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TCC- TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ¹ Graduando em Engenharia Elétrica, UNIFACS, 2021.1. E-mail: douglas.turma8@gmail.com ² Graduando em Engenharia Elétrica, UNIFACS, 2021.1. E-mail: matheuscarneirodejesus@gmail.com ³ Orientador. Doutor em Ciências (Física) Física pela Universidade Federal de São Carlos, Mestre em Pós-Graduação em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz, Graduado em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz, Professor da UNIFACS. E-mail: hugo.vasconcelos@unifacs.br ⁴ Coorientador. Graduado em Engenharia Elétrica pela UNIFACS. E-mail: hswp1@hotmail.com TÉCNICAS DE MITIGAÇÃO DE INTERFERÊNCIAS ELETROMAGNÉTICAS EM PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO Douglas Pinto da Silva¹; Matheus Carneiro de Jesus ²; Hugo M. N. Vasconcelos³; Paulo H. S. Mercês⁴ RESUMO Os circuitos eletroeletrônicos estão com a tecnologia cada vez mais avançada, com pequenas dimensões e operando em altas frequências. O homem tem se tornado dependente dos circuitos eletroeletrônicos em diversas áreas, o que tem exigido maior confiabilidade do seu funcionamento, principalmente em atuações de suporte a vida, como no caso de equipamentos médicos. As ondas eletromagnéticas são capazes de interferir no funcionamento destes circuitos. O presente artigo apresenta o estudo de técnicas de mitigação (atenuação) de interferências eletromagnéticas (EMI) em placas de circuito impresso (PCI), abordando critérios para otimizar o projeto de PCI, análise e dimensionamento de trilha de PCI, a fim de atender às normas de compatibilidade magnética e minimizando possíveis anormalidades funcionais do circuito causados pela EMI. Foi realizado levantamento bibliográfico, compilando conceitos teóricos, práticos e matemáticos para um projeto de PCI dentro dos padrões normativos de compatibilidade eletromagnética. Palavras-Chave: Interferências Eletromagnéticas (EMI), Placas de Circuito impresso (PCI), crosstalk, eletromagnetismo, compatibilidade eletromagnética. 1. Introdução A tecnologia está avançando cada vez mais rápido no século XXI, com isso mais produtos eletrônicos estão sendo desenvolvidos para suprir a necessidade da população. Neste avanço da tecnologia, os componentes estão sendo criados com mais sensibilidade ao seu meio, diante disso, no processo de desenvolvimento, para que o produto tenha seu funcionamento efetivo, deve-se levar em consideração a compatibilidade eletromagnética mais a sério, pois caso contrário, erros durante o desenvolvimento das placas de circuitos e principalmente no roteamento de suas trilhas, levarão os mesmos à não funcionar corretamente por conta de estar susceptível às interferências eletromagnéticas causadas tanto por fatores internos, quanto externos (GUTTOWSI et al., 2007). Diante disso, serão analisadas formas de diminuir as interferências eletromagnéticas causadas dentro da própria placa de circuito devido aos seus componentes e seu roteamento de suas trilhas. 2. Revisão bibliográfica TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 2.1. Definições Importantes Alguns termos importantes descritos em estudos e normas internacionais serão conceituados abaixo para melhor entendimento do artigo: (a) Interferência Eletromagnética (EMI): é uma resposta de ruído elétrico gerado de forma indesejada em um circuito por uma energia eletromagnética, que por sua vez é produzida dentro ou fora de um sistema, de maneira natural ou artificial (SANCHES, 2003). (b) Compatibilidade Eletromagnética (EMC): capacidade do sistema ou circuito de resistir à EMI e funcionar de forma satisfatória. A intensidade dessa interferência resulta em respostas indesejadas pelo usuário ou projetista de um sistema eletroeletrônico, e a compatibilidade eletromagnética garante o funcionamento de forma satisfatória (PAUL, 2006). (c) Imunidade (a distúrbios): é um atributo de um dispositivo, circuito ou sistema que atua sem alteração de suas funcionalidades na presença de um ruído eletromagnético (OLIVEIRA, 2002). (d) Susceptibilidade Eletromagnética: é a falta de proteção de um dispositivo, equipamento ou sistema para operar sem degradação na presença de uma interferência eletromagnética. Este é o oposto da imunidade eletromagnética (OLIVEIRA, 2002). (e) Diafonia ou Crosstalk: é produzido pelo acoplamento eletromagnético de duas ou mais trilhas em uma placa de circuito impresso, quando estas são traçadas muito próximas umas das outras (MOURA, 2011). 2.2. Faixas de Frequência de Ondas Eletromagnéticas Para o funcionamento dos circuitos eletroeletrônicos, com a era digital, utiliza-se osciladores, ou seja, componentes que determinam a frequência de funcionamento de um determinado sistema. Quando um circuito é exposto a campos eletromagnéticos na mesma frequência de operação dele, são ocasionadas perturbações, resultando em vulnerabilidade e falhas em seu funcionamento. A Tabela 01 mostra as regiões de aplicação de ondas eletromagnéticas. É possível constatar que as interferências podem ser classificadas quanto ao grupo de aplicações, em que a frequência dominante ou harmônicos podem se acoplar e causar danos, porém as características de defeito não estarão necessariamente atreladas a uma faixa de frequência destas EMI. TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Espectro de Radiação Eletromagnética Região Comprimento da Onda (Å) Comprimento da. Onda (cm) Frequência (Hz) Energia (eV) Rádio > 109 > 10 < 3 × 3 × 109 < 10−5 Microondas 109 - 106 10 – 0.01 3 × 109 - 3 × 1012 10−5 – 0.01 Infravermelho 106 - 7000 0.01 - 7 × 10−5 3 × 1012 – 4.3 × 1014 0.01 - 2 Visível 7000 - 4000 7 × 10−5 – 4 × 10−5 4.3 × 1014 – 7.5 × 1014 2 - 3 Ultravioleta 4000 - 10 4 × 10−5 – 10−7 7.5 × 1014 – 3 × 1017 3 - 103 Raios-X 10 – 0.1 10−7 - 10−9 3 × 1017 – 3 × 1019 103 - 105 Raios Gama < 0.1 < 10−9 > 3 × 1019 > 105 Tabela 01: Comprimento de onda, frequência e energia para regiões selecionadas do espectro eletromagnético (CASSIOLATO, 2021). Outra preocupação existente, além dos danos aos circuitos eletroeletrônicos, é a exposição de seres humanos à campos eletromagnéticos. Existem diretrizes nacionais e internacionais para limitação desta exposição, como a Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL, e Comissão Internacional de Proteção à Radiação Não-Ionizante (ICNIRP). Os níveis de referência para exposição do público geral a estes campos são mostrados na Tabela 02. Faixas de frequência Intensidade de campo E (𝑽.𝒎−𝟏) Intensidade de campo H (𝑨.𝒎−𝟏) Campo B (𝝁𝑻) Até 1 Hz - 3,2 × 104 4 × 104 1 – 8 Hz 10000 3,2 × 104 / 𝑓2 4 × 104 / 𝑓2 8 – 25 Hz 10000 0.01 - 7 × 10−5 5000 / 𝑓 0,025 – 0,8 kHz 250 / 𝑓 4 / 𝑓 5 / 𝑓 0,8 – 3 kHz 250 / 𝑓 5 6,25 3 – 150 kHz 87 5 6,25 0,15 – 1 MHz 87 0,73 / 𝑓 0,92 / 𝑓 1 - 10 MHz 87 / 𝑓 1 2 0,73 / 𝑓 0,92 / 𝑓 10 – 400 MHz 28 0,073 0,092 400 – 2000 MHz 1,375 𝑓 1 2 0,0037 𝑓 1 2 0,0046 𝑓 1 2 2 – 300 GHz 61 0,16 0,20 Tabela 02: Níveis de referência para exposição a campos elétricos e magnéticos para o público geral (ANATEL, 1999) TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 2.3. Normalização As normas atreladas às interferências eletromagnéticas estabelecem limites de emissão e susceptibilidade de EMI. A Tabela 03 descreve os principais órgãos de normalização na área de EMC. Sigla Significado Região de Abrangência CENELEC Comitê Europeu de Normalização Eletrotécnica Comunidade Europeia VCCI Conselho de Controle Voluntário para Interferência Japão FCC Comissão Federal de Comunicações Estados Unidos CISPR Comitê Internacional Especial de Perturbações Radioelétricas Abrangência Internacional Tabela 03: Principais ÓrgãosRegulamentadores de EMC (OLIVEIRA,2002) Existem também as normas de abrangência internacional, cujo código IEC vem do inglês, International Electrotechnical Comission. Como exemplo, a seguir citam-se algumas normas específicas sobre compatibilidade eletromagnética. - CISPR 11 – emissão para equipamentos médicos. - CISPR 22 – emissão para equipamentos de informação. - IEC 610100-4-3 – imunidade a RFI (interferência por Rádio Frequência). - IEC 61000-4-6 – imunidade a RFI conduzida. 2.4. Mecanismos de Acoplamento Para que ocorra a EMI é necessário um meio de acoplamento entre a fonte da interferência e o circuito vítima (SANCHES, 2003). Esses acoplamentos podem ocorrer através de irradiação ou condução, como mostrado na Figura 1. TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Figura 1: Métodos de acoplamento EMI (ZEVZIKOVAS, 2004) O modo de acoplamento por condução se dá através da transferência de tensões parasitas por meio físico do sistema, ou seja, através de cabos, componentes, carcaça e trilhas do PCI (SANCHES, 2003). Esses tipos de interferências ainda são classificados em modo diferencial ou simétrico, modo comum ou assimétrico, além do acoplamento por impedância comum (SANCHES, 2003). No modo de acoplamento por indução ou irradiação a interferência é transmitida por meio de radiação eletromagnética, ou seja, a fonte da interferência emite ondas eletromagnéticas com características capazes de infiltrar no circuito vítima gerando perturbações indesejadas no sistema. Quando a fonte é um campo elétrico o acoplamento é chamado de capacitivo, e quando a fonte é um campo magnético o acoplamento é chamado de indutivo, sendo possível gerar os dois acoplamentos simultaneamente (SCHLICHTING,2003). 2.5. Causas das Interferências Eletromagnéticas Para análise das causas é importante entender que as fontes eletromagnéticas podem ser qualquer dispositivo que transmita, distribua, processe ou utilize alguma forma de energia elétrica (SANCHES, 2003). Desta forma, podemos agrupar as causas das EMI nos seguintes grupos: a. Transientes; b. Pulsos Eletromagnéticos; TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA c. Descargas eletrostáticas; d. Campos gerados por transmissores de onda contínua; e. Descargas atmosféricas; f. Disposição, geometria e movimento de condutores; g. DDP entre os pontos de aterramento do sistema; 2.6. Técnicas de atenuação de EMI Para realizar a atenuação ou eliminação da EMI utiliza-se diversas técnicas a depender do ponto de atuação. É possível atuar na fonte do ruído, ou seja, identificar e eliminar a origem da perturbação, fazendo escolhas mais eficazes no ponto de vista de emissão eletromagnética. Outra forma de atuação é no ponto de acoplamento, obstruindo o caminho entre a fonte da interferência e o circuito vítima, tornando o meio de transmissão da interferência ineficaz. E por fim atuando no circuito vítima tornando-o menos vulnerável a interferências eletromagnéticas. As aplicações das técnicas descritas abaixo afetam também no custo geral do sistema, sendo de responsabilidade do projetista adotá-las de forma otimizada para sua finalidade. a. Blindagem b. Aterramento c. Balanceamento d. Filtros e. Isolamento e orientação f. Controle do nível de impedância do circuito; g. Controle e roteamento de cabos e conectores; h. Projeto de Placa de circuitos impressos 2.7. Fatores que Influenciam a EMI na PCI A placa de circuito impresso (PCI) é o primeiro item a ser confeccionado no projeto de um sistema eletroeletrônico, pois todos os outros componentes serão montados diretamente a esta peça. Por esta razão, se o circuito impresso apresentar algum tipo de problema, o conjunto, isto é, o circuito montado, também apresentará. Segundo Sanches (2003), pesquisas na área de compatibilidade eletromagnética demonstram que, no projeto de circuito impresso, as etapas a seguir são cruciais para a melhor compatibilidade eletromagnética do equipamento: TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA • Layout: Arranjo físico dos componentes na placa; • Roteamento: a escolha da melhor via de condutor traçada para conexões dos diversos componentes e o correto dimensionamento das trilhas; • Escolha correta do substrato: tipo de material de que é feita a placa; e • Tipo de placa – fase simples, dupla face, multicamada. 2.8. Técnicas para redução de ruído na confecção de PCI As técnicas listadas por Sanches (2003) são utilizadas para otimização dos circuitos e aumento da performance quanto a emissão e suscetibilidade eletromagnética do sistema: “(a) Utilizar poucos sinais de Clock (cristais osciladores); (b) Utilizar tecnologia de baixa potência; (c) Principalmente para barramentos longos, separar as trilhas de sinais rápidos das trilhas de sinais mais lentos e colocar os sinais de alta frequência perto de sinais de terra; (d) Desligar os sinais de relógio quando não estiverem sendo utilizado; (e) Separar os sinais de terras em, por exemplo: digital, analógico, recepção, transmissão, relés, etc.; (f) Utilizar planos de terra de sinais para isolar circuitos (trilhas) ruidosas em placas multicamadas; (g) Colocar uma borda aterrada, com o terra de proteção, ao redor da placa de circuito impresso, esse procedimento promoverá uma blindagem ou bloqueio do campo para prevenir a irradiação; (h) Para diminuir a diafonia entre os sinais mantenha a distância entre as trilhas maiores do que a largura da maior delas, sempre que possível; (i) Todos os circuitos não utilizados nos circuitos integrados devem ter suas entradas conectadas a um potencial fixo de tensão que garanta o menor consumo de potência; (j) No caso de componentes programáveis, tais como EPLD, configure os pinos não utilizados como pinos de saída e em alta impedância; (l) No caso da tecnologia CMOS com entradas não terminadas tendem a se polarizar na região linear de operação, o que aumenta muito o consumo de corrente; (m) Distribuir as cargas ao longo da trilha ao invés de concentrá-la, pois diminui a descontinuidade, diminuindo-se as reflexões e as oscilações.” (SANCHES, 2003) De acordo com Liz (2003), para a efetiva redução de EMI é necessário a utilização de técnicas preventivas e corretivas em conjunto. Técnicas preventivas: Estudo do comportamento não ideal dos componentes da PCI, tais como condutores (fios e trilhas), resistores, capacitores, indutores, capacitância e indutância parasitas, diodos, mosfets e outros componentes semicondutores que apresentam ruídos durante a comutação, ou seja, na mudança de estado lógico, durante o tempo de subida e descida do sinal; Segregação de circuitos, disposição dos componentes e trilhas e supressão das interfaces do sistema; Análise dos planos de referência, TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA aterramentos e conexões entre 0v e Chassi; Desacoplamento da alimentação e cuidados com problemas de ressonância do circuito. O autor ainda fala que: Apesar da eficiência das técnicas de redução de EMI preventivas elas estão longe de serem ideais. Logo, se faz necessário o uso de técnicas corretivas para a redução da EMI (uso de filtros de linha, adição de capacitores de desacoplamento etc.), que apesar de apresentarem algumas desvantagens (aumento de peso e volume, baixa eficiência, implementação mais custosa), são necessárias na maioria dos casos. (LIZ, 2003) Os circuitos eletroeletrônicos estão cada vez mais integrados a outros sistemas, desta forma é importante apresentar técnicas de supressão de interface, a fim de garantir maior confiabilidade na integração de sistemas e periféricos,a qual pode causar anormalidades ao funcionamento do conjunto (LIZ, 2003). As técnicas de supressão incluem: • Filtros de modos diferencial e comum; • Isolação galvânica com o uso de transformadores ou opto-acopladores; • Dispositivos de proteção contra surtos; • Uso de sinais de envio e de retorno balanceados (o “retorno” do sinal deve sempre acompanhar o sinal); • Uso de fibras ópticas, infravermelho, wireless (sem-fio), laser ou microondas, ao invés de fios de cobre; • Blindagem de áreas, volumes, cabos e conectores. 2.9. Crosstalk Crosstalk é o nome dado ao tipo de interferência entre duas trilhas vizinhas, no qual uma trilha induz corrente ou tensão na outra trilha, devido ao acoplamento capacitivo e indutivo (KAER; WENYI; HONCHENG, 2009). Quando um sinal elétrico percorre uma trilha, um campo magnético é criado devido à circulação de corrente naquela trilha, com isto, as linhas do campo magnético induzem tensões e correntes em trilhas vizinhas, mudando o nível de tensão e corrente em que estava causando perturbações na recepção deste sinal (KAER; WENYI; HONCHENG, 2009). A trilha que causa a perturbação é chamada de trilha agressora, e a que recebe a perturbação é chamada de trilha vítima. A perturbação tem seu efeito relevante com frequências maiores que 100MHz ou quando o tempo de subida ou descida é menor que 1ns (MAGRI; MOSSO, 2008). Segundo Bogatin (2010), em relação à qualidade do sinal, admite-se um ruído total no circuito de 15%, e que dentre esses seja no máximo 5% referente ao Crosstalk. A seriedade TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA deste ruído se dará a respeito do tipo de circuito em questão, onde uma pequena diferença na recepção do sinal tenha um grande impacto na sua resposta (circuitos analógicos, digitais de alta frequência e etc.), requerendo assim uma qualidade maior no transporte do sinal, não ultrapassando 3% de erro por Crosstalk (BOGATIN, 2010), diferente de um circuito onde há uma tolerância maior na margem de ruído de recepção do sinal, tornando a interferência por Crosstalk longe dos limites do circuito. Na figura 2, é mostrado como o campo magnético cria influência na trilha vizinha e como a distância entre elas impacta na margem do ruído. Pode-se ver que quanto mais afastados [figura 2 (a)] menor será o acoplamento, gerando menor o ruído, porém, quanto mais próximos [figura 2 (b)], maior pode ser o acoplamento e, consequentemente, maior o ruído, ocorrendo o Crosstalk. (a) Trilhas separadas, menor acoplamento (b) Trilhas próximas, maior acoplamento Figura 2: Linhas de campo magnético criado pela trilha (SANTOS, 2013) Diante do experimento feito por Santos e Shinoda (2014), é possível ver a influência de uma trilha digital de alta velocidade numa outra trilha, a qual tinha o nível lógico alto de 1,8V. O tempo de descida (90%-10%) foi de 0,544 ns. Na figura 3 pode-se observar a influência que uma trilha de alta velocidade pode provocar no circuito, se não forem tomados todos os cuidados para o problema de Crosstalk. TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Figura 3: Transição de nível lógico alto para baixo da trilha agressora (SANTOS; SINHODA, 2014) É possível verificar na figura 4 o ruído causado na trilha de 1,8V, gerando uma interferência de 100 mV, percentualmente equivalente à 5,6% de 1,8V, estando assim no limite de ruído por Crosstalk sugerido pela norma IEC 61000-4-6. Figura 4: Influência por Crosstalk na trilha vítima (SANTOS; SHINODA, 2014) Com os testes concluídos, observa-se junto com a análise de Montrose (2000) que, para prevenir ou minimizar da melhor forma possível o crosstalk, deve-se aumentar a distância entre as trilhas ou deixá-las próximas ao plano de referência. Outras técnicas consistem em alocar trilhas com potencial 0V paralelamente à cada trilha possivelmente agressora (MITZENER, 2007) e separar cada grupo de funcionalidades diferentes em uma parte da PCI, mantendo suas TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA referências preservadas, como o grupo de sinal digital de baixa frequência, alta frequência, sinais analógicos, entre outros. (MONTROSE, 2000). 2.10. Propagação de Modo Comum e Diferencial Neste assunto, tem-se na Placa de Circuito Impresso os efeitos dos campos magnéticos referentes às correntes que circulam na trilha em modo comum e em modo diferencial. Correntes em modo comum são as que se propagam no mesmo sentido, já as correntes de modo diferencial são as que estão em sentidos opostos. Salienta-se que a mesma corrente pode gerar os dois modos de propagação. De acordo com a Lei de Ampére, sabe-se que o sentido do campo magnético depende do sentido da corrente, podendo ter a soma ou a anulação do campo magnético de acordo com o sentido que a corrente se propaga. Pode-se observar que o campo no modo comum é cancelado no interior entre as duas trilhas, e somado no seu exterior; o contrário acontece no modo diferencial, ou seja, pensando na PCI completa, temos uma maior influência da interferência na propagação de modo comum, que tem seu campo intensificado na periferia das duas trilhas, conforme visualizado na Figura 5 (LIZ, 2003). Deste modo, deve-se evitar as trilhas de modo comum e utilizar em seu layout trilha de modo diferencial. Quando não for possível utilizar trilhas de modo diferencial, deve- se deixar as trilhas de modo comum o mais próximo possível uma da outra, evitando assim os laços de corrente. Figura 5: (a) Propagação de Modo Comum (b) Propagação de Modo Diferencial (LIZ, 2003) 2.11. Loop Inductance (Laço indutivo) Toda trilha que conduz corrente por um circuito fechado gera um campo magnético que contribui com certa indutância que varia de acordo com a sua geometria. Pode-se considerar TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA também que todo circuito fechado é um indutor de apenas uma única espira. A equação da indutância é dada pela Equação (1) (MITZENER, 2007). 𝐿 = 𝜇0n 2𝐴𝑙 (1) Onde L é a indutância, n é a quantidade de voltas, 𝜇0 é a permeabilidade relativa do material, que neste caso é considerado igual a 1, e 𝐴𝑙 é o volume do “indutor”. Pode-se observar essa estrutura na Figura 6 abaixo. Figura 6: Laço de indutância de um circuito fechado (MITZENER, 2007) Baseado na Equação 1, observa-se que a indutância fica em função de seu volume, com isso, ao reduzir o tamanho de seu circuito, consequentemente a sua indutância é reduzida, conforme Figura 7. Figura 7: Circuito com laço de indutância reduzido (MITZENER, 2007) Com um circuito onde seu volume seja o menor possível, diminuir-se-á o fluxo magnético, devido ao campo magnético da linha de propagação e retorno serem opostos, e consequentemente diminuindo sua indutância. O projetista deve rotear as trilhas de forma a conseguir o menor caminho de retorno dessa corrente, para que seja minimizada a radiação emitida pela mesma. (FARIAS, 2020, apud OTT, 1988). TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA De acordo com Mitzener (2007) uma das funções mais importantes do plano de retorno é minimizar o loop de indutância, pois, desta forma, fornecemos um caminho de baixa impedância para as trilhas de potência e sinal, reduzindo diretamente os problemas por crosstalk nos condutores mais próximos. 2.12. Comprimento das trilhas. Ao analisar uma placa de circuito, é possível ver que boa parte de sua estrutura pode ser comparada com linhas de transmissão de energia elétrica, no qual o comprimento de suas linhas tem grande significância para a capacidade depotência que pode ser transmitida. Em analogia com as trilhas de um circuito impresso, tem-se a mesma característica e mais alguns pontos importantes, como a integridade do sinal enviado dos componentes eletrônicos, tendo como critério o seu tempo de subida ou descida. O tempo de subida diz respeito ao tempo de variação de tensão que vai de 10% a 90%. Quanto menor o tempo, ou seja, mais rápido for este sinal, tem-se uma variação abrupta de tensão e corrente, o que produz muitos harmônicos de natureza elétrica e magnética (LIZ, 2003). Esses sinais digitais podem ter seus tempos modificados de acordo com as características das trilhas, como sua capacitância e indutância, que irão atrasar a tensão e corrente respectivamente no seu tempo de subida e descida. Os sinais são produzidos por componentes semicondutores em comutação, e em seu datasheet estão dispostos seus tempos de subida e descida, fornecendo informações para dimensionar o tamanho máximo destas trilhas, minimizando os efeitos capacitivos e indutivos. Para o dimensionamento, temos a Equação (2), onde “ℎ” é o tamanho máximo da trilha em cm; 𝑇𝑟 é o “rise time”, tempo de subida do sinal de pulso, que também pode ser usado o 𝑇𝑓 “fall time”, que é o tempo de descida; D é o atraso na propagação do sinal de acordo com o meio em que o sinal é propagado; 𝜀𝑒𝑓𝑓 é a permeabilidade efetiva do material. Com esta equação é possível obter o tamanho máximo da trilha, baseado em suas condições elétricas e no seu material (BARROS 2002, apud KRAUS, 1999). ℎ = 𝑇𝑟 𝐷 = 𝑇𝑟 33,3 × √𝜀𝑒𝑓𝑓 [𝑝𝑠 𝑐𝑚−1] (2) No estudo feito por Oliveira (2002), considerando uma placa de circuito de fenolite, onde a permeabilidade efetiva é de 4,5, o atraso na propagação será de aproximadamente 71 TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 𝑝𝑠 𝑐𝑚−1, simulando um controlador que tem seu tempo de subida de 1ns embarcado numa placa de fenolite, tem-se que: ℎ = 1 33,3 √4,5 = 1𝑛𝑠 71 𝑝𝑠 𝑐𝑚−1 = 14,04 𝑐𝑚 Pode-se observar que, para a entrega deste sinal numa placa de fenolite, o comprimento máximo da trilha deve ser cerca de 14 cm. Maior que isto, já terá o decaimento deste sinal, podendo ocorrer o não funcionamento do circuito. Tratando as mesmas características elétricas, porém agora, mudando para a placa de fibra de vidro FR4 com permeabilidade de aproximadamente 4.1, medida segundo Daniel et al. (2019), teremos um comprimento máximo de 14,88 cm. 2.13. Capacitância e indutância parasita Numa placa de circuito, as capacitâncias e indutâncias parasitas estão diretamente ligadas à disposição e tamanho dos componentes, espaço entre as trilhas, tipo do material empregado na PCI, geometria, tensão de funcionamento, etc. Essas características parasitas reduzem a velocidade de propagação dos sinais, mudando assim toda dinâmica do sistema, além disso, atrasam o fornecimento de corrente em momentos que há uma mudança de estado dos CI’s, pois estes solicitam mais corrente que fluirá através das indutâncias das trilhas, o que causará uma queda e mudança na tensão de referência. Para corrigir esta situação, coloca-se capacitores de desacoplamento nos pinos de alimentação dos CI’s que funcionarão como um reservatório de energia de emergência, assim, a corrente requerida pelos CI’s será fornecida pelo capacitor e não mais pela fonte principal, evitando, assim, toda indutância intrínseca e parasita do circuito. (PAUL, 2006) Na ilustração abaixo, tem-se como exemplo um CI com seu capacitor de desacoplamento e a visão elétrica do circuito, com sua indutância parasita. Figura 8: Indutâncias parasitas nas trilhas de alimentação com capacitor de desacoplamento (OLIVEIRA, 2002) TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Um exemplo do impacto devido a essas indutâncias parasitas podem ser calculadas com a Equação (3): 𝑉𝐿 = 𝐿.∙ 𝑑𝑖 𝑑𝑡 (3) Somando a indutância total da malha deste exemplo, dará cerca de 80 nH. A queda de tensão será em função da demanda de corrente do CI, neste exemplo, 30 mA. Com isso, neste arranjo, a queda de tensão será de: 𝑉𝐿 = 80 × 10 −9 × 0,03 3𝑥10−9 = 800 𝑚𝑉 Nota-se que os efeitos da indutância parasita nas trilhas e componentes afetam a solicitação de corrente do CI, causando um atraso devido às suas propriedades indutivas e queda de tensão, a depender da quantidade de corrente necessária para o funcionamento. Neste exemplo, tem-se uma queda de 0,8 V numa situação que exige o fornecimento rápido de corrente. Para isso não acontecer, deve-se ajustar melhor a disposição das trilhas para diminuir as indutâncias e inserir o capacitor de desacoplamento para ter a energia necessária armazenada quando for solicitada. (PAUL, 2006) 3. Metodologia Para a elaboração do estudo apresentado, foi realizado levantamento bibliográfico sobre o tema, e compilado os resultados, a fim de estabelecer ligações conceituais e matemáticas das EMI, aplicando-as ao projeto de confecção de placas de circuito impresso. 4. Resultados e Discussões Será apresentada a discussão do tema a partir da análise dos estudos de caso realizados por GUTTOWSI et al. (2007): Predicting the influence of placement of passive components on EMI behaviour. O estudo de Guttowsi et al. (2007) utilizou técnicas para otimização do circuito contra interferências eletromagnéticas, baseado no estudo do posicionamento correto dos componentes da placa de circuito impresso, a fim de não gerar Crosstalk. O autor utiliza um exemplo prático de “conversor de buck para aplicações automotivas”, no qual o desempenho do sistema é afetado pelas interações dos componentes passivos, que não podem ser consideradas na simulação via software do circuito, levando a vários reprojetos sem uma abordagem específica. A comparação de dois layouts mostra a importância de um bom TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA posicionamento: Os níveis de emissão diferem em até 30dB usando os mesmos componentes, a mesma área de posicionamento e circuito, conforme visualizado na Figura 9. Figura 9: Ruído conduzido em dois projetos de um conversor Buck com especificações CISPR25 classe 5. (GUTTOWSI et al., 2007) Os indutores utilizados no circuito formam linhas de campos magnéticos originados pela corrente que passa neles, e esse campo magnético tende a diminuir ao longo do eixo transversal da bobina, conforme mostra a lei de Biout-Savart, na Equação (4). �⃗⃗� = ∫ 𝐼 𝑑�⃗⃗� × �̂�𝑅 4𝜋𝑅2 𝑎 −𝑎 [𝐴/𝑚] (4) Desta forma, um capacitor colocado perto de uma bobina é severamente influenciado por seu campo eletromagnético. Este efeito é demonstrado na Figura 10: As linhas de campo geradas pela bobina acoplam no capacitor. A Figura 11 mostra o posicionamento ideal para a não ocorrência dos acoplamentos indevidos. Figura 10: Linhas de campo magnético da bobina acopladas no capacitor (GUTTOWSI et al., 2007) Figura 11: Relações de posicionamento para bobina vertical e capacitor. Lado esquerdo: posição desfavorável; lado direito: posição ideal (GUTTOWSI et al., 2007) TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Os componentes passivos do filtro são afetados pelo acoplamento do campo magnético produzido pelos próprios componentes da placa, reduzindo o desempenho do filtro. No caso de circuitos de filtro, os coeficientes de acoplamento magnético entre os componentes têm valores percentuais em torno de 0,1%, valor este capaz de alterar o comportamento docircuito. O comportamento destes efeitos requer, por um lado, o cálculo do acoplamento eletromagnético entre os diferentes componentes de um circuito, que é influenciado por sua distância, orientação e medidas de blindagem. Por outro lado, o efeito do acoplamento depende da função das peças de acoplamento no circuito, tornando o cálculo extremamente complexo e inviável. A influência do acoplamento do componente depende da frequência assim como da função do componente no circuito. Portanto, não é possível estipular valores universais de distâncias entre componentes. No entanto, é possível estabelecer regras de design para o posicionamento de componentes com o objetivo de minimizar o acoplamento e reduzir o espaço do sistema simultaneamente. Se os acoplamentos forem atenuados, o objetivo do projeto de acordo com os requisitos EMC será alcançado, conforme a norma vigente para este dispositivo, CISPR25 classe 5. De acordo com os testes realizados, o desacoplamento de dois capacitores girando os eixos magnéticos em 90 °, conforme visualizado na Figura 12, fornece o desempenho desejado para o filtro neste caso. Com caminhos de corrente equivalentes perpendiculares, o acoplamento indutivo é reduzido ao mínimo. Para capacitores paralelos, é necessária uma grande distância entre os componentes, que é reduzida pela rotação de um componente. A distância necessária segue em função do ângulo de rotação e atinge o mínimo a 90°. Os relacionamentos são válidos para 360° no caminho circular ao redor do componente. Figura 12: Relações de posicionamento entre os capacitores (Traduzida de GUTTOWSI et al., 2007). TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA As sugestões de posicionamento também são válidas para indutores de núcleo de ferrita. Devido à complexidade das regras de comportamento das linhas de campo, as regras gerais só podem ser fornecidas para ângulos de 0𝑜, 90𝑜, 180𝑜 e 270𝑜 no caminho circular em torno do componente, conforme visualizado na Figura 13. Figura 13: Relações de posicionamento entre as bobinas do núcleo de ferrite ferrita (Traduzida de GUTTOWSI et al., 2007) 5. Conclusão Na execução de um projeto de Placa de Circuito Impresso para circuitos de alta frequência, é necessário cuidado com o comportamento do circuito devido a vulnerabilidade quanto a interferências eletromagnéticas. Para isso este artigo descreveu técnicas e pontos importantes a serem levados em consideração durante a confecção da PCI, a fim de manter as interferências dentro dos limites estabelecidos pelas normas de EMC, que serão definidas de acordo com a função especificas dos circuitos, como no exemplo do estudo de caso para circuitos de um Bucky automotivo que corresponde a norma CISPR25 classe 5. O uso eficiente de componentes eletroeletrônicos, correto dimensionamento das trilhas, o estudo das impedâncias características presentes e uma análise aprofundada das técnicas de compatibilidade eletromagnética garantirão a confiabilidade operacional do circuito. 6. Referências Bibliográficas ANATEL. 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