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GREVE - Direito do Trabalho

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GREVE
No século XIX, no início da revolução industrial, havia uma praça em Paris onde os trabalhadores faziam reuniões quando estavam descontentes com as condições de trabalho.
Naquela localidade acumulavam‐se os gravetos trazidos pelas enchentes do rio Sena. Daí surgiu o nome greve, originário de graveto.
A SITUAÇÃO NO BRASIL:
·   Sob o ponto de vista Constitucional, nossas Cartas Políticas de 1824, 1891 e 1934 se omitiram acerca do direito de greve; a Constituição de 1937, porém declarou a greve como recurso anti-social.
·  A Constituição de 1946 reconheceu como direito dos trabalhadores, mas com amplas restrições.
·  As Constituições de 1967 e 1969 reproduziram tais restrições, especificadas na legislação ordinária.
·  A Carta Magna vigente assegurou “amplo” exercício do direito de greve, estabelecendo que a lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, sendo que os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei. 
OBS: Nosso Código Penal de 1890 (Decreto n. 847, de 11-10) proibiu a greve, mesmo que pacífica, sendo certo que em 1889 o artigo foi alterado pelo Decreto n. 1162, de 12 de dezembro de 1890 para, apenas, punir a violência no exercício da greve, cujo ato é tido, por Eravisto de Moraes como o primeiro ato de reconhecimento do direito de greve em nosso país. 
Em 1935, a Lei de Segurança Nacional considera a greve como um delito.
A CONSTITUIÇÃO DE 1988: 
· Hoje, de acordo com a Constituição Federal, a greve é considerada um direito. Um direito fundamental e social dos trabalhadores seja do setor privado ou setor público. (art.9º e art.37, VI)
· Trata‐se de uma garantia fundamental, porque funciona como meio posto pela Constituição à disposição dos trabalhadores, não como um bem auferível em si, mas como recurso de última instância para concretização de seus direitos e interesses. ( José Afonso da Silva)
· A greve é um direito coletivo e não de uma única pessoa, só a categoria , que é titular do direito, e que irá poder fazer greve, ou seja, uma pessoa sozinha não faz greve; falta ao trabalho.
· Para alguns doutrinadores, por exemplo, Sergio Pinto Martins, Evaristo de Morais Filho, Delio Maranhão e Alexandre de Moraes a greve é forma de autotutela. A greve, também, seria o exercício de um poder de fato dos trabalhadores com o fim de realizar uma abstenção coletiva e através da pressão conseguir melhores condições de trabalho e salário.
SERVIDOR PÚBLICO PODE FAZER GREVE?
· No dia 25 de outubro de 2007, o Supremo Tribunal Federal ( STF) julgou os Mandados de Injunção 670, 708 e 712. Ações foram ajuizadas respectivamente, pelo Sindicato dos Servidores Policiais Civis do Estado do Espírito Santo (Sindpol), pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do município de João Pessoa (Sintem) e pelo Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do estado do Pará (Sinjep).
· O STF regulamentou o direito de greve dos servidores públicos, determinando que, a Lei de Greve que regulamenta as paralisações na iniciativa privada passe a valer também para os servidores públicos, enquanto o Congresso Nacional não legislar sobre o assunto.
· Ou seja, aplica‐se no que couber a lei da iniciativa privada, Lei nº 7783/89 Nesse sentido, com a nova posição do STF é legal o servidor público fazer greve.
GREVE
CONCEITO:
· No dia 25 de outubro de 2007, o Supremo Tribunal Federal ( STF) julgou os Mandados de Injunção 670, 708 e 712. Ações foram ajuizadas respectivamente, pelo Sindicato dos Servidores Policiais Civis do Estado do Espírito Santo (Sindpol), pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do município de João Pessoa (Sintem) e pelo Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do estado do Pará (Sinjep).
· O STF regulamentou o direito de greve dos servidores públicos, determinando que, a Lei de Greve que regulamenta as paralisações na iniciativa privada passe a valer também para os servidores públicos, enquanto o Congresso Nacional não legislar sobre o assunto.
· Ou seja, aplica‐se no que couber a lei da iniciativa privada, Lei nº 7783/89 Nesse sentido, com a nova posição do STF é legal o servidor público fazer greve.
CARACTERISTICAS:
· Suspensão coletiva da prestação dos serviços
· Paralisação temporária, sob pena de abandono de emprego
· Movimento pacífico, sob pena de responsabilidade (civil, trabalhista e penal)
· Competência - art. 114, II, CF
· Pode ser total ou parcial (totalidade ou parte dos trabalhadores da categoria)
· Proibição de “greve” patronal = Lock-out (art. 17 da LG)
Art. 17. Fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrar negociação ou dificultar o atendimento de reivindicações dos respectivos empregados (lockout).
AMAURI MASCAVO ESCLARECE.. “A legitimação para a declaração da greve é dos sindicatos. São eles os representantes dos trabalhadores. Defendem os interesses coletivos. A greve é um ato coletivo. É obrigatória a participação dos sindicatos na negociação. A greve é um direito individual de exercício coletivo. As Constituições anteriores que autorizavam a greve sempre atribuíram o direito aos trabalhadores. As leis sempre exigiram, como é correto, a declaração sindical através da assembléia.”
PAGAMENTO DE SALARIOS DURANTE A GREVE:
Art. 7º Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato de trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho. EXCETO NO CASO DE LOCKOUT OU GREVE PARA PAGAMENTO DE SALÁRIOS. 
Greve branca ou de braços cruzados: é aquela em que os empregados param de trabalhar, mas ficam em seus postos.
Greve de braços caídos ou operação tartaruga: os trabalhadores realizam o trabalho com lentidão. Consiste na redução do trabalho ou da produção, sem que haja suspensão coletiva do trabalho.
Greve de zelo: a tônica é o excesso de cuidado e capricho na prestação do serviço. É o excesso de zelo praticado nos afazeres de forma tão meticulosa que retarda a produção, causando graves prejuízos. (obs.: para alguns, a “operação tartaruga” e a “greve de zelo” não são consideradas greve em sentido técnico e jurídico, pois não há a paralisação do serviço.
Greve de advertência: durante as negociações coletivas ela dura, via de regra, umas poucas horas e fica restrita a diversas empresas.
Greve de ocupação ou de habitação: invasão da empresa para impedir o trabalho de outros trabalhadores (que se recusam a aderir ao movimento); a tentativa de paralisação da produção; a recusa de sair da empresa, mesmo após o expediente. É considerada ilícita ou abusiva (salvo posição de Godinho, que a considera lícita).
Greve selvagem: iniciada e/ou levada adiante espontaneamente pelos trabalhadores, sem a participação ou à revelia do sindicato que representa a classe.
Greve ativa: consiste em acelerar exageradamente o ritmo de trabalho.
Greve intermitente: a cada dia num setor da empresa.
Greve nevrálgica ou greve-trombose: greve em determinado setor estratégico, cuja inatividade paralisa os demais setores.
ATENÇÃO!!
Greve Política: A greve exclusivamente política é vedada pela lei, sendo diferente a greve político-trabalhista, de conteúdo profissional. Assim, são permitidas desde que voltadas para a defesa de interesses trabalhista-profissionais, como por exemplo, uma greve-protesto dos trabalhadores contra a política econômica empreendida pelo governo, com claros e graves prejuízos para os trabalhadores, com diminuição do ritmo de crescimento econômico e consequente desemprego em massa. Lembrando que existem autores que não admitem sequer a greve político-trabalhista.
Greve de Solidariedade: é a greve que se insere em outra empreendida por outros trabalhadores, devendo haver relação de interesses entre as categorias. Exemplo uma paralisação de trabalho empreendida por trabalhadores de uma filial em apoio a uma greve dos trabalhadores da matriz, cujas reivindicações, sequencialmente, serão encampadas pelos empregados de umafilial, quando estes terão legitimidade para paralisar suas atividades em solidariedade aos companheiros de trabalho daquela.
OBS: “Estão também expungidas do conceito de greve certas figuras antes incluídas. É o caso da “operação tartaruga”, redução intencional das atividades para prejudicar o processo de produção; a greve de zelo, na qual o trabalhador esmera-se exageradamente na confecção, mais do que o necessário, burocratizando o serviço; a greve de ocupação, na qual o estabelecimento é tomado pelos trabalhadores; a sabotagem etc. São meios de luta cada vez mais condenados pelo direito do trabalho, antes classificados pela doutrina como tipos de greve, hoje não mais.” (AMAURI MASCARO)
FORMALIDADES LEGAIS:
1. Esgotamento das negociações entre as partes, sob pena de a greve caracterizar-se abusiva;
2. A decisão da greve deve ser manifestada em assembléia geral do sindicato representativo dos empregados interessados. Na ausência de sindicato = comissão de negociação (art. 4º, par. 2º , LG)
OJ-SDC-11 GREVE. IMPRESCINDIBILIDADE DE TENTATIVA DIRETA E PACÍFICA DA SOLUÇÃO DO CONFLITO. ETAPA NEGOCIAL PRÉVIA (INSERIDA EM 27.03.1998) - Orientação Jurisprudencial da SDC F-4 É abusiva a greve levada a efeito sem que as partes hajam tentado, direta e pacificamente, solucionar o conflito que lhe constitui o objeto.
OJ-SDC-8 DISSÍDIO COLETIVO. PAUTA REIVINDICATÓRIA NÃO REGISTRADA EM ATA. CAUSA DE EXTINÇÃO (INSERIDA EM 27.03.1998) - A ata da assembléia de trabalhadores que legitima a atuação da entidade sindical respectiva em favor de seus interesses deve registrar, obrigatoriamente, a pauta reivindicatória, produto da vontade expressa da categoria.
OJ-SDC-29 EDITAL DE CONVOCAÇÃO E ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL. REQUISITOS ESSENCIAIS PARA INSTAURAÇÃO DE DISSÍDIO COLETIVO (INSERIDA EM 19.08.1998) – O edital de convocação da categoria e a respectiva ata da AGT constituem peças essenciais à instauração do processo de dissídio coletivo. 
OJ-SDC-35 EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA AGT. DISPOSIÇÃO ESTATUTÁRIA ESPECÍFICA. PRAZO MÍNIMO ENTRE A PUBLICAÇÃO E A REALIZAÇÃO DA ASSEMBLÉIA. OBSERVÂNCIA OBRIGATÓRIA (INSERIDA EM 07.12.1998). Se os estatutos da entidade sindical contam com norma específica que estabeleça prazo mínimo entre a data de publicação do edital convocatório e a realização da assembléia correspondente, então a validade desta última depende da observância desse interregno.
3. Aviso prévio ao empregador, com no mínimo de:
- 48 horas de antecedência (art. 3º da LG)
- 72 horas nas greves em serviços ou atividades essenciais (art. 13 da LG)
OBSERVAÇÕES GERAIS:
· Arts. 3º, 4º e 13 da LG
· Greve durante vigência de acordos e convenções coletivas (art. 14 e par. único da LG)
· Greve abusiva = é declarada pelos tribunais do trabalho (Súmula 189 do TST)
· A greve abusiva é considerada falta injustificada
DIREITOS E OBRIGAÇÕES DAS PARTES:
· Direitos = art. 6º da LG:
· Emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar trabalhadores a aderirem à greve (PIQUETES);
· Arrecadação de fundos;
· Livre divulgação do movimento
· Os meios adotados por empregados e empregadores não poderão violar ou constranger os direitos e garantias fundamentais de outrem, (art. 6º, par. 1º, LG);
· As manifestações e atos de persuasão não poderão impedir o acesso ao trabalho dos trabalhadores que pretendam trabalhar, nem causar ameaça ou dano à propriedade ou pessoa, empregador ou terceiro (art. 6º, par. 3º, LG)
· As empresas não poderão adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho, ou para impedir a divulgação greve (art. 6º, par. 2º, LG)
· Não cabe rescisão do contrato de trabalho dos grevistas ou contratação de substitutos para os grevistas (art. 7º da LG) - exceção: arts. 9º e 14 da LG
LEIA!!
ART. 7º, Parágrafo único. É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de trabalhadores substitutos, exceto na ocorrência das hipóteses previstas nos arts. 9º e 14.
Art. 9º Durante a greve, o sindicato ou a comissão de negociação, mediante acordo com a entidade patronal ou diretamente com o empregador, manterá em atividade equipes de empregados com o propósito de assegurar os serviços cuja paralisação resultem em prejuízo irreparável, pela deterioração irreversível de bens, máquinas e equipamentos, bem como a manutenção daqueles essenciais à retomada das atividades da empresa quando da cessação do movimento.
Art. 14 Constitui abuso do direito de greve a inobservância das normas contidas na presente Lei, bem como a manutenção da paralisação após a celebração de acordo, convenção ou decisão da Justiça do Trabalho.
Parágrafo único. Na vigência de acordo, convenção ou sentença normativa não constitui abuso do exercício do direito de greve a paralisação que:
I - tenha por objetivo exigir o cumprimento de cláusula ou condição;
II - seja motivada pela superveniência de fatos novo ou acontecimento imprevisto que modifique substancialmente a relação de trabalho.
GREVE EM ATIVIDADES ESPECIAIS:
· Atividades essenciais - art. 10 da LG
Art. 11. Nos serviços ou atividades essenciais, os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
· Penalidade para o descumprimento = greve abusiva
ATIVIDADES ESSENCIAIS:
I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;
II - assistência médica e hospitalar;
III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;
IV - funerários;
V - transporte coletivo;
VI - captação e tratamento de esgoto e lixo;
VII - telecomunicações;
VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;
IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais;
X - controle de tráfego aéreo;
XI compensação bancária.
SOLUÇÃO DO CONFLITO:
· Art. 7º da LG = acordos ou convenções coletivos de trabalho, ou por sentença normativa.
· Exceção ao princípio do dispositivo = )segundo o qual o Poder Judiciário só atua quando provocado) - conforme dispõe o art. 856 da CLT, que legitima o presidente do Tribunal a instaurar ex officio a instância quando houver suspensão do trabalho.
A GREVE É ABUSIVA QUANDO:
a) é deflagrada em atividade essencial.
b) a paralisação permanece, após decisão da Justiça do Trabalho, sem que haja fato novo ou descumprimento de condição.
c) os grevistas utilizam meios pacíficos tendentes a persuadir trabalhadores a aderirem à greve.
d) a notificação da entidade patronal ocorrer 96 horas antes da paralisação.
e) a negociação coletiva for frustrada.
NA GREVE EM SERVIÇO ESSENCIAL:
a) é vedada a adesão de empregados que exerçam funções de direção e gerenciamento da atividade.
b) os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
c) o Poder Público deve assumir a prestação do serviço paralisado, ainda que parcialmente, até que se restabeleça a atividade da empresa.
d) o empregado grevista terá descontados os salários dos dias paralisados, ainda que a greve não seja considerada abusiva pela Justiça do Trabalho.
e) o empregador deve requisitar ao Poder Público pessoal em substituição parcial aos empregados grevistas, de forma a assegurar o atendimento às necessidades básicas da população.
>>> SOBRE O EXERCÍCIO DO DIREITO DE GREVE, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
a)Consoante jurisprudência consolidada do TST, é incompatível com a declaração de abusividade de movimento grevista o estabelecimento de quaisquer vantagens ou garantias a seus partícipes, que assumiram os riscos inerentes à utilização do instrumento de pressão máximo.
b)A regra geral é de que a greve suspende os contratos de trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante seu período, ser regidas por acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão judicial. Ademais, veda-se a rescisão contratual e a contratação detrabalhadores substitutos dos grevistas nesse período, o que é excepcionado, apenas, nas hipóteses em que seja necessário assegurar a manutenção de serviços cuja paralisação acarrete prejuízo irreparável.
c)Na hipótese de ser deflagrada greve em empresas que desenvolvam atividades que, uma vez paralisadas, impliquem perigo iminente à sobrevivência, saúde ou segurança da comunidade, as entidades sindicais deverão manter em funcionamento, no mínimo, 40% dos serviços indispensáveis à população, bem como comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários, com antecedência mínima de 72 horas da paralisação.
d)Na vigência de acordo, convenção ou sentença normativa, somente não constitui abuso do exercício do direito de greve, a paralisação motivada pela superveniência de fato novo ou acontecimento imprevisto que modifique substancialmente a relação de trabalho.
e)Quanto ao direito de greve dos servidores públicos civis, garantido pelo texto constitucional, vem sendo posição dominante do Supremo Tribunal Federal, a autorização de aplicação irrestrita da Lei nº 7.783/89 (Lei de Greve), às greves dos servidores públicos civis, até que o Poder Legislativo supra a lacuna com uma lei específica.
NÃO PODE DEIXAR DE LER A LEI 7.783/89

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