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Confusão entre Estratégia Organizacional e Política Partidária

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Marcela Barbosa da Silva
 Matricula: 16213110190 
• Trabalho sobre a confusão entre Estratégia Organizacional (pública) e Política Partidária. 
Tendo por base a divisão dos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), onde cada qual e
responsável por atribuições constitucionais definidas, teremos um ponto de partida de onde são
elaboradas, sancionadas e executadas as leis que organizam o Estado. Assim nesta esfera de
estratégias e políticas partidárias e necessário saber que; toda estratégia deve ser consistente,
baseada no ambiente socioeconômico do país ajustando-se a um perfil de Administração crescente,
com pessoas habilitadas e capazes de criar e conduzir um modelo de Gestão eficaz. 
O uso das nomeações como moeda de troca do jogo político-partidário e a visão que predomina
sobre o tema, fixa como legado histórico, as práticas clientelistas e a politização como critérios
únicos utilizados pelos sucessivos governos no Brasil, nas três esferas de poder, para a nomeação de
dirigentes. Ignora, assim, análises mais detalhadas, que apontaram uma variedade de critérios de
nomeação e a combinação entre eles, como estratégias utilizadas pelos políticos. Além disso, tende
a não diferenciar, no argumento, as práticas utilizadas para a ampliação do quadro de funcionários
públicos, tipicamente clientelistas, das estratégias de nomeação para cargos de direção. 
Quando as questões pessoais se tornam prioritárias vemos uma mistura no que se é fundamental a
Organização e o crescimento de um País.
Referências:
O estudo de Geddes (1994) é provavelmente a referência mais abrangente sobre o tema das
estratégias de nomeação no Brasil. Tendo realizado um estudo comparativo em seis países latino-
americanos 3 , para o período 1945-1993, excluindo regimes militares, a autora identifica variações
significativas entre os diferentes governos, num mesmo país. No Brasil, seu “índice de estratégia de
nomeação” levou-a a classificar as preferências presidenciais como “altamente politizadas” nos
governos Dutra (1946-51), Goulart (1963-64) e Sarney (1985-1990); “mistas ou compartimentadas”
(recorrendo à competência como principal critério para os postos-chave, combinada com
nomeações políticas para os demais postos) nos governos Vargas (1951-54), Kubitschek (1956-61) e
Collor (1990-92); “antipartidárias” (ignorando os partidos de sustentação) nos governos Café Filho
(1954-55) e Quadros (1961 
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 Marcela Barbosa da Silva
 Matricula: 16213110190 
Os argumentos utilizados pela ministra da Casa Civil, ao buscar explicar o aumento do número de
cargos de livre nomeação no governo Lula, exemplificam a confusão: a ministra Dilma Roussef
defendeu o aumento do número de cargos como medida voltada à profissionalização do serviço 
público, justificando: “Assim cria-se uma meritocracia; se não fizermos isso, perderemos nossos
melhores quadros." (Folha Online, 04out07). 
http://banco.consad.org.br/bitstream/.../3/C1_PP_ORGANIZANDO O
DEBATEwww.hottopos.com/videtur23/alvaro.htm 
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http://www.hottopos.com/videtur23/alvaro.htm
http://www.hottopos.com/videtur23/alvaro.htm

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