décimos, centésimos ou milésimos de milímetro. 4 Usando o resultado do experimento de Medidas com a régua milimetrada, calcule o erro percentual na obtenção do volume do cilindro com a o paquímetro? Que resultados você esperava obter? R.: Este resultado é do aluno. 5 Se você tivesse um pedaço de cano, como você mediria o valor do diâmetro interno? Explique. R.: Conforme a figura 10 colocaria na parte interna do cano as orelhas fixa e móvel do paquímetro. 6 Quais são as fontes de erros nesse experimento ? É possível eliminá-las? R.: As possíveis fontes de erros são: leitura do instrumentador, erro de paralaxe, instrumento de medida. Não é possível eliminá-las pois os erros são intrínsecos ao processo de medição. 4 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I 7 Explique porque é importante fazer uma medição usando um paquímetro do que usar uma régua milimetrada. R.: A importância está relacionada com a melhor resolução que o paquímetro oferece em relação à régua. EXPERIMENTO – QUEDA LIVRE Respostas do questionário 1 Com os resultados dos tempos, calcule os valores médios do tempo (t ) para cada altura, e escreva-os na tabela. R.: O aluno usará a equação da altura em função do tempo e, para cada altura, irá encontrar o tempo de queda e depois calculará a média. 2 Calcule os valores dos tempos médios ao quadrado ( 2t ) para cada altura e escreva na Tabela 1 e Tabela 2 os resultados obtidos. R.: Procedimento já descrito na questão 3 Faça no computador e no papel milimetrado o gráfico H em função de t . R.: Ao construir uma tabela no software a escolha espera-se que seja construído uma parábola com os dados H versus t. 4 Faça no computador e no papel milimetrado o gráfico H em função de 2t . R.: Ao construir uma tabela no software a escolha espera-se que seja construído uma reta com os dados H versus t2. 5 Usando a coluna de H e 2t para cada tabela, encontre a equação da melhor reta obtida pela Regressão linear (y = mx + n) e construa o gráfico no papel milimetrado para os dois objetos usados no experimento. R.: Orientar o aluno para usar as equações da Regressão linear para encontrar os coeficientes linear n e angular m. 6 Ao encontrar a melhor reta, retire o coeficiente angular m, faça a igualdade e obtenha a aceleração da gravidade experimental em cm/s2 para os dois objetos usados no experimento usando a equação abaixo: 5 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I exp exp1 exp2 g g = _____________ m = g = _____________ 2 R.: Orientar o aluno para substituir os coeficientes angulares m. 7 Determine o erro percentual entre a aceleração da gravidade obtida experimentalmente e o valor padrão 981 cm/s² para cada objeto escolhido. (VER EQUAÇÃO NO LIVRO TEXTO) R.: Procedimento já explicado na questão usando a equação do erro percentual. 8 Ao estudar o movimento de queda livre neste experimento, o que você pode concluir com os resultados encontrados para a aceleração da gravidade? R.: Se todos os procedimentos forem realizados com bastante cuidado espera- se que o resultado seja próximo ao valor da gravidade local. 9 Existe a possibilidade de melhorarmos o resultado encontrado para a aceleração da gravidade ? R.: Sim. Uma delas é na utilização de cronômetros digitais acompanhados de sensores. 10 Qual seria a diferença se tivéssemos usado um cronômetro digital acompanhado de sensores na largada e chegada do objeto ao chão em relação ao cronômetro digital usado no celular? R.: A diferença é que quando se usa o cronômetro digital do celular há a influência do experimentador no tempo de reação que varia para cada um. Porém esses problemas relacionados com o tempo de reação do experimentador não são encontrados se usamos o cronômetro digital com os sensores. Claro que os erros não são eliminados, mas sim reduzidos. 11 O tempo de queda livre para cada objeto varia em função das suas massas? Justifique. R.: Quando desprezamos a resistência do ar a massa não interfere nos resultados obtidos para o tempo de queda. 6 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I 12 Quais são as fontes de erros nesse experimento ? É possível eliminá-las? R.: Os possíveis erros são: registro no tempo de queda, incertezas dos instrumentos etc. 13 No experimento de queda livre você teve a oportunidade de encontrar a aceleração da gravidade usando uma pequena esfera. Se você fosse realizar o mesmo experimento com uma folha de papel não amassada e a soltasse na posição horizontal, você teria condições de determinar a aceleração da gravidade ? Justifique. R.: Quando soltamos a folha não amassada na posição horizontal estamos proporcionando um aumento da força de resistência do ar e isso faze com que a aceleração da folha durante a queda não seja a da gravidade e isso dificulta a obtenção da aceleração da gravidade. EXPERIMENTO: DETERMINAÇÃO DA ACELERAÇÃO DE UM ANEL Respostas do questionário 1 Registre os tempos obtidos em cada medida e o respectivo tempo médio na tabela abaixo. (VER TABELA NO LIVRO TEXTO) R.: É importante que para cada medida de tempo realizada o anel deve sempre ser solto do mesmo local. 2 - Encontre a aceleração para cada instante usando a equação abaixo ( ) 2 0 0 at x t = x + v t + 2 OBS: v0 = 0 m/s (o anel é solto do repouso); x0 = 0 (podemos considerar que o local onde o anel foi solto é a origem) e x será a distância L percorrida no fio. A aceleração média será obtida por meio da seguinte equação: 1 2 3 4a +a +a +amédia= 4 a R.: Atividade já detalhada no questionário; 7 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I 3 Encontre a velocidade com que o anel chegará no ponto B usando a equação V(t) = V0 + at OBS: Use o tempo médio e as informações do item 2. R.: Lembre-se de que o objeto foi solto, logo velocidade inicial nula e deve ser usado o tempo médio. 4 Será que é possível melhorar a obtenção do tempo de percurso? Forneça propostas.R.: Para que possamos obter uma melhor medida para o tempo é necessário que tenhamos sensores nos pontos A e B para o melhor registro do tempo de percurso, reduzindo os erros causados por um experimentador. 5 Será que se diminuirmos os atritos no fio de náilon haverá um aumento na aceleração? Justifique. R.: Sim. Quando reduzimos a dificuldade (atrito) encontrado pelo anel durante a descida aumentamos a variação da velocidade e assim aumentamos a aceleração. 6 Quando realizamos um experimento não podemos acreditar no resultado de apenas uma medida. Porque é de suma importância realizarmos o experimento diversas vezes para obtermos o valor mais provável (média aritmética) a ser utilizado nos cálculos da medida de uma determinada grandeza? R.: Quando repetimos uma experiência aumentamos as chances de determinarmos o valor mais provável de uma grandeza física, verificando se o sistema vai se comportar de maneira aproximada a cada medida. 7 O que aconteceria com o valor da aceleração se você mudasse apenas a posição do ponto B? Refaça os procedimentos para a comprovação da sua análise. R.: Se mudarmos a posição do ponto B o valor da aceleração vai mudar, pois estaremos mudando a inclinação do fio e assim, a distância percorrida. 8 O valor da aceleração encontrado nos dois casos seria o mesmo ou diferente se você mudasse a massa do anel? Justifique. 8 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I R.: Com a redução da força de atrito adicionando óleo no fio espera-se que a aceleração não se altere com a mudança na massa do anel. 9 Quais são as fontes de erros nesse experimento ? É possível eliminá-las? R.: Fontes de erros: Medição do tempo de percurso, incertezas dos instrumentos, etc. É praticamente impossível retirarmos essas fontes de erros. 10 Como você explicaria o movimento de descida do anel ? Era mesmo para ele descer ? R.: O movimento de descida do material é motivado por uma componente da força peso ao longo da trajetória no fio. Claro que, numa situação real, a força de atrito dificulta esse movimento gerando uma força contrária, mas colocando óleo no fio reduzimos essa dificuldade fazendo com que a componente do peso seja superior à força de atrito proporcionando a descida do objeto. 11 Se o movimento do anel ao descer pela corda é com aceleração constante, por que foram encontrados valores diferentes para cada medida? R.: Primeiramente estamos falando de um processo experimental que contém erros durante o processo de medida e isso faz com que para cada medida o valor da aceleração seja diferente, mas não muito grande. Por isso que é importante fazer o experimento várias vezes para verificar qual é a tendência do valor da aceleração e com isso obtermos um valor médio (valor mais provável). EXPERIMENTO – LANÇAMENTO HORIZONTAL Respostas do questionário 1 Escreva as expressões matemáticas para o lançamento horizontal. R.: As expressões utilizadas para esse movimento são 2gt H= 2 altura x = vxt distância horizontal 9 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I 2 Determine a expressão matemática para o cálculo da velocidade, Vexp, quando o objeto chega no chão. R.: A expressão matemática para o cálculo da velocidade, Vexp, quando o objeto chega no chão é dada por 2 2 x yv= v +v onde vy = gt 3 Preencha a tabela abaixo com os dados obtidos no experimento. (VER TABELA NO LIVRO TEXTO) R.: Atividade realizada pelo aluno, pois depende dos dados experimentais obtidos por ele. 4 Determine o valor experimental da gravidade para cada altura e depois obtenha uma média e faça a análise de erros com o valor padrão ao nível do mar e à latitude de 45°, g = 9,81 m/s2. R.: Com os dados da altura e do tempo médio o aluno vai substituir na equação 2gt H= 2 e assim encontrar o valor da gravidade. 5 Com o alcance médio e o tempo médio obtido para cada altura, encontre a velocidade horizontal de lançamento, com a sua respectiva incerteza, para cada altura usada no experimento. R.: Atividade realizada pelo aluno, pois depende dos dados experimentais obtidos por ele. 6 Usando a conservação de energia mecânica, determine para cada altura, a velocidade com que a esfera chega no chão. R.: Nesta atividade poderá ser usada a conservação da energia mecânica entre os pontos de saída da rampa e o ponto de chegada. Com isso, a velocidade de chegada no solo será dada por: 2 xv= v +2gH 7 Coloque todas essas medidas numa tabela. R.: Atividade realizada pelo aluno. 10 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I 8 Se no experimento de lançamento horizontal tivéssemos uma esfera com uma massa duas vezes maior do que você usou, o seu resultado para a aceleração da gravidade seria o mesmo? Justifique. R.: Uma vez que no experimento estamos desprezando a resistência do ar, a aceleração do objeto continuará sendo a aceleração da gravidade. 9 Quais são as fontes de erros nesse experimento? É possível eliminá-las? R.: As principais fontes de erros para este experimento estão relacionadas com a medição do tempo de percurso e o alcance obtido. Para eles estão incluídos também as incertezas dos instrumentos. É praticamente impossível retirarmos essas fontes de erros. TÓPICO 2 - QUESTIONÁRIO EXPERIMENTO: CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Respostas do questionário 1 Registre as alturas e os respectivos tempos obtidos na tabela abaixo. (VER TABELA NO LIVRO TEXTO) R.: Atividade realizada pelo aluno, pois depende dos dados experimentais obtidos por ele. 2 Com os dados obtidos na tabela 1, determine o valor para a aceleração e a velocidade quando o carrinho chegar no ponto B. (VER TABELA NO LIVRO TEXTO) R.: Com os resultados do item 1 e a distância D percorrida ao longo da rampa, o aluno pode substituir na equação 2at D= 2 . 11 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I 3 Com os resultados do item 1 e 2, complete a tabela abaixo com os respectivos valores da energia potencial gravitacional e energia cinética. Use g = 9,81 m/s2. (VER TABELA NO LIVRO TEXTO) R.: Com as equações Epot = mgh e 2 c mV E = 2 o aluno pode preencher a tabela. 4 O que você observou nos resultados da energia potencial gravitacional e energia cinética? Era esperado esse resultado? Justifique. R.: Espera-se que os resultado sejam parecidos. Eles não serão iguais pois é uma atividade experimental que contém fatores que foram desprezados no movimento. 5 A energia mecânica se conserva? R.: Resposta do aluno. 6 Quais são as fontes de erros nesse experimento ? É possível eliminá-las? R.: A principal fonte de erro para este experimento está relacionada com a medição do tempo de percurso, medição da altura e distância percorrida. Claro que estão incluídos também as incertezas dos instrumentos. É praticamente impossível retirarmos essas fontes de erros. 7 O que você faria para melhorar as medidas? R.: Para reduzirmos o erros relacionados com o tempo registrado poderíamos usar sensores posicionados na saída (ponto A) e chegada (ponto B). 8 Como você classificaria o movimento do carrinho no plano inclinado? R.: Como é um movimento de descida ao longo do plano inclinado a velocidade do carrinho aumenta, o que gera um movimento acelerado. 9 Se este experimento fosse realizado em um ambiente de gravidade zero o que aconteceria? R.: Ele não desceria. 12 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I 10 A inclinação do plano inclinado influencia no valor da aceleração? R.: Sim, pois a aceleração do carrinho ao longo do plano inclinado sem atrito é dada por a = gsen (θ) EXPERIMENTO: COLISÕES ELÁSTICAS EM PÊNDULOS Respostas do Questionário 1 Registre as alturas obtidas pela esfera 1 na tabela abaixo. (VER TABELA NO LIVRO TEXTO) R.: Atividade realizada pelo aluno, pois depende dos dados experimentais obtidos por ele. 2 Calcule a velocidade da esfera 1 imediatamente antes de colidir com a esfera 2 e registre na tabela abaixo. Use g = 981 cm/s2. (VER TABELA NO LIVRO TEXTO) R.: Nesta questão o aluno pode usar o princípio da conservação da energia chegando a seguinte equação( )1v= 2g h - h 3 Com o resultado das velocidades, calcule o momento linear das esferas imediatamente antes da colisão e registre-as na tabela abaixo. (VER TABELA NO LIVRO TEXTO) R.: Nesta questão o aluno pode usar a equação do momento linear usando a seguinte equação p = mv 4 Após a colisão, registre na tabela abaixo para cada medida, a altura atingida pela esfera 2. (VER TABELA NO LIVRO TEXTO). R.: Nesta etapa o aluno pode usar o princípio da conservação de energia mecânica. 5 Com o resultado obtido no item 4, o que você pode afirmar em relação ao tipo de colisão sofrida pelas esferas ? R.: Resposta do aluno. 13 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I 6 Você acha que houve uma possível conservação de energia? R.: Resposta do aluno. 7 Se houve conservação de energia, registre na tabela o valor da velocidade da esfera 2 imediatamente APÓS a colisão para cada medida. Use g = 981 cm/s2. (VER TABELA NO LIVRO TEXTO). R.: Nesta questão o aluno pode usar o princípio da conservação do momento linear ou quantidade de movimento. Pantes = Pdepois m1v1 = (m1 + m2)V 8 Considere agora três esferas iguais (volume e massa) presas em um pêndulo em repouso conforme o experimento. O que aconteceria se levantássemos uma das esferas uma certa altura e soltássemos? Justifique a sua resposta. R.: Como as esferas têm a mesma massa, quando puxamos a primeira esfera e a soltamos a esfera do meio vai ficar parada e a esfera da outra extremidade vai se elevar. TÓPICO 3 - QUESTIONÁRIO EXPERIMENTO: EQUILÍBRIO DOS CORPOS RÍGIDOS Respostas do questionário 1 Como você definiria um corpo rígido? R.: Um corpo rígido é definido como um conjunto N de partículas onde a distância entre elas não muda em relação ao tempo. 2 Quando um corpo extenso está sujeito à ação de forças de resultante não nula, o que poderá acontecer com ele? R.: Aqui temos duas situações: 14 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I - A primeira está relacionada com forças que não atuam numa direção que passa pelo eixo de rotação. Desta forma, com resultante nula ou não, o objeto vai rotacionar. - O segundo caso é quando a linha de ação das forças passa pelo eixo de rotação. Mesmo tendo força resultante nula ou não o objeto nunca vai rotacionar, permanecendo em equilíbrio de rotação. 3 Como você definiria o braço de alavanca? Ele é importante ? Justifique. R.: O braço de alavanca é definido como a distância perpendicular da linha de ação da força em relação ao eixo de rotação. 4 Quando aplicamos uma força no eixo de rotação da barra do experimento ela vai rotacionar? Justifique o motivo. R.: A barra não vai rotacionar pois o braço de alavanca é nulo, ou seja, a linha de ação da força aplicada passa no eixo de rotação. 5 Quais são as condições para que um corpo rígido fique em equilíbrio? R.: Para que um corpo fique em equilíbrio temos duas situação: ∑ FR = 0 Força resultante nula (equilíbrio de translação) ∑ MR = 0 Momento resultante nulo (equilíbrio de rotação) 6 Quais são as fontes de erros nesse experimento ? É possível eliminá-las? R.: As possíveis fontes de erros estão nas medidas do braço de alavanca com a régua, erros associados com o instrumentador, etc. EXPERIMENTO: MÁQUINA DE ATWOOD Respostas do questionário 1 Por que dizemos que não pode haver deslizamento do fio na polia? R.: Porque se houver deslizamento a polia não vai rotacionar. 2 Se você utilizasse outros objetos com diferentes formatos geométricos mas com a mesma massa dos objetos usados neste experimento, você iria encontrar a mesma aceleração ou um valor diferente? Justifique. R.: Iríamos encontrar a mesma aceleração pois os objetos pendurados possuem a mesma massa. 15 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I 3 Se você fizesse este experimento com uma outra polia de raio diferente, o que aconteceria com a aceleração? R.: O valor da aceleração vai ser outro valor. 4 Qual é o significado físico do momento de inércia? R.: O momento de inércia é uma grandeza relacionada com a maneira como a massa está distribuída em torno do corpo, gerando assim comportamentos diferentes quando o colocamos para rotacionar em torno de um eixo. Esses comportamentos podem gerar uma facilidade ou dificuldade para colocar o objeto em rotação em torno de um eixo. Quanto maior for o momento de inércia em torno de um eixo maior será a dificuldade que vamos ter para rotacioná-lo e vice-versa. 5 Se os corpos suspensos com massa m1 = m2, tivessem a mesma massa o que aconteceria? R.: Com massas iguais os objetos estarão em equilíbrio estático. UNIDADE 1 TÓPICO 1 - AUTOATIVIDADE 1 O paquímetro é um instrumento que fornece medidas das dimensões de um objeto com muito mais precisão do que uma régua milimetrada. Mas muitos estudantes não sabem que inicialmente ele foi inventado pelo matemático português Pedro Nunes (1502-1578) muito tempo atrás e depois foi aprimorado pelo matemático francês Pierre Viernier (1584-1638), fornecendo explicações mais detalhadas para a leitura do nônio, possibilitando leituras de até centésimos de milímetros. Para fazer estudo da dilatação, um estudante estava interessado em medir o diâmetro de um disco pequeno. Com isso, ele foi a um laboratório de Física e utilizou um paquímetro. Entre as alternativas a seguir, qual delas apresenta a possível leitura apresentada pelo instrumento utilizado? a) (X) 10,96 mm. b) ( ) 5,9 mm. 16 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I c) ( ) 8 mm. d) ( ) 2,9663 mm. e) ( ) 4,9 mm. 2 O movimento de queda livre ocorre quando um corpo é solto a partir de uma certa altura h permitindo que a força da gravidade atue sobre ele, sendo sua velocidade inicial igual a zero. O seu movimento é uniformemente acelerado com aceleração igual à da gravidade, caso a resistência do ar não seja levada em conta, representada pela letra g que aumenta a velocidade do corpo, sendo então positiva. O valor da aceleração experimentada por qualquer massa depende de onde eles estão localizados conforme a tabela a seguir. Se assumirmos que a aceleração em queda livre não varia com a altitude, então o movimento vertical de um objeto em queda livre é equivalente ao movimento com aceleração constante, porém, no vácuo, todos os corpos tendem a cair com a mesma velocidade. Latitude g (m/s2) 0 9,78030 10 9,78186 20 9,78634 30 9,79321 40 9,80166 50 9,81066 60 9,81914 70 9,82606 80 9,83058 90 9,83216 A partir do exposto acerca do movimento de queda livre, avalie as afirmações a seguir, assinalando a alternativa CORRETA: a) ( ) O movimento de queda livre é caracterizado pela queda dos corpos com velocidade inicial diferente de zero. b) (X) O movimento de queda livre é caracterizado pela queda dos corpos com velocidade inicial nula. 17 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I c) ( ) O movimento de queda livre é caracterizado pela queda dos corpos com velocidade inicial diferente de zero. d) ( ) O movimento de queda livre é caracterizado pela queda dos corpos com aceleração diferente da gravidade. e) ( ) O movimento de queda livre é caracterizado pela queda dos corpos sujeito a resistência do ar e força peso. 3 O lançamento horizontal de um corpo é um movimento em que a velocidade de lançamento possui uma direção horizontal no momento em que é lançado e, logo depois, ele assume uma trajetória parabólica devido à aceleração da gravidade. Este tipo de movimento é utilizado em muitas situações, tais como, lançamento de uma bomba por um avião de guerra, água saindo na lateral de uma garrafa furada etc. Após o lançamento, a velocidade resultante de um corpo assume duas componentes, uma vertical e outra horizontal, onde cada uma possui determinadas características importantes para a descrição do seu movimento. Com isso, qual das alternativas corresponde ao real comportamento dessas componentes? a) ( ) Na vertical temos um movimento uniformemente variado e retardado e na horizontal um movimento uniforme. b) (X) Na vertical temos um movimento uniformemente variadoe acelerado e na horizontal um movimento uniforme. c) ( ) Na vertical temos um movimento uniforme e na horizontal um movimento variado. d) ( ) Na vertical e horizontal temos um movimento uniforme. e) ( ) Na vertical temos um movimento uniforme e na horizontal um movimento uniformemente variado e acelerado. TÓPICO 2 - AUTOATIVIDADE 1 A conservação de energia é um princípio da física segundo o qual a energia de corpos ou partículas em interação em um sistema fechado permanece constante, ou seja, não se altera. Uma das primeiras formas de energia que podemos considerar é a energia cinética. Em certas colisões de partículas, chamadas elásticas, a soma da energia cinética antes da colisão é igual à soma da energia cinética após a colisão. Quando a energia cinética de um corpo está diminuindo enquanto viaja para cima contra a força da gravidade, ela é convertida em energia potencial gravitacional, ou energia armazenada, que por sua vez é convertida de volta em energia cinética conforme o corpo 18 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I acelera durante seu retorno à Terra. Quando consideramos a energia total adquirida pelo corpo, entra o conceito de energia mecânica, que é a soma da energia cinética com a energia potencial gravitacional, que permanece constante em qualquer ponto da trajetória do corpo quando não há forças dissipativas. De acordo com o texto, qual afirmação abaixo é verdadeira? a) (X) Em um sistema isolado, livre de forças dissipativas, a energia mecânica se conserva. b) ( ) Em um sistema isolado, possuindo forças dissipativas, a energia mecânica se conserva. c) ( ) Em um sistema isolado, livre de forças dissipativas, a energia cinética permanece constante quando um objeto está caindo. d) ( ) Em um sistema isolado, a energia potencial de um corpo permanece constante durante a queda. e) ( ) Em um sistema isolado, a energia cinética aumenta quando o corpo é lançado para cima. 2 Dentre muitas leis de conservação na natureza, uma das leis mais poderosas da física é a lei da conservação do momento linear. Esta lei é definida da seguinte forma: “Para uma colisão que ocorre entre o objeto 1 e o objeto 2 em um sistema isolado, o momento linear total dos dois objetos antes da colisão é igual ao momento linear total dos dois objetos após a colisão. Ou seja, o momento linear perdido pelo objeto 1 é igual ao momento linear ganho pelo objeto 2.” Esta definição nos diz que o momento total de uma coleção de objetos (um sistema) é conservado – isto é, a quantidade total de momento é um valor constante ou imutável. Numa colisão temos três classificações: perfeitamente elástica, parcialmente elástica e a inelástica. Para estas classificações, quais das alternativas abaixo se referem à colisão perfeitamente elástica? a) ( ) O momento linear total do sistema de dois objetos livre de forças externas sempre muda. b) (X) A soma das energias cinéticas antes e após a colisão é a mesma. c) ( ) Não há mudança nas velocidades de cada objeto após a colisão. d) ( ) Os objetos ficam juntos após a colisão. e) ( ) O momento linear não se conserva. 19 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I TÓPICO 3 - AUTOATIVIDADE 1 O momento de uma força ou torque está relacionado com a “capacidade” que ela tem de provocar uma rotação de um corpo em torno de um eixo de rotação. Uma das aplicações mais comuns ocorre na Engenharia Civil, na análise do equilíbrio de uma estrutura, projetos de pontes etc. Mas para que o corpo gire em torno de um determinado eixo é necessário que a força seja aplicada em um ponto fora do eixo e que seja considerada apenas a componente perpendicular a essa distância, pois a componente tangencial não provoca a rotação do corpo. Com isso, para termos FACILIDADE para rotacionar um corpo, devemos aplicar uma força: a) (X) Distante do eixo de rotação. b) ( ) No eixo de rotação. c) ( ) Próximo do eixo de rotação. d) ( ) Nula. e) ( ) Numa direção paralela à distância ao eixo de rotação. 2 A Máquina de Atwood é um dispositivo básico de laboratório de física usado para demonstrar princípios básicos de dinâmica da rotação. A máquina utiliza uma polia, uma corda e um sistema de massas m1e m2. Em muitas áreas da Engenharia Civil a máquina de Atwood é utilizada para facilitar no transporte de materiais para locais mais altos. Quando desprezamos as características da polia. como sua massa e raio. a aceleração dos blocos é dada por 1 2 1 2 m -m a= m +m com m1>m2 . Se considerarmos a massa da polia, como se comportará a aceleração dos blocos? a) ( ) A aceleração aumentará. b) (X) A aceleração diminuirá. c) ( ) A aceleração não será alterada. d) ( ) A aceleração se duplicará. e) ( ) A aceleração será nula. 20 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I UNIDADE 2 - QUESTIONÁRIO TÓPICO 1 - QUESTIONÁRIO 1 O que aconteceria com o período de um pêndulo simples se o mesmo fosse levado à Lua e lá colocado para oscilar? Justifique. R.: O período de oscilação do pêndulo seria maior, pois na lua a gravidade é cerca de 6 vezes menor que a gravidade na Terra, gerando um período maior. 2 O que aconteceria com o período obtido neste experimento para cada comprimento se a massa do corpo suspenso mudasse? R.: Não aconteceria nada, pois o período do pêndulo não depende da massa do corpo suspenso. 3 Por que foi necessário fazer o registro de muitas voltas para obter o período T do pêndulo simples? R.: Quando fazemos este procedimento podemos ter a possibilidade de encontrar o valor mais provável para a gravidade, obtendo a média dos resultados. 4 Por que o gráfico T2 versus L nos fornece uma reta? R.: Quando trabalhamos com a equação do pêndulo simples no formato da raiz quadrada não temos uma linearidade e o gráfico T versus L não gera uma reta. Mas quando elevamos a equação ao quadrado nos dois lados temos a possibilidade de encontramos a relação de T2 versus L que ao reescrevê-la temos a equação de uma reta. ( ) ππ π ⇒ ⇒ 2 2 2 2L L 4T = 2 T = 2 T = L g g g Fazendo T2 = y e L = x ficamos y = ax onde π 24a = g 5 Ao calcular os erros relativos, qual deles apresentou um valor menor? Você esperava este resultado? Justifique. R.: Resposta do aluno. 21 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I TÓPICO 1 - QUESTIONÁRIO 1 Como você define a grandeza física Momento de Inércia? R.: O momento de Inércia de um corpo é uma grandeza que está associada com a dificuldade à rotação que um corpo apresenta em torno de um eixo. Ele depende da maneira como a massa do corpo está distribuída e da localização do eixo de rotação. 2 Quando mudamos o eixo de rotação de uma barra o momento de inércia muda? Justifique. R.: Sim. O momento de inércia vai mudar pois para cada caso teremos uma distribuição de massa diferente. 3 Em que ponto da barra é mais fácil para oscilar? R.: A barra oscila mais facilmente quando o eixo de rotação está no ponto médio da barra. 4 Quando você colocou a barra presa no furo A neste experimento, você pôde encontrar o seu momento de inércia em relação a esse ponto. Se você pegar uma outra barra com o mesmo comprimento, furando-a na extremidade (furo A), porém com uma massa maior, o momento de inércia permanece o mesmo? Caso contrário, justifique. R.: Não. Neste caso, pegando uma outra barra com o mesmo comprimento e massa maior, o momento de inércia também vai ser maior, gerando uma maior dificuldade para rotacionar. TÓPICO 1 - QUESTIONÁRIO 1 Segundo o conhecimento que você adquiriu neste experimento, como você definiria a constante elástica da mola? 22 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I R.: A constante elástica é uma grandeza que mede a rigidez de uma mola. Quanto maior for o valor da constante elástica k maior será a rigidez à deformação e vice-versa. 2 O que significa ter um valor alto para a constante elástica? R.: Significa que a mola oferece dificuldade para ser deformada, exigindo uma força maior para que seja possíveldeformá-la. 3 Como é evidenciado no gráfico da força em função da deformação a diferença entre duas molas de constantes elásticas diferentes? R.: Quando fazemos um gráfico de força versus deformação a inclinação da reta nos fornece a constante elástica k. Quando temos diferentes valores de k temos diferentes inclinações de reta no gráfico F versus x. Na reta 1 a constante elástica é maior do que na reta 2 pois a inclinação é maior. Logo a constante elástica 1 é mais rígida. 4 Você acha que a lei de Hooke deveria ser sempre seguida, não importando quão longo seja o estiramento da mola? R.: Não. A lei de Hooke é válida somente enquanto a relação entre a força elástica e a deformação for linear. Quando esta relação não for mais linear a lei de Hooke não é mais válida. 5 Na associação de molas, qual tipo fornece mais facilidade para deformação? R.: A associação em série, pois a constante elástica resultante é menor que o menor valor das constantes elásticas da associação. Deformação x 1 2Força elástica 23 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I TÓPICO 2 - QUESTIONÁRIO 1 Como você definiria a pressão atmosférica? R.: A pressão atmosférica é definida como a preesão exercida pela atmosfera sobre uma superfície. 2 Por que quando o balão é colocado ocorre o deslocamento da superfície da água? R.: É porque quando o balão é colocado e fixado na entrada do vaso o ar que sai exerce uma pressão diferente da pressão atmosférica sobre a superfície da água, gerando um desnível. 3 Por que os dois líquidos não se misturaram? R.: Eles não se misturaram porque são líquidos imiscíveis. 4 Se você aquecer o óleo, você vai encontrar a mesma densidade encontrada no experimento? R.: Não. Quando mudamos a temperatura do óleo há uma mudança na densidade. TÓPICO 2 - QUESTIONÁRIO 1 Os valores do empuxo são diferentes para cada caso? Por quê? R.: De acordo com a lei do equilíbrio, o empuxo vai ser igual ao peso do corpo. Porém, com o líquido escolhido, poderá ter volumes imersos diferentes pois eles possuem densidades diferentes. 2 Quais são a direção e o sentido do empuxo? R.: Direção vertical e sentido de baixo para cima. 3 O empuxo depende do peso do corpo? Justifique a sua resposta. R.: Não. O empuxo depende da densidade do líquido, do volume imerso e da gravidade local. 24 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I 4 Qual é a justificativa da aparente diminuição do peso dos objetos ao serem submersos nos líquidos? R.: Essa aparente diminuição ocorre porque quando colocamos um corpo imerso em um líquido há o aparecimento da força de empuxo e isso dá a sensação de que o corpo está mais leve quando queremos levantá-lo. 5 Se o empuxo fosse igual ao peso, qual seria o peso aparente? Demonstre também matematicamente. R.: O peso aparente seria nulo. E = Pesoreal – Pesoaparente → E = Pesoreal 6 Quando você encontra a densidade de um líquido ela permanece constante? Existe a possibilidade deste resultado ser alterado? Como? R.: Isso depende das condições ambientais. Se, durante o experimento a temperatura for alterada, podemos encontrar um valor diferente para cada medida. TÓPICO 2 - QUESTIONÁRIO 1 Escreva a equação de Bernoulli para pontos na mesma horizontal? R.: A equação geral de bernouli é dada por: 2 2 1 2 1 1 2 2 pv pv p +pgh + =p +pgh + 2 2 Para pontos na mesma horizontal temos 2 2 1 2 1 2 pv pv p + =p + 2 2 25 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I 2 Como você explicaria o comportamento da folha A4? Existe alguma semelhança com as asas de um avião? Justifique. R.: Quando há um aumento na velocidade do ar na parte de cima da folha temos uma redução na pressão. Com isso, há uma diferença de pressão entre a parte de baixo e acima da folha. A pressão na parte de baixo da folha é maior que na parte de cima, gerando uma diferença de pressão que ocasionará uma força resultante orientada de baixo para cima. Por isso que a folha A4 se levanta. Essa é a mesma explicação com as asas de um avião. Essa força resultante é chamada de Empuxo. 3 Se você utilizasse uma outra folha um pouco mais pesada, você teria o mesmo comportamento? R.: O comportamento será um pouco diferente, pois como a folha é um pouco mais pesada é necessário aumentar mais ainda a velocidade do fluxo de ar na parte de cima da folha e aumentando a velocidade temos uma maior redução na pressão na parte de cima. TÓPICO 2 - QUESTIONÁRIO 1 O que acontece se o fluxo de ar for reduzido na figura 25? Justifique. R.: Diminuindo o fluxo de ar no ponto B a pressão aumenta e a altura H irá diminuir. 2 O que aconteceria na figura 25 se você trocasse a água por óleo? Você teria a mesma altura H? Justifique. R.: Para que tenhamos a mesma altura H com o óleo é necessário que haja a redução na velocidade do fluxo de ar no ponto B para que a pressão seja reduzida. Isso ocorre porque a densidade do óleo é menor do que da água. Veja a equação: pA- pB = pgH Já que pA (pressão atmosférica), H e g são constantes, quando diminuímos a densidade o lado direito da equação diminui e isso faz com que o lado esquerdo também diminua. Para que o resultado do lado esquerdo diminua é necessário que a pressão pB aumente e isso ocorre quando há uma redução no fluxo de velocidade no ponto B. 26 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I 3 Se nas duas regiões do tubo em U da figura 25 for colocado um secador de cabelo funcionando no mesmo nível de fluxo de ar, o que acontece com o desnível H? Justifique. R.: O desnível H será nulo pois as duas regiões possuirão a mesma pressão e isso faz com que os níveis estejam alinhados. TÓPICO 3 - QUESTIONÁRIO 1 Quais são os princípios do funcionamento de um termômetro? R.: Para um termômetro simples de mercúrio quando o colocamos em contato com outro corpo com temperatura diferente há a transferência de energia sob a forma de calor daquele que tem maior temperatura para o de menor temperatura até o momento em que eles equilíbrio térmico. O mercúrio se dilata até o momento onde não há mais mudança de temperatura, fornecendo assim a temperatura do corpo em contato com o termômetro. 2 Por que no Brasil se usa a escala Celsius? R.: Essa escala Celsius é muito usada em muitos outros países por adotar um intervalo de fácil interpretação, 0oC para o ponto de fusão e 100oC para o ponto de ebulição. Então foi-se adotado essa escala. 3 Por que, ao medir a temperatura de um corpo, é importante esperar um certo tempo? Se você fosse medir a temperatura de outro corpo iria esperar o mesmo tempo? Justifique. R.: É importante esperar um certo tempo para que haja a transferência de energia entre eles até atingir o equilíbrio térmico. Mas se fôssemos medir a temperatura de um outro corpo iríamos ter um outro tempo de espera pois os corpos possuem diferentes valores para a grandeza física calor específico. Quanto maior for o calor específico de um corpo mais tempo devemos esperar para ter a mesma variação de temperatura que um outro corpo de mesma massa e calor específico menor. 4 Quais as vantagens e desvantagens de construir o seu próprio termômetro? 27 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I R.: Vantagens: Você pode, com materiais recicláveis, ter um custo bem reduzido. Desvantagens: Não se pode utilizar qualquer substância. Por exemplo a água no intervalo de 00C a 40C sofre uma contração no seu volume e entre 40C e 1000C sofre uma expansão. Falta de precisão na escala de medição. 5 O que você pode fazer para melhorar o termômetro construído neste experimento? R.: Resposta do aluno. TÓPICO 3 - QUESTIONÁRIO 1 Quando temos uma dilatação linear a equação que descreve o comportamento do comprimento total de uma barra é dada por ( )oL=L 1+ Tα∆ . Explique o que significa cada termo da equação. R.: L é o comprimento final da barra LO é o comprimento inicial da barra α coeficiente de dilatação linear da barra ΔT variação de temperatura 2 De acordo com o que foi visto nos experimentos, como você definiria a dilatação deum corpo? R.: A dilatação é definida como um aumento nas dimensões de um corpo quando a sua temperatura aumenta. 3 Quando você escolhe dois corpos constituídos por materiais diferentes eles possuem coeficientes de dilatação diferentes. Como você explicaria a dilatação sofrida por um que possui um coeficiente de dilatação linear maior do que o outro? R.: Aquele que possui um coeficiente de dilatação maior irá sofrer uma maior dilatação, ou seja, as suas dimensões irão aumentar. 28 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I 4 Como você explicaria o resultado obtido quando a lâmina papel + alumínio foi posta sob a chama do queimador? E se você tivesse colocado a folha de alumínio na parte superior o que aconteceria? R.: Temos que, devido ao aquecimento, a lâmina de alumínio sofreu uma dilatação pois está em contato direto com o fogo. Mas se colocarmos a folha de alumínio na parte de cima, ou seja, a parte de papel em contato com o fogo, o papel irá se queimar. 5 Explique o por que não foi medida a dilatação volumétrica da barra. R.: Na verdade quando um corpo está se dilatando as três dimensões sofrem variações levando a uma dilatação volumétrica. Porém, para este experimento, o objetivo foi mostrar que quando a temperatura de um corpo aumenta ele se dilata e foi escolhido uma dimensão por conveniência. 6 No experimento da lâmina papel + alumínio, o que você pode concluir sobre a área da folha de alumínio? Mudou? Permaneceu constante? Justifique. R.: A área da folha de alumínio cresceu, ou seja, mudou, pois a folha foi aquecida. 7 Se você trocasse a barra de alumínio e realizasse o mesmo experimento com uma barra de cobre nas mesmas condições iniciais (mesmo comprimento inicial e mesma variação de temperatura), você teria a mesma dilatação sofrida? Justifique. R.: Não teremos a mesma dilatação, pois eles possuem coeficientes de dilatação diferentes. O alumínio possui um coeficiente de dilatação linear igual a 25,0.10-6 0C-1 e o cobre possui um coeficiente de dilatação linear igual a 18,0.10-6 0C-1 levando o alumínio a possuir uma dilatação maior. 29 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I UNIDADE 2 TÓPICO 1 - AUTOATIVIDADE 1 Um pêndulo simples consiste em um objeto de massa m pendurado por uma corda de um suporte fixo. Normalmente, ele fica suspenso verticalmente em sua posição de equilíbrio. Um estudante de Física o construiu com o intuito de obter o valor experimental da aceleração da gravidade no local onde ele se encontrava. Para isso, ele deslocou o pêndulo simples da posição de equilíbrio e então o liberou, começando a vibrar para frente e para trás em torno de sua posição de equilíbrio fixa. Ele repetiu esse procedimento várias vezes, obtendo condições de encontrar o período T (tempo de uma volta) e assim o valor da aceleração da gravidade. Mas se agora ele decidir mudar o objeto que possui uma massa diferente e está preso no fio mantendo as mesmas condições anteriores quanto ao comprimento do fio e deslocamento em relação à posição de equilíbrio, qual alternativa corresponderá com a conclusão do estudante? a) (X) A aceleração da gravidade é a mesma, pois o período não depende da massa. b) ( ) A aceleração da gravidade não é a mesma, pois o período depende da massa. c) ( ) A aceleração da gravidade mudou. d) ( ) A aceleração da gravidade é independente do período. e) ( ) A aceleração da gravidade não existe no local de estudo do estudante. 2 A Lei de Hooke é um princípio da física que afirma que a força necessária para estender ou comprimir uma mola a certa distância é proporcional a essa distância. A lei é nomeada em homenagem ao físico britânico do século XVII Robert Hooke, que procurou demonstrar a relação entre as forças aplicadas a uma mola e sua elasticidade. Isso pode ser expresso matematicamente para pequenas deformações como F = -kx, onde F é a força aplicada à mola; x é o deslocamento da mola com um valor negativo, demonstrando que a força é restauradora; e k é a constante elástica da mola a qual detalha quão dura ela é. Sabendo que a Lei de Hooke é válida apenas para pequenas deformações, o que aconteceria com a mola se uma força externa causasse uma deformação que ultrapassasse este limite e depois fosse retirada? 30 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I a) ( ) A mola teria o mesmo comprimento inicial. b) ( ) A mola teria um comprimento menor que antes. c) (X) A mola teria um comprimento maior que antes. d) ( ) A mola reduziria seu comprimento pela metade. e) ( ) O diâmetro da mola aumentaria. TÓPICO 2 - AUTOATIVIDADE 1 O peso é uma força descendente devido à gravidade. Quando um corpo está imerso em um fluido, a força de empuxo atua na direção oposta ao peso, ou seja, sempre apontando para cima, e depende das seguintes grandezas: gravidade, densidade do fluido e volume imerso. Com o ar (que é um fluido) a força de flutuação é geralmente insignificante, especialmente com objetos grandes. De acordo com o texto acima, podemos afirmar que: a) ( ) O empuxo sempre permanece constante. b) (X) O empuxo permanece constante quando o corpo está totalmente imerso no fluido, desde que a densidade do fluido não varie. c) ( ) O empuxo atua horizontalmente. d) ( ) O empuxo sempre terá a mesma intensidade do peso do corpo. e) ( ) O empuxo depende exclusivamente da densidade do corpo. 2 A hidrodinâmica é a parte da física que estuda os fluidos em movimento. Para compreender o movimento dos fluidos, torna-se importante estudar o Princípio de Bernouli, que diz: "Se a velocidade de uma partícula de um fluido aumenta enquanto ela se escoa ao longo de uma linha de corrente, a pressão do fluido deve diminuir e vice-versa". No imenso mar temos fluido em constante movimento, o que torna interessante fazer o estudo de Bernouli. Considere dois navios viajando em alto-mar e, em um dado momento, eles passam um ao lado do outro. A tripulação entra em desespero, pois, neste momento, a região entre eles é reduzida. Qual é a razão física deste desespero? a) (X) A pressão na região entre os barcos é reduzida, pois o fluido flui com mais velocidade. b) ( ) A pressão na região entre os barcos é reduzida, pois o fluido flui com menos velocidade. c) ( ) A pressão na região entre os barcos aumenta, pois o fluido flui com mais velocidade. d) ( ) A pressão na região entre os barcos aumenta, pois o fluido flui com menos velocidade. e) ( ) A pressão na região entre os barcos não muda, pois o fluido flui com menos velocidade. 31 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I TÓPICO 3 - AUTOATIVIDADE 1 (ENADE 2008) Calor e temperatura são conceitos estatísticos ligados às propriedades coletivas das partículas que constituem os corpos: a temperatura está ligada à energia cinética média das partículas, e o calor, às trocas de energia entre os constituintes dos corpos. Ao utilizar em aula um termoscópio, o professor, associando discussões históricas ao experimento, possibilitará que seus alunos distingam os conceitos de temperatura e calor, ao constatarem que, quando ele segura o termoscópio, o nível do líquido: a) (X) Aumenta, caso a temperatura do professor seja superior à do ambiente. b) ( ) Aumenta, caso a temperatura do professor seja igual à do ambiente. c) ( ) Aumenta, para qualquer temperatura ambiente. d) ( ) Não se altera, caso a temperatura do professor seja menor que a do ambiente. 2 A dilatação térmica é um fenômeno físico que ocorre sempre que um objeto recebe energia de uma fonte externa e faz com que a sua temperatura aumente. Alguns materiais oferecem diferentes aumentos para um mesmo comprimento inicial e intervalo de temperatura. Isso se deve ao fato de: a) ( ) Possuírem o mesmo coeficiente de dilatação b) (X) Possuírem diferentes coeficientes de dilatação. c) ( ) Possuírem o mesmo comprimento inicial. d) ( ) Possuírem a mesma temperatura. 3 Nos últimos anos, as indústrias têm investido muito em tecnologias para a construção de termômetros que fornecemresultados mais confiáveis para a temperatura de um corpo. Esses são os termômetros digitais, que se baseiam em propriedades elétricas ou eletrônicas e que vieram para substituir os termômetros convencionais. Ao colocarmos esse termômetro para medir a temperatura de um corpo, dependendo da sua natureza, podemos obter um resultado rápido ou demorado. Portanto, nesse momento em que o termômetro nos fornece o resultado da temperatura de um corpo, ele não varia mais. De acordo com o texto, o que podemos dizer? a) (X) O corpo e o termômetro atingiram o equilíbrio térmico. b) ( ) O corpo e o termômetro fornecem temperaturas diferentes. c) ( ) O termômetro indica a pressão do corpo. d) ( ) O termômetro fornece a quantidade de energia. 32 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I UNIDADE 3 - QUESTIONÁRIO TÓPICO 1 - QUESTIONÁRIO 1 Quais são as formas de energia trocadas entre as águas? R.: A forma de calor que está sendo trocada é chamada de Calor sensível. 2 O que é temperatura de equilíbrio? R.: É a temperatura atingida pelos corpos depois de um certo tempo de troca de calor entre eles. Neste estágio a transferência de calor é nula e a temperatura não muda, pois atingiu o equilíbrio térmico, onde todos os corpos terão a mesma temperatura. 3 Quando a temperatura de equilíbrio é atingida, existe transferência de calor? Justifique. R.: Não. Ela é nula. 4 As duas águas utilizadas neste experimento sofreram a mesma variação de temperatura? Se as massas fossem diferentes você teria a mesma resposta? Justifique. R.: Possuindo a mesma massa elas sofrerão a mesma variação de temperatura em módulo. Mas se as massas forem diferentes a variação de temperatura será diferente também. TÓPICO 1 - QUESTIONÁRIO 1 Como você define a palavra calor? R.: É a quantidade de energia transferida para um corpo quando há diferença de temperatura entre ele e os demais corpos ao seu redor. 2 O que é calor sensível? R.: É a quantidade de energia transferida para um corpo para APENAS mudar a sua temperatura. 33 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I 3 Como você definiria calor específico? R.: É a quantidade de energia necessária para que cada grama da substância que constitui o corpo sofra uma variação de temperatura em 1 0C. 4 Por que os metais se aquecem mais rápido do que a água? R.: Porque os metais possuem calor específico muito menor do que a água, tornando-o mais condutor térmico do que a água. 5 O valor experimental encontrado para o calor específico é maior ou menor que o valor tabelado para a água? Justificar a resposta. R.: Essa resposta é do aluno. TÓPICO 1 - QUESTIONÁRIO 1 Calcule o calor específico de cada metal usado no experimento. R.: O calor específico será calculado usando a seguinte equação: m1.c1.(TF – T2)+ m2.c2.(TF – T2) + M.c3.(TF – T1) = 0 , onde M – massa do metal sólido m1 – massa do calorímetro TF – Temperatura final de equilíbrio c3 – calor específico do metal c1 – calor específico do calorímetro m2 – massa da água fria T1 – Temperatura inicial do metal c2 – calor específico da água T2 – Temperatura inicial do calorímetro e água fria 2 Calcule a margem de erro do calor específico experimental (Cexp) que você encontrou com o valor tabelado para cada metal ctabelado. exp tabelado tabelado c -c Erro= .100% c R.: Resposta obtida pelo aluno. 34 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I 3 Por que devemos agitar a água constantemente para se ter uma melhor precisão da leitura da temperatura? R.: Quando agitamos a água damos a possibilidade para que a temperatura seja aproximadamente uniforme em todos os pontos do líquido. 4 Por que é importante transferir com rapidez o metal aquecido para dentro do calorímetro? R.: Para que a temperatura do metal permaneça com a mesma temperatura que tinha ao ser retirado do líquido aquecido, uma vez que ele é um bom condutor de calor e a temperatura pode variar rapidamente. 5 Por que é necessário usar um calorímetro para realizar este experimento? R.: Porque o calorímetro é um instrumento que teoricamente evita a troca de calor com o meio externo, permitindo apenas a troca de calor entre os corpos que estão dentro dele. Claro que na prática há troca de calor com o calorímetro, mesmo sendo pequena, mas também há a troca com o meio externo devido não ter uma vedação perfeita entre a tampa e a base superior do calorímetro. Por isso que é importante que o processo de colocar o metal e a tampa no calorímetro seja rápido. TÓPICO 1 - QUESTIONÁRIO 1 Como você definiria um bom condutor de calor? R.: É definido como um material que facilita a propagação de calor. 2 Por que foi utilizado dois bastões de diferentes materiais? R.: Para que seja possível diferenciar os bons condutores e os maus condutores. 3 Com os bastões utilizados neste experimento, qual deles apresentou uma melhor propagação para a condução? Justifique. R.: O aluno deve chegar à conclusão que o que ofereceu uma melhor propagação foram os metais. 35 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I 4 Qual deles demorou mais tempo para derreter toda a cera? Justifique. R.: Resposta do aluno. 5 O calor viaja mais rápido ao longo de um fio de cobre mais fino que um mais grosso? R.: O calor viaja mais rápido no fio de cobre mais grosso pois apresenta uma área de seção transversal maior do que o fio fino (área de seção transversal menor). TÓPICO 1 - QUESTIONÁRIO 1 Qual é o tipo de propagação de calor que ocorre no líquido do experimento? R.: Propagação de calor por Convecção 2 Como você pode definir a convecção? R.: A convecção é definida como um movimento do fluido devido à mudança da sua densidade em certas regiões ao receber calor de uma fonte externa. 3 Por que ocorre o movimento das partículas da farinha? R.: Porque temos um movimento do fluido onde a parte mais densa que fica na região superior desce e a parte menos densa que fica na região inferior sobe. 4 O que acontece com as partículas de farinha que estão na parte de baixo do béquer? R.: Elas sobem. 5 Qual é a razão de instalarmos o ar-condicionado na parte superior da nossa casa? R.: O motivo é do processo de convecção onde a parte mais fria (mais densa) desce e a parte mais quente (menos densa) sobe. Isso proporciona o aparecimento das correntes de convecção. 36 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I 6 Por que os aquecedores são colocados na parte inferior de uma parede próximo ao chão? R.: O motivo está baseado no processo de convecção onde a parte mais quente (menos densa) sobe. 7 Como você explica a rotação da hélice? R.: Ela rotaciona devido à subida do ar quente que é menos denso que o ar frio. TÓPICO 2 - QUESTIONÁRIO 1 Por que o balão com água não estoura quando o aproximamos da chama? R.: É preciso muito calor para mudar a temperatura da água. É preciso dez vezes mais calor para elevar a temperatura de 1 grama de água em 1°C do que elevar a temperatura de 1 grama de ferro na mesma quantidade. É por isso que demora tanto para ferver uma chaleira de água. O plástico fino do balão permite que o calor oi atravesse rapidamente e aqueça a água. À medida que a água mais próxima da chama se eleva, a água mais fria a substitui. Esse padrão se repete e se chama convecção. Então a água sempre cai, deixando o balão longe de ficar quente e não se rompendo. 2 Quais processos de troca de calor está acontecendo? R.: Está ocorrendo a transferência de calor por condução e convecção. 3 Você poderia substituir a água com leite e ter o mesmo efeito? R.: Sim. Porém o tempo para que algo ocorra será diferente pois os líquidos apresentam calor específico diferente. 4 Por que o balão sem água explode na chama? R.: A chama aquece tudo o que é colocado nela. Aquece a borracha de ambos os balões. A borracha do balão sem água fica tão quente que se torna muito fraca para resistir à pressão do ar dentro do balão. 37 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I TÓPICO 2 - QUESTIONÁRIO 1 Por que é importante que a água entreem ebulição? R.: Porque quando ela entra em ebulição temos a geração de vapor. 2 Por que é necessário que a água quente entre em contato com a água gelada? R.: Para que a lata seja resfriada. 3 Por que a lata ficou amassada? R.: Quando uma lata está aberta contém ar à mesma temperatura e pressão que a atmosfera. Isso é importante, pois assim a lata não fica amassada. Quando colocamos a água quente dentro da lata o ar interno sofre um aquecimento provocando um aumento na pressão interna até transformar-se em gás H2O (isto é, vapor de água), isso se a lata estiver fechada. Como a lata deste experimento possui um orifício no topo ela mantém a pressão equilibrada com a pressão atmosférica. Quando colocamos a lata dentro de água gelada, o vapor dentro esfria e volta a ser líquido novamente, ficando com menos gás dentro. Com isso a pressão no interior é reduzida de repente, e a pressão atmosférica sendo maior a esmaga. TÓPICO 2 - QUESTIONÁRIO 1 Por que é necessário colocar um recipiente sobre as velas? R.: Para fazer com que a pressão de dentro seja reduzida fazendo com que o líquido entre. 2 O que acontece com o gás oxigênio que ficou dentro do recipiente com as velas? R.: Ele é consumido. 3 Por que o nível de água sobe dentro do copo quando a vela se apaga? R.: Porque a pressão atmosférica é maior do que a pressão dentro do recipiente. 38 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I 4 Qual das velas se apaga primeiro? E qual será a última? Justifique. R.: Espera-se que a vela maior seja a primeira a se apagar. E a menor seja a última. TÓPICO 3 - QUESTIONÁRIO 1 Como você pode definir a 1ª Lei da Termodinâmica? R.: A primeira lei da termodinâmica é uma Lei da Conservação da Energia, sendo enunciada da seguinte forma: A variação da Energia interna ΔU de um sistema é expressa por meio da diferença entre a quantidade de calor Q trocada com o meio ambiente e o trabalho W realizado durante a transformação. 2 Defina os seguintes termos-chave. Em seguida, forneça um exemplo de cada. QUADRO 7 – DEFINIÇÃO DAS GRANDEZAS FÍSICAS DO EXPERIMENTO Termo Definição Exemplo Massa Quantidade de matéria existente em um corpo Volume É a quantidade de espaço ocupada por um corpo Sólido É um estado da matéria que apresenta volume e forma definidos. Líquido É um estado da matéria que apresenta volume definido, mas não a forma. Água, álcool, etc. Gás É um estado da matéria que ocupa todo o volume disponível. Não apresenta forma e volume definidos Oxigênio, Hélio, etc. Energia Interna A energia interna é a energia total contida em um sistema termodinâmico. Temperatura É uma medida do grau de agitação das moléculas de um corpo Calor É a energia transferida para um corpo devido à diferença de temperatura entre os corpos Calor sensível Calor Latente 39 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I 3 O que aconteceu com o balão quando a garrafa estava em um ambiente com água quente? R.: Ele encheu, pois o gás se expandiu. 4 O que aconteceu com o balão quando a garrafa estava em um ambiente com água gelada? R.: Ele se contraiu. 5 O que você acha sobre quem realizou trabalho? R.: Resposta do aluno. TÓPICO 3 - QUESTIONÁRIO 1 Como você define a Entropia? R.: A entropia é uma grandeza termodinâmica que é representada pela letra S. Em muitos livros podemos encontrar a seguinte definição: Grandeza que mede a desordem das partículas de um sistema físico e está associada à irreversibilidade dos estados de um sistema físico. Sendo assim, quanto maior for a desordem de um sistema, maior será a sua entropia. 2 Nos líquidos houve o processo de difusão do corante. Qual deles houve uma maior difusão? Qual deles tem uma maior entropia? R.: A maior difusão ocorreu no béquer com água quente, possuindo a maior entropia. 3 A difusão do corante é um processo reversível ou irreversível? R.: O processo é irreversível. Não há a possibilidade de reter as moléculas do corante. 4 O que são processos reversíveis e irreversíveis? R.: Reversível: São processos que após terem ocorrido num certo sentido, também podem ocorrer naturalmente no sentido oposto, retornando ao estado inicial permanecendo com a mesma configuração. Irreversíveis: São processos que correm sempre num só sentido, não podendo retornar as condições iniciais. Por exemplo: a queima de papel. 40 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I TÓPICO 3 - QUESTIONÁRIO 1 Como você pode definir uma máquina a vapor? R.: É o nome dado a qualquer máquina que funcione por meio da transformação de energia térmica (trocas de calor) em energia mecânica (trabalho) através da expansão do vapor de água. 2 Por que é importante esperar que a água entre em ebulição? R.: Porque o calor que é transferido leva a água a transformar-se em vapor no interior da lata. Com o processo, o vapor se expande, e ocupa todo o espaço disponível onde muitas vezes é maior que o espaço ocupado pela água. Esse vapor criado é essencial para o funcionamento da máquina térmica. 3 O que faz a hélice se movimentar? R.: O vapor que sai da lata. 4 Quais as formas de energia que estão envolvidas no experimento? R.: Energia térmica e Energia Mecânica 5 Neste experimento quem é a fonte quente? R.: O queimador a álcool gel 6 O que acontece com a pressão do gás dentro da lata? R.: Resposta proposta pelo aluno 7 Qual é a condição importante para o funcionamento de uma máquina térmica? R.: A condição extremamente importante para o funcionamento de uma máquina térmica é que ela converta calor em trabalho de modo contínuo, dessa forma, deve operar em ciclo entre duas fontes térmicas, uma quente e outra fria. Chamamos de fonte quente a fonte onde a máquina retira calor, converte-o parcialmente em trabalho e rejeita o restante para a fonte fria. 41 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I UNIDADE 3 TÓPICO 1 - AUTOATIVIDADE 1 (ENADE 2014) Embora a radiação eletromagnética, que é uma forma de propagação de calor, proveniente do Sol, seja importante para a vida humana em vários aspectos, a exposição exagerada à radiação eletromagnética pode ser danosa, especialmente na faixa da radiação ultravioleta (UV), pois o bombardeamento da pele pelos fótons provenientes dessa radiação pode gerar lesões de intensidades variáveis. Nesse contexto, conclui-se que: a) A exposição aos raios ultravioleta (UV) vai gradativamente cedendo energia para os tecidos, gerando aquecimento, queimaduras de pele e, até mesmo, câncer. b) O UV, absorvido pelas moléculas do tecido, gera excitação eletrônica, provocando mudanças na configuração das moléculas, causando sua quebra ou gerando novas ligações moleculares. c) O UV tem energia para gerar vibrações moleculares, que são as responsáveis pela agitação térmica, causando queimaduras e outros danos aos tecidos, inclusive, câncer de pele. d) O bombardeamento fotônico de UV pode provocar a fissão dos núcleos atômicos nas moléculas do tecido, alterando a sua configuração e gerando o câncer de pele. e) Os raios UV são potencialmente danosos por possuírem alto poder de polarização eletrônica (PE), gerando desde vermelhidões na pele (baixa PE) até câncer de pele (alta PE). 2 O calor é definido como a energia térmica que é transferida de um corpo para outro devido a uma diferença de temperatura. Essa transferência pode ser feita de um lugar para outro por três métodos: condução em sólidos, convecção de fluidos (líquidos ou gases) e radiação através de qualquer coisa que permita a passagem da radiação. O método usado para transferir calor é geralmente aquele que é o mais eficiente. Se houver uma diferença de temperatura em um sistema, o calor sempre se moverá de temperaturas mais altas para temperaturas mais baixas. Sobre a propagação do calor, considere as seguintes afirmações: 42 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I I) A convecção só pode ocorrer nos meios sólidos. II) A irradiação só pode ocorrer no vácuo. III) A condução de calor só pode ocorrer nos corpos sólidos. IV) A convecção do calorsó pode ocorrer nos líquidos. Está(estão) correta(s) somente: a) I. b) II. c) III. d) II e III. e) I e II. 3 (ENADE 2008) Calor e temperatura são conceitos estatísticos ligados às propriedades coletivas das partículas que constituem os corpos: a temperatura está ligada à energia cinética média das partículas e o calor, às trocas de energia entre os constituintes dos corpos. Ao utilizar em aula um termoscópio, o professor, associando discussões históricas ao experimento, possibilitará que seus alunos distingam os conceitos de temperatura e calor, ao constatarem que, quando ele segura o termoscópio, o nível do líquido: a) Aumenta, caso a temperatura do professor seja superior à do ambiente. b) Aumenta, caso a temperatura do professor seja igual à do ambiente. c) Aumenta, para qualquer temperatura ambiente. d) Não se altera, caso a temperatura do professor seja menor que a do ambiente. e) Diminui, caso a temperatura do professor seja maior que a do ambiente. 4 (ENADE 2008) A irradiação térmica é a propagação de energia térmica que não necessita de um meio material para se propagar, pois o calor se propaga através de ondas eletromagnéticas. As micro-ondas são ondas eletromagnéticas que, quando absorvidas pela água, geram calor no interior do alimento por aumentar a vibração de suas moléculas. Na porta de vidro de um forno de micro-ondas existe uma rede metálica de proteção. A rede metálica tem orifícios de 2 mm de diâmetro. Durante a operação, é possível ver o interior do forno. No entanto, o cozinheiro está protegido da radiação micro-ondas. A esse respeito, foram feitas as afirmativas a seguir. I - A radiação com comprimento de onda no infravermelho próximo (≅ 1 µm) é bloqueada pela grade. II - A largura dos orifícios é da ordem de grandeza do comprimento de onda da luz visível. III - A rede metálica impede a transmissão das micro-ondas, mas não impede a transmissão da radiação visível, por causa da diferença entre as frequências. IV - O comprimento de onda da radiação micro-ondas é maior do que o da luz visível. 43 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I Está(ao) correta(s) APENAS a(s) afirmação(ões): a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) III e IV. 5 Calor que resulta em uma mudança de temperatura é dito ser "sensível". O calor específico de um material é a quantidade de calor necessária para alterar uma massa unitária de uma substância por uma unidade de temperatura. Diversas substâncias necessitam receber ou ceder muita ou pouca energia para que cada grama de massa possa variar em 1oC de temperatura e isso faz com que o tempo de espera para ocorrer essa mudança varie para cada uma. Com essas informações, podemos afirmar que: a) Os metais se aquecem mais rapidamente por possuírem um alto calor específico. b) Os metais se aquecem mais lentamente por possuírem um alto calor específico. c) Os metais se aquecem mais rápido por possuírem um baixo calor específico. d) Os metais se aquecem mais rápido por possuírem um calor específico igual ao dos líquidos. e) Os metais se aquecem mais rápido por não possuírem calor específico. TÓPICO 2 - AUTOATIVIDADE 1 (ENADE 2005) Suponha que um professor leve à sala de aula as duas fotos a seguir, que representam uma bexiga antes e depois de ser imersa em nitrogênio líquido. FONTE: <www.physics.lsa.umich.edu/demolab/demo.asp?id=852>. Acesso em: 8 nov. 2018. 44 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I Em seguida, com a participação dos alunos, ele elabora o enunciado de um problema a respeito dessas fotos procurando orientá-los para que levem em consideração todos os aspectos que julga relevantes em função do conteúdo que pretende trabalhar. Essa metodologia é recomendada pelos pesquisadores em ensino de ciências, entre outras razões, por garantir o envolvimento do aluno na resolução do problema, além de desenvolver a habilidade de levantar hipóteses. Neste exemplo, o professor pretende trabalhar o seguinte conteúdo: a) Teoria cinética dos gases. b) Mudança de fase. c) Calor específico de líquidos e gases. d) Relação entre escalas termométricas. e) Rendimento em um ciclo de Carnot. 1 Na teoria cinética dos gases, aceita-se a suposição de que as leis da Mecânica são aplicáveis ao movimento molecular. Qual das afirmações a seguir são hipóteses em sua aplicação? a) As moléculas se encontram em movimento ordenado, regido pelos princípios da Mecânica newtoniana. b) As moléculas não exercem força umas sobre as outras, exceto quando colidem. c) As colisões das moléculas entre si e contra as paredes do recipiente onde estão contidas são perfeitamente inelásticas e de duração não desprezível. d) As moléculas têm as mesmas dimensões em comparação aos espaços vazios entre elas. e) NDA. 2 Tanto em Física quanto em Química define-se um dos mais importantes conceitos, o mol, que é definido como a quantidade de matéria que contém um número invariável de partículas que podem ser átomos, moléculas, elétrons ou íons. Esse número invariável de partículas é chamado de Número de Avogadro N A. Sendo ele um número muito importante no estudo dos gases, qual alternativa se refere a essa quantidade N A? a) 6,02.1023. b) 6,02.1025. c) 6,02.103. d) 6,02.1032. e) NDA. 45 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I 3 Na teoria cinética dos gases, apresenta-se um modelo microscópico para o gás ideal que explica seu comportamento global (por exemplo, as leis de Boyle e de Charles) e que as leis da Mecânica são aplicáveis ao movimento das moléculas. Com isso, o gás que se adéqua sem restrições a esse modelo é o gás ideal (ou gás perfeito). Porém, os gases reais, de acordo com a sua natureza e as condições em que se encontram, podem se aproximar do modelo proposto. Para que isso ocorra, quais as condições em que o gás real deve se encontrar? a) Aplica-se melhor a gases sob altas pressões e elevadas temperaturas. b) Aplica-se melhor a gases sob baixas pressões e elevadas temperaturas. c) Aplica-se melhor a gases sob baixas pressões e baixas temperaturas. d) Aplica-se melhor a gases sob altas pressões e baixas temperaturas. e) NDA. 4 O estado termodinâmico de um gás é caracterizado por três grandezas, o volume (V), a pressão (p) e a temperatura (T), que constituem as variáveis de estado. Certa quantidade de gás sofre uma transformação de estado que chamamos de (1) inicial e (2) final, quando se modificam ao menos duas das variáveis de estado. Supondo que a temperatura permaneça constante durante a transformação, qual alternativa a seguir representa a simplificação da equação geral dos gases para este caso? a) P1V1 = P2V2 . b) P1V2 = P2V1 . c) P2V1 = P1V2 . d) P1= P2 . e) V1 = V2 . TÓPICO 3 - AUTOATIVIDADE 1 ENADE (2011) A Segunda Lei da Termodinâmica pode ser usada para avaliar propostas de construção de equipamentos e verificar se o projeto é factível, ou seja, se é realmente possível de ser construído. Considere a situação em que um inventor alega ter desenvolvido um equipamento que trabalha segundo o ciclo termodinâmico de potência mostrado na figura. O equipamento retira 800 kJ de energia, na forma de calor, de um dado local que se encontra na temperatura 46 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I de 1000 K, desenvolve uma dada quantidade líquida de trabalho para a elevação de um peso e descarta 300 kJ de energia, na forma de calor, para outro local que se encontra a 500 K de temperatura. A eficiência térmica do ciclo é dada pela equação fornecida. FONTE: MORAN, M. J., SHAPIRO, H. N. Princípios de Termodinâmica para Engenharia. Rio de Janeiro LTC S.A., 6. Ed., 2009. Nessa situação, a alegação do inventor é: a) Correta, pois a eficiência de seu equipamento é de 50% e é menor do que a eficiência teórica máxima. b) Incorreta, pois a eficiência de seu equipamento é de 50% e é maior do que a eficiência teórica máxima. c) Correta, pois a eficiência de seu equipamento é de 62,5% e é menor do que a eficiência teórica máxima. d) Incorreta,pois a eficiência de seu equipamento é de 62,5% e é maior do que a eficiência teórica máxima. e) Incorreta, pois a eficiência de seu equipamento é de 62,5% e é menor do que a eficiência teórica máxima. 2 ENADE (2011) Suponha que um motor funcione como uma máquina térmica em um ciclo de Carnot, entre a temperatura T1 (fonte fria) e a temperatura T2 (fonte quente). Nessas condições, o seu rendimento é de 40%. Se T2 aumentar 20%, pode-se afirmar que: a) o rendimento do motor também aumentará 20%. b) a variação de energia interna no ciclo aumentará. c) a quantidade de calor retirada da fonte quente diminuirá. d) a variação de entropia no ciclo diminuirá. e) o trabalho realizado no ciclo aumentará. 47 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I 3 Dois assuntos muito importantes no estudo da Termodinâmica trazem informações que revolucionaram a era industrial: máquinas térmicas e a Segunda Lei. Dentre as afirmações abaixo, qual(is) está(ão) correta(s)? I- MÁQUINAS térmicas são dispositivos usados para converter energia mecânica em energia térmica com consequente realização de trabalho. II- O enunciado da Segunda Lei da Termodinâmica, proposto por Clausius, afirma que o calor não passa espontaneamente de um corpo frio para um corpo mais quente, a não ser forçado por um agente externo, como é o caso do refrigerador. III- É possível construir uma máquina térmica que, operando em transformações cíclicas, tenha como único efeito transformar completamente em trabalho a energia térmica de uma fonte fria. IV- Nenhuma máquina térmica, operando entre duas temperaturas fixadas, pode ter rendimento maior que a máquina ideal de Carnot, operando entre essas mesmas temperaturas. São corretas apenas. a) I e II. b) II e III. c) I, III e IV. d) II e IV. 4 As máquinas térmicas funcionam acopladas a duas fontes térmicas mantidas em temperaturas distintas. A chamada fonte quente, mantida à temperatura T1, é responsável pelo fornecimento de calor Q1 à máquina, e a fonte fria, mantida à temperatura T2 (T2 < T1), recebe o calor excedente Q2, ou seja, o calor não convertido em trabalho. Dentre as propostas a seguir, qual corresponde à equação do trabalho realizado pela máquina térmica: a) τ = Q1 - Q2. b) τ = Q2 - Q1 . c) τ = Q1 + Q2 . d) τ = Q1 ÷ Q2 . e) NDA. 48 FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I 5 Durante uma transformação, sabemos que um gás pode trocar energia com o meio externo sob duas formas: calor (Q) e trabalho (τ). O resultado destas trocas energéticas faz com que a energia interna do gás (ΔU) aumente, diminua ou permaneça constante. A Primeira Lei da Termodinâmica é, então, uma Lei da Conservação da Energia, podendo ser enunciada da seguinte forma: a) Q = τ + ΔU . b) Q = τ - ΔU . c) Q = - τ + ΔU . d) Q = - τ - ΔU . e) Q = τ x UΔ .
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