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Nado de Peito Prof. Ms. Daniel Pestana da Silva 2° Bimestre Histórico O nado Peito é o estilo competitivo considerado mais lento (menos rápido). Embora os atletas gerem grandes forças durante as fases propulsivas de cada ciclo de braçadas, eles desaceleram na recuperação de cada ciclo de pernada Segundo Maglischo, todos os estilos se desenvolveram dele. Maglischo E.. “Nadando ainda mais rápido”. Manole:1999 Histórico As regras permitiam que o nado fosse disputado submersa, erro, pois se tornou perigoso, pois os atletas desmaiavam Na década de 50 o nado começou a ser executado na sua maior parte fora da superfície. Especialistas acreditavam que o melhor desenvolvimento do nado seria na posição plana do corpo. Maglischo E.. “Nadando ainda mais rápido”. Manole:1999 Histórico Já na década de 70 foi introduzido um estilo ondulante (parecido com o movimento do nado borboleta), conhecido como nado de peito Europeu. Foi verificado que elevando o tronco e cabeça durante a recuperação da pernada, ocorria uma redução na desaceleração. Maglischo E.. “Nadando ainda mais rápido”. Manole:1999 Definição Movimento de pernas e braços simultâneos coordenando com respiração. Sendo um ciclo de pernada para cada ciclo de braçada e uma respiração. Filipina: Movimento de impulso de borda, realizado submersa a superfície da água para iniciar o nado. Compõe de uma braçada completa e uma pernada completa sucessivamente com o corpo totalmente submerso. Definição Nado de peito De acordo com McCauley (1998), existem 3 tipos de Estilo: - Convencional (Plano); - Ondulante; - Moderno (Onda). Estilo Convencional: - Também conhecido como Plano, - Deslocamento horizontal, - Quadris na superfície; - Respiração realizada pelo levantamento e abaixamento da cabeça, Estilo Ondulante - Cabeça e ombro afloram à água; - Quadris para baixo em relação ao ombro; - Nado inclinado; - Elevam o quadril no final da pernada; - Aumentam a fase propulsiva da braçada e pernada devido a inclinação. Estilo Moderno (Onda) - Um aprimoramento do estilo anterior; - Mais evidenciado na ondulação do nado; - Velocidade de execução de pernada; - Lançamento da braçada e ângulo de lançamento da mão. Fases da Braçada Movimento semicircular curto Dividido em: - Varredura para Fora; - Varredura para Dentro com elevação para respiração; - Recuperação com deslize do nado. Maglischo E.. “Nadando ainda mais rápido”. Manole:1999 Fases da Braçada Varredura pra fora: O movimento é pouco propulsivo com o objetivo de posicionar o nadador para a próxima fase. Nesta fase as mãos não saem da água. Palma das mãos para baixo ultrapassando a linha do ombro. Fases da Braçada Varredura pra dentro com elevação para respiração: Cotovelos elevados, com grande aproximação das mãos. Elevação da cabeça com apoio dos braços para iniciar a respiração. Fases da Braçada Recuperação com deslize: Segundo Maglischo (1999) esta fase começa quando o braço está no meio do caminho do movimento para dentro. Com os cotovelos próximos os braços são levados a frente para direcionar o nado e o corpo para frente. O quadril auxilia o lançamento do corpo . Pernada Dependendo da força da pernada ela pode representar cerca de 80% de propulsão do nado peito, conforme Terry Laughlin (2001). Fases da Pernada Dividida em: - Recuperação; - Varredura pra Fora; - Varredura pra Dentro; - Sustentação e Deslize de pernas. Maglischo E.. “Nadando ainda mais rápido”. Manole:1999 Fases da Pernada Recuperação: Após a fase propulsiva da braçada, recupera a perna sem flexão do quadril. O joelhos se separam e os pés vem na direção do quadril. Fases da Pernada Varredura para Fora: As pernas realizam um movimento circular para fora e para trás, com uma grande abdução das pernas. Fases da Pernada Varredura para dentro: Fase mais propulsiva do nado, maior força direcionada, direcionando a força de encontro dos pés com a perna iniciando a extensão, finalizando o movimento. Fases da Pernada Sustentação e deslize de pernas: Fase considerada não propulsiva. Considerada continuação da varredura para dentro, onde os pés estão juntos aproveitando o deslize da fase anterior, ocorrendo uma elevação. Pernas em posição hidrodinâmica sem causar atrito. Sincronização do nado Segundo Maglischo (1999) existem 3 tipos de sincronias de perna e braço: contínuo (quase simultâneo), por deslizamento (intervalo significativo entre os dois) e por superposição. Maglischo afirma que o melhor método de eliminar o período de desaceleração entre pernada e braçada é a sincronização por superposição. Fase braçada – Deslize (recuperação) Fase pernada – Sustentação e deslize Fase braçada – Varredura para fora Fase pernada – Sustentação e deslize Fase braçada – Varredura para dentro e respiração Fase pernada - Recuperação Fase braçada – Recuperação Fase pernada – varredura para fora Fase braçada – Recuperação (deslize) Fase pernada - Varredura para dentro Aula Prática - Pernada simultânea com grande abdução parede/prancha (correção do pé) - Pernada Simultânea com grande abdução com fechamento da perna na parede/prancha com respiração frontal. Aula Prática - Desenho de círculos na água (limpando panelas) com os braços. - Com flutuador treinar abdução (varredura para fora) e varredura para dentro com rosto dentro d’água. - Com flutuador treinar varredura para fora e para dentro com respiração frontal a cada 2 braçadas Aula Prática - Treinar as duas varreduras com 1 respiração. - Treinar sem equipamento alternando uma braçada e após uma pernada com rosto dentro d’água. - Alternar braçada e pernada com respiração frontal e deslize. Obrigado.
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