Buscar

Alcilene Roteiro Caso Clínico Tireoide (1)

Prévia do material em texto

ROTEIRO 
Como as tireoidites são diagnosticadas? 
São verificados achados clínicos, como dor na região cervical anterior 
O diagnóstico é primariamente clínico, baseado no achado de aumento e dor na 
tireoide em pacientes com história clínica compatível. Em geral realizam-se exames da 
tireoide, com medida de TSH e, pelo menos, de T4 livre. Para confirmar o diagnóstico, 
deve-se medir a captação de radioiodo. Lembrando que, de base, a etiologia da doença 
é possivelmente viral. 
Também há a questão de T4 livre e TSH 
Os achados laboratoriais iniciais na doença incluem aumento de T4 e T3 livres, 
diminuição do TSH e da captação de radioiodo pela tireoide (em geral 0) e VHS elevado. 
Depois de várias semanas, a tireoide é depletada de seus depósitos de T4 e T3 e ocorre 
hipotireoidismo transitório acompanhado de diminuição de T4 e T3 livres, elevação do 
TSH e recuperação da captação de iodo pela tireoide. Pode haver anticorpos tireoidianos 
fracamente positivos. A medida de T4, T3 e TSH com intervalos de 2 a 4 semanas 
identifica os estágios da doença. 
Tem a questão de evidências clinicolaboratoriais de tireotoxicose, captação 
de radioiodo muito baixa ou ausente e função tireoidiana com evolução em quatro 
fases 
Como já foi comentado anteriormente, a tireotoxicose é resultante do aumento 
dos níveis circulantes de hormônio tireoidiano por aumento da produção de hormônio, 
ao qual damos o nome de hipertireoidismo ou da destruição da glândula – que causa 
liberação do hormônio pré-estocado nas suas células. 
Para diferenciar essas duas situações – tireotoxicose da tireoidite da tireotoxicose 
do hipertireoidismo – o método diagnóstico utilizado é a cintilografia de tiroide marcada 
com iodo radioativo. Quando há hiperfuncionamento da tireoide (hipertireoidismo), há 
paralelamente aumento da captação desses marcadores pela glândula e aparecimento 
da imagem da tireoide de forma mais intensa que o normal de forma difusa ou localizada. 
Ao contrário, na destruição da glândula (tireoidite), a captação de iodo radioativo está 
reduzida. 
Em relação à velocidade de hemossedimentação (VHS) 
Quando o diagnóstico for incerto, a biópsia por punção da tireoide com agulha fina 
é útil. Ultrassonografia de tireoide com Doppler colorido mostra múltiplas áreas 
sonolucentes e redução do fluxo sanguíneo. 
A ultrassonografia é um exame comumente solicitado quando há disfunção 
tireoidiana. O achado mais característico do ultrassom nas tireoidites é a alteração da 
ecogenicidade do parênquima da tireoide. A ecogenicidade é característica do tecido de 
deixar passar com maior ou menor facilidade das ondas do ultrassom, resultando em 
formação dm imagem hipoecogênica (mais escura) e hiperecogênica (mais clara), 
respectivamente. 
Nas tireoidites, o parênquima aparece hipoecogênico, em outras palavras, mais 
escuro que o normal e com áreas de diferentes texturas (textura heterogênea). 
Quanto ao prognóstico 
A tireoidite subaguda é autolimitada, geralmente desaparecendo em alguns 
meses; às vezes, reincide e pode causar hipotireoidismo permanente, quando a 
destruição folicular é extensa.

Continue navegando