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Formação do planeta Terra Big Bang A mais aceitável explicação científica é a teoria da Grande Explosão. O Universo é datado de, pelo menos, 13 a 14 bilhões de anos. Antes dessa grande explosão de natureza cósmica, toda a matéria estava concentrada em um ponto de densidade inconcebível. Esse processo ainda continua: o Universo segue em expansão e desde o início é assim, expandindo-se e diluindo-se para formar galáxias e estrelas. Apoia-se na teoria da relatividade de Einstein e nos estudos dos astrônomos Edwin Hubble e Milton Humason, os quais demonstraram que o universo não é estático e se encontra em constante expansão, ou seja, as galáxias estão se afastando umas das outras. Origem do Sistema Solar Kant sugeriu que a origem do Sistema Solar está associada com a rotação de uma nuvem de gás e poeira fina. Os astrônomos também identificaram os materiais que formam essas nuvens, as partículas são quimicamente semelhantes aos materiais encontrados na Terra, enquanto os gases são predominantemente hidrogênio e hélio. A partir daí, a matéria começa a deslocar-se para o centro, acumulando-se como uma protoestrela e originando o Sol. Comprimido sobre seu próprio peso, esse material torna-se mais denso e quente. Elevando-se essa temperatura para milhões de graus, inicia-se então essa fusão nuclear. Sob intensa pressão e em alta temperatura, fundem-se para formar o hélio. Uma parte dessa massa se converte em energia, representada pela equação de Einstein: E = m. c2, em que E é energia, m é a massa e c a velocidade da luz. Formação dos planetas A maioria da nebulosa foi consumida para a geração do Sol, porém ainda resta um disco de gás e poeira, conhecido como nebulosa solar, envolvendo o Sol. A nebulosa se tornou achatada, em formato de disco, e cada vez mais quente na região interna e menos densa na região externa. A força gravitacional provocou agregação de poeira e material condensado, pois o disco começou a esfriar e condensou os gases, mudando a forma de líquido para sólido. A gravidade provoca a agregação de poeira e do material condensado por meio de colisões conhecidas como pegajosas, formando planetesimais. A formação dos planetas ocorreu a partir da colisão dos planetesimais, que por sua vez, colidiram e se agregaram, formando corpos maiores. Uma pequena quantidade desses corpos maiores arrastou os menores formando os nove planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão. Quando os planetas se formaram, os que possuíam órbitas mais próximas do Sol possuem componentes e desenvolvimento diferente daqueles com órbitas mais afastadas. Os planetas mais próximos ao Sol são conhecidos como planetas terrestres, porque são muito parecidos com o planeta Terra. São eles Mercúrio, Vênus, Terra e Marte, caracterizados por serem pequenos e constituídos de rochas e metais densos, como o ferro. O fluxo de radiação solar impeliu hidrogênio, hélio, água e outros gases e líquidos leves para esses planetas. Os planetas interiores começaram a crescer cerca de 4,6 bilhões de anos atrás, como é possível deduzir a partir da idade dos meteoritos. Os planetas mais afastados do Sol, dentre eles: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, são constituídos de gelo e gases. Os constituintes mais leves foram atraídos devido à grande força gravitacional dos gigantes. Os núcleos rochosos são compostos de hélio e hidrogênio. Galáxias Reunião de planetas, asteroides, estrelas e elementos planetários em geral, em torno de um sistema gravitacional, o que faz com que a massa se torne densa, fique mais visível e crie uma órbita. • Espiral – O ponto de confluência é mais abaixo e toma forma de espiral. Não existe órbita extremamente regular, depois da espiral segue caminhos distintos. • Elíptica – Existe ponto de confluência central, com ordem mais regular dos elementos que a compõem. • Mista ou Irregular – Apesar da estrutura possuir milhões de elementos, não estão organizados em órbitas ou formas regulares, possui características de ambas as espirais e elíptica. Terra – Planeta vivo A transformação de blocos rochosos aleatórios de matéria primordial em um corpo de interior dividido em várias camadas concêntricas diferenciadas física e quimicamente permitiu a vida no planeta Terra. A Terra começou como uma mistura não segregada de planetesimais, mas após um grande impacto, ocorreu uma fusão. O interior da Terra foi aquecido até um estado menos denso e seus componentes eram capazes de se mover. O material mais pesado mergulhou e formou o núcleo do planeta, enquanto o mais leve formou a crosta terrestre, carregando calor para a superfície. Dessa forma, a Terra é diferenciada em três camadas: núcleo central, manto e crosta externa. Os oceanos e a atmosfera estão associados ao próprio nascimento úmido da Terra. Isso porque os planetesimais que se agregaram para formar a Terra tinham gelo, água e outros voláteis. Originariamente, a água estava aprisionada (ligada a oxigênio e hidrogênio) em diversos minerais que se encontravam agregados e trazidos por esses planetesimais.
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