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Schistosoma mansoni

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ESQUISTOSSOMOSE
Schistosoma mansoni
CLASS IF ICAÇÃO
 As esqu is tossomoses são i n fecções provocadas por
ve rmes do gênero Sch is tosoma , que tem como
hospede i ro i n te rmed iá r i o caramu jos de água doce , e que
podem evo lu i r desde f o rmas ass in tomát i cas até f o rmas
c l í n i cas ex t remamente grave . Es ta doença também é
conhec ida como : “X is tose” , “Doença do Caramu jo” e
“Bar r iga D ’água” , etc . 
 Os ve rmes se a lo j am nos vaso mesenté r i cos e ou
ves ica i s durante vár i os anos nas suas f o rmas adu l ta e
d i fe renc iada sexua lmente . Quando o ve rme está a lo j ado ,
i n i c i a -se a postu ra dos ovos . Par te desses ovos é
expe l i do pe lo organ ismo j un tamente com as f e zes ou
ur ina , promovendo ass im perpetuação do c ic l o v i ta l do
paras i ta , sempre que em cond ições amb ienta i s
favo ráve i s est i ve rem presentes . A par te dos ovos não
e l im inados produzem granu lomas e nódu los c ica t r i c i a i s
nos órgão em que se depos i tam , gera lmente nas paredes
do i n tes t ino ou f í gado . Confo rme a l oca l i z ação do
paras i ta no organ ismo , se man i fes ta a s in tomato log ia .
Ex : S . manson i e S . j apon icum – v ias i n tes t ina i s / S .
haematob ium – v ias ur iná r i as .
 
 Sch is tosoma manson i 
1 ) F I LO : P la te lm in to 2 ) CLASSE : Trematoda 
3 ) ORDEM: D igenea 4 ) FAMÍL IA : Sch is tosomat idae
5 ) GÊNERO : Sch is tosoma 6 ) ESPÉC IES :
 Sch is tosoma haematob ium
 Sch is tosoma j apon icum
 Sch is tosoma i n te rca la tum
 Sch is tosoma mekong i
INTRODUÇÃO
 Em todos os casos desta i n fecção os e fe i tos
pato lóg icos mais impor tantes são observados na f ase
c rôn ica da doença . Na paras i tose do apare lho gast ro -
i n tes t ina l há compromet imento hepát i co e
consequentemente h ipe r tensão por ta l . No t ra to ur iná r i o ,
a obst rução ves ica l , a l i ada as i n fecções bacte r i anas
repet idas , tem s ido apontada como prováve l causa de
câncer da bex iga .
 No Bras i l , até o momento , somente a
Esqu is tossomose Manson i , f o i encont rada e está
adaptada ao nosso meio . Uma vez i n t roduz ida em nosso
te r r i t ó r i o , encont rou cond ições f avo ráve i s à
t ransmissão , const i tu indo ho je um grande prob lema de
saúde púb l i ca , espec ia lmente nas reg iões nordes te e
sudeste do pa ís .
IMAGEM DE MICROSCOP IA ELETRÔN ICA DE VARREDURA MOSTRA O
MACHO 
E A FÊMEA DO PARAS ITO S . MANSONI .
ESQUISTOSSOMOSE
Schistosoma mansoni
ANGENTE ET IOLÓG ICO 
MACHO 
Vo : Ventosa ora l
Vv : Ventosa vent ra l 
C : ceco rami f i cado 
Pg : poro gen i ta l 
T : tes t í cu lo
Cg : cana l g inecó fo ro 
 FÊMEA
Vo : Ventosa ora l 
Vv : Ventosa vent ra l
V : Vu l va 
U : Útero 
O : Ovo 
Oot : Oót ipo
Ov : Ovár i o
Gv : G lându las v i te l i nas
 O agente et i o l óg ico da esqu is tossomose é o S .
manson i . São ve rmes d igenét i cos , de lgados , de co lo ração
branca e sexos separados (carac te r í s t i ca desta f amí l i a ) ,
onde a f êmea adu l ta , mais a longada , encont ra -se a lo j ada
em uma f enda do corpo do macho , denominada de cana l
g inecó fo ro .
Mede 1 cm , cor esbranqu içada , corpo d i v id ido em duas
porções :
 Ante r i o r : ventosa ora l e vent ra l 
 Poste r i o r : cana l g inecó fo ro 
 Mede 1 ,5 cm , cor escura , corpo d i v id ido em duas porções : 
 Ante r i o r : ventosa ora l e vent ra l 
 Poste r i o r : g lându las v i te l i nas e ceco
MORFOLOG IA
Mede 150 µm (micrómet ro ) , ova l e apresenta
la te ra lmente um esp ícu lo vo l tado para t rás ( l ongev idade
do ovo maduro é de 3 a 4 semanas .
CASAL EM CÓPULA 
 O ovo é co locado imaturo ( 1º estág io ) e l e va 7 d ias para
amadurecer , passando pe lo 2º , 3º , e 4º estág io . Nas f e zes
de humano 90% a 95% dos ovos são maduros ,
apresentando no seu i n te r i o r uma l a r va , denominada
mi rac íd i o . Os ovos maduros em conta to com a água i ncham
e rompem à casca do ovo quando se dá a ec losão dos
mi rac íd i o . A casca do ovo é dup la .
OVO
MACHO
FÊMEA
ESQUISTOSSOMOSE
Schistosoma mansoni
MIRAC ÍD IO ou ESPORÓC ITO
São c i l í nd r i co e c i l i ados (v i vem cerca de 8 a 10 horas ) . É
o pr ime i ro estág io de v ida l i v re , e apresenta cerca de
150 a 1 70 microns de compr imento e 60 a 70 microns de
la rgura . Seu f o rmato é ova l e é reves t ido por um grande
número de c í l i os . Em seu i n te r i o r ex i s te um par de
g lându las ades i vas e uma g lându la de penet ração são
todas un ice lu l a res . No corpo deste mirac íd i o ex i s tem
cé lu las germinat i vas , as qua is produz i rão no molusco ,
hospede i ro i n te rmed iá r i o , os esporoc i s tos . 
Durante a penet ração nas par tes moles do molusco o
mi rac íd i o perde a lgumas est ru tu ras , e a l a r va permanece
próx ima ao l oca l de ent rada . As cé lu las remanescentes se
t rans fo rmam dent ro de 48 horas em esporoc i s tos
pr imár ios , rep le tos de cé lu las germinat i vas agrupadas
mac içamente d i fe renc iando -se em esporoc i s tos
secundár i os dent ro do esporoc i s to pr imár io , e quando
est i ve rem maduras migram para o hepatopâncreas e
gônodas do molusco . Dent ro esporoc i s tos secundár i os as
cé lu las germinat i vas se t rans fo rmam em cerca r i as . Es tas
la r vas migram para as par tes moles ex te rnas do molusco .
É a segunda f ase de v ida l i v re do S . manson i . Como o
mi rac íd i o a cerca r i a não se a l imenta e está adaptada a
v ida aquát i ca . É uma l a r va com corpo e cauda , com 0 ,5
cm de compr imento . O corpo possu i 0 ,2 mm por 0 ,7 mm e
a cauda cerca de 300 microns . O corpo tem uma ventosa
ora l e uma ventosa vent ra l . Com o aux í l i o destas
ventosas o an ima l consegue se f i xa r em subst ra tos . O
corpo é cober to ex te rnamente por esp inhos , possu i
g lându las de penet ração e s i s tema excre to r .
Tb : te rebra to r ium
 
Gp : g lându las de penet ração
 
Ga : g lându las ades i vas
 
Produz ida por
mic roscop ia a l ase r
con foca l , a imagem
ex ibe l a r vas do S .
manson i (mirac íd i o )
ESPORÓC ITO (PARTE INTERMED IAR IA )
 
CERCÁR IA
ESQUISTOSSOMOSE
Schistosoma mansoni
Vp : ve ia por ta 
Ve : ve ia esp lên ica 
VMI : ve ia
mesenté r i ca i n fe r i o r 
V .S : ve ia s igmó ide
HÁB ITAT DO S .manson i
 VERMES ADULTOS : S ISTEMA PORTA INTRA -HEPÁT ICO 
ACASALAMENTO E POSTURA : P lEXO HEMORRO IDÁR IO 
 - - - > Termina i s da ve ia mesenté r i ca i n fe r i o r
 V ivem na l u z dos vasos sangu íneos do homem e de out ros
mamí fe ros . No homem a lo j a -se no s i s tema por ta ,
rea l i z ando a ovopos ição nos ramos te rmina i s da v ia
mesenté r i ca i n fe r i o r , e pr inc ipa lmente , nas vênu las da
parede do i n tes t ino , p lexo hemor ra idá r i o . V ivem em méd ia
no organ ismo humano de c inco a se i s anos . Ent re tanto em
a lguns casos podem sobrev i ve r até 30 anos . Fêmeas com
idade méd ia dedo is anos ovo põem d ia r i amente , em to rno
de 300 ovos .
 ESQU ISTOSSÔMULO
Depo is da penet ração (na água , as cercár i as paras i tam o
homem , penet rando - l he a pe le ) , as cercár i as passam a se
chamar esqu is tossômu los . Esses ganham a c i rcu lação
venosa , chegam ao pu lmão , coração , ar té r i as
mesenté r i cas e s i s tema por ta .
OBS : 
- Cercár i as i n vadem a pe le e perdem a cauda
- Vermi fo rme
- A té 2 d ias na pe le
- C i rcu lação – Coração – Pu lmão – F ígado (8 d ias )
- No pu lmão podem f i ca r re t i dos
- No s i s tema por ta hepát i co (4 semanas )
- Fo rmação dos casa i s
Casa l de S . manson i em ve ia do p lexo mesenté r i co
ESQUISTOSSOMOSE
Schistosoma mansoni
Fo rmas adu l tas hab i tam os vasos mesenté r i cos do
hospede i ro def in i t i vo (homem )
V ia de t ransmissão para o humano : penet ração at i va de
cercár i as na pe le e mucosa
HOSPEDE IRO DEF IN IT IVO
 
HOSPEDE IRO INTERMED IÁR IOS 
 
 
 
CARAMUJOS TRANSMISSORES DA S .manson i
B iompha la r i a g labra ta
B iompha la r i a tenagoph ia
B iompha la r i a s t ramin ia
OS HOSPEDE IROS DO S .manson i SÃO ENCONTRADOS EM : Água doce ou sa lob ra ;
i n fecção por toda v ida 
B iompha la r i a g labra taa
B iompha la r i a g labra ta
O homem é o pr inc ipa l hospede i ro def in i t i vo e ne le o
paras i ta apresenta a f o rma adu l ta , rep roduz -
sesexuadamente e por meio da e l im inação dos ovos do S .
manson i , no amb iente , pe las f e zes , ocas ionando a
contaminação das co leções h íd r i cas .
O c ic l o b io l óg ico do S . manson i depende da presença do
hospede i ro i n te rmed iá r i o no amb iente . Os caramu jos
gast rópodes aquát i cos , per tencentes à f amí l i a
P lanorb idae e gênero B iompha la r i a , são os organ ismos
que poss ib i l i t am a rep rodução assexuada do he lmin to .
Os p lanorb ídeos são caramu jos pu lmonados e
hermaf rod i tas , que hab i tam co leções de água doce ,
com pouca cor renteza ou parada . No Bras i l , as espéc ies
B iompha la r i a g labra ta , B iompha la r i a s t raminea e
B iompha la r i a tenagoph i l a estão envo l v idas na
d isseminação da esqu is tossomose . Há reg i s t ros da
d is t r i bu i ção geográ f i ca das pr inc ipa i s espéc ies em 24
estados , l oca l i z ados , pr inc ipa lmente , nas reg iões
Nordes te , Sudeste e Cent ro -oeste .
ESQUISTOSSOMOSE
Schistosoma mansoni
Desenvo l v imento no molusco :
MIRAC ÍD IO
ESPOROC ISTO PR IMÁR IO
ESPOROC ISTO SECUNDÁR IO 
CERCÁR IA
Desenvo l v imento no Homem: 
ESQU ISTOSSÔMULO
VERME ADULTO
OVOS
ESQUISTOSSOMOSE
Schistosoma mansoni
C ICLO B IOLOG ICO
ESQUISTOSSOMOSE
Schistosoma mansoni
 O ovo é o pr inc ipa l f a to r patogên ico na
Esqu is tossomose . Dos ovos depos i tados na parede
in tes t ina l , cerca de 30% é e l im inado pe las f e zes , o
res tante permanece re t i do nas par tes do i n tes t ino e no
parênqu ima hepát i co . A l guns são l e vados pe la cor rente
sangu ínea aos pu lmões e com menor f reqüênc ia a out ros
ó rgãos como : medu la óssea , cérebro , baço , coração ,
estômago , tes t í cu los e pâncreas , r i ns , etc .
 Os ovos são responsáve i s pe la reação i n f l amató r i a
g ranu lomatosa nos tec idos . Es ta reação const i tu i o
granu loma esqu is tossomát i co , e lemento carac te r i zado
na pato log ia da i n fecção . No decor re r de sua evo lução ,
e le se t rans fo rma em d iminuta c ica t r i z f i b rosa . A
cerca r i a do S .manson i penet ra na pe le do homem
produz indo dermat i te cerca r i ana ou dermat i te dos
nadadores . 
 No l oca l da penet ração pode ocor re r er i tema , edema ,
pápu la e dor . Após a penet ração as cerca r i as
t rans fo rma -se em esqu is tossômu los . Durante a migração
dos esqu is tossômu los da pe le até o parênqu ima
hepát i co pode ocor re r aumento do baço , f eb re , s in tomas
pu lmonares e l i n fadenopat i a genera l i zada .
TRANSMISSÃO PATOLOG IA
L igada a carga paras i tá r i a (quant idade de ve rmes e
número de ovos produz idos ) , i dade , estado nut r i c i ona l
e a respos ta imun i tá r i a do hospede i ro .
A patogen ia será d i fe rente de acordo com a f ase do
paras i to no hospede i ro .
 Cercár i a :
Acontece quando as cercár i as do Sch is tosoma ou
out ros Trematoda de out ros an ima is penet ram na pe le
do homem . 
 Essa dermat i te é carac te r i zada por : 
 ▪ Sensação de comichão ; 
 ▪ E rupção ur t i ca r i f o rme ; 
 ▪ É segu ida , dent ro de 24 horas , por : 
 • E r i t ema ; 
 • Edema ; 
 • Pequenas pápu las ; 
 • Dor 
É , em gera l , mais i n tensa nas re in fecções
(h ipe rsens ib i l i dade ) nas qua is há i n te r fe rênc ia de
mastóc i tos ( l i be ração de h is tamina ) , comp lemento ,
eos inó f i l os e I gE . É , por tanto , um processo
imuno in f l amató r i o , mui to impor tante na imun idade
concomi tante , po is há grande dest ru i ção de cercár i as e
esqu is tossômu los na pe le e nos pu lmões
ESQUISTOSSOMOSE
Schistosoma mansoni
• Cerca de 3 d ias após a penet ração das cercár i as na
pe le , os esqu is tossômu los são l e vados aos pu lmões . 
 • A par t i r da segunda semana após a i n fecção , podem
ser encont rados nos vasos do f í gado e , poste r i o rmente ,
no s i s tema por ta i n t ra -hepát i co . 
▪ Nessa f ase pode haver : 
 • L in faden ia genera l i zada ; 
 • Febre ; 
 • Aumento vo lumét r i co do baço ; 
 • S in tomas pu lmonares ;
 Esqu is tossômu los :
Ve rmes adu l tos :
• Os vermes mortos na ve ia mesentér ica in fer ior pode
provocar lesões extensas , embora circunscr i tas . 
▪ Essas lesões acontecem pr inc ipa lmente no f ígado , para
onde os vermes são arrastados pela circu lação porta ; 
• Os vermes adultos também espol iam muito o hospedeiro
dev ido ao seu alto metabol ismo .
OVOS 
FASE PRÉ -POSTURAL : 10 A 15 DIAS APÓS INFECÇÃO 
> ASSINTOMATICA OU INAPARENTE ;
> MAL ESTAR , FEBRE , TOSSE , HEPATITE AGUDA;
FASE AGUDA : 50 A 120 DIAS APOS A INFECÇÃO 
> DISSEMINAÇÃO MILIAR DOS OVOS , PROVOCANDO A
FORMAÇÃO DE GRANULOMAS , CARACTERIZANDO A FORMA
TOXEMICA. 
FORMA TOXEMICA
> SUDORESE , CALAFRIOS , EMAGRECIMENTO , FENÔMENOS
ALÉRGICOS , CÓLICAS , HEPATOESPLENOMEGAL IA DISCRETA,
ALTERAÇÕES DAS TRANSAMINASES . 
FASE CRÔNICA
– A PRODUÇÃO DOS GRANULOMAS SUPERA OS EFE ITOS
NOC IVOS CAUSADOS PELO VERME
– OS OVOS QUE SÃO ARRASTADOS ATÉ O S ISTEMA PORTA
FORMAM GRANULOMAS LEVANDO A PRODUÇÃO DE
F IBROSE PER IPORTAL
– BLOQUE IO DA C IRCULAÇÃO PRÉ S INUSO IDAL , HIPERTENSÃO
PORTAL E HEPATOESPLENOMEGAL IA .
INTEST INO
– EM MUITOS CASOS , O PAC IENTE APRESENTA DORES
ABDOMINA I S , DIARRE IA MUCOSANGUINOLENTA E
TENESMO .
– NOS CASOS GRAVES , PODE HAVER F IBROSE DA ALÇA
RETOSS IGMÓIDE , LEVANDO A DIMINU IÇÃO DO
PER ISTALT ISMO E CONST IPAÇÃO CONSTANTE .
FASE AGUDA
ESQUISTOSSOMOSE
Schistosoma mansoni
R INS :
– DEPOS IÇÃO DE IMUNOCOMPLEXOS NA MEMBRANA BASAL
GLOMERULAR .
F ÍGADO :
– HEPATOMEGAL IA . NUMA FASE MA I S ADIANTADA O
F ÍGADO SE TORNA MENOR E F IBROSADO .
– HIPERTENSÃO PORTAL CAUSADA PELA OBSTRUÇÃO DA
C IRCULAÇÃO PORTA PELOS GRANULOMAS
– ESTA HIPERTENSÃO PODE AGRAVAR -SE COM O TEMPO E
CAUSAR UMA SÉR IE DE ALTERAÇÕES COMO
ESPLENOMEGAL IA , VAR IZES E ASC ITE (BARR IGA D ’ÁGUA ).
HEPATOMEGAL IA
ESPLENOMEGAL IA
ESQUISTOSSOMOSE
Schistosoma mansoni
DIAGNÓST ICO 
O d iagnóst i co de cer te za se f a z pe lo encont ro de ovos
de S . manson i . Os métodos mais ut i l i z ados são exame
paras i to l óg ico de f e zes (Hof fmann e Kato Kat z ) ,
ec losão de mirac íd i o , b iops ia re ta l e b iops ia hepát i ca .
O exame paras i to l óg ico de f e zes mais adequado , por
se r o mais sens í ve l , ráp ido e de fác i l execução é o
método Kato Kat z , que apresenta a inda a vantagem de
ser quant i ta t i vo . Out ro método ut i l i z ado é o de
sed imentação espontânea em água conhec ido como
Hof fmann .
TRATAMENTO
Oxamn iqu ine
– Ba ixa tox i c idade
– Dose ora l ún ica
– Aumento da mot i l i dade do paras i to
– I n i b i ção da s ín tese de ác idos nuc lé i cos
• Praz iquante l
– Dose ora l d iá r i a por 3 d ias
– Les iona o tegumento do paras i to com expos ição
dos ant ígenos a l vo da respos ta imune
EP IDEMIOLOG IA
• I n t rodução S .manson i no Bras i l – escravos a f r i canos
• Presença de HI suscet í ve l – B iompha la r i a
• S . j apon icum e S .haematob ium não encont ra ram 
HI suscet í ve i s .
Preva lênc ia da doença :
– Reg ião Nordeste nos estados do RN , PB , PE , AL , SE e
BA .
– Reg ião Sudeste nos estados de SP , MG e ES .
– Os estados que i nd i ca ram maio r preva lênc ia f o ram PE ,
AL , SE e MG .
– SP , RJ , PA , SC , RS , MA e CE são cons ide radas como
áreas de d is t r i bu i ção f oca l
Favo rec imento do c l ima a t ransmissão da doença
• Var i edade de hab i ta ts aquát i cos
• Contaminação f eca l humana aquát i ca
– Esgotos domést i cos que f avo recem a pro l i f e ração
de B .g labra ta
– Po lu i ção das águas com aumento do f i t op lâncton
• Poss ib i l i dade de an id rob iose : sobrev i vênc ia
em cr i adouros secos com bar ro úmido 
ESQUISTOSSOMOSE
Schistosoma mansoni
CONTROLE OU AÇÕES DE PREVENÇÕES
- Tra tamento dos doentes : PROBLEMAS 
- Cont ro l e do molusco (drogas ou b io l óg ico ) 
- Saneamento bás ico e educação

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