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DINÂMICA CLIMÁTICA 2º- 3º (1)

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E. E. Dom Bosco 
Roteiro mensal de estudo dirigido para o estudante
	 Modalidade
	
	Área do conhecimento
	
	Carga horária principal
	Ensino Médio inovador
	
	Ciências Humanas
	
	Semanal
	Mensal
	Ano
	
	Mês
	
	2 h
	10 h
	2º/3º Ano
	
	Fevereiro
	
	Disciplina: 
	Geografia
	
	
	
	
	Prof. Antonio Carlos de Oliveira Rodrigues 
	1. Semana do 08/02/2021 a 13/02/2021
	Objeto de conhecimento
	Habilidade do conhecimento a ser desenvolvida
	Registro de aprendizagem
	O que estudaremos?
	O que vamos desenvolver?
	Como vamos registrar o estudo?
	Dinâmica climática 
	(EM13CHS301) Problematizar hábitos e práticas individuais e coletivos de produção e descarte (reuso e reciclagem) de resíduos na contemporaneidade e elaborar e/ou selecionar propostas de ação que promovam a sustentabilidade socioambiental e o consumo responsável.
(EM13CHS302) Analisar e avaliar os impactos econômicos e socioambientais de cadeias produtivas ligadas à exploração de recursos naturais e às atividades agropecuárias em diferentes ambientes e escalas de análise, considerando o modo de vida das populações locais e o compromisso com a sustentabilidade.
(EM13CHS306) Contextualizar, comparar e avaliar os impactos de diferentes modelos econômicos no uso dos recursos naturais e na promoção da sustentabilidade econômica e socioambiental do planeta.
	Leitura e fichamento do capítulo. 
	Sugestões de Mídias:
	2. Semana do 15/02/2021 a 20/02/2021
	Objeto de conhecimento
	Habilidade do conhecimento a ser desenvolvida
	Registro de aprendizagem
	O que estudaremos?
	O que vamos desenvolver?
	Como vamos registrar o estudo?
	Dinâmica climática
	(EM13CHS301) Problematizar hábitos e práticas individuais e coletivos de produção e descarte (reuso e reciclagem) de resíduos na contemporaneidade e elaborar e/ou selecionar propostas de ação que promovam a sustentabilidade socioambiental e o consumo responsável.
(EM13CHS302) Analisar e avaliar os impactos econômicos e socioambientais de cadeias produtivas ligadas à exploração de recursos naturais e às atividades agropecuárias em diferentes ambientes e escalas de análise, considerando o modo de vida das populações locais e o compromisso com a sustentabilidade.
(EM13CHS306) Contextualizar, comparar e avaliar os impactos de diferentes modelos econômicos no uso dos recursos naturais e na promoção da sustentabilidade econômica e socioambiental do planeta.
	Realizar às atividades propostas.
	Sugestões de Mídias:
	3. Semana do 22/02/2021 a 27/02/2021
	Objeto de conhecimento
	Habilidade do conhecimento a ser desenvolvida
	Registro de aprendizagem
	O que estudaremos?
	O que vamos desenvolver?
	Como vamos registrar o estudo?
	Tipos Climáticos Mundiais.
	(EM13CHS301) Problematizar hábitos e práticas individuais e coletivos de produção e descarte (reuso e reciclagem) de resíduos na contemporaneidade e elaborar e/ou selecionar propostas de ação que promovam a sustentabilidade socioambiental e o consumo responsável.
(EM13CHS302) Analisar e avaliar os impactos econômicos e socioambientais de cadeias produtivas ligadas à exploração de recursos naturais e às atividades agropecuárias em diferentes ambientes e escalas de análise, considerando o modo de vida das populações locais e o compromisso com a sustentabilidade.
(EM13CHS306) Contextualizar, comparar e avaliar os impactos de diferentes modelos econômicos no uso dos recursos naturais e na promoção da sustentabilidade econômica e socioambiental do planeta.
	Leitura e fichamento do capítulo.
	Sugestões de Mídias:
	4. Semana do 01/03/2021 a 05/03/2021
	Objeto de conhecimento
	Habilidade do conhecimento a ser desenvolvida
	Registro de aprendizagem
	O que estudaremos?
	O que vamos desenvolver?
	Como vamos registrar o estudo?
	Tipos Climáticos Mundiais.
	(EM13CHS301) Problematizar hábitos e práticas individuais e coletivos de produção e descarte (reuso e reciclagem) de resíduos na contemporaneidade e elaborar e/ou selecionar propostas de ação que promovam a sustentabilidade socioambiental e o consumo responsável.
(EM13CHS302) Analisar e avaliar os impactos econômicos e socioambientais de cadeias produtivas ligadas à exploração de recursos naturais e às atividades agropecuárias em diferentes ambientes e escalas de análise, considerando o modo de vida das populações locais e o compromisso com a sustentabilidade.
(EM13CHS306) Contextualizar, comparar e avaliar os impactos de diferentes modelos econômicos no uso dos recursos naturais e na promoção da sustentabilidade econômica e socioambiental do planeta.
	Realizar às atividades propostas.
	Sugestões de Mídias: 
DINÂMICA CLIMÁTICA
A atmosfera é a camada de gases e partículas em suspensão que envolve alguns planetas. Na terra ela mantém temperatura adequadas à vida, protege os organismos da exposição à radiação ultravioleta do sol e contém gases necessários à respiração celular e à fotossíntese.
A atmosfera terrestre é composta de 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de outros gases (ozônio, hélio), poeira e vapor de água. Ela pode ser dividida, segundo vários critérios, De acordo com a variação de temperatura é possível dividi-la em cinco camadas.
As condições momentâneas da atmosfera, ou seja, a combinação de elementos (temperatura, umidade, pressão) que a caracterizam em determinados momento e local, constitui o tempo meteorológico. O clima é a ocorrência continua desse tempo. Para a sua definição, costuma-se observar o padrão de condições da atmosfera durante pelo menos 30 anos.
A ciência que estuda a distribuição e a evolução desses fenômenos é a climatologia.
Elementos climáticos
Temperatura do ar: é a mensuração do calor na atmosfera, podendo ser medida em graus Celsius (ºC) ou em outras unidades de medida, como Fahrenheit (ºF) e o Kelvin (ºK). 
Em latitudes baixas, ou seja, nas proximidades do Equador, as amplitudes térmicas anuais (diferença entre a mais alta e a mais baixa temperatura entre os meses quentes e frios), devido a pequena variação anual da intensidade de luz e do calor do Sol, tendem a ser pequenas. Em altas latitudes, ocorrem diferenças térmicas significativas ao longo do ano. 
A variação diária de temperatura pode ser alterada por outros elementos climáticos. A nebulosidade, por exemplo, diminui a penetração de radiação solar direta durante o dia e retém parte da radiação emitida pela Terra durante a noite, ao passo que os ventos, por sua vez, proporcionam uma redistribuição do calor presente no ar.
Pressão atmosférica: é o “peso” ou “força” exercidos pelo ar sobre a superfície, pois, ao contrário do que muitas pessoas pensam, o ar possui massa e, consequentemente, peso. A pressão atmosférica costuma ser medida em milibares (mb). 
Quanto mais quente o ar, menor sua densidade, pois as moléculas estão mais dilatadas e, desse modo, menor é a pressão atmosférica (baixa pressão). Nas regiões com clima equatorial, onde o ar é mais quente, predominam zonas de baixa pressão. Nas regiões polares, o ar mais frio influi na ocorrência de alta pressão. A variação da pressão atmosférica é responsável pela movimentação do ar, formando o vento, que se desloca das áreas de alta pressão para as áreas de baixa pressão.
Umidade: é a quantidade de água em sua forma gasosa presente na atmosfera, que dar origem a condensação e a precipitação. Temos, assim, a umidade absoluta (quantidade total de água na atmosfera) e a umidade relativa do ar (quantidade de água na atmosfera em relação ao total necessário para haver chuva). O resfriamento do ar úmido provoca a ocorrência de orvalho, nevoeiro e nuvens.
O orvalho surge com a condensação do vapor de água pela queda brusca de temperatura ambiente ou quando a umidade do ar entra em contato com uma superfície fria. Por isso, o orvalho ocorre geralmente ao amanhecer o ao anoitecer em noites mais frias.
O nevoeiro e a neblina ocorrem por diversos motivos, entre eles a condensação da umidade no ar, que forma uma nuvem próximaao solo.
As nuvens são compostas de gotículas de água em suspensão e de cristais de gelo. Formam-se com a elevação do ar úmido, que, ao alcançar o ponto de saturação, inicia o processo de condensação.
Fatores climáticos 
Os fatores climáticos, são as características geográficas naturais que diferenciam as paisagens na Terra e são capazes de influenciar os elementos do clina. Em conjunto com os fatores climáticos, como latitude, altitude e continentalidade/maritimidade, também as correntes oceânicas, as massas de ar e as frentes atuam na caracterização e distribuição dos climas mundiais.
Latitude 
O clima de um lugar depende da latitude, pois ela define a maneira como os raios solares atingem a superfície da Terra. Os raios do Sol incidem mais perpendicularmente na linha do Equador, enquanto que em latitudes maiores os raios incidem de maneira mais inclinada, ou seja, na linha do Equador a incidência de raios é maior e nos trópicos é menor. Portanto, nas regiões próximas a esse paralelo, maior é a energia solar recebida, e o clima tende a ser mais quente. Locais situados em latitudes elevadas recebem raios solares mais inclinados, ou seja, a radiação é menos intensa e mais dispersa, ocasionando baixas temperaturas. 
Altitude 
As diferenças de altitude acarretam mudanças na temperatura e na pressão atmosférica. À medida que a altitude aumenta, a pressão fica menor, pois diminui a força da coluna de ar acima da superfície. A temperatura também cai, pois há menor quantidade de ar, e logo reduz-se o volume de vapor de água. Considerando dois lugares de mesma latitude e diferentes altitudes, o mais elevado apresentará temperaturas mais baixas, em média de 0,6 ºC a menos para cada 100 metros de altitude. Quando a altitude diminui (mais próximo do nível do mar), aumentam a pressão e a densidade atmosféricas.
Maritimidade e continentalidade
Os mares e oceanos têm papel fundamental no clima e influenciam nas variações de temperatura e de umidade de nosso planeta.
A maritimidade caracteriza as regiões próximas de grandes massas líquidas (mares e oceanos), determinando a ocorrência de elevada umidade e pequena variação da temperatura. Com a continentalidade ocorre o oposto: quanto mais distante do litoral, menor será a umidade e maior a variação da temperatura. É por causa desse efeito que uma região costeira sofre a influência moderadora do oceano de maneira mais intensa. Já outra, localizada no interior do continente, apresenta maior contraste entre as temperaturas no inverno e no verão. 
Correntes oceânicas. 
As correntes oceânicas ou marinhas são movimentos de grandes massas de água, causados pela rotação da Terra e pela ação dos ventos constantes. A interação das correntes oceânicas com a dinâmica das massas e ar define áreas secas e chuvosas. Tal fato ocorre porque as águas frias superficiais dos oceanos e mares levam ao resfriamento do ar, dificultando a formação de nuvens e chuvas. Assim, em regiões costeiras onde prevalecem correntes oceânicas frias, há o predomínio de climas menos úmidos. Áreas banhadas por correntes quentes apresentam um clima mais úmido, devido ao aquecimento e à ascensão do ar e à formação de nuvens e chuvas. As correntes quentes que se dirigem aos polos aquecem as regiões altas latitudes, como a corrente do Atlântico Norte, que mantém as temperaturas mais altas no oeste europeu. 
A corrente de Humboldt, cujo nome homenageia o naturalista alemão Alexander von Humboldt (1769-1859), também chamada de corrente do Peru, é uma corrente fria que se origina próximo à Antártida e flui no sentido norte pelo Oceano Pacífico. As baixas temperaturas dessa corrente dificultam a formação de nuvens, o que em parte explica a aridez que prevalece no norte do Chile e nas zonas costeiras do Peru e do Equador. 
No Brasil, atuam as correntes quentes das Guianas (ou do Norte do Brasil), Sul Equatorial, do Brasil e a corrente fria das Malvinas (ou das Falklands).
CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA
Os diferentes tipos ele clima no mundo são resultado, conforme já mencionado, das relações entre os elementos e os fatores climáticl1s. Além disso, deve-se considerar a circulação geral da atmosfera, incluindo a atuação das massas de ar e das frentes. A partir daí, são definidas as diferentes regiões climáticas, nas quais o clima se apresenta relativamente homogêneo. 
A subida e a descida do ar atmosférico estabelecem padrões de circulação. 
Os principais fatores que atuam para que a atmosfera se mantenha em constante movimento são a rotação da Terra e a radiação solar diferenciada pela superfície terrestre, que promove diferentes pressões atmosféricas. 
Os ventos alísios são aqueles que convergem dos trópicos (alta pressão) para a região equatorial (baixa pressão), onde se - encontra a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). Os alísios do hemisfério Norte movimentam-se de nordeste para sudoeste. Já os do hemisfério Sul movimentam-se de sudeste para noroeste.
MASSAS DE AR E FRENTES
As massas ventos alísios. de ar são partes da atmosfera com considerável extensão horizontal e com características homogêneas de temperatura, pressão e umidade. Elas se deslocam carregando aspectos das condições climáticas do local em que se formaram. Ao longo do seu trajeto, as massas de ar alteram as características do tempo atmosférico e sofrem modificações de temperatura e de umidade. Isso é resultado da interação com as características da superfície sobre a qual se deslocam.
De modo geral, as massas de ar se formam em áreas que apresentam características climáticas uniformes, como as áreas polares, os oceanos, os desertos e as florestas tropicais. Suas características variam de acordo com sua região de origem: as massas de ar tropical e equatorial são quentes, enquanto as massas de ar polar são frias; quando formadas sobre o oceano, são úmidas; formadas sobre o continente, quase sempre são secas, excetuando-se as formadas na região equatorial, que também são úmidas. 
As principais fontes produtoras de massas de ar no mundo são as áreas árticas cobertas de neve da América do Norte, Europa e Ásia; os oceanos subtropicais e tropicais; o deserto do Saara, na África; e os interiores continentais da Ásia, Europa e América do Norte. As massas de ar são muito importantes para a compreensão da dinâmica atmosférica, pois têm influência direta sobre os tempos e climas de suas áreas de atuação. Quando duas massas de ar de diferentes temperaturas se encontram, ocorre uma brusca variação nas condições do tempo (temperatura, umidade, vento, etc.) na zona de contato entre elas. As faixas de transição entre essas massas de ar são denominadas frentes, que podem ser frias ou quentes.
REVENDO CONCEITOS
1 - Cite os critérios analisados para a divisão das camadas da atmosfera e explique as principais propriedades de cada uma delas. 
2- Explique a diferença entre elementos climáticos e fatores climáticos.
3 - Relacione a temperatura e a pressão atmosférica ao fator climático altitude. 
4 - Como a radiação solar influencia na variação da temperatura do ar? 
5 - O que são massas de ar?
TIPOS DE CLIMÁTICOS MUNDIAIS
Existem diferentes propostas de classificação que nos ajudam a compreender a variedade de climas no mundo. Dentre elas, destacamos a organizada pelo meteorologista e climatologista russo Wladimir Peter Koppen, baseada nas características de precipitação e temperatura.
Koppen classificou os climas das diferentes regiões da Terra criando siglas com duas ou três letras. A primeira letra, maiúscula, indicaria a característica geral do clima da região em questão; a segunda letra corresponderia ao regime de chuvas; enquanto a terceira diria respeito às características térmicas locais. O clima Cfa, por exemplo, corresponderia a um clima subtropical (C), sempre úmido (f) com verões quentes (a). Koppen classifica os climas em:
• Equatorial. Durante o ano inteiro apresenta altos índices de evaporação e temperaturas que variam entre 24 ºC e 27 ºC. A amplitude térmica é baixa durante o ano inteiro. Apresenta pluviosidade alta, atingindo mais de 2000 mm por ano. 
• Tropical. Apresenta elevados índices pluviométricos (entre 1000 mm e 2 000 mm por ano), com duas estações bem definidas: seca e chuvosa. 
• Temperado. As temperaturas variam regularmente ao longo do ano, com média acima de 10 ºC. Apresenta quatro estações bem definidas. É dividido em temperado oceânico (inverno menos rigoroso devido à influência da umidade oceânica) e temperado continental (menor influência dos mares e oceanos, provocando maiores amplitudes térmicas). 
•Subtropical. Marcado por verão quente e chuvas distribuídas pelo ano todo. As temperaturas podem chegar a O ºC em alguns dias do outono e do inverno. 
• Mediterrâneo. O inverno é ameno e chuvoso. O verão, quente e seco. 
• Frio (subpolar). As temperaturas médias no inverno são negativas e no verão chegam a 10 ºC. • Frio de montanha. A redução da temperatura está condicionada ao aumento da altitude, ocorrendo até mesmo na zona tropical. 
• Polar ou glacial. As temperaturas médias são muito baixas, cerca de -30 ºC. No verão, chegam aos -10 ºC; no inverno, podem alcançar -50 ºC. Ocorre no Ártico, incluindo Groenlândia e Alasca, e na Antártida. O índice pluviométrico é muito baixo (menos de 200 mm anuais). 
• Desértico. Pequeno volume de precipitação (menor do que 250 mm por ano) e grande amplitude térmica diária. Ocorre tanto em áreas tropicais como em temperadas. 
• Semiárido. Clima com altas temperaturas (média de 27 ºC) e chuvas irregulares, entre 300 mm e 800 mm por ano. Clima do Sertão Nordestino, onde a massa Tropical atlântica (mTa), ao chegar à região, já apresenta pouca umidade. 
TIPOS CLIMÁTICOS BRASILEIRO
Em um dia do mês de julho, as praias estão lotadas em Fortaleza (CE), onde as temperaturas atingem 30 ºC. No mesmo dia, em Gramado (RS), a manhã começou com geada recobrindo a grama e os arbustos dos jardins, e a temperatura máxima do dia chega a 13 ºC. Essas diferentes situações podem ser explicadas pela grande extensão territorial do Brasil e pela atuação dos elementos e fatores climáticos. A distribuição do relevo (serras, planaltos, etc.) - formando corredores naturais para o desenvolvimento de sistemas atmosféricos ou de barreiras que dificultam a passagem de massas de ar - é um exemplo de conjugação de fatores que promovem a diversidade climática. Identificam-se diferentes tipos climáticos no Brasil, fundamentados principalmente na distribuição de temperatura e pluviosidade, associada às características geográficas e à dinâmica das massas de ar (observe os mapas ao lado).
• Equatorial. Predomina na Região Norte do país e é controlado pela ação das massas Equatorial continental (mEc) e Equatorial atlântica (mEa) e da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), além de sistemas tropicais. A temperatura média anual está entre 24 ºC e 26 ºC. De maneira geral, não apresenta grandes variações térmicas diárias ou sazonais. Durante o inverno no hemisfério Sul, a massa Polar atlântica (mPa) pode atingir a porção ocidental da região, ocasionando o fenômeno da friagem, que provoca queda das temperaturas. A pluviosidade média anual é alta, porém heterogênea. Em algumas áreas, ela pode chegar a 3 000 mm; em outras, não ultrapassa 1 600 mm. Seus subtipos variam conforme o período de secas.
•Tropical. Devido a sua posição geográfica e atuação de sistemas atmosféricos, apresenta ao longo do ano, oscilações significativas de temperatura e pluviosidade: clima quente e úmido no verão e quente e seco no inverno (com queda de temperatura em alguns locais) A média anual da temperatura varia entre 20 ºC e 26 ºC, e a média das máximas pode atingir 36 ºC. Apresenta chuvas intensificadas no verão, podendo os meses de novembro a março concentrar cerca de 70% do total médio anual.
 • Tropical de altitude. Abrange a área de planaltos e serras do Sudeste (sul de Minas Gerais e do Espírito Santo e partes de São Paulo e do Rio de Janeiro). As maiores altitudes influem nas temperaturas, que chegam a ter médias inferiores a 18 ºC. 
• Tropical atlântico. Ocorre na parte litorânea do Rio Grande do Norte ao Paraná e é influenciado pela massa Tropical atlântica (mTa), que atua nessa área do território brasileiro. No litoral do Nordeste, as chuvas predominam no inverno, quando essa massa de ar se encontra com a massa Polar atlântica (mPa), ocasionando chuvas frontais. No litoral do Sudeste, as chuvas são mais bem distribuídas. Verificam-se chuvas orográficas quando os ventos úmidos da mTa atingem as serras dessa área. Nesse tipo climático, a temperatura varia de 18 ºC a 28 ºC no ano, e as médias anuais de precipitação ficam entre 1500 mm e 2 000 mm. 
• Semiárido. Abrange cerca de 1 milhão de km2, desde o litoral do Rio Grande do Norte até o médio · rio São Francisco. Caracteriza-se pelas mais altas médias térmicas do país (acima de 26 ºC) e baixas pluviosidades anuais, em geral abaixo de 600 mm. 
• Subtropical. Clima controlado pelas massas de ar tropicais e polares. Apresenta certa regularidade na distribuição das chuvas (entre 1250 mm e 2 000 mm anuais), associada a baixas temperaturas no inverno. As médias anuais da temperatura situam-se entre 14 ºC e 22 ºC. Em regiões mais elevadas, durante o inverno, as médias mensais oscilam entre 10 ºC e 15 ºC, registrando-se também temperaturas absolutas negativas.
AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Nas últimas décadas, uma série de ocorrências climáticas e ambientais tem sido divulgada pela mídia. Textos e imagens sobre esses temas são bem conhecidos. Fotos de ursos- polares sobre blocos de gelo boiando no mar, as ondas de calor na Europa que provocam vítimas fatais, a seca prolongada na África que gera crises de fome, o degelo da calota polar, a elevação dos oceanos. 
As alterações climáticas, sobretudo o aumento da temperatura mundial, têm preocupado não somente cientistas, mas também governantes, políticos, organizações não-governamentais, ambientalistas e a população em geral. Apesar de não ser uma unanimidade entre os climatólogos, de acordo com muitos cientistas, o principal fator do aquecimento global é o aumento do efeito estufa. 
O efeito estufa é um fenômeno natural, que ocorre na atmosfera e mantém a superfície terrestre em temperatura adequada à vida no planeta. No entanto, devido à emissão em grande quantidade de gases como o dióxido de carbono (CO), liberado na queima de combustíveis fósseis, o metano e o óxido nitroso, o efeito estufa se acentua. Esses gases formam uma camada na atmosfera, bloqueando a dissipação do calor, que fica retido junto à superfície da Terra, resultando na elevação das temperaturas médias do planeta - o aquecimento global.
AS CONFERÊNCIAS MUNDIAIS
Foi em 1972, em Estocolmo, na Suécia, que as questões ambientais passaram a ser discutidas no âmbito da ONU, na Primeira Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente. Nos vinte anos seguintes, outras reuniões aconteceram, até que, em 1992, realizou-se na cidade do Rio de Janeiro a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Rio-92). Nessa reunião, foram elaborados vários tratados internacionais (Agenda 21, Convenção da Biodiversidade e Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre. Mudanças do Clima - COP), e a problemática ambiental se incorporou definitivamente ao centro das discussões internacionais. 
Em 1997, em Kyoto, no Japão, ocorreu a reunião em que a comunidade internacional elaborou um documento legal - o Protocolo de Kyoto - com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa nos países signatários e, no caso dos grandes poluidores do mundo desenvolvido, impor metas de redução. Os Estados Unidas assinaram posteriormente o protocolo, mas se negaram a ratificá-lo, ou seja, não aprovaram oficialmente os termos, pois alegaram que a redução das emissões interferiria em sua economia. Somente pequena parte dos países tem cumprido a meta de reduzir a emissão de gases de efeito estufa. 
Em 2015, em Paris, na França, foi realizada a 21ª Conferência do Clima (COP21), em que os 195 países-membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas, mais a União Europeia, assinaram o Acordo de Paris, peloqual estabeleceram uma meta entre 1,5 ºC e 2,0 ºC para o limite do aquecimento global. Porém, o acordo não definiu limites para a emissão de gases de efeito estufa.
FENÔMENOS CLIMÁTICOS
EL NIÑO
O fenômeno climático El Niño representa mudanças bruscas na circulação da atmosfera e consequentes alterações nos índices pluviométricos e nas temperaturas em quase todo o planeta. O aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico nas proximidades da América do Sul e o enfraquecimento dos ventos alísios são os responsáveis por essas mudanças. Normalmente, os ventos alísios de nordeste e de sudeste sopram sobre o Pacífico ocidental, empurrando as águas mais quentes para a direção oeste. E, com o fenômeno da ressurgência - em razão do deslocamento da corrente de Humboldt - ocorre o afloramento de águas mais profundas (portanto, mais frias) do oceano. Quando ocorre o fenômeno El Nino, a velocidade dos ventos alísios diminui sobre o Oceano Pacífico ocidental, e as águas quentes ficam "paradas" na costa do Peru. Esse aquecimento das águas gera a formação de nuvens, devido à evaporação, principalmente no Pacífico central e oriental, alterando o regime de chuvas.
LA NIÑA
Os termos La Niña ou Anti EI Niño denominam o fenômeno climático oposto ao F.I Nin o, constituindo-se em um resfriamento das águas do Pacifico além do que normalmente ocorre. Esse fenômeno resulta da intensificação dos ventos alísios que empurram as águas mais quentes para distâncias muito grandes ela costa oeste da América do Sul.
REVENDO CONCEITOS
1 - Quais são as principais características dos climas tropical e mediterrâneo?
2 - Explique a diversidade climática do território brasileiro. 
3 - Cite e explique dois tipos climáticos predominantes no Brasil. 
4 - Explique a origem e as consequências dos fenômenos El Niño e La Niña. 
5 - Qual é a importância da previsão do tempo? Cite dois exemplos do uso da previsão nas atividades do dia a dia.

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