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Carla Beatriz Aguiar Vieira Graduanda em Enfermagem Instagram: @srabeax RESUMO RESUMO DEDE FISIOLOGIA FISIOLOGIA Em Enfermagem BRASIL, 2021 Fisiologia Celular Fisiologia Muscular Fisiologia do Sistema Nervoso Fisiologia Cardíaca Fisiologia Renal Aulas de fisiologia da faculdade Artigos Científicos Sites sobre a área da saúde ASSUNTOS do MATERIAL REFERÊNCIAS do MATERIAL Esse material é um compilado de: FISIOLOGIA CELULAR 1.0 COMPOSIÇÃO Citoplasma: Organelas Membrana Plasmática: Dupla camada formada por moléculas de fosfolipídeos; Presença de proteínas; Permeabilidade seletiva; Citoesqueleto: Malha de filamentos proteicos Nucléolo: Presença de DNA e RNAm RNA ribossômico Membrana nuclear possui poros 1.1 RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO Rugoso: Ribossomos Estrutura mais membranosas • Síntese de proteínas Liso: Não possui os ribossomos; Estruturas mais cilíndricas; Síntese de alguns lipídeos (horm. Esteroides); Inativação substâncias tóxicas (álcool) 1.2 ORGANELAS Complexo de golgi: formado por cisternas; responsável pelo empacotamento e envio das proteínas produzidas pelos ribossomos para for a da célula. Lisossomos: vesículas formadas no complexo de golgi; digestão de estruturas celulares; digestão de substâncias que são utilizadas como energia Centríolos: auxilia na divisão celular Mitocôndria: possui dupla membrana; lisa/ondulada; produção de energia respiração celular; possui seu próprio dna Membrana plasmática: Estrutura complexa; Bicamada lipídica (fosfolipídeos); Hidrofílica (polar) / Hidrofóbica (apolar) 1.3 PROTEÍNAS DE MEMBRANA Integrais: atravessam toda a membrana Periféricas: não atravessam a membrana Ancoradas: apenas na superfície da membrana 1.4 TIPO DE PROTEÍNA DE MEMBRANA Canais: abrem canais para a passagem de substâncias Carreadores: acoplam-se às moléculas e as carregam Receptores: primeiro contato com as moléculas, fazendo ativar as carreadoras e as canais. 1.5 TRANSPORTE DE MEMBRANA Transporte ativo: Gasto de energia; Proteínas transportadoras; ATPase; Contra o gradiente de concentração Ex: bomba de Na+ e K+ Endocitose: Entra na célula; Fagocitose (macrófago); Pinocitose; Exocitose: Secreção (hormônios / substâncias); Excreção Transporte passivo: A favor do gradiente de concentração; Difusão Simples; Difundir o soluto Ex: pulmão Facilitada: Auxilio de proteína Ex: glicose Osmose: Difundir solvente; Consumo excessivo de água ----------------------------- FISIOLOGIA MUSCULAR 1. MUSCULATURA ESQUELÉTICA Responsável por 40% do nosso peso corporal; Compostos por células especializadas em contração; células alongadas: miócitos membrana plasmática: sarcolema citoplasma: sarcoplasma 1.1 FUNÇÕES Movimentação do corpo, movimentação de substâncias ou fluídos, estabilização postural, controle dos órgãos e produção de calor. 1.2 CARACTERÍSTICAS Excitabilidade: excitação, recebe um impulso para uma atividade Contratilidade ; contrair Extensibilidade: extensão /distensão Elasticidade: capacidade de ir e voltar Obs.: Proporção muscular depende da alimentação, com isso o metabolismo pode mudar. Quanto maior a proporção muscular, metabolismo mais ativo. Muita proteína, carboidrato, etc que vão ajudar na produção de energia pelo aminoácido. 1.3 CLASSIFICAÇÃO Estriado esquelético Grudado no esqueleto, inserido nos ossos, fixados pelos tendões. Características Contração voluntária, contração rápida, fibras multinucleadas, movimento e sustentação ao esqueleto. Estrutura Tendões; fáscias musculares (prolongamento); vasos sanguíneos; inervações (neurônios). Estriado cardíaco Compõe o coração Características Contração involuntária, contração rítmica e vigorosa, fibras mono e binucleadas, unidas por discos intercalares. Liso Trato gastrointestinal; Características Vasos contração involuntária, fibras mono nucleadas, unidas por fibras reticulares (colágeno 3); contração lenta. Fibra muscular: célula muscular Sarcômero: menor unidade muscular (onde ficam localizados os miofilamentos, compostos de actina e miosina) Fibras grossas: miosina Actina: fibra fina 2.0 REVESTIMENTO FIBRA MUSCULAR (CAMADAS) Endomísio: camada mais interna; recobre uma fibra muscular; Perimísio: camada média; reveste um conjunto de fibras; Epimísio: reveste um grupo muscular. Obs.: lado mais claro: actina / lado mais escuro: sobreposição actina com miosina Obs.: o músculo esquelético armazena o glicogênio, que é a glicose, na atividade física existe uma quebra desse glicogênio permitindo a utilização no músculo, através do sistema sanguíneo/capilares. Assim, a glicose entra na célula e começa a produzir a energia na mitocôndria junto com o oxigênio. 3.0 SISTEMA NERVOSO X CONTRAÇÃO MUSCULAR Neurônio motor: um único neurônio que vai inervar um conjunto de fibras (muculo) Unidade motora: neurônio motor junto com todas as fibras musculares que foram inervadas por eles. A contração depende também do sistema sanguíneo. 3.1 REPOUSO MUSCULAR Ausência da ligação da actina e miosina Troponina e tropomiosina (complexo de proteínas que impede a ligação da actina e miosina) 3.2 CONTRAÇÃO MUSCULAR Ligação entre a actina e miosina (tração dos miofilamento, ocorrendo a contração dos sarcômeros) Obs.: Quem tira a troponina e a tropomiosina é o cálcio. O potássio assim ajuda no equilíbrio da célula. (câimbra) O processo de contração finaliza quando as concentrações de acetilcolina e de cálcio diminuem, no sarcoplasma. Isso acontece com a quebra do ATP. Acetilcolina é um neurotransmissor. Terminais axonais: terminais do neurônio que chega no sarcolema Fenda Sináptica: espaço entre o neurônio e o músculo. A ligação é chamada de sinapse. Placa motora: região que recebe as informações do neurônio motor. Junção neuromuscular: junção do neurônio com o músculo. Sinápse química: liberação do neurotransmissor, na fenda sináptica. Quando a acetilcolina está sendo liberada. Fenda Subneural: invaginações entre os terminais axonais e placa motora Vesículas: Armazena os neurotransmissores. Obs.: A acetilcolina vai ser receptada pelos receptores colinérgicos. Abrir canais de sódio, aumentando o potencial de ação até o retículo endoplasmático perceber e começar a liberar o cálcio, que vai tirar a troponina e a tropomiosina do caminho permitindo a contração entre a actina e a miosina. Célula em repouso: repolarizada Célula entrando Na+ (acetilcolina sendo receptada): despolarização Acetilcolinesterase: diminui a acetilcolina, fechando os canais de sódio. Fazendo produzir novas acetilcolina. ----------------------------------------------------------- FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO Responsável pela comunicação do nosso organismo. Uma rede de comunicação. Recebe estímulo do meio externo ou interno. 1.0 FUNÇÕES Secretora; Sensitiva; Motora e Integradora. Neurônio: célula nervosa, permanente, responsáveis por propagar os impulsos nervosos. Formado pelos neurônios e células da Glia Células da Glia: auxiliam na função dos neurônios. Sistema nervoso Central Encéfalo Medula Espinhal Sistema Nervoso Periférico Nervos Gânglios Nervosos Glânglios: formado por um conjunto de corpos nervosos 2.0 ESTRUTURAS DE PROTEÇÃO Pía- máter: meninge mais interna Aracnóide: Meninge intermediária Dura-máter: Meninge mais externa Líquor: amortecedor para o córtex. Líquido encéfaloraquidiano utilizado em exames para diagnosticar doenças como meningite. Crânio: Estrutura óssea de proteção. 3.0 SISTEMA NERVOSO CENTRAL Encéfalo Formado por: Cérebro: que contém os centros nervosos. E é dividido em Telencéfalo: porção maior Diencéfalo: tálamo e hipotálamo Cerebelo: localizado abaixo do encéfalo, mantém o equilíbrio e regula a contração do músculo em repouso. Tronco Encefálico: Liga a medula e o cérebro; composto pelo bulbo, ponte, mesencéfalo. Medula Espinhal: começa no bulbo, forame magno, forma vertebral vai até a L1, L2, forma a cauda equina. 3.1 DIVISÃO DO ENCÉFALO Hemisfério direito: controla o lado esquerdo Hemisfério esquerdo: controla o lado direito Se ligam pelo corpo caloso. Substância branca: axônio Substância cinzenta: corpo do neurônio H medular: parte mais fina – corno posterior onde chega a informação Parte mais grossa - corno anterior onde sai a informação Temos 12 pares de nervos cranianos e 15 pares de nervos espinais 8 cervicais - 12 torácicos – 5 lombares – 5 sacrais 4.0 SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO Sistema nervoso autônomo (SNA – ações involuntárias Respiração, coração… funcionamento dos órgãos.) Simpático: acelerador, aumenta, dilata, induz Parasimpático: freio, controla, reduz, diminui Sistema nervoso Somático (SNS - ações voluntárias músculo esquelético) Estímulo Aferente: estímulo que chega no encéfalo, que é conduzido. Sensitivo Estímulo Eferente: Resposta ao estímulo aferente. Motor 5.0 POTENCIAL DE REPOUSO Dentro da célula, ela está mais negativa, tem menos íons negativos. Ao sofrer um estímulo: os canais de sódio são ativados, ocorrendo a despolarização, entrando mais íons positivos dentro da célula. Um valor é atingindo; como a célula está cheia de sódio ocorre a repolarização, dando como consequência o refluxo de potássio, reestabelecendo a polaridade. Chamadas Bombas de Sódio-Potássio. Fase ascendente: despolarização (mais íons +) Fase descendente: repolarização ( bomba – sai sódio e potássio) Outras bombas e trocadores vão arrumar os íons. SINAPSE QUÍMICA SINAPSE ELÉTRICA 6.0 NEUROTRANSMISSORES EXCITATÓRIO Epinefrina Norepinefrina Acetilcolina no músculo esquelético Glutamato Serotonina INIBITÓRIOS Glicina Acetilcolina no músculo cardíaco Serotonina ----------------------------------------------------------- FISIOLOGIA CARDÍACA SOBRE O CORAÇÃO • Órgão muscular cavitário, 1/3 do lado direito, 2/3 do lado esquerdo, 5 l/kg • Veia Cava Superior e Inferior: envia o sangue ao ÁTRIO DIREITO • Veias Pulmonares Direita: trazem o sangue do PULMÃO. • Veias Pulmonares Esquerda: sangue sai para a CIRCULAÇÃO SISTÊMICA. • Coronárias: são responsáveis pela nutrição da musculatura cardíaca. PERICÁRDIO: membrana mais externa que reveste o coração, feita de tecido conjuntivo. Temos o pericárdio fibroso, o seroso que é mais interno, e entre os dois temos a presença de um líquido para evitar o atrito. MIOCÁRDIO: músculo cardíaco. ENDOCÁRDIO: feito de células endoteliais. Endotelina: substância liberada pelo endotélio que ajuda a não coagulação do sangue. PERICARDITE: inflamação do pericárdio que vai aumentar o volume do líquido, pressionando o coração e dificultando seu funcionamento. Obs: Átrio recebe sangue. Obs2: da aorta sai o sangue para o sistema. São as coronárias que irrigam o coração. VE/VD Músculos papilares Cordas tendíneas Artéria pulmonar Artéria aorta INERVAÇÃO • Sistema nervoso Simpático – sístole – aumenta a frequência Parassimpático – diástole – diminui a frequência Nervo vago – controla o simpático e prarassimpático Batimentos normais – 80-100bpm SISTEMA DE CONDUÇÃO ELÉTRICA Nó sinoatrial Nó atrioventricular Feixe de his Rede de purkinge • Volume Sistólico: quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada sístole ventricular – cerca de 50 a 70 ml • Volume Sistólico Final: quantidade de sangue que permanece no coração após a sístole. • Fração de ejeção: fração do volume diastólico final que é ejetado em um volume sistólico – indicador de contratibilidade VS- 55% • Volume Diastólico Final: quantidade de sangue que permanece no coração após a sistole • Débito Cardíaco: DC= FS X VS MECANISMO DE FRANK-STARLING Quanto mais o Volume diastólico final, maior a força quando é contraído, ou seja, maior o Volume Sistólico. ----------------------- FISIOLOGIA RENAL Fica localizado no espaço retroperitonial; órgão par; coberto por uma fístula e uma capa. Os rins, no entanto, não se resumem a basicamente filtração e produção de urina. Eles tem papel fundamental em toda a regulação do corpo, como: manter o equilíbrio ácido- básico, controle da pressão arterial, produção de hormônios e gliconeogênese. PARTES DO SISTEMA RENAL HILO RENAL: local onde entra e sai das artérias e veias. Formado por pelve renal, pedículo renal, e vasos linfáticos. PELVE RENAL: fica na região renal PEDÍCULO RENAL: estrutura que liga os rins ao corpo, leva a urina para a bexiga; URETER: leva a urina para a bexiga BEXIGA: enche; distende; leva à uretra. CÓRTEX: parte mais externa MEDULA: parte mais interna, formada por pirâmides. Entre uma pirâmide e outra, temos as colunas renais. PIRÂMIDES RENAIS: possuem o cálice menor e o cálice maior. SOBRE A CIRCULAÇÃO: ARTÉRIA RENAL: vasculariza o rim. Existem dois, uma para cada rim que nascem da artéria aorta e se dirigem até ao rim através do seu hilo. VASOS INTERLOBARES: VASOS ARQUEADOS: NÉFRONS: unidade funcional dos rins • Néfron Justaglomerular: Néfrons cujo túbulo ocupa profundamente a medula. Responsável pela produção de urina concentrada. • Néfron Corticol: Néfrons cujo túbulo são menores. Sem ocupar profundamente a medula. ESTRUTURA FUNCIONAL GLOMÉRULO: emaranhado de capilares; que filtram o plasma, e são recobertos por uma camada de células que formam a cápsula de Bowman. CÁPSULA DE BOWMAN: Camada de células que recobrem o glomérulo, e contribuem na filtração do plasma, levando em conta que essa filtração acontece com diferença de pressões. TÚBULO PROXIMAL: Onde a maior parte do sódio e da água são reabsorvidos, na porção inicial, depois, ocorre a secreção de hidrogênio, de ácidos e bases orgânicos. TÚBULO DISTAL: responsável pela reabsorção de água. Um dos segmentos mais importantes para diluição ou concentração da urina. ALÇA DE RENLE: trabalha juntamente com as outras estruturas renais e promover a reabsorção de água e eletrólitos como sódio, potássio e cálcio, contribuindo para um aumento da concentração urinária. DUCTO COLETOR: Onde ocorre o processamento final da urina, permeável a água apenas com presença de ADH, responsável por conduzir a urina produzida até o ureter. FILTRAÇÃO EM ETAPAS 1 – Filtração, que ocorre no corpúsculo renal, em razão da maior pressão dos glomérulos. Aproximadamente 1,6 mil litros de sangue são filtrados diariamente, formando 180 litros de filtrado. Desses 180 litros, são formados apenas dois litros de urina por dia, o que demonstra uma grande reabsorção. 2 – Reabsorção, durante todo o processo nos rins, há várias etapas de reabsorção de elementos, sódio, água, etc. Estima-se que cerca de 99% do filtrado seja reabsorvido nessa etapa de formação da urina. Sais, e glicose também são reabsorvidos. 3 – Secreção, ao fim de todo o processo de filtração e formação de urina, alguns produtos são secretados, entre os principais, podemos citar o hidrogênio, potássio e amônia. SOFRE A DIFERENÇA DE PRESSÃO • Pressão hidrostática: Pressão dos Capilares, glomérulo. • Pressão Colodoismótica: Pressão de Plasma. Fica maior quando necessitamos de mais água, ou seja, quando estamos com muito sódio no organismo. • Pressão de Fluido: hidrostática dentro da cápsula de Bowman. RELAÇÃO ENTRE O SISTEMA RENAL E HIPERTENSÃO Primeiramente, a hipertensão pode se desenvolver como consequência de enfermidades renais, como nefrite, glomerulonefrite, doença policística umaenfermidade hereditária na qual grandes cistos se desenvolvem nos rins destruindo o tecido renal normal ou estenose de artéria renal, neste caso há um estreitamento de uma ou ambas as artérias que levam sangue para os rins. Entretanto, esse aumento de pressão também pode ser resultado de uma retenção de líquido e sais, por insuficiência renal, aumentando a liberação de um hormônio chamado renina, que tem funções essenciais de regulação. Quanto maior a pressão glomerular, maior a pressão arterial. Assim, normalmente, pacientes com hipotensão são orientados a ter um alto consumo de água, e pacientes hipertensos fazem o uso de diuréticos.
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