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Teorias sociológicas sobre Comunicação

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Sociologia da Comunicação 
Teorias Sociológicas Sobre Comunicação 
 
 
 
Buscando compreender as diversas teorias da comunicação na indústria surgiu em 
1924 a Escola de Frankfurt na Alemanha, fundada por Max Horkheimer (1895 -1973) e 
Theodor Adorno (1903 - 1969), levando reflexões e renovação no pensamento teórico 
marxista e questionando também as dificuldades dos trabalhadores da época. As ideias, 
opiniões e críticas eram feitas por publicações por meio de revista. Tendo diversas 
pessoas ajudando na criação de matéria e pautas, levando ser chamada de Teoria Crítica 
que estudava e examinava a economia e fatores sociopolíticos, deixando claro o 
pensamento revolucionário daqueles que escreviam, ao contrário da Teoria Tradicional 
que buscava repassar as informações de forma imparcial. 
 A Escola obteve grandes resultados e contribuiu para que a sociedade 
tivesse uma ampla visão e questionamento sobre o mundo, mas foram perseguidos pelos 
nazistas e tiveram que migrar para Nova York- EUA. O filosofo e pensador Walter 
Benjamin suicidou-se após ter de fugir junto com outros devido à perseguição. 
 O termo “indústria cultural” surgiu com na obra “Dialética do 
Esclarecimento” Horkheimer e Adorno esclareceram que livros, filmes e outros meios de 
produção são também formas de manipular a sociedade. Quem detém o poder e 
autonomia para executar as diversas formas de cultura fazem com que a comunicação de 
massa seja direcionada para fatores que beneficiem a si mesmo (política, economia, 
poder). Críticos ressaltam que esse fator prejudica diretamente o modo de pensar, levando 
a alienação da população que consome esse tipo de conteúdo. 
 Pesquisas entre 1970 e 1980 mostraram que receptores tinham total 
compreensão do que estava sendo mostrado e que não eram manipulados, de modo que 
Adorno estava errado. Mesmo que ele tenha mostrado diversas faces e teorias que a 
população estava sendo induzida a algo maior, o ignoraram e podemos ver o reflexo 
dessas ações até os dias atuais que ainda há manipulação massiva. 
 O desenvolvimento da cultura social só foi possível acontecer após a 
linguagem verbal, a comunicação proporcionou nos últimos 10 mil anos a desenvoltura 
da cultura nos diversos grupos. Com a era pós-industrial foi possível globalizar as 
informações e acontecimentos. Para o matemático Keith Devlin o indivíduo usa a 
linguagem para constatar sua existência e por fim, passar essa prática para os demais. 
 Podemos traduzir a cultura como um bem que é fruto da comunicação, 
sendo transmitido e repassado para todos com determinada frequência de forma direta 
e/ou indireta. 
 Separamos e traduzimos o contexto social por fatores como a classe social, 
ambiente em que vive e frequenta, nível de escolaridade etc. 
 Para haver comunicação do contexto social e texto é necessário que ambos 
falem a mesma língua/linguagem para que não tenha interferências para interpretar. Ou 
seja, a mensagem passa do Canal de comunicação (internet, rádio, telefone...) para o 
Emissor precisa chegar ao Receptor a modo que ele compreenda o contexto da mensagem. 
 O termo contexto na comunicação é o meio e os fatos que se dá a notícia 
pela linguagem e dialética, sendo ligado também ao contexto social. Teorista pioneiro em 
uma Teoria do Sistema da Comunicação, Roman Jakobson propõe que o contexto nada 
mais é que o sentido estrito da ciência, realidade e cultura; através de textos somos 
capazes de deter conhecimento e no contexto deles temos a cultura. 
 Já a Sociedade de Consumo tem diferentes olhares perante a comunicação 
sendo alvo da economia, política e sociedade. Segundo Barbara e Capbell há fatos 
positivos e negativos no consumo e que devemos aprimorar-nos e ver o universo a nossa 
volta; sendo a impulsividade e desejos físicos e psicológicos que nos levam ao demasiado 
consumo. 
 Para o antropólogo Néstor Canclini os processos socioculturais estão 
estritamente ligados ao consumo, fazendo uma reflexão à racionalidade econômica e 
processos que levam ao gasto. Silverestone faz referência aos produtos que não apenas 
são vendidos como objeto, mas como a marca que fica do indivíduo que está consumindo, 
negociando valores. a comunicação se tornou ferramenta para que as vendas e negócios 
sejam aceitos na sociedade. 
 A interação entre duas partes ou mais é feito pelo processo de comunicação 
que envolve interlocutor, mensagem, meios e contextos. Com diferentes pontos de vistas 
de estudiosos é possível observar que os processos e modelos de comunicação sempre 
serão analisados e discutidos por conceitos sociológico, estrutural, classe, histórico, 
cultural e econômico que impactam de forma direta e/ou indireta na sociedade. 
 No mercado econômico a persuasão destes conceitos faz com o estímulo 
da comunicação seja direto e com retorno financeiro. 
 Iniciada pela Revolução Industrial a modernidade e cultura do consumo 
está ligada a transformação, tornando artefatos acessíveis e transformando-os em objetos 
de desejo, onde toda a massa “precisa” daquilo, mesmo não sendo essencial. 
Marx relata em seu livro “O Capital” no século XIX que este consumo 
desenfreado faz parte de uma imagem construída pela indústria que leva ao supérfluo. 
 Com o salto das propagandas midiáticas, jornais tornaram-se principais 
veículos de anúncios e vendas. No Brasil também houve grande empreendimentos 
voltados à comunicação no século XIX, divulgando classificados e inovando na 
comercialização e logística. Atualmente a comunicação e tecnologia andam juntas, 
levando informação em questão de segundos para todo o mundo, onde empresas 
brasileiras se juntaram a estrangeiras para dividir parte do capital e abranger ainda mais 
a comunicação, que mudou ao longo dos anos se modo de agir.

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