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Síntese do Capítulo 3 - Livro Fundamentos de Gestão de Projetos
Introdução
Este capítulo visa coordenar os objetivos de escopo, tempo e custo do projeto. Para isso, precisamos de recursos humanos, materiais e financeiros. A seqüência tradicional dessa coordenação é definir primeiro o escopo, depois estimar o tempo necessário para executar o escopo definido e, por fim, o orçamento correspondente. 
Na prática, porém, a estimativa de prazo e custo em função dos recursos disponíveis será feita de forma interativa, com muitas idas e vindas, considerando diversos cenários de disponibilidade de pessoas, equipamentos, tempo, dinheiro e outras restrições.
Parâmetros importantes no planejamento de recursos
São três os parâmetros fundamentais que nos auxiliam no detalhamento do cronograma e orçamento do projeto: 
• Esforço: tempo necessário para concluir a atividade quando um recurso é empregado. 
•Produtividade: é a quantidade de esforço que um recurso pode concluir por unidade de tempo. 
•Custo dos Recursos: custo de emprego de um recurso por unidade de tempo, de espaço ou de volume de trabalho.
O que é um cronograma
Um cronograma é um agendamento de atividades e, portanto, uma previsão do futuro. Também pode ser visto como a distribuição do escopo do projeto ao longo do tempo. Para definir o cronograma de um projeto devem-se seguir os seguintes processos de planejamento do tempo: identificar atividades; sequenciar atividades; estimar recursos e durações; e construir o cronograma.
Identificar e sequenciar atividades
Conforme mencionado, após a conclusão da EAP, os pacotes de trabalho serão decompostos em atividades que levem à sua conclusão. É importante que se observe o último nível da EAP, pois lá estarão os pacotes de trabalho. Identificadas essas atividades, elas deverão ser sequenciadas de forma lógica, observando as dependências entre elas.
Dependências entre atividades e restrições
É o reconhecimento de restrições na ordem de sequenciamento das atividades. Os principais tipos de dependências são:
•Obrigatórias ou lógicas: são baseadas no tipo de trabalho, em requisitos técnicos ou regulatórios.
• Arbitrárias: são baseadas nas melhores práticas.
•Gerenciais ou de negócio: são ligadas a decisões gerenciais ou regras de negócio.
Diagrama de rede de atividades
A rede de atividades é uma representação gráfica do desenvolvimento lógico de um projeto ao longo do tempo.
Folgas em cronograma
A margem de tempo é um conceito importante, porque o tempo é um recurso não renovável. A folga se refere ao tempo em que um evento pode ser adiado sem afetar o prazo do projeto. Devido à diferença no tempo de execução da atividade e suas dependências, haverá folga. Quando o cronograma for concluído, o conceito ficará mais claro a seguir. Também há folga imposta: atrasos deliberados ou expectativas com base na dependência de datas ou restrições de recursos. Uma folga imposta obriga a atividade a iniciar em uma data específica ou após um período de tempo pré-determinado.
Datas e caminho crítico
Observando um diagrama de rede, identificamos uma ou mais atividades iniciais e uma ou mais atividades finais, que determinam o início e o fim do projeto.
Para representar datas em um diagrama: 
• ID: identificador da atividade. • DUR: duração da atividade em unidades de tempo. •FOLGA: folga da atividade. •PDI: primeira data de início da atividade. •PDT: primeira data de término da atividade. •UDI: última data de início da atividade. •UDT: última data de término da atividade.
Estimativa de recursos e duração das atividades
É o processo de avaliação do número de períodos de trabalho provavelmente necessários para completar as atividades identificadas. As durações das atividades são frequentemente difíceis de estimar devido aos vários fatores que podem influenciá-las, como habilidade e produtividade dos recursos.
Estimar a disponibilidade de recursos
Recursos significam todos os insumos necessários para finalizar uma atividade, incluindo pessoas.
Os recursos podem ser classificados quanto a habilidades, conhecimento e experiência, tendo sua produtividade e quantidade ajustadas de acordo com esses parâmetros.
A estimativa de recursos pode não ser precisa numa primeira interação. Se houver incerteza, deve-se considerar as informações disponíveis de momento, tais como a expectativa da disponibilidade de recursos para cada atividade e uma produtividade média esperada para cada tipo de recurso em cada atividade. Devem-se também utilizar técnicas de estimativa de duração das atividades, que são:
•Estimativa análoga: a estimativa por analogia, também conhecida como estimativa top-down, compara projetos, pacotes de trabalho e atividades similares.
•Estimação paramétrica: utiliza um modelo matemático que relaciona a duração com a quantidade de recursos, habilidades dos recursos, complexidade da atividade, dentre outros.
A mais simples estimativa paramétrica de duração considera uma estimativa do esforço necessário e divide-a pela produtividade estimada do recurso. A produtividade é um parâmetro cuja estimativa depende da área específica de aplicação.
Desenvolvimento do cronograma
O cronograma procura identificar datas exatas para início e término do projeto e de cada atividade.
•revisar o calendário efetivo de disponibilidade de recursos. •refinar as estimativas de duração das atividades. •considerar o calendário geral de trabalho. •considerar as dependências entre as atividades. •atribuir datas específicas de início e término de cada atividade.
Técnicas para remodelar o cronograma
Quando o cronograma resultante não é satisfatório, o gerente de projeto deve revisá-lo. Há duas situações principais que requerem essa remodelagem:
 Compressão de cronograma
Se a duração do caminho crítico não for aceitável, o GP pode paralelizar atividades, substituindo dependências do tipo FS (fim-início) por SS (início-início). Essa é a forma mais imediata de reduzir a duração de um projeto, desde que a paralelização seja fisicamente possível.
Impactos e riscos envolvidos em remodelagem de cronogramas
Deve sempre questionar quais os impactos e/ou riscos envolvidos nas diferentes estratégias de compressão de cronograma.
Nivelamento de recursos
Após a atribuição dos recursos estimados para as atividades, pode-se verificar que a estimativa de disponibilidade de recursos feita inicialmente não é realista, seja na quantidade ou na qualidade dos recursos desejados. Isso requer uma revisão do cronograma para que se façam os ajustes necessários. O nivelamento de recursos também pode ocorrer devido à subutilização de recursos em fases específicas do projeto, na qual alguns desses recursos podem ficar
ociosos. 
Reserva gerencial de prazo
O gerente de projeto deve criar uma reserva gerencial de prazo. Tal reserva pode ser pensada como sendo uma atividade fictícia no final do projeto. Essa reserva deve ser explicitamente gerenciada pelo GP como forma de controlar o risco de estouro do cronograma do projeto.
Planejamento de custos
Gerir custos é, em muitas circunstâncias, a mais importante atividade de gestão em um projeto, pois o custo é, em geral, o principal objetivo de gestão que não deve ser violado.
Para preparar o orçamento de um projeto, o GP necessita de estimativas de custo. Essas estimativas, na fase de iniciação, são chamadas de “estimativas de ordem de grandeza” e podem variar bastante, até mesmo em 50% para mais ou menos em torno do valor real. Ao final da fase de planejamento espera-se um grau de precisão maior, por exemplo, em torno de 10% do valor real.
Em algumas áreas de aplicação, existem diretrizes para definir como essas estimativas são realizadas e qual o grau de exatidão esperado.
Finalmente, cabe observar que, dependendo da organização, o GP poderá ter maior ou menor autoridade para planejar e controlar o orçamento. Em muitas situações, o patrocinador e o cliente serão responsáveis pela aprovação do orçamento.

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