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AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL

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Faculdade Paraíso do Ceará - FAP
Curso de Direito
Núcleo de Prática Jurídica – NPJ
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA VARA ÚNICA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE JUAZEIRO DO NORTE – CE.
AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL
 
XXX, brasileira, solteira, do lar, portadora do RG n° xxx SSP/CE e CPF n°000, telefone xxx, residente e domiciliado à Rua xxx, n°xxx, Bairro xxx, Cidade/Estado, CEP xxx, vem com o devido acatamento, por intermédio da Defensoria Pública Estadual, perante vossa excelência, propor ACÃO DE RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL, na forma do artigo 110, da Lei 6.015/73, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir descritos	:
DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Requer os benefícios da Justiça Gratuita por ser pobre na forma da lei, conforme declara no instrumento anexo, não podendo, portanto, arcar com custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, com fulcro na Lei 1.060/50, acrescida das alterações estabelecidas pela Lei 7.115/83 e Lei 10.317/01, tudo consoante com o artigo 5o, LXXIV, da Constituição Federal/88. Bem como, consoante o art. 98, §§ 1º e 5º do NCPC.
DAS PRERROGATIVAS DA DEFENSORIA PÚBLICA
Por oportuno, é válido esclarecer que, por se tratar de parte representada judicialmente pela Defensoria Pública Geral do Estado, possui as prerrogativas do prazo em dobro e da intimação pessoal do Defensor Público afeto à presente Vara, consoante inteligência do art. 5º, caput, da Lei Complementar Estadual nº 06, de 28 de maio de 1997.
O parágrafo único do supramencionado dispositivo legal, completa o mandamento acima esposado, ao dispor que a atuação da Defensoria Pública dar-se-á em juízo independentemente de procuração, ressalvados os casos para os quais a lei exija poderes especiais.
DO ART. 319, II, CPC
	
Requer o recebimento e processamento da presente demanda ainda que não indicados amiúde todos os dados pessoais das partes, assim também quanto a eventual não atendimento ao inc. II do art. 319 do CPC uma vez que a obtenção de alguns daqueles dados é, no momento, excessivamente onerosa a (o) Autor (a), a teor do quanto autoriza o §3º do já mencionado artigo.
DOS FATOS
A Requerente é filha de XXX e de XXX, tendo nascido, no Município de xxx, no dia xx de xxx de xxxx, conforme cópia da Certidão de Nascimento, documento anexo.
Ocorre que, quando da lavratura da Certidão de Nascimento da autora, houve erro com relação ao nome da genitora, pois, ao invés de xxx, cujo nome de casada, consta xxxx, nome de solteira, conforme Certidões de Nascimento, Casamento, RG, título de eleitor e CTPS da genitora, anexos. 
Vale ressaltar que, a requerente teve seu termo de nascimento lavrado em xx/xx/xxxx, data em que a genitora já fazia uso do nome de casada, cujo ato ocorrera dia xx/xx/xxxx, conforme documentação em anexo. 
A requerente espera pela procedência do pedido, para que passe a constar em seu registro de Nascimento o nome de casada da sua genitora, qual seja: xxxx, para que assim possa poder regularizar seus documentos pessoais e profissionais.
DO DIREITO
Pelo exposto, não há dúvidas de que houve equívoco no momento da lavratura do registro de nascimento da requerente, com relação à grafia do nome da sua genitora, necessitando assim, de retificação. 
A Lei nº 6.015 de 31/12/1973, em seus artigos 109 e seguintes abre a possibilidade de retificação dos registros que porventura venham maculados por erros. 
Art. 109. Quem pretender que se restaure, supra ou retifique assentamento no Registro Civil, requererá, em petição fundamentada e instruída com documentos ou com indicação de testemunhas, que o Juiz o ordene, ouvido o órgão do Ministério Público e os interessados, no prazo de cinco dias, que correrá em cartório. 
Desta feita, é patente o direito que assiste a REQUERENTE de ter o seu registro retificado, com a correção do nome da sua genitora para o nome de casada, sendo imperioso concluir-se pela procedência de seu pedido. Conforme entendimento jurisprudencial, adiante:
Em caso de divergência entre o nome constante na certidão de nascimento e aquele constante da certidão de casamento, há que ser retificado o segundo, quando o erro não está no nome acrescido com o casamento, mas sim no nome constante da certidão de nascimento. (Apelação Cível 2007 01 1 063287-4 APC, Segunda Turma Cível, Tribunal de Justiça do DF, Relator: Desembargador Jesuíno Rissato, julgado em 27/08/2008).
DOS PEDIDOS
Diante do exposto requer que vossa excelência se digne em:
1. deferir a gratuidade integral da justiça para todos os atos processuais (cf. artigo 98 caput e §1º, §5º do CPC/15;
2. receber a inicial com a qualificação apresentada (cf. artigo 319, inciso II, e §2º e 3ºdo CPC/15
3. Julgar a Procedência do pedido, com a consequente determinação de retificação do Registro de Nascimento da requerente, passando a constar o nome da genitora como sendo, xxxx, cuja mesma passou a utilizar após o matrimônio.
4. Expedir mandado ao Sr. Oficial de Registro Civil do Distrito de XXX da Comarca de xxx com a determinação de averbação da referida sentença às margens do assento do ofício de Registro Civil de Nascimento conforme o original lavrado e tombado no livro 40, sob o número de ordem 41.012, sob às fls. 52, para que passe a contar o nome da mãe de casada: xxxx para que produza os efeitos legais. 
DAS PROVAS
Provar-se por todos os meios de provas admitidas em Direito, principalmente documental e testemunhal.
 Dá à causa o valor de R$ xxx para fins fiscais.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Cidade/ Estado, dia, mês e ano.
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