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Prova de Fitopatologia

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Universidade Federal do Acre
Campus Floresta, Curso de Engenharia Agronômica
Disciplina: Fitopatologia aplicada
Discente: Luan Silva dos Santos
 
1. Explique a biologia dos patógenos quiescentes em fruteiras tropicais (3.0 pontos).
 	Esses patógenos causam infecção no período que o fruto ainda estar ligado a planta, ou seja, ainda está imaturo. Com isso, tem-se um excesso de tanino e amido nesse fruto, esses dois são responsáveis por inibirem o desenvolvimento do patógeno. Portanto esses patógenos ficam latentes até que a maturação do fruto e consequente maiores quantidades de etileno (açúcares) sejam acumuladas no fruto. A partir desse momento o fungo consegue se desenvolver e manifestar seus sintomas de infecção no fruto.
2: Quais estratégias são utilizadas para reduzir o potencial de inoculo, para as doenças pós colheita? Explique (2.0 pontos).
A redução do potencial de inóculo dessas doenças deve começar ainda no campo, com adoção de um manejo fitossanitário adequado. Portanto deve-se haver uma articulação entre todos os elos da cadeia produtiva, com a adoção de técnicas adequadas de manuseio, processamento, distribuição refrigerada, resfriamento e cuidados no armazenamento.
Dentre as estratégias encontram-se a sanitização de caixas, equipamentos, da água de lavagem dos frutos e câmaras de armazenamento, além da seleção rigorosa das frutas, evitando danos mecânicos que podem servir como porta de entrada para a infecção do patógeno. Submeter os frutos a altas temperaturas (termoterapias) ou temperatura baixas (refrigeração que deve ser usada no armazenamento e transporte dos frutos). Até mesmo a própria colheita deve ser planejada, considerando por exemplo, a previsão de chuva, que pode aumentar a umidade dos frutos e facilitar o desenvolvimento do patógeno. 
3. Descreva os sintomas da podridão da coroa em frutos de banana, assim como as estratégias de controle (2.0 pontos).
O patógeno infecta a coroa por meio do corte feito após a retirada do cacho. Essa infecção leva ao apodrecimento dos tecidos da coroa devido a podridão seca causada pelo fungo. Posteriori a coroa apodrece e causa o amadurecimento precoce e consequente despencamento dos frutos. Os métodos eficientes de controle são a retirada de O2 e esfriamento dos frutos, que levam a uma retardação da maturação dos frutos, devido à redução na respiração celular que leva a baixos níveis de açucares. Essas medidas devem ser tomadas principalmente durante o transporte desses frutos, que é o momento mais propício para desenvolvimento do patógeno. 
4. Descreva os sintomas da podridão radicular e murcha em maracujazeiro (2.0 pontos).
A podridão radicular causa manchas escurecidas e úmidas na base da planta, essas manchas evoluem causando apodrecimento da base. Devido a isso, ocorrem o amarelecimento e morte da planta, caso a lesão envolva totalmente o diâmetro do caule.
A murcha de Fusarium causa murcha repentina dos órgãos das plantas, colapso e morte da planta, devido a obstrução da passagem da seiva, causada pela colonização dos vasos condutores da planta. Os vasos do xilema apresentam-se avermelhados ou escurecidos, o que se é possível observar por meio da realização de um corte transversal ou longitudinal do caule.
5. Você foi contratado por um grande produtor de banana, no Vale do Ribeira em São Paulo, nesta região é comum a ocorrência de Mal do Panamá e Moko da bananeira. Como você diferenciaria as doenças. Explique. E quais métodos recomendaria para evitar a disseminação dos patógenos. (2.0 pontos).
	Ambas as doenças apresentam sintomas de amarelecimento e murcha das folhas. Entretanto, F. oxysporum f. sp cubense coloniza todos os feixes vasculares do pseudocaule e pode formar trincas na base da planta. Já Ralstonia solanacearum coloniza somente uma faixa central do pseudocaule, porém o patógeno não se restringe ao pseudocaule da planta e coloniza também os frutos e o rax (parte do cacho). Além disso pode-se se observar exsudação bacteriana no pseudocaule, o que pode ser comprovado pelo teste do copo.
	No caso de Mal do Panamá o método mais eficiente de controle é a utilização de variedades resistentes, além de usar-se mudas sadias e realizar limpeza da área, retirando e eliminando órgãos infectados. Para o controle de Moko da Bananeira deve-se utilizar medidas profiláticas, como, evitar locais que o patógeno esteja presente, eliminar plantas infectadas e lançar mão de variedades com resistência

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