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AULA Gerência, Recursos Físicos e Materiais

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GERENCIAMENTO DE RECURSOS 
MATERIAIS E FÍSICOS 
NA ENFERMAGEM 
Profª Drª Ursula Westin 
RIBEIRÃO PRETO 
2020 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
- Definir e discutir Gerenciamento de Recursos Materiais; 
 
- Compreender as etapas do Gerenciamento de Recursos Materiais e sua 
interface com a enfermagem; 
 
- Definir Gerenciamento de Recursos Físicos ; 
 
- Identificar a importância do gerenciamento para as Instituições de Saúde; 
 
- Compreender o papel do enfermeiro no gerenciamento de tais recursos; 
 
- Analisar a complexidade dos processos; 
 
- Fixar conhecimento através de exercícios práticos sobre o tema. 
PROCESSO DE TRABALHO EM ENFERMAGEM: 
 ... COM SUBPROCESSOS COMPLEMENTARES E NÃO EXCLUDENTES! 
PROCESSO DE TRABALHO EM ENFERMAGEM: 
 GERENCIAL 
Lei 7498/86: regulamentação do exercício da enfermagem: 
 
- Art. 11, inciso I, destaca as atividades privativas do enfermeiro, dentre elas: 
 
 “a) direção do órgão de Enfermagem integrante da estrutura básica da instituição 
de saúde, pública ou privada, e chefia de serviço e de unidade de Enfermagem; 
b)organização e direção dos serviços de Enfermagem e de suas atividades técnicas 
e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços; c)planejamento, 
organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços de assistência de 
Enfermagem” 
(BRASIL, 1986) 
PROCESSO DE TRABALHO EM ENFERMAGEM: 
 GERENCIAL 
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (Resolução COFEN 311/07) 
destaca em seu preâmbulo: 
 
“O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem leva em consideração a 
necessidade e o direito de assistência em enfermagem da população, os interesses 
do profissional e de sua organização”. 
 
Art. 66 afirma que é direito do enfermeiro “exercer cargos de direção, gestão e 
coordenação na área de seu exercício profissional e do setor saúde” 
 
 (COFEN, 2007). 
PROCESSO DE TRABALHO EM ENFERMAGEM: 
 GERENCIAL 
Deliberação COREN-MG 176/07 que baixa normas para definição das atribuições do 
Enfermeiro Responsável Técnico aponta 
 
“Enfermeiro Responsável Técnico tem sob a sua responsabilidade a direção, 
organização, planejamento, coordenação, execução e avaliação dos serviços de 
enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares” 
 
 (COREN, 2010). 
PROCESSO DE TRABALHO EM ENFERMAGEM: 
 GERENCIAL 
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) no que se refere aos cursos de graduação 
em Enfermagem, publicadas oficialmente na Resolução CNE/CES Nº 03 de 7/11/2001: 
 
Art. 4, inciso V aponta como competência ou habilidade exigida dos enfermeiros a 
“Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar 
iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho quanto 
dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar 
aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de 
saúde” 
 
 (BRASIL, 2001). 
GERENCIAMENTO DE RECURSOS 
MATERIAIS 
O QUE É GERENCIAMENTO DE RECURSOS 
MATERIAIS? 
Segundo Chiavenato (1991): 
 
“Administração de recursos materiais deve garantir que os 
materiais necessários estejam disponíveis na quantidade 
certa, no local certo e no tempo certo à disposição dos 
órgãos que compõem o processo produtivo...” 
PORQUE FALAR SOBRE GERENCIAMENTO DE 
RECURSOS MATERIAIS NA SAÚDE? 
PORQUE FALAR SOBRE GERENCIAMENTO DE 
RECURSOS MATERIAIS NA SAÚDE? 
- Avanços tecnológicos; 
 
- Orçamentos restritos; 
 
- Preços competitivos; 
 
- Produtos de qualidade;; 
 
- Garantia de assistência contínua e de qualidade; 
 
PORQUE FALAR SOBRE GERENCIAMENTO DE 
RECURSOS MATERIAIS NA SAÚDE? 
SERVIÇOS DE SAÚDE: 
PORQUE FALAR SOBRE GERENCIAMENTO DE 
RECURSOS MATERIAIS NA SAÚDE? 
A SAÚDE TEM PREÇO? 
PORQUE FALAR SOBRE GERENCIAMENTO DE 
RECURSOS MATERIAIS NA SAÚDE? 
A SAÚDE TEM PREÇO? 
 SAÚDE É UM BEM LIVRE  NÃO TEM PREÇO! 
 
 Bens livres: disponíveis em quantidades superiores às 
necessidades dos indivíduos. 
 
 Bens econômicos: são escassos, ou seja, estão disponíveis em 
quantidades inferiores às necessidades 
 
 SAÚDE: atributo de qualidade de vida do indivíduo, portanto 
não tem preço! Mas os serviços de saúde são bens econômicos 
– custos! 
(CASTILHO; LIMA; FUGULIN, 2016). 
A PRODUÇÃO DA SAÚDE: consumo do trabalho em ato! 
PORQUE FALAR SOBRE GERENCIAMENTO DE 
RECURSOS MATERIAIS NA SAÚDE? 
 
As instituições de saúde se caracterizam como empresas ou organizações 
prestadoras de serviço, onde o resultado final do processo não se traduz em um 
produto, mas sim em um serviço, ou seja, a assistência à saúde de indivíduos e 
comunidades, e é importante então, que se tenha os recursos materiais 
necessários para uma assistência de qualidade e que estes sejam 
adequadamente administrados 
 
 (CASTILHO; GONÇALVES, 2014). 
 
- Em instituições de saúde, os recursos materiais significam cerca de 45% das 
despesas. 
 (CASTILHO; LEITE, 1991). 
PORQUE FALAR SOBRE GERENCIAMENTO DE 
RECURSOS MATERIAIS NA SAÚDE? 
 
- Em instituições de saúde, os recursos materiais significam cerca de 45% das 
despesas. 
 (CASTILHO; LEITE, 1991). 
 
- Estima-se que em uma organização hospitalar geral de ensino, com 
aproximadamente 300 leitos, trabalha com aproximadamente 2.500 itens 
relacionados a materiais de consumo para a assistência à saúde. Dessa forma, 
esses materiais representam uma média de 1.500.000 unidades consumidas 
mensalmente, o que pode gerar um custo anual de, aproximadamente R$ 
4.000.000,00 
 (CASTILHO; GONÇALVES, 2014). 
PORQUE FALAR SOBRE GERENCIAMENTO DE 
RECURSOS MATERIAIS NA SAÚDE? 
- O gerenciamento de recursos materiais, administração de recursos materiais 
ou suprimentos, constituem a totalidade dos fluxos de materiais de uma 
organização de saúde, compondo um processo com as seguintes atividades 
principais: programação, compra, recepção, armazenamento, distribuição e 
controle; 
 
- Conjunto de práticas que assegurem materiais em quantidade e qualidade 
de modo a que os profissionais possam desenvolver seu trabalho sem correr 
riscos e sem colocar em risco os usuários dos serviços. Tendo em vista a 
garantia da continuidade da assistência com qualidade e a um menor custo. 
 
 
 (BAHIA, 2015). 
 
 
 
GERENCIAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS 
 
 
 
- “O gerenciamento de recursos materiais, administração de 
recursos materiais ou suprimentos, constituem a totalidade dos 
fluxos de materiais de uma organização de saúde, compondo 
um processo com as seguintes atividades principais: 
programação, compra, recepção, armazenamento, distribuição 
e controle”. 
 
 (CASTILHO; GONÇALVES; 2016). 
 
A gestão de materiais na área de saúde é mais complexa: 
 
- Medicamentos e materiais de enfermagem têm exíguo prazo de validade; 
 
- Requerem conservação a baixa temperatura; 
 
- Devem ser passíveis de rastreabilidade; 
 
- São facilmente furtados; apresentam-se sob as formas mais diversas; 
 
- Doses individuais devem ser diariamente prescritas, preparadas, baixadas dos 
estoques, ministradas ao paciente e faturadas sem omissão nem erro; 
 
- Resíduos contaminados devem ser removidos e incinerados com extremo 
cuidado.GERENCIAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS 
(BOGO; BERNARDINO; CASTILHO; CRUZ, 2015) 
FLUXO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE 
RECURSOS MATERIAIS 
Figura 1: Fluxo das principais atividades do gereciamento da cadeia logística 
Fonte: CASTILHO; GONÇALVES, 2014. 
ETAPA DE PROGRAMAÇÃO 
FLUXO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS 
Esta etapa é composta por: 
 
- Padronização- diminuir a diversidade desnecessária de alguns 
itens e normatizar uso. Riscos e impactos. 
 
- Classificação- por finalidade (consumo ou permanente); por 
matéria-prima; por custo (curva ABC; Classificação XYZ). 
 
- Especificação- descrição minuciosa do material/ rigorosa análise 
do produto a ser adquirido (áreas técnicas e administrativas)- 
ABNT, ANVISA, MS e MT. 
 
- Previsão – quantidade a ser requisitada para as unidades- cota 
mensal 
ETAPA DE PROGRAMAÇÃO 
FLUXO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS 
- Classificação- por finalidade (consumo ou permanente); por 
matéria-prima; por custo (curva ABC; Classificação XYZ). 
CONSUMO: são estocados e com o uso acabam perdendo suas propriedades, 
sendo consumíveis. 
- Duração: máximo dois anos 
- Exemplos: esparadrapos, extensões para oxigênio, inaladores, seringas, 
agulhas e outros. 
 
PERMANENTE: não são estocáveis, ou que permitem apenas uma estocagem 
temporária, transitória. 
- Duração: tempo de vida útil igual ou superior a dois anos; 
- Exemplos: patrimônio da instituição, como por exemplo, mobiliários, 
equipamentos, instrumentais e outros. 
ETAPA DE PROGRAMAÇÃO 
FLUXO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS 
- Classificação- por finalidade (consumo ou permanente); por 
matéria-prima; por custo (curva ABC; Classificação XYZ). 
MATÉRIA- PRIMA: plásticos, silicone, metais, cerâmica, vidros, etc 
 
 
ETAPA DE PROGRAMAÇÃO 
FLUXO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS 
- Classificação- por finalidade (consumo ou permanente); por 
matéria-prima; por custo (curva ABC; Classificação XYZ). 
 
Itens A 
20% itens 
80% custos 
 
Itens B 
20% a 30% itens 
15% custos 
 
Itens C 
50% itens 
5% custos 
 
 
ETAPA DE PROGRAMAÇÃO 
FLUXO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS 
ETAPA DE PROGRAMAÇÃO 
FLUXO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS 
- Classificação- por finalidade (consumo ou permanente); por 
matéria-prima; por custo (curva ABC; Classificação XYZ). 
 
Itens A 
20% itens 
Custo elevado 
 
Itens B 
20% a 30% itens 
Custo médio 
 
Itens C 
50% itens 
Custo baixo 
 
 
ETAPA DE PROGRAMAÇÃO 
FLUXO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS 
ETAPA DE PROGRAMAÇÃO 
FLUXO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS 
- Classificação- por finalidade (consumo ou permanente); por 
matéria-prima; por custo (curva ABC; Classificação XYZ). 
 
Para a construção da curva ABC, deve-se levantar a relação de todos os itens, os 
custos unitários, o consumo anual de cada item, o custo anual ou capital 
investido, e, após coleta, ordená-los segundo o custo anual. Os itens que 
atingirem o custo anual acumulado próximo de 50% do total do custo anual 
serão classificados como grupo A. 
 
 (CASTILHO; GONÇALVES, 2014). 
 
ETAPA DE PROGRAMAÇÃO 
FLUXO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS 
ETAPA DE PROGRAMAÇÃO 
FLUXO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS 
ES de itens A = CMM * 1/3 do TR 
 
ES de itens B = CMM * ½ do TR 
 
ES de itens C = CMM * TR 
 
 
TR= tempo de reposição em meses 
 
 
Assim, se o tempo de reposição de um material do hospital fosse de 30 dias e o 
CMM 220, por exemplo, o estoque dos itens A seria para 10 dias. 
 
Itens B 15 dias 
 
Itens C 30 dias 
 (CASTILHO; GNÇALVES, 2014). 
ETAPA DE PROGRAMAÇÃO 
FLUXO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS 
- Classificação- por finalidade (consumo ou permanente); por 
matéria-prima; por custo (curva ABC; Classificação XYZ). 
 
COMO FAZER UMA CURVA ABC? 
http://ecommerce.uol.com.br/impulso-
digital/temas/diagnostico-e-planejamento/seu-estoque-e-um-
problema-conheca-a-curva-abc.html#rmcl 
DICA: 
http://ecommerce.uol.com.br/impulso-digital/temas/diagnostico-e-planejamento/seu-estoque-e-um-problema-conheca-a-curva-abc.html
http://ecommerce.uol.com.br/impulso-digital/temas/diagnostico-e-planejamento/seu-estoque-e-um-problema-conheca-a-curva-abc.html
http://ecommerce.uol.com.br/impulso-digital/temas/diagnostico-e-planejamento/seu-estoque-e-um-problema-conheca-a-curva-abc.html
http://ecommerce.uol.com.br/impulso-digital/temas/diagnostico-e-planejamento/seu-estoque-e-um-problema-conheca-a-curva-abc.html
http://ecommerce.uol.com.br/impulso-digital/temas/diagnostico-e-planejamento/seu-estoque-e-um-problema-conheca-a-curva-abc.html
http://ecommerce.uol.com.br/impulso-digital/temas/diagnostico-e-planejamento/seu-estoque-e-um-problema-conheca-a-curva-abc.html
http://ecommerce.uol.com.br/impulso-digital/temas/diagnostico-e-planejamento/seu-estoque-e-um-problema-conheca-a-curva-abc.html
http://ecommerce.uol.com.br/impulso-digital/temas/diagnostico-e-planejamento/seu-estoque-e-um-problema-conheca-a-curva-abc.html
http://ecommerce.uol.com.br/impulso-digital/temas/diagnostico-e-planejamento/seu-estoque-e-um-problema-conheca-a-curva-abc.html
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http://ecommerce.uol.com.br/impulso-digital/temas/diagnostico-e-planejamento/seu-estoque-e-um-problema-conheca-a-curva-abc.html
http://ecommerce.uol.com.br/impulso-digital/temas/diagnostico-e-planejamento/seu-estoque-e-um-problema-conheca-a-curva-abc.html
http://ecommerce.uol.com.br/impulso-digital/temas/diagnostico-e-planejamento/seu-estoque-e-um-problema-conheca-a-curva-abc.html
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http://ecommerce.uol.com.br/impulso-digital/temas/diagnostico-e-planejamento/seu-estoque-e-um-problema-conheca-a-curva-abc.html
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http://ecommerce.uol.com.br/impulso-digital/temas/diagnostico-e-planejamento/seu-estoque-e-um-problema-conheca-a-curva-abc.html
ETAPA DE PROGRAMAÇÃO 
FLUXO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS 
- Classificação- por finalidade (consumo ou permanente); curva 
ABC; Classificação XYZ. 
Fonte: Castilho; Gonçalves, 2014. 
Mede o Grau de imprescindibilidade do material 
ETAPA DE PROGRAMAÇÃO 
FLUXO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS 
- Previsão- cota mensal (CM), consumo médio mensal (CMM) e 
estoque de segurança (ES). 
A estimativa de material pode ser calculada através da seguinte expressão matemática: 
 
CM= CMM + ES 
Onde: CM= cota mensal, CMM= consumo médio mensal, ES= estoque de segurança. 
O estoque de segurança, também chamado de estoque mínimoé calculado 
acrescentando-se de 10 a 20% do CMM, mais o consumo diário durante o tempo de 
reposição (CTR). 
 
ES = (10 a 20% do CMM ) + CTR 
 
𝑪𝑻𝑹 = 
𝑪𝑴𝑴
𝟑𝟎
 ∗ 𝑵 
 
N= número de dias de espera para reposição que pode variar de acordo com o sistema 
de compra do serviço de saúde 
ETAPA DE PROGRAMAÇÃO 
FLUXO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS 
- Previsão- cota mensal (CM), consumo médio mensal (CMM) e 
estoque de segurança (ES). 
Exemplo: Mapa de consumo de material de uma unidade básica de saúde de um Município. 
Material Unidades Consumidas 
Janeiro Fevereiro Março 
Seringa 1000 1250 900 
ETAPA DE PROGRAMAÇÃO 
FLUXO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS 
- Previsão- cota mensal (CM), consumo médio mensal (CMM) e 
estoque de segurança (ES). 
No caso exemplificado acima o cálculo seria o seguinte, considerando o N= 10 dias e estoque de 
segurança de 10%: 
 
𝑪𝑴𝑴 = 
1000+1250+900
3
 = 1050 
𝑪𝑻𝑹 = 
1050 
30 
 x 10= 350 
ES= (10% de CMM) + CTR = 0,1 * 1050 + 350 = 455 
 
Portanto, o CM será igual a: CM= 1050 + 455= 1505 
𝑪𝑴𝑴 = 
𝑆𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
 
𝑪𝑻𝑹 = 
𝐶𝑀𝑀
30
 *N 
FLUXO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE 
RECURSOS MATERIAIS 
Figura 1: Fluxo das principais atividades do gerenciamento da cadeia logística 
Fonte: CASTILHO; GONÇALVES, 2014. 
ETAPA DE COMPRA 
FLUXO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS 
- Controle de qualidade: testes de desempenho para qualidade do material 
a ser utilizado no paciente. 
 
- Licitação: seleção da proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse, 
visando proporcionar oportunidades iguais aos fornecedores. Descrição/especificação 
detalhada do material que se deseja adquirir sem indicação da marca. 
 
- Pregão: feita por meio de propostas e lances sucessivos em sessão pública. Processo 
dinâmico, que proporciona maior competitividade entre os concorrentes e maior 
transparência à gestão de compras, visto que a negociação é realizada em sessão 
pública 
 
 (CASTILHO; GONÇALVES, 2014). 
FLUXO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE 
RECURSOS MATERIAIS 
Figura 1: Fluxo das principais atividades do gerenciamento da cadeia logística 
Fonte: CASTILHO; GONÇALVES, 2014. 
ETAPA DE COMPRA 
FLUXO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS 
 
 
- Recepção e armazenamento: almoxarifado. 
 
 
- Distribuição e controle: ponto central de todo fluxo de 
gerenciamento de recursos materiais. 
 
 
 
 (CASTILHO; GONÇALVES, 2014). 
PAPEL DO ENFERMEIRO NO GERENCIAMENTO DE RECURSOS 
MATERIAIS 
- Determinação do material necessário, de acordo demanda do setor; 
 
- Determinação aspectos qualitativos e quantitativos dos materiais; 
 
- Definição das especificações técnicas; 
 
- Participação na análise da qualidade dos materiais; 
 
- Participação no processo de compra e controle dos materiais. 
 
 (CASTILHO; LEITE, 1991). 
 
PAPEL DO ENFERMEIRO NO GERENCIAMENTO DE RECURSOS 
MATERIAIS 
 
- Educação continuada: orientação e capacitação dos profissionais; 
 
- Liderança e processo comunicacional e satisfação do profissional e paciente 
 
- VISANDO: Garantir a QUALIDADE/ EFICÁCIA DA ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM. 
 (CASTILHO; LEITE, 1991). 
 
 
 
PAPEL DO ENFERMEIRO NO GERENCIAMENTO DE RECURSOS 
MATERIAIS 
 
- Inserção do enfermeiro ocorre em praticamente todas as etapas do processo; 
 
- Decorrente da sua capacitação para as atividades administrativas, aliada ao 
conhecimento proveniente das atividades assistenciais: 
 
 - Permite atuar em favor da otimização dos recursos disponíveis, avaliar e 
ponderar pela escolha de materiais que atendam às necessidades de pacientes e 
profissionais, e que proporcionem segurança, qualidade e integralidade do 
cuidado. 
 
 (BOGO; BERNARDINO; CASTILHO; CRUZ, 2015) 
PAPEL DO ENFERMEIRO NO GERENCIAMENTO DE RECURSOS 
MATERIAIS 
Ao considerarmos a complexidade dos materiais 
utilizados na área da saúde, é de suma importância que a 
enfermagem participe do processo de gerenciamento de 
recursos materiais, assessorando a área administrativa 
nos aspectos técnicos. 
 
 (CASTILHO; GONÇALVES, 2014). 
 
ESTRATÉGIAS QUE AUXILIAM NO GERENCIAMENTO DE RECURSOS 
MATERIAIS 
- Registro correto; 
 
- Utilização adequada dos materiais; 
 
- Sistema de gerenciamento de materiais informatizado; 
 
- Controle de estoques; 
 
- Controle da qualidade/ teste de materiais; 
 
PAPEL DO ENFERMEIRO NO GERENCIAMENTO DE RECURSOS 
MATERIAIS 
- Exercícios sobre Gerenciamento de Recursos Materiais 
GERENCIAMENTO DE RECURSOS 
FÍSICOS 
O QUE É GERENCIAMENTO DE RECURSOS 
FÍSICOS? 
Segundo Takahashi e Gonçalves (2005): 
 
“recurso físico toda a estrutura predial necessária para 
execução das atividades de saúde. Podem ser definidos 
como as áreas internas e externas que compõem o serviço 
de saúde. ” 
PORQUE FALAR SOBRE GERENCIAMENTO DE 
RECURSOS FÍSICOS NA SAÚDE? 
PORQUE FALAR SOBRE GERENCIAMENTO DE 
RECURSOS FÍSICOS NA SAÚDE? 
Prover locais adequados para assistência, considerando a redução de 
riscos aos pacientes, familiares e trabalhadores; 
 
Prevenção da infecção hospitalar; 
 
Gestão hospitalar e constitui preocupação constante dos gestores; 
 
 Custos elevados dos projetos de reforma, ampliação ou construção de 
edificações assistenciais de saúde, pois é o tipo mais complexo de edifício 
devido ao porte e instalações especiais. 
 
 (MOURA, 2008). 
LEGISLAÇÃO 
 Florence Nightingale: influência no modelo de infraestrutura dos hospitais 
modernos: organização do espaço interno, altura e orientação dos edifícios, 
higiene, circulação de ar, cuidados de enfermagem e valorização da 
supervisão dos pacientes pela enfermagem 
 (MEDEIROS, 2005). 
 
 1965: normatização segura para os estabelecimentos assistenciais de saúde 
(EAS); 
 
 1977: Portaria nº 400 
 
 1994: Portaria 1884 
 
2002: ANVISA RDC nº50: Dispõe sobre o Regulamento Técnico para 
planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de 
estabelecimentos assistenciais de saúde. 
LEGISLAÇÃO 
RDC nº50 
 
 
“visa a propiciar ao usuário e à equipe de saúde um ambiente 
adequado às atividades assistenciais programadas, sem riscos ou 
prejuízos à assistência, contribuindo para que as instituições de 
saúde atinjam seus objetivos e também satisfaçam a clientela” 
 
 (BRASIL, 2002). 
 
LEGISLAÇÃO 
- Etapas para elaboração do projeto de EAS regulamentados na RDC nº 50 
para definição dos conceitos são: 
 
- Planejamento: atividades a serem adotadas; 
 
- Programação: idealização da infraestrutura; 
 
- Elaboração da planta física: arquitetura hospitalar; 
 
- Avaliação: verificação do projeto para conferência; 
 
- Aprovação para fechamento do projeto e envio para ANVISA. 
 
 (BRASIL, 2002). 
 
 
 
PAPEL DO ENFERMEIRO NO GERENCIAMENTO DE RECURSOS 
FÍSICOS 
Enfermeiros são: 
 
Geradores de informação e conhecimento, subsidiando a tomada de decisão 
por meio do levantamento e fornecimento de dados, identificação das 
necessidades assistenciaise das demandas, que são repassadas à diretoria. 
 
 (VENTURA, 2010). 
 
PAPEL DO ENFERMEIRO NO GERENCIAMENTO DE RECURSOS 
FÍSICOS 
- Enfermagem: responsável pela elaboração do plano de ação para a diretoria: 
 - participa do processo de planejamento, auxiliando na geração de 
conhecimento e posteriormente na viabilização das ações pré-definidas; 
 
- Fornecimento de dados e informações da assistência e das necessidades de 
gerenciamento do cuidado de enfermagem; 
 
- Subsidiar o processo de tomada de decisão através de seu saber sobre a gestão 
dos recursos físicos no hospital. 
 
 (VENTURA, 2010). 
Analisar RDC 50 
GERENCIAMENTO DE RECURSOS FÍSICOS 
Adm de recursos físicos/Ministério da Saúde RDC 50.pdf
GERENCIAMENTO DE CUSTOS 
CUSTOS, QUALIDADE, SAÚDE E ENFERMAGEM 
 Gestão de custos: instrumento gerador de informações para auxiliar 
na alocação de recursos, considerando também as questões sociais, 
éticas, humanas e políticas para a tomada de decisão em enfermagem, 
visando a qualidade, eficácia e continuidade do cuidado (SOUZA, 2013). 
ursulawestin@gmail.com 
 
mailto:ursulawestin@gmail.com
BOGO, P.C.; BERNARDINO, E.; CASTILHO, V.; CRUZ, E.D.A. O enfermeiro no gerenciamento de materiais 
em hospitais de ensino. Rev Esc Enferm USP · 2015; 49(4):632-639 
BRASIL. Lei 7498 de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da 
enfermagem e dá outras providências. 
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. 
Resolução CNE/CES Nº 3, de 7 de novembro de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso 
de Graduação em Enfermagem. 
CASTILHO, V.; GONÇALVES, V. L. M. Gerenciamento de Recursos Materiais. In: KURCGANT, P. 
Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2014, p.155-167. 
Castilho V, Lima AFC, Fugulin FMT. Gerenciamento de custos nos Serviços de Enfermagem. In: Kurcgant 
P, coordenadora. Gerenciamento em Enfermagem. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2016. p. 
170-83. 
CHIAVENATO, I. Iniciação à administração de materiais. São Paulo, Makron/McGraw-Hill, 1991. 
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução 311/07 de 08 de fevereiro de 2007. Código de Ética 
dos Profissionais de Enfermagem. 
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução 358/2009. Dispõe sobre a Sistematização da 
Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou 
privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências 
Souza AA. Gestão financeira e de custos em hospitais. São Paulo: Atlas; 2013. 
 
REFERÊNCIAS

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