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ROTEIRO Como as tireoidites são diagnosticadas? São verificados achados clínicos, como dor na região cervical anterior O diagnóstico é primariamente clínico, baseado no achado de aumento e dor na tireoide em pacientes com história clínica compatível. Em geral realizam-se exames da tireoide, com medida de TSH e, pelo menos, de T4 livre. Para confirmar o diagnóstico, deve-se medir a captação de radioiodo. Lembrando que, de base, a etiologia da doença é possivelmente viral. Também há a questão de T4 livre e TSH Os achados laboratoriais iniciais na doença incluem aumento de T4 e T3 livres, diminuição do TSH e da captação de radioiodo pela tireoide (em geral 0) e VHS elevado. Depois de várias semanas, a tireoide é depletada de seus depósitos de T4 e T3 e ocorre hipotireoidismo transitório acompanhado de diminuição de T4 e T3 livres, elevação do TSH e recuperação da captação de iodo pela tireoide. Pode haver anticorpos tireoidianos fracamente positivos. A medida de T4, T3 e TSH com intervalos de 2 a 4 semanas identifica os estágios da doença. Tem a questão de evidências clinicolaboratoriais de tireotoxicose, captação de radioiodo muito baixa ou ausente e função tireoidiana com evolução em quatro fases Como já foi comentado anteriormente, a tireotoxicose é resultante do aumento dos níveis circulantes de hormônio tireoidiano por aumento da produção de hormônio, ao qual damos o nome de hipertireoidismo ou da destruição da glândula – que causa liberação do hormônio pré-estocado nas suas células. Para diferenciar essas duas situações – tireotoxicose da tireoidite da tireotoxicose do hipertireoidismo – o método diagnóstico utilizado é a cintilografia de tiroide marcada com iodo radioativo. Quando há hiperfuncionamento da tireoide (hipertireoidismo), há paralelamente aumento da captação desses marcadores pela glândula e aparecimento da imagem da tireoide de forma mais intensa que o normal de forma difusa ou localizada. Ao contrário, na destruição da glândula (tireoidite), a captação de iodo radioativo está reduzida. Em relação à velocidade de hemossedimentação (VHS) Quando o diagnóstico for incerto, a biópsia por punção da tireoide com agulha fina é útil. Ultrassonografia de tireoide com Doppler colorido mostra múltiplas áreas sonolucentes e redução do fluxo sanguíneo. A ultrassonografia é um exame comumente solicitado quando há disfunção tireoidiana. O achado mais característico do ultrassom nas tireoidites é a alteração da ecogenicidade do parênquima da tireoide. A ecogenicidade é característica do tecido de deixar passar com maior ou menor facilidade das ondas do ultrassom, resultando em formação dm imagem hipoecogênica (mais escura) e hiperecogênica (mais clara), respectivamente. Nas tireoidites, o parênquima aparece hipoecogênico, em outras palavras, mais escuro que o normal e com áreas de diferentes texturas (textura heterogênea). Quanto ao prognóstico A tireoidite subaguda é autolimitada, geralmente desaparecendo em alguns meses; às vezes, reincide e pode causar hipotireoidismo permanente, quando a destruição folicular é extensa.
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