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QUESTÕES GABRITO COMENTADO TIREOTOXICOSE E CRISE TIREOTOXICA

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Questões resolvidas

Paciente, 25 anos, feminino, apresenta quadro de hipotireoidismo há 2 anos. Foi realizado USG de tireoide o qual evidenciou nódulo de 4,2mm. Pelo tamanho e características do mesmo foi solicitado PAAF, a qual veio como Bethesda IV.
Qual a melhor conduta neste caso:
a) Realizar nova PAAF em 6 meses pois se trata de um adenoma folicular
b) Realizar apenas acompanhamento com USG de tireoide
c) Realizar istemectomia ou lobectomia da tireoide devido paciente com suspeita de nódulo maligno
d) Realizar tireoidectomia total devido paciente apresentar risco de tumor maligno de tireoide

Sobre o tratamento do hipertiroidismo podemos afirmar:
a) O PTU é a medicação de escolha para o tratamento por apresentar menor índice de efeitos colaterais
b) Para acompanhamento e resposta do tratamento devemos fazer a dosagem de TSH após 4 a 6 semanas
c) O tratamento cirúrgico é principal escolha em paciente com hipertiroidismo associado a bócios de volume acima de 100g
d) O tratamento com Propanolol e Atenolol não deve ser utilizado associado a sintomas cardiovasculares como palpitação e taquicardia

A doença de Graves é a principal patologia do hipertioidismo, sobre o Graves podemos afirmar:
a) Podemos confirmar o diagnóstico em pacientes com hipertiroidismo e oftalmopatia infiltrativa ou o mixademia pré-tibial
b) Devemos ter o TRAb positivo para confirmar o diagnóstico de Graves
c) A doença de Graves inicia-se com quadros de hipercalcemia, nódulo solitário hiperfuncionante e posteriormente o paciente apresenta com hipertiroidismo
d) O diagnóstico pode ser confirmado com bócio, ptose palpebral e dermatite atópica associada ao hipertiroidismo

São causas de hipertiroidismo com bócio difuso:
a) RN de mãe com doença tireoidiana autoimune, Basedow-Graves e resistência periférica aos hormônios tireoidianos
b) Ingestão de iodo, Basedow-Graves e resistência central aos hormônios tireoidianos
c) Mutação ativadora do receptor do TSH, resistência periférica aos hormônios tireoidianos e S. McCune-Albright
d) Resistência central aos hormônios tireoidianos, ingestão de tiuréias e Basedow-Graves

Menina de 10 anos apresenta bócio de pequeno volume e sintomas sugestivos de hipertireoidismo referidos há 1 semanas.
Assinale a alternativa correta:
a) Introduzir fármaco antitireoidiano (metimazol ou PTU) por pelo menos 1 ano antes da indicação de radioiodoterapia
b) O tratamento com radioiodo deve ser preferido à cirurgia em virtude do bócio de volume reduzido
c) A ausência de exoftalmia afasta a possibilidade de doença de Graves
d) Devido à faixa etária, o uso de propranolol deve ser evitado
e) A presença de anticorpos antiTPO e ausência de exoftalmo pode sugerir o diagnóstico de tireoidite de Hashimoto como causa do processo

Assinale a alternativa correta:
a) A cintilografia da tireoide não é uma boa maneira de distinguir tumores foliculares funcionantes dos não funcionantes
b) Praticamente todos os nódulos hipofuncionantes são malignos
c) A ecografia tem boa sensibilidade para bócios mergulhantes
d) Microcalcificações, margens borradas e aspecto hipoecóico são dados que levantam a suspeita de malignidade de um nódulo
e) A ecografia é um excelente método para diagnóstico de tireoide ectópica

A doença de Graves representa a causa mais comum de hipertireoidismo.
Sobre essa doença é correto afirmar:
a) A doença de Graves tem origem autoimune e a dosagem do anticorpo antirreceptor do TSH (TRAb) é necessária para confirmar seu diagnóstico
b) A doença de Graves pode se manifestar com um quadro súbito de paralisia flácida e hipocalemia
c) Durante os primeiros meses de tratamento com Tapazol, o monitoramento da função tiroidiana deve ser feito apenas com dosagem de TSH sérico
d) A oftalmopatia de Graves precede o hipertireoidismo em 80% dos casos

Os achados ultrassonográficos que sugerem malignidade em um nódulo de tireoide são:
a) Lesão puramente cística com halo irregular e fino
b) Lesão cística com vegetação interior com halo periférico fino e bem definido
c) Lesão hipoecóica com halo definido e calcificação periférica em 'casca de ovo'
d) Lesão hipoecóica, halo espesso e calcificação central
e) Lesão hiperecóica, halo espesso e calcificação periférica

Mulher de 30 anos apresenta queixas de emagrecimento com apetite preservado associado à intolerância ao calor, diarreia, irritabilidade e sudorese há algumas semanas.
Pensando em hipertireoidismo em sua causa mais comum, os achados específicos dessa patologia são:
A) exoftalmia, paralisia periódica e mixedema pré-tibial
B) paralisia periódica, mixedema pré-tibial e acropatia
C) acropatia, exoftalmia e paralisia periódica
D) mixedema pré-tibial, exoftalmia e acropatia

O bócio difuso tóxico é a causa mais comum de hipertireoidismo e é conhecido como:
A) doença de Graves
B) tireoidite de Riddle
C) doença de Chammas
D) tireoidite de Hashimoto

Em relação à tireotoxicose, está INCORRETO afirmar que:
A) Intolerância ao calor, fadiga e diminuição do apetite são sintomas de tireotoxicose.
B) Tireoidite subaguda e amiodarona são causas de tireotoxicose sem hipertireoidismo.
C) Entre as principais causas de tireotoxicose, está o hipertireoidismo causado pela doença de Graves.
D) Aumento da sudorese, fraqueza muscular e retração palpebral são sinais de tireotoxicose

A tireoide tem um papel importante na regulação de numerosos processos metabólicos de todo o corpo. Nos distúrbios da tireoide é correto afirmar:
A) O hipotireoidismo congênito é hereditário e se apresenta na maioria dos casos, com retardo no desenvolvimento mental e físico, que já é visível ao nascimento. As crianças com hipotireoidismo congênito nascem pequenas para a idade gestacional e com os reflexos mais lentos.
B) A tireoide de Hashimoto ou tireoidite linfocítica crônica é rara antes da adolescência e a presença de bócio descarta o diagnóstico.
C) Na tireoidite linfocítica crônica, a glândula tireoide geralmente está diminuída, com consistência firme e indolor à palpação.
D) O hipertireoidismo resulta da secreção excessiva de hormônio tireoidiano durante a infância e geralmente é causado pela Doença de Graves.

O iodo é um elemento fundamental para síntese dos hormônios tireoidianos, sendo a captação de iodo um excelente indicador da função tireoidiana. O item com erro é:
A) A taxa de captação de iodo pela tireoide pode ser avaliada utilizando-se iodo radioativo (131I ou 123I) e permite diferenciar as causas de tireotoxicose associadas ao aumento da captação (hipertireoidismo) daquelas com captação baixa ou ausente.
B) A captação de iodo é geralmente baixa em pacientes com doença de Graves - DG ou bócio multilnodular tóxico (BMNT), estando praticamente ausente nas tireoidites ou na tireotoxicose factícia.
C) A captação também diminui em indivíduos que usaram contrastes radiológicos iodados nos 30 a 60 dias prévios ou que possuem dieta muito rica em iodo (alimentos como algas marinhas).
D) A captação de iodo pode estar presente em usuários de amiodarona, apesar de a droga ser altamente iodada.

Mulher, 45 anos, refere quadro de perda de peso, palpitação e insônia há 1 mês. Nega antecedentes patológicos. Nega uso de medicamentos. Ao exame físico: bom estado geral, sem alterações oftalmológicas, normotensa, taquicárdica, nódulo palpável em lobo direito da tireoide, sem outras alterações. Assinale a alternativa CORRETA quanto à conduta e à hipótese diagnóstica.
A) Dosagens de TSH, T4 livre e cintilografia da tireoide. Doença de Plummer.
B) Dosagens de TSH, T4 livre e anti TPO. Doença de Graves.
C) Dosagens de TSH, TRAb e ultrassonografia da tireoide. Tireoidite de Hashimoto.
D) Dosagens de TSH, T4 livre e antiTPO. Tireoidite de Hashimoto.
E) Dosagens de TSH, TRAb e ultrassonografia da tireoide. Doença de Graves

Uma paciente de 39 anos, branca, secretária executiva em uma multinacional, refere alteração nos olhos após viagem ao exterior, a trabalho. Refere antecedente de tireoidopatia tratada há mais de 3 anos e não sabe referir o medicamento utilizado na época, mas nega uso de radioiodo e cirurgia na região tireoidiana. Além das alterações oculares, refere estar com insônia, irritação e palpitações. Sem outras queixas e sem outros antecedentes patológicos, refere tabagismo, mas nega etilismo e uso de medicações no momento. Ao exame físico: exoftalmo discreto bilateral, lagoftalmo bilateral, tremores de pálpebras e extremidades, bócio difuso, PA = 160x70 mmHg, FC = 120 bpm, mais nada digno de nota. Trouxe exames laboratoriais solicitados pelo médico do trabalho: TSH suprimido com T4 livre elevado, hemograma e funções renal e hepática dentro da normalidade. Assinale a alternativa correta:
A) o hipertireoidismo subclínico que a paciente apresenta deve ser tratado com radioiodoterapia seguida pelo uso de tireia, pois já apresentou esse quadro
B) o diagnóstico de hipotireoidismo deve ser pensado, pois a paciente já apresentou um quadro anterior e a recorrência justifica o seu tratamento imediato
C) no momento, a conduta inicial pode ser feita com o emprego de medicações da classe das tioureias ou tionamidas e solicitação de exames de controle
D) o tratamento com levotiroxina deve ser iniciado imediatamente, pois a paciente apresenta sintomatologia e exames laboratoriais alterados
E) o quadro clínico e laboratorial sugere o diagnóstico de doença de Basedow-Graves e necessita de tratamento imediato com levotiroxina sódica e propranolol, seguido por cirurgia para o tratamento definitivo

Em relação ao tratamento da Doença de Graves, assinale a alternativa INCORRETA:
A) Nos casos de Doença de Graves associada a nódulos suspeitos, a tireoidectomia deve ser indicada como tratamento.
B) A agranulocitose é um raro efeito colateral e está relacionada tanto ao propiltiouracil quanto ao metimazol.
C) As tionamidas utilizadas no tratamento da Doença de Graves podem apresentar reações alérgicas de forma cruzada.
D) No tratamento da Doença de Graves, a indicação para o emprego terapêutico do Iodo 131 deve sempre ser precedido do preparo prévio do paciente com betabloqueador e tionamidas

Mulher, 45 anos, apresentando quadro de irritabilidade, alopecia, intolerância ao calor, taquicardia, proptose palpebral, foi submetida à avaliação laboratorial. Qual resultado melhor se encaixa ao quadro clínico?
A) TSH elevado, T4 livre elevado, T3 diminuído.
B) THS elevado, T4 livre diminuído, T3 diminuído
C) TSH suprimido, T4 livre diminuído, T3 diminuído.
D) TSH suprimido, T4 livre aumentado, T3 aumentado.
E) TSH elevado, T4 livre diminuído, T3 aumentado.

São considerados sinais e sintomas devido as alterações cardiovasculares do hipertireoidismo:
A) Palpitações e dor torácica tipicamente muscular.
B) Dispnéia e edema periférico.
C) Bradicardia e dispneia.
D) Bradicardia e hipertensão diastólica.

Paciente sexo feminino, 40 anos, apresenta nódulo de tireoide. Não tem exames prévios. Assinale a alternativa INCORRETA:
A) Se o quadro é acompanhado de tireotoxicose, suspeitar de adenoma tóxico (nódulo hiperfuncionante), e solicitar cintilografia.
B) É necessário perguntar sobre histórico pessoal de irradiação cervical terapêutica e histórico familiar de neoplasia medular de tireoide.
C) Achado ultrassonográfico de bordas irregulares e microcalcicações aumenta chance de malignidade.
D) Incidência de doenças da tireoide é maior em mulheres, paciente já deveria ter realizado ultrassonografia de rotina, independente de queixas ou alterações ao exame físico

Com relação ao Adenoma Tireoidiano Tóxico é CORRETO afirmar que:
A) É um bócio caracterizado por múltiplos nódulos tireoidianos autonomamente funcionantes.
B) É um nódulo da tireóide solitário e autonomamente funcionante que produz hormônio tireoidiano.
C) É uma adenoma hipofisiário secretor de TSH.
D) É um adenoma hipofisário secretor de TSH e hormônios tireoidianos.

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Questões resolvidas

Paciente, 25 anos, feminino, apresenta quadro de hipotireoidismo há 2 anos. Foi realizado USG de tireoide o qual evidenciou nódulo de 4,2mm. Pelo tamanho e características do mesmo foi solicitado PAAF, a qual veio como Bethesda IV.
Qual a melhor conduta neste caso:
a) Realizar nova PAAF em 6 meses pois se trata de um adenoma folicular
b) Realizar apenas acompanhamento com USG de tireoide
c) Realizar istemectomia ou lobectomia da tireoide devido paciente com suspeita de nódulo maligno
d) Realizar tireoidectomia total devido paciente apresentar risco de tumor maligno de tireoide

Sobre o tratamento do hipertiroidismo podemos afirmar:
a) O PTU é a medicação de escolha para o tratamento por apresentar menor índice de efeitos colaterais
b) Para acompanhamento e resposta do tratamento devemos fazer a dosagem de TSH após 4 a 6 semanas
c) O tratamento cirúrgico é principal escolha em paciente com hipertiroidismo associado a bócios de volume acima de 100g
d) O tratamento com Propanolol e Atenolol não deve ser utilizado associado a sintomas cardiovasculares como palpitação e taquicardia

A doença de Graves é a principal patologia do hipertioidismo, sobre o Graves podemos afirmar:
a) Podemos confirmar o diagnóstico em pacientes com hipertiroidismo e oftalmopatia infiltrativa ou o mixademia pré-tibial
b) Devemos ter o TRAb positivo para confirmar o diagnóstico de Graves
c) A doença de Graves inicia-se com quadros de hipercalcemia, nódulo solitário hiperfuncionante e posteriormente o paciente apresenta com hipertiroidismo
d) O diagnóstico pode ser confirmado com bócio, ptose palpebral e dermatite atópica associada ao hipertiroidismo

São causas de hipertiroidismo com bócio difuso:
a) RN de mãe com doença tireoidiana autoimune, Basedow-Graves e resistência periférica aos hormônios tireoidianos
b) Ingestão de iodo, Basedow-Graves e resistência central aos hormônios tireoidianos
c) Mutação ativadora do receptor do TSH, resistência periférica aos hormônios tireoidianos e S. McCune-Albright
d) Resistência central aos hormônios tireoidianos, ingestão de tiuréias e Basedow-Graves

Menina de 10 anos apresenta bócio de pequeno volume e sintomas sugestivos de hipertireoidismo referidos há 1 semanas.
Assinale a alternativa correta:
a) Introduzir fármaco antitireoidiano (metimazol ou PTU) por pelo menos 1 ano antes da indicação de radioiodoterapia
b) O tratamento com radioiodo deve ser preferido à cirurgia em virtude do bócio de volume reduzido
c) A ausência de exoftalmia afasta a possibilidade de doença de Graves
d) Devido à faixa etária, o uso de propranolol deve ser evitado
e) A presença de anticorpos antiTPO e ausência de exoftalmo pode sugerir o diagnóstico de tireoidite de Hashimoto como causa do processo

Assinale a alternativa correta:
a) A cintilografia da tireoide não é uma boa maneira de distinguir tumores foliculares funcionantes dos não funcionantes
b) Praticamente todos os nódulos hipofuncionantes são malignos
c) A ecografia tem boa sensibilidade para bócios mergulhantes
d) Microcalcificações, margens borradas e aspecto hipoecóico são dados que levantam a suspeita de malignidade de um nódulo
e) A ecografia é um excelente método para diagnóstico de tireoide ectópica

A doença de Graves representa a causa mais comum de hipertireoidismo.
Sobre essa doença é correto afirmar:
a) A doença de Graves tem origem autoimune e a dosagem do anticorpo antirreceptor do TSH (TRAb) é necessária para confirmar seu diagnóstico
b) A doença de Graves pode se manifestar com um quadro súbito de paralisia flácida e hipocalemia
c) Durante os primeiros meses de tratamento com Tapazol, o monitoramento da função tiroidiana deve ser feito apenas com dosagem de TSH sérico
d) A oftalmopatia de Graves precede o hipertireoidismo em 80% dos casos

Os achados ultrassonográficos que sugerem malignidade em um nódulo de tireoide são:
a) Lesão puramente cística com halo irregular e fino
b) Lesão cística com vegetação interior com halo periférico fino e bem definido
c) Lesão hipoecóica com halo definido e calcificação periférica em 'casca de ovo'
d) Lesão hipoecóica, halo espesso e calcificação central
e) Lesão hiperecóica, halo espesso e calcificação periférica

Mulher de 30 anos apresenta queixas de emagrecimento com apetite preservado associado à intolerância ao calor, diarreia, irritabilidade e sudorese há algumas semanas.
Pensando em hipertireoidismo em sua causa mais comum, os achados específicos dessa patologia são:
A) exoftalmia, paralisia periódica e mixedema pré-tibial
B) paralisia periódica, mixedema pré-tibial e acropatia
C) acropatia, exoftalmia e paralisia periódica
D) mixedema pré-tibial, exoftalmia e acropatia

O bócio difuso tóxico é a causa mais comum de hipertireoidismo e é conhecido como:
A) doença de Graves
B) tireoidite de Riddle
C) doença de Chammas
D) tireoidite de Hashimoto

Em relação à tireotoxicose, está INCORRETO afirmar que:
A) Intolerância ao calor, fadiga e diminuição do apetite são sintomas de tireotoxicose.
B) Tireoidite subaguda e amiodarona são causas de tireotoxicose sem hipertireoidismo.
C) Entre as principais causas de tireotoxicose, está o hipertireoidismo causado pela doença de Graves.
D) Aumento da sudorese, fraqueza muscular e retração palpebral são sinais de tireotoxicose

A tireoide tem um papel importante na regulação de numerosos processos metabólicos de todo o corpo. Nos distúrbios da tireoide é correto afirmar:
A) O hipotireoidismo congênito é hereditário e se apresenta na maioria dos casos, com retardo no desenvolvimento mental e físico, que já é visível ao nascimento. As crianças com hipotireoidismo congênito nascem pequenas para a idade gestacional e com os reflexos mais lentos.
B) A tireoide de Hashimoto ou tireoidite linfocítica crônica é rara antes da adolescência e a presença de bócio descarta o diagnóstico.
C) Na tireoidite linfocítica crônica, a glândula tireoide geralmente está diminuída, com consistência firme e indolor à palpação.
D) O hipertireoidismo resulta da secreção excessiva de hormônio tireoidiano durante a infância e geralmente é causado pela Doença de Graves.

O iodo é um elemento fundamental para síntese dos hormônios tireoidianos, sendo a captação de iodo um excelente indicador da função tireoidiana. O item com erro é:
A) A taxa de captação de iodo pela tireoide pode ser avaliada utilizando-se iodo radioativo (131I ou 123I) e permite diferenciar as causas de tireotoxicose associadas ao aumento da captação (hipertireoidismo) daquelas com captação baixa ou ausente.
B) A captação de iodo é geralmente baixa em pacientes com doença de Graves - DG ou bócio multilnodular tóxico (BMNT), estando praticamente ausente nas tireoidites ou na tireotoxicose factícia.
C) A captação também diminui em indivíduos que usaram contrastes radiológicos iodados nos 30 a 60 dias prévios ou que possuem dieta muito rica em iodo (alimentos como algas marinhas).
D) A captação de iodo pode estar presente em usuários de amiodarona, apesar de a droga ser altamente iodada.

Mulher, 45 anos, refere quadro de perda de peso, palpitação e insônia há 1 mês. Nega antecedentes patológicos. Nega uso de medicamentos. Ao exame físico: bom estado geral, sem alterações oftalmológicas, normotensa, taquicárdica, nódulo palpável em lobo direito da tireoide, sem outras alterações. Assinale a alternativa CORRETA quanto à conduta e à hipótese diagnóstica.
A) Dosagens de TSH, T4 livre e cintilografia da tireoide. Doença de Plummer.
B) Dosagens de TSH, T4 livre e anti TPO. Doença de Graves.
C) Dosagens de TSH, TRAb e ultrassonografia da tireoide. Tireoidite de Hashimoto.
D) Dosagens de TSH, T4 livre e antiTPO. Tireoidite de Hashimoto.
E) Dosagens de TSH, TRAb e ultrassonografia da tireoide. Doença de Graves

Uma paciente de 39 anos, branca, secretária executiva em uma multinacional, refere alteração nos olhos após viagem ao exterior, a trabalho. Refere antecedente de tireoidopatia tratada há mais de 3 anos e não sabe referir o medicamento utilizado na época, mas nega uso de radioiodo e cirurgia na região tireoidiana. Além das alterações oculares, refere estar com insônia, irritação e palpitações. Sem outras queixas e sem outros antecedentes patológicos, refere tabagismo, mas nega etilismo e uso de medicações no momento. Ao exame físico: exoftalmo discreto bilateral, lagoftalmo bilateral, tremores de pálpebras e extremidades, bócio difuso, PA = 160x70 mmHg, FC = 120 bpm, mais nada digno de nota. Trouxe exames laboratoriais solicitados pelo médico do trabalho: TSH suprimido com T4 livre elevado, hemograma e funções renal e hepática dentro da normalidade. Assinale a alternativa correta:
A) o hipertireoidismo subclínico que a paciente apresenta deve ser tratado com radioiodoterapia seguida pelo uso de tireia, pois já apresentou esse quadro
B) o diagnóstico de hipotireoidismo deve ser pensado, pois a paciente já apresentou um quadro anterior e a recorrência justifica o seu tratamento imediato
C) no momento, a conduta inicial pode ser feita com o emprego de medicações da classe das tioureias ou tionamidas e solicitação de exames de controle
D) o tratamento com levotiroxina deve ser iniciado imediatamente, pois a paciente apresenta sintomatologia e exames laboratoriais alterados
E) o quadro clínico e laboratorial sugere o diagnóstico de doença de Basedow-Graves e necessita de tratamento imediato com levotiroxina sódica e propranolol, seguido por cirurgia para o tratamento definitivo

Em relação ao tratamento da Doença de Graves, assinale a alternativa INCORRETA:
A) Nos casos de Doença de Graves associada a nódulos suspeitos, a tireoidectomia deve ser indicada como tratamento.
B) A agranulocitose é um raro efeito colateral e está relacionada tanto ao propiltiouracil quanto ao metimazol.
C) As tionamidas utilizadas no tratamento da Doença de Graves podem apresentar reações alérgicas de forma cruzada.
D) No tratamento da Doença de Graves, a indicação para o emprego terapêutico do Iodo 131 deve sempre ser precedido do preparo prévio do paciente com betabloqueador e tionamidas

Mulher, 45 anos, apresentando quadro de irritabilidade, alopecia, intolerância ao calor, taquicardia, proptose palpebral, foi submetida à avaliação laboratorial. Qual resultado melhor se encaixa ao quadro clínico?
A) TSH elevado, T4 livre elevado, T3 diminuído.
B) THS elevado, T4 livre diminuído, T3 diminuído
C) TSH suprimido, T4 livre diminuído, T3 diminuído.
D) TSH suprimido, T4 livre aumentado, T3 aumentado.
E) TSH elevado, T4 livre diminuído, T3 aumentado.

São considerados sinais e sintomas devido as alterações cardiovasculares do hipertireoidismo:
A) Palpitações e dor torácica tipicamente muscular.
B) Dispnéia e edema periférico.
C) Bradicardia e dispneia.
D) Bradicardia e hipertensão diastólica.

Paciente sexo feminino, 40 anos, apresenta nódulo de tireoide. Não tem exames prévios. Assinale a alternativa INCORRETA:
A) Se o quadro é acompanhado de tireotoxicose, suspeitar de adenoma tóxico (nódulo hiperfuncionante), e solicitar cintilografia.
B) É necessário perguntar sobre histórico pessoal de irradiação cervical terapêutica e histórico familiar de neoplasia medular de tireoide.
C) Achado ultrassonográfico de bordas irregulares e microcalcicações aumenta chance de malignidade.
D) Incidência de doenças da tireoide é maior em mulheres, paciente já deveria ter realizado ultrassonografia de rotina, independente de queixas ou alterações ao exame físico

Com relação ao Adenoma Tireoidiano Tóxico é CORRETO afirmar que:
A) É um bócio caracterizado por múltiplos nódulos tireoidianos autonomamente funcionantes.
B) É um nódulo da tireóide solitário e autonomamente funcionante que produz hormônio tireoidiano.
C) É uma adenoma hipofisiário secretor de TSH.
D) É um adenoma hipofisário secretor de TSH e hormônios tireoidianos.

Prévia do material em texto

NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 
 
QUESTÕES AIN 07 – TIREOTOXICOSE E CRISE TIREOTOXICA 
1. Paciente, 25 anos, feminino, apresenta quadro de hipotireoidismo há 2 
anos. Foi realizado USG de tireoide o qual evidenciou nódulo de 4,2mm. 
Pelo tamanho e características do mesmo foi solicitado PAAF, a qual 
veio como Bethesda IV. Qual a melhor conduta neste caso: 
a) Realizar nova PAAF em 6 meses pois se trata de um adenoma 
folicular 
b) Realizar apenas acompanhamento com USG de tireoide 
c) Realizar istemectomia ou lobectomia da tireoide devido paciente 
com suspeita de nódulo maligno 
d) Realizar tireoidectomia total devido paciente apresentar risco de 
tumor maligno de tireoide 
 
2. Sobre o tratamento do hipertiroidismo podemos afirmar: 
a) O PTU é a medicação de escolha para o tratamento por 
apresentar menor índice de efeitos colaterais 
b) Para acompanhamento e resposta do tratamento devemos fazer 
a dosagem de TSH após 4 a 6 semanas 
c) O tratamento cirúrgico é principal escolha em paciente com 
hipertiroidismo associado a bócios de volume acima de 100g 
d) O tratamento com Propanolol e Atenolol não deve ser utilizado 
associado a sintomas cardiovasculares como palpitação e 
taquicardia 
 
3. A doença de Graves é a principal patologia do hipertioidismo, sobre o 
Graves podemos afirmar: 
a) Podemos confirmar o diagnóstico em pacientes com 
hipertiroidismo e oftalmopatia infiltrativa ou o mixademia pré-
tibial 
b) Devemos ter o TRAb positivo para confirmar o diagnóstico de 
Graves 
c) A doença de Graves inicia-se com quadros de hipercalcemia, 
nódulo solitário hiperfuncionante e posteriormente o paciente 
apresenta com hipertiroidismo 
d) O diagnóstico pode ser confirmado com bócio, ptose palpebral e 
dermatite atópica associada ao hipertiroidismo 
 
4. São causas de hipertiroidismo com bócio difuso: 
a) RN de mãe com doença tireoidiana autoimune, Basedow-Graves e 
resistência periférica aos hormônios tireoidianos 
b) Ingestão de iodo, Basedow-Graves e resistência central aos 
hormônios tireoidianos 
c) Mutação ativadora do receptor do TSH, resistência periférica aos 
hormônios tireoidianos e S. McCune-Albright 
d) Resistência central aos hormônios tireoidianos, ingestão de tiuréias e 
Basedow-Graves 
 
 
 
 
 
5. Menina de 10 anos apresenta bócio de pequeno volume e sintomas 
sugestivos de hipertireoidismo referidos há 1 semanas 
a) Introduzir fármaco antitireoidiano (metimazol ou PTU) por pelo 
menos 1 ano antes da indicação de radioiodoterapia 
b) O tratamento com radioiodo deve ser preferido à cirurgia em virtude 
do bócio de volume reduzido 
c) A ausência de exoftalmia afasta a possibilidade de doença de 
Graves 
d) Devido à faixa etária, o uso de propranolol deve ser evitado 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 
 
e) A presença de anticorpos antiTPO e ausência de exoftalmo pode 
sugerir o diagnóstico de tireoidite de Hashimoto como causa do 
processo 
 
6. Assinale a alternativa correta: 
a) A cintilografia da tireoide não é uma boa maneira de distinguir 
tumores foliculares funcionantes dos não funcionantes 
b) Praticamente todos os nódulos hipofuncionantes são malignos 
c) A ecografia tem boa sensibilidade para bócios mergulhantes 
d) Microcalcificações, margens borradas e aspecto hipoecóico são 
dados que levantam a suspeita de malignidade de um nódulo 
e) A ecografia é um excelente método para diagnóstico de tireoide 
ectópica 
 
7. A doença de Graves representa a causa mais comum de 
hipertireoidismo. Sobre essa doença é correto afirmar: 
a) A doença de Graves tem origem autoimune e a dosagem do 
anticorpo antirreceptor do TSH (TRAb) é necessária para confirmar 
seu diagnóstico 
b) A doença de Graves pode se manifestar com um quadro súbito de 
paralisia flácida e hipocalemia 
c) Durante os primeiros meses de tratamento com Tapazol, o 
monitoramento da função tiroidiana deve ser feito apenas com 
dosagem de TSH sérico 
d) A oftalmopatia de Graves precede o hipertireoidismo em 80% dos 
casos 
 
8. Os achados ultrassonográficos que sugerem malignidade em um nódulo 
de tireoide são: 
a) Lesão puramente cística com halo irregular e fino 
b) Lesão cística com vegetação interior com halo periférico fino e bem 
definido 
c) Lesão hipoecóica com halo definido e calcificação periférica em 
“casca de ovo” 
d) Lesão hipoecóica, halo espesso e calcificação central 
e) Lesão hiperecóica, halo espesso e calcificação periférica 
 
 
 
 
 
9. Mulher de 30 anos apresenta queixas de emagrecimento com apetite 
preservado associado à intolerância ao calor, diarreia, irritabilidade e 
sudorese há algumas semanas. No exame físico, encontra-se agitada, 
taquicárdica e com tremor de extremidades. Os exames laboratoriais 
mostram TSH ultrassensível baixo e T4 livre elevado. Pensando em 
hipertireoidismo em sua causa mais comum, os achados específicos 
dessa patologia são: 
 
A) exoftalmia, paralisia periódica e mixedema pré-tibial 
B) paralisia periódica, mixedema pré-tibial e acropatia 
C) acropatia, exoftalmia e paralisia periódica 
D) mixedema pré-tibial, exoftalmia e acropatia 
 
10. O bócio difuso tóxico é a causa mais comum de hipertireoidismo e é 
conhecido como: 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 
 
A) doença de Graves 
B) tireoidite de Riddle 
C) doença de Chammas 
D) tireoidite de Hashimoto 
 
11. Em relação à tireotoxicose, está INCORRETO afirmar que: 
 
A) Intolerância ao calor, fadiga e diminuição do apetite são sintomas de 
tireotoxicose. 
B) Tireoidite subaguda e amiodarona são causas de tireotoxicose sem 
hipertireoidismo. 
C) Entre as principais causas de tireotoxicose, está o hipertireoidismo 
causado pela doença de Graves. 
D) Aumento da sudorese, fraqueza muscular e retração palpebral são 
sinais de tireotoxicose 
 
12. A tireoide tem um papel importante na regulação de numerosos 
processos metabólicos de todo o corpo. Nos distúrbios da tireoide é 
correto afirmar: 
 
A) O hipotireoidismo congênito é hereditário e se apresenta na maioria 
dos casos, com retardo no desenvolvimento mental e físico, que já é 
visível ao nascimento. As crianças com hipotireoidismo congênito 
nascem pequenas para a idade gestacional e com os reflexos mais 
lentos. 
B) A tireoide de Hashimoto ou tireoidite linfocítica crônica é rara antes da 
adolescência e a presença de bócio descarta o diagnóstico. 
C) Na tireoidite linfocítica crônica, a glândula tireoide geralmente está 
diminuída, com consistência firme e indolor à palpação. 
D) O hipertireoidismo resulta da secreção excessiva de hormônio 
tireoidiano durante a infância e geralmente é causado pela Doença de 
Graves. 
 
 
 
 
 
13. O iodo é um elemento fundamental para síntese dos hormônios 
tireoidianos, sendo a captação de iodo um excelente indicador da função 
tireoidiana. O item com erro é: 
 
A) A taxa de captação de iodo pela tireoide pode ser avaliada utilizando-
se iodo radioativo (131I ou 123I) e permite diferenciar as causas de 
tireotoxicose associadas ao aumento da captação (hipertireoidismo) 
daquelas com captação baixa ou ausente. 
B) A captação de iodo é geralmente baixa em pacientes com doença de 
Graves - DG ou bócio multilnodular tóxico (BMNT), estando praticamente 
ausente nas tireoidites ou na tireotoxicose factícia. 
C) A captação também diminui em indivíduos que usaram contrastes 
radiológicos iodados nos 30 a 60 dias prévios ou que possuem dieta 
muito rica em iodo (alimentos como algas marinhas). 
D) A captação de iodo pode estar presente em usuários de amiodarona, 
apesar de a droga ser altamente iodada. 
 
14. Mulher, 45 anos, refere quadro de perda de peso, palpitação e insônia 
há 1 mês. Nega antecedentes patológicos. Nega uso de medicamentos. 
Ao exame físico: bom estado geral, sem alterações oftalmológicas, 
normotensa, taquicárdica, nódulo palpável em lobo direito da tireoide, 
sem outras alterações. Assinale a alternativaCORRETA quanto à 
conduta e à hipótese diagnóstica. 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 
 
A) Dosagens de TSH, T4 livre e cintilografia da tireoide. Doença de 
Plummer. 
B) Dosagens de TSH, T4 livre e anti TPO. Doença de Graves. 
C) Dosagens de TSH, TRAb e ultrassonografia da tireoide. Tireoidite de 
Hashimoto. 
D) Dosagens de TSH, T4 livre e antiTPO. Tireoidite de Hashimoto. 
E) Dosagens de TSH, TRAb e ultrassonografia da tireoide. Doença de 
Graves 
 
15. Uma paciente de 39 anos, branca, secretária executiva em uma 
multinacional, refere alteração nos olhos após viagem ao exterior, a 
trabalho. Refere antecedente de tireoidopatia tratada há mais de 3 anos 
e não sabe referir o medicamento utilizado na época, mas nega uso de 
radioiodo e cirurgia na região tireoidiana. Além das alterações oculares, 
refere estar com insônia, irritação e palpitações. Sem outras queixas e 
sem outros antecedentes patológicos, refere tabagismo, mas nega 
etilismo e uso de medicações no momento. Ao exame físico: exoftalmo 
discreto bilateral, lagoftalmo bilateral, tremores de pálpebras e 
extremidades, bócio difuso, PA = 160x70 mmHg, FC = 120 bpm, mais 
nada digno de nota. Trouxe exames laboratoriais solicitados pelo médico 
do trabalho: TSH suprimido com T4 livre elevado, hemograma e funções 
renal e hepática dentro da normalidade. Assinale a alternativa correta: 
 
A) o hipertireoidismo subclínico que a paciente apresenta deve ser 
tratado com radioiodoterapia seguida pelo uso de tireia, pois já 
apresentou esse quadro 
B) o diagnóstico de hipotireoidismo deve ser pensado, pois a paciente já 
apresentou um quadro anterior e a recorrência justifica o seu tratamento 
imediato 
C) no momento, a conduta inicial pode ser feita com o emprego de 
medicações da classe das tioureias ou tionamidas e solicitação de 
exames de controle 
D) o tratamento com levotiroxina deve ser iniciado imediatamente, pois a 
paciente apresenta sintomatologia e exames laboratoriais alterados 
E) o quadro clínico e laboratorial sugere o diagnóstico de doença de 
Basedow-Graves e necessita de tratamento imediato com levotiroxina 
sódica e propranolol, seguido por cirurgia para o tratamento definitivo 
 
16. Em relação ao tratamento da Doença de Graves, assinale a alternativa 
INCORRETA: 
 
A) Nos casos de Doença de Graves associada a nódulos suspeitos, a 
tireoidectomia deve ser indicada como tratamento. 
B) A agranulocitose é um raro efeito colateral e está relacionada tanto ao 
propiltiouracil quanto ao metimazol. 
C) As tionamidas utilizadas no tratamento da Doença de Graves podem 
apresentar reações alérgicas de forma cruzada. 
D) No tratamento da Doença de Graves, a indicação para o emprego 
terapêutico do Iodo 131 deve sempre ser precedido do preparo prévio do 
paciente com betabloqueador e tionamidas 
 
17. Mulher, 45 anos, apresentando quadro de irritabilidade, alopecia, 
intolerância ao calor, taquicardia, proptose palpebral, foi submetida à 
avaliação laboratorial. Qual resultado melhor se encaixa ao quadro 
clínico? 
 
A) TSH elevado, T4 livre elevado, T3 diminuído. 
B) THS elevado, T4 livre diminuído, T3 diminuído 
C) TSH suprimido, T4 livre diminuído, T3 diminuído. 
D) TSH suprimido, T4 livre aumentado, T3 aumentado. 
E) TSH elevado, T4 livre diminuído, T3 aumentado. 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 5 
 
 
18. São considerados sinais e sintomas devido as alterações 
cardiovasculares do hipertireoidismo: 
 
A) Palpitações e dor torácica tipicamente muscular. 
B) Dispnéia e edema periférico. 
C) Bradicardia e dispneia. 
D) Bradicardia e hipertensão diastólica. 
 
19. Paciente sexo feminino, 40 anos, apresenta nódulo de tireoide. Não tem 
exames prévios. Assinale a alternativa INCORRETA: 
 
A) Se o quadro é acompanhado de tireotoxicose, suspeitar de adenoma 
tóxico (nódulo hiperfuncionante), e solicitar cintilografia. 
B) É necessário perguntar sobre histórico pessoal de irradiação cervical 
terapêutica e histórico familiar de neoplasia medular de tireoide. 
C) Achado ultrassonográfico de bordas irregulares e microcalcicações 
aumenta chance de malignidade. 
D) Incidência de doenças da tireoide é maior em mulheres, paciente já 
deveria ter realizado ultrassonografia de rotina, independente de queixas 
ou alterações ao exame físico 
 
20. Com relação ao Adenoma Tireoidiano Tóxico é CORRETO afirmar que: 
 
A) É um bócio caracterizado por múltiplos nódulos tireoidianos 
autonomamente funcionantes. 
B) É um nódulo da tireóide solitário e autonomamente funcionante que 
produz hormônio tireoidiano. 
C) É uma adenoma hipofisiário secretor de TSH. 
D) É um adenoma hipofisário secretor de TSH e hormônios tireoidianos. 
 
21. As doenças tireoidianas autoimunes são extremamente comuns na 
população. A Tireoidite de Hashimoto (TH) é a principal causa de 
hipotireoidismo adquirido e pode ser facilmente manejada pelo médico 
generalista. A Doença de Graves (DG), entretanto, é mais difícil de ser 
conduzida pelo clínico geral, porém, seu reconhecimento/diagnóstico é 
fundamental para evitar complicações potencialmente fatais como 
taquiarritmias. Em relação às Doenças Autoimunes da Tireoide, assinale 
a resposta incorreta. 
 
A) Os principais anticorpos tireoidianos são antitireoglobulina (anti-Tg), 
antitireoperoxidase (anti-TPO), e os contra o receptor do TSH (TRA). 
B) TRAb é responsável direto da Doença de Graves. Apresenta baixa 
sensibilidade, o que inviabiliza seu uso frequente na prática clínica. 
C) O hipertireoidismo, geralmente, leva à perda de peso significativa. 
D) O hipotireoidismo, geralmente, não leva a ganho de peso expressivo. 
E) A tireoide é responsável pela produção de hormônios que aumentam 
o metabolismo corpóreo, sendo que a estimulação para maior ou menor 
produção vem em resposta ao TSH (hormônio produzido pela adeno-
hipófise). 
 
22. Paciente 30 anos, apresentando perda de peso (6 kg, em 40 dias), 
palpitações, exoftalmia, bócio, pele úmida, tremores de extremidades. 
Sobre essa patologia, assinale a alternativa CORRETA. 
 
A) A solicitação do anticorpo TRAB, para fazer o diagnóstico, é 
essencial. 
B) O uso de beta-bloqueador e drogas anti-tireoidianas, como tapazol e 
propiltiuracil, é necessário para o manejo clínico inicial dessa doença. 
C) A paciente tem indicação de tireoidectomia de emergência. 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 6 
 
D) A paciente tem indicação de realização de radioiodo, especialmente, 
se for tabagista e com altos níveis de anticorpos TRAB. 
E) Presença de prurido com uso de tapazol, contraindica o uso de 
drogas anti-tireoidianas, sendo necessária dose ablativa com radioiodo 
 
23. Mulher de 56 anos procura atendimento médico ambulatorial queixando-
se de diarreia de início há 3 meses, perda de peso, calafrios e tremores 
sem causa aparente. Nega febre aferida. Queixa-se também de baixa 
acuidade visual. Nega alteração de hábitos rotineiros, alimentares e 
introdução/suspensão de drogas de uso contínuo. Notou que há 
aumento de seu pescoço, relatado como “inchaço”. Na investigação 
apresentou tireóide aumentada difusamente à palpação, níveis de T4 
elevado, TSH suprimido e anticorpos anti-tireoideanos não detectáveis. 
Ecografia de tireóide evidenciou glândula difusamente aumentada. A 
cintilografia com iodo 131 evidenciou uma área autônoma funcional bem 
localizada e restante da glândula suprimida (não captante). A principal 
hipótese diagnóstica é: 
 
A) Doença de Plummer. 
B) Doença de Graves. 
C) Doença de Paget. 
D) Arterite de Takayasu. 
 
24. Paciente feminina, de 28 anos, relata ter percebido aparecimento de 
""nodulação no pescoço"" há 4 meses, de crescimento progressivo e 
indolor. Ao se proceder ao exame, delimita-se, pela palpação da tireóide, 
um nódulo firme, de 3 cm de diâmetro aproximadamente, indolor à 
palpação. Dado esse quadro, qual exame complementar vocêescolheria 
levando em consideração seu maior poder de elucidação diagnóstica 
sabendo que o TSH da paciente está normal? 
 
A) Punção aspirativa com agulha fina. 
B) Ultrassonografia de tireóide. 
C) Cintilografia de tireóide. 
D) Dosagem de calcitonina e tireoglobulina. 
 
25. Paciente feminina, de 53 anos, procura atendimento médico para check-
up. Durante o exame físico, foi identificado nódulo móvel em lobo direito 
da tireoide. Foram solicitados exames laboratoriais e de imagem, cujos 
resultados foram: TSH=3,8 mU/L; T4=1,0 ng/dl; Anti TPO 200 U/ml. 
Ultrassonografia de tireoide mostrou glândula heterogênea, com 
presença de nódulo misto em polo superior da tireoide, medindo 9 mm, 
TIRADS 4A. Nesse caso, a melhor conduta será: 
 
A) Afastar nódulo hiperfuncionante e pedir cintilografia de tireoide 
B) Pela suspeita de câncer de tireoide, encaminhar a paciente para 
realizar tireoidectomia 
C) Por ser nódulo com alta suspeição de malignidade, deve ser 
solicitado PAAF 
D) Como o nódulo não suspeito, realizar ultrassonografia de tireoide 
periódica para acompanhamento 
 
26. Mulher, 35 anos, foi encaminhada ao endocrinologista, para avaliar sua 
ultrassonografia de tireoide. Nega quaisquer sintomas e não apresenta 
comorbidades relevantes. Nega antecedente familiar conhecido de 
tireoidopatia ou câncer de tireoide. Exames laboratoriais mostram 
valores de TSH e de T4 livre normais. Ultrassonografia de tireoide com 
Doppler colorido: nódulo sólido, hipoecogênico, de contornos regulares, 
ovalado, sem microcalcificações, localizado no terço inferior do lobo 
direito, medindo 1,8 x 1,4 x 1,4cm, com fluxo periférico e central no 
Doppler e outro nódulo misto de contornos regulares, 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 7 
 
predominantemente cístico, contendo pequena área sólida 
hipoecogênica, localizado no terço superior do lobo esquerdo, medindo 
0,8 x 0,8 x 0,7cm, com fluxo periférico no Doppler. Restante do 
parênquima tireoidiano com ecotextura fina e discretamente 
heterogênea, apresentando discreto aumento da vascularização no 
Doppler, mais evidente à esquerda. Volume total da glândula: 6 cm³. 
Ausência de linfonodomegalias cervicais.” O resultado da punção 
aspirativa com agulha fina (PAAF) feita no nódulo do lobo direito foi 
compatível com Bethesda II. A MELHOR conduta para este caso é: 
 
A) Realizar terapia de supressão com levotiroxina para redução do 
tamanho do nódulo tireoidiano e redução de transformação maligna. 
B) Observação clínica dos nódulos tireoidianos. Nenhum exame 
complementar é necessário no momento. 
C) Solicitar PAAF do nódulo tireoidiano do lobo esquerdo, guiada por 
US. 
D) Indicar lobectomia direita ou tireoidectomia subtotal. 
 
27. Os hormônios tireoidianos devem ser produzidos em quantidades ideais 
para suprir a demanda dos tecidos periféricos. Sobre a fisiologia 
tireoidiana descritos nas afirmativas a seguir, marque a incorreta. 
 
a- A delodinase tipo 3 faz a conversão periférica do T4 em t3 reverso 
que é metabolicamente inativo. 
b- A proteina pendrina é encontrada na porção apical da célula folicular, 
e seu efeito é facilitar o transporte do iodo para o coloide. 
c- T4 eT3 são transportados para o interior das células alvos por um 
processo passivo independente de transportadores de membrana. 
d- Precisamos de, no minimo, 100 mg de iodo por semana na dieta 
para evitar quadros de deficiência 
 
28. Mulher de 27 anos com o diagnóstico de Doença de Graves, em 
tratamento com 20 mg de metimazol há cerca de 60 dias, vem á consulta 
com um diagnóstico de gravidez de 8 semanas. Marque a incorreta: 
 
a- Existem maior dificuldade de concepção e taxa maior de 
abortamento em mulheres com Doença de Graves. 
b- A medida do TRAb não tem valor para prever hipertireoidismo fetal e 
neonatal 
c- Considera-se boa a troca do metimazol pelo propiltiouracil na 
gravidez pelo risco de anomalias congênitas com o uso de 
metimazol 
d- Os níveis supressos de TSH podem ser considerados fisiológicos 
nesta etapa de gravidez pelo efeito da gonadotrofina coriônica 
humana. 
 
29. Julgue as afirmativas sobre a fisiologia tireoidiana: 
 
I - A secreção de TSH pela hipófise de forma linear e constante sem 
relação com ritmo circadiano. 
II - A tiroxina é mais presente na circulação sanguínea, porém em menor 
quantidade, sendo cerca de quatro vezes mais potente que a tri 
iodotironina. 
III - O TSH regula a síntese e liberação dos hormônios tireodianos e 
estes por sua vez fazem inibição do TSH. 
IV- A tireoglobulina é uma glicoproteina que atua como suporte para a 
lodação da tiroxina e sintese dos hormônios tireoidianos, bem como para 
o seu armazenamento. 
 
a- Todas as afirmativas estão corretas. 
b- As afirmativas II, III, IV estão corretas 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 8 
 
c- As afirmativas I e Il estão corretas 
d- As afirmativas III e IV estão corretas 
 
30. . Sobre os hormônios tireoidianos, marque a errada. 
 
a- A meia vida do hormônio T3total é maior que a do T4 total, sendo 
portando o principal hormônio dosado na prática clínica é o T3 total. 
b- TRAB é um anticorpo importante na avaliação de hipertireoidismo 
autoimune 
c- Os hormônios tireoidianos em níveis normais, apresentam ações 
anabólicas, no crescimento linear e desenvolvimento cerebral 
durante o desenvolvimento fetal 
d- Em quadros hipertireoidismo ocorre o aumento do metabolismo 
basal, levando a vasodilata ção dos tecidos, aumentando o fluxo 
sanguíneo e débito cardiaco e catabolismo proteico, somatório que 
pode levar a insuficiência cardíaca. 
 
31. Mulher de 22 anos de idade, procura Unidade Básica de Saúde com 
queixa de atraso menstrual, labilidade emocional, insônia e episódios de 
diarreia. A palpação da região cervical mostra presença de um nódulo 
ocupando quase todo o lobo esquerdo, pulso de 130 bpm, PA de 160 x 
60 mmHg, o TSH sérico é indetectável. O exame mais indicado para 
definir o diagnóstico etiológico e a primeira escolha terapêutica são, 
respectivamente: 
 
a- T4 livre e metimazol. 
b- cintilografia de tireoide e metimazol 
c- cintilografia de tireoide e propranolol 
d- anticorpo anti receptor de tireotrofina e propiltiouracil. 
GABARITO: 
1. D 
2. C 
3. D 
4. B 
5. E 
6. D 
7. B 
8. D 
9. D  A causa mais comum de hipertireoidismo é a doença de Graves... 
Nela, O paciente apresenta sinais inespecíficos de tireotoxicose 
associados a sinais específicos de Graves, representados pela tríade: 
bócio difuso, oftalmopatia e dermopatia infiltrativa. O bócio tóxico, 
embora caracteristicamente simétrico e difuso, com textura de borracha, 
pode eventualmente ser assimétrico e lobular. A oftalmopatia ocorre em 
cerca de 40% dos casos da doença de Graves, se apresentando através 
de dois componentes: espástico (olhar fixo, amedrontado) e mecânico 
(proptose com plegia e oculopatia congestiva caracterizada por 
lacrimejamento fácil, sensação de areia nos olhos, fotofobia e diplopia). 
A dermopatia infiltrativa é encontrada em menos de 5% dos casos e, em 
geral, associada à oftalmopatia. Manifesta-se geralmente no dorso das 
pernas ou dos pés, sendo denominada mixedema pré-tibial, porém pode 
ocorrer em outras áreas, principalmente após trauma. Ocorre em 
pacientes com doença de Graves passada ou presente, não constituindo 
manifestação de hipertireoidismo. O baqueteamento dos dedos dos pés 
e das mãos, com alterações ósseas características (diferentes daquelas 
que ocorrem na osteoartropatia pulmonar hipertrófica), ocorre em menos 
de 1% dos casos de doença de Graves e em geral acompanha a 
dermopatia, num fenômeno geralmente autolimitado, denominado 
acropaquia da tireoide. No fim das contas, a chave desta questão era 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 9 
 
saber que a paralisia periódica hipocalêmica tireotóxica é bem rara, 
tendo sido descritos pouquíssimos casos, e pode estarassociada a 
qualquer causa de tirotoxicose - assim, não pode ser considerada 
específica para Graves. 
10. A  "Bócio difuso tóxico" é outra alcunha para a doença de Graves. 
Entenda: "bócio difuso" é o aumento difuso da tireoide; o termo "tóxico" 
se refere à tireotoxicose, isto é, ao conjunto de sinais e sintomas 
decorrentes da exposição a quantidades excessivas dos hormônios da 
tireoide. Na tireoidite de Hashimoto, ocorre, via de regra, hipotireoidismo 
(D errada). Não há descrição de "doença de Chammas" na literatura, 
assim como de "tireoidite de Riddle" (B e C erradas). 
11. A  A tireotoxicose caracteriza-se por manifestações clínicas da 
estimulação metabólica do excesso de hormônios tireoidianos, incluindo 
as neuroadrenérgicas (insônia, irritabilidade, ansiedade, retração 
palpebral), musculoesqueléticas (fraqueza), cardiovasculares 
(hipertensão sistólica, taquicardia), cutâneas (sudorese, eritema) e 
gastrointestinais (perda de peso associada à HIPERFAGIA, isto é, 
aumento do apetite) - A incorreta; D correta. A principal causa de 
tireotoxicose (60-80%) é a doença de Graves, doença autoimune da 
tireoide caracterizada por hipertireoidismo, oftalmopatia e dermopatia - C 
correta. O termo “hipertireoidismo” só pode ser empregado quando há 
um aumento intrínseco na produção de hormônio tireoidiano; no caso 
das tireoidites subagudas ou uso de amiodarona, a tireotoxicose ocorre 
por lesão direta dos folículos, secundária a um agente infeccioso ou 
medicamento, respectivamente - B correta. 
12. D  São feitas cinco afirmativas acerca dos distúrbios da tireoide. 
Vejamos: A - errada. Essa alternativa é pura armadilha... É justamente o 
contrário do que o senso comum nos faz pensar: a maioria dos casos de 
hipotireoidismo congênito não é hereditária – surge, na verdade, por 
alterações no desenvolvimento da tireoide, distribuídas entre ausência 
da glândula (35 a 40%), ectopia (35 a 40%) e hipoplasia (10%)... É claro 
que há casos familiares, muitas vezes relacionados a erros inatos na 
síntese dos hormônios tireoidianos – mas o fato é que a maioria se deve 
a disgenesias da tireoide. B e C - erradas. Na tireoidite de Hashimoto, a 
destruição das folículos leva ao hipotireoidismo, o que desencadeia, na 
hipófise, maior secreção de hormônio tireoestimulante (TSH). Este último 
exerce efeito trófico sobre a glândula, determinando bócio. A doença 
pode acontecer em qualquer idade. D - certa. Na faixa etária pediátrica, 
mais de 90% dos casos de hipertireoidismo decorrem da doença de 
Graves, condição de caráter autoimune caracterizada por 
hipertireoidismo, oftalmopatia e dermopatia. 
13. B  Do ponto de vista fisiopatológico, o hipertireoidismo resulta de dois 
mecanismos diferentes que podem ser distinguidos pelos achados da 
captação de iodo radioativo (131I ou 123I) por cintilografia: - 
Hipertireoidismo com captação alta (ou normal) de radioiodo indica 
síntese de hormônio novo a partir da glândula tireoide. É o caso da 
doença de Graves, bócio multinodular tóxico, adenoma tóxico, adenoma 
hipofisário produtor de TSH, e doença trofoblástica gestacional. - 
Hipertireoidismo com baixa captação de radioiodo (quase ausente) 
indica inflamação e destruição do tecido tireoidiano com liberação do 
hormônio pré-formado na circulação ou uma fonte extratireoidiana do 
hormônio tireoidiano, como em pacientes com tireotoxicose fictícia e em 
pacientes com struma ovarii, em que o tecido tireoidiano em 
funcionamento está na pelve e não no pescoço. Os pacientes que foram 
expostos a grandes quantidades de iodo (por exemplo, contraste 
radiográfico intravenoso e amiodarona) também podem ter uma baixa 
captação radioativa. A maioria das tireoidites, incluindo a linfocítica, pós-
parto e de De Quervain entram nessa categoria. Sendo assim, a 
assertiva incorreta é a LETRA B, pois a doença de Graves e o BMNT 
são condições que tipicamente cursam com aumento da captação de 
radioiodo 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 10 
 
14. A  Temos uma paciente com quadro de perda de peso, palpitação e 
insônia e no exame apresenta taquicardia com nódulo palpável de 
tireoide. Ou seja, um quadro clássico de HIPERTIREOIDISMO 
(excluímos as letras C e D pois a Tireoidite de Hashimoto é uma forma 
de hipotireoidismo). Apesar da doença de Graves ser a causa mais 
comum do hipertireoidismo, o quadro está relativamente recente (1 mês) 
e pouco florido (não há acometimento ocular com exoftalmia e diplopia) 
para pensarmos em Graves. Além disso, temos a presença de um 
nódulo palpável em lobo direito da tireoide, o que nos fala mais a forma 
da Doença de Plummer, ou bócio multinodular tóxico. Ou seja, o 
diagnóstico provável do quadro é a Doença de Plummer. Outra forma de 
pensarmos a questão é: paciente com quadro de hipertireoidismo e 
nódulo de tireoide, a investigação inicial é com a dosagem de TSH, T4 
livre e cintilografia da tireoide 
15. C  A paciente apresenta hipertireoidismo clinicamente manifesto 
(alternativas A e B incorretas), confirmado pela análise laboratorial com 
elevação do T4 livre e TSH suprimido. Apesar da etiologia mais comum 
ser a doença de Graves, como afirma a alternativa E, devemos realizar 
terapia para controle de sintomas e não reposição de mais hormônios 
tireoidianos (alternativas D e E incorretas). Assim, as tioureias e as 
tionamidas são drogas com ação anti tireoidiana, os betabloqueadores 
auxiliam no controle dos sintomas e os corticóides reduzem a conversão 
periférica de T4 em T3 
16. D  A abordagem do paciente com doença de Graves consiste no 
controle dos sintomas e na redução dos hormônios tireoidianos. Tendo 
em vista que parte dos sintomas de hipertireoidismo são causados pelo 
aumento do tônus beta-adrenérgico (palpitações, taquicardia, tremores, 
ansiedade e intolerância ao calor), o uso de um betabloqueador é eficaz 
para controle sintomático. Já para reduzir a síntese de hormônios 
tireoidianos, existem basicamente três alternativas: (1) Drogas 
antitireoidianas (DAT): É uma boa alternativa para os pacientes que 
precisam obter um eutireoidismo relativamente rápido, antes de uma 
terapia definitiva com iodo radioativo ou cirurgia. Cabe ressaltar que as 
DAT possuem um efeito imunomodulador e podem gerar a remissão do 
quadro. Dentre os efeitos adversos principais, o mais temido é a 
agranulocitose, que geralmente ocorre nos primeiros 90 dias de 
tratamento e pode acontecer tanto com o uso de propiltiouracil quanto de 
metimazol. Reações cruzadas dos dois agentes ocorrem tanto com a 
agranulocitose quanto em reações menores (ex: reações cutâneas, 
artralgia e sintomas gastrointestinais). (2) Radioiodoterapia: É menos 
oneroso, menos invasivo e possui menos complicações do que a 
cirurgia. Nos pacientes com hipertireoidismo leve, é possível realizar o 
tratamento com radioiodo logo após o diagnóstico. Porém, em casos 
graves ou em pacientes muito sintomáticos, sugere-se tratar com DAT 
para restaurar o eutireoidismo antes do tratamento definitivo. (3) 
Cirurgia: É preferida em pacientes com hipertireoidismo grave e bócio 
grande, pacientes alérgicos a DAT e naqueles que são incapazes ou que 
não querem receber radioiodo. A cirurgia também é indicada se houver 
nódulo tireoidiano suspeito (ou maligno) coexistente ou 
hiperparatireoidismo primário. 
17. D  Temos um quadro clínico de aumento da atividade simpática e das 
atividades metabólicas típico da tireotoxicose, mais especificamente um 
hipertireoidismo provocado pela doença de Graves, porque a proptose 
palpebral é um achado clínico específico da oftalmopatia de Graves. 
Quais são os achados laboratoriais esperados no hipertireoidismo? 
Supressão do TSH e aumento dos hormônios T4 e T3 livres 
18. B  Vamos revisar alguns pontos importantes sobre manifestações 
cardiovasculares no hipertireoidismo. O Hipertireoidismo é caracterizado 
pelo aumento da síntese e liberação dos hormônios tireoidianospela 
glândula tireoide. Sob o ponto de vista cardiovascular, pacientes com 
hipertireoidismo tem um aumento no débito cardíaco, devido tanto ao 
 
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aumento das necessidades de oxigênio na periferia quanto ao aumento 
da contratilidade cardíaca. A frequência cardíaca aumenta (opções C e 
D erradas) , a pressão de pulso aumenta e a resistência vascular 
periférica diminui. Podem ser observados: Palpitações, PA divergente 
(opção D errada), taquicardia sinusal, arritmias atriais (em especial 
fibrilação atrial), sopros sistólicos, hiperfonese de B1, ICC de alto débito, 
exarcebação de condições pré existentes, como angina (opcção A 
errada), dispnéia e edema de membros inferiores. Além da dispnéia 
podemos ter hiperventilação, capacidade vital reduzida(por fraqueza da 
musculatura respiratória) e atrito de MeansLerman (ruído sistólico sobre 
o segundo espaço intercostal esquerdo, durante a expiração, resultante 
do atrito entre a pleura normal e o pericárdio hiperdinâmico) 
19. D  As doenças tireoidianas, em geral, são mais comuns em mulheres. 
Apesar disso, a realização de exames de função tireoidiana ou 
ultrassonografia só está indicada na presença de clínica sugestiva - 
nunca como screening populacional. Após o achado de um nódulo 
tireoidiano, devem ser realizados: 1) Anamnese completa: dentre os 
dados de maior suspeição para malignidade estão a presença de 
irradiação cervical prévia e a história familiar de neoplasia de tireoide 
(sobretudo o subtipo medular em que 20% dos casos são familiares). 2) 
Avaliação da função tireoidiana: em caso de hipertireoidismo deve-se 
prosseguir com cintilografia de tireoide para avaliar se o nódulo é 
hiperfuncionante. Cabe ressaltar que os nódulos malignos são, em geral, 
frios (ou seja, não produzem hormônio). 3) Avaliação das características 
ultrassonográficas do nódulo: as características que evidenciam maior 
risco de malignidade em um nódulo tireoidiano são hipoecogenicidade 
marcada, margens irregulares, presença de microcalcificações, altura 
maior do que largura e calcificações da borda 
20. B  A existência de um adenoma tireoidiano tóxico caracteriza a doença 
de Plummer, ou seja, trata-se de um nódulo único na tireóide 
(alternativas A, C e D incorretas), hiperprodutor de hormônios 
tireoidianos, podendo causar hipertireoidismo clinicamente manifesto 
21. B  Vamos analisar as alternativas separadamente: (A) Correta. De 
fato, esses três anticorpos são os mais frequentes e importantes. O 
TRAb está mais associado à doença de Graves; o anti-TPO é positivo 
em quase todos os pacientes com tireoidite de Hashimoto; já o anti-Tg, 
também associado a esta doença, é importante no seguimento de 
indivíduos com carcinoma papilífero e folicular da tireoide. (B) Incorreta. 
O TRAb tem como alvo os receptores de TSH tireoidianos. Ao se ligarem 
a essas estruturas, passam a desempenhar a mesma função do TSH: 
estimular a síntese hormonal. Trata-se de um anticorpo com alta 
sensibilidade. (C) e (D) Corretas. A perda de peso pode ser importante 
no hipertireoidismo, mas o ganho ponderal não costuma ser tão 
significativo no hipotireoidismo. (E) Correta. Essa é mais tranquila das 
alternativas... TSH estimula a tireoide a produzir os hormônios 
tireoidianos, que “aceleram” o metabolismo 
22. B  O quadro clínico descrito pelo enunciado é típico de 
hipertireoidismo: bócio, perda ponderal, pele úmida, tremores de 
extremidades e palpitações. A idade do paciente e a presença de 
exoftalmia são dados importantes para a definição etiológica, uma vez 
que são comuns à doença de Graves. Exames complementares também 
podem ser realizados para o diagnóstico diferencial como marcadores de 
autoimunidade (principalmente o TRAB), ultrassonografia de tireoide e 
cintilografia de tireoide com captação em 24h. A abordagem inicial do 
quadro deve ser feita com o controle dos sintomas para, posteriormente, 
avaliar a necessidade de tratamento definitivo (com dose terapêutica de 
iodo ou tireoidectomia total). Sendo assim, utilizamos beta-bloqueadores 
para redução dos sintomas adrenérgicos e drogas anti-tireoidianas 
(tapazol ou propiltiouracil) para redução da síntese de hormônios 
tireoidianos. Em caso de eventos adversos menores (ex: reações 
cutâneas, artralgia e sintomas gastrointestinais) com o uso de droga anti-
 
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tireoidiana (DAT) pode-se tentar tratamento sintomático ou a mudança 
de uma DAT para outra. Posterioremente, caso opte-se por terapia 
definitiva, a decisão entre tireoidectomia total e dose terapêutica de iodo 
vai ser baseada em dados clínicos. Neste contexto, é preciso saber que 
a realização de radioiodo pode gerar um aumento transitório nos níveis 
de TRAB com consequente piora da oftalmopatia. O tabagismo também 
é um fator de risco para oftalmopatia. 
23. A  Primeira pergunta… O quadro clínico dessa paciente fala a favor de 
que? Basta juntarmos as peças: diarréia há 3 meses; perda de peso; 
calafrios; tremores; aumento do pescoço; T4 elevado e TSH suprimido! 
Estamos portante diante de um HIPERTIREOIDISMO. Resta saber 
agora o que está causando isso… Bem, a cintilografia mostrou uma 
“área autônoma funcional bem localizada e restante da glândula 
suprimida”. Isso é bem característico de um adenoma tóxico (ou bócio 
nodular tóxico). Doença mais conhecida pelo nome do autor que a 
descreveu em 1913! Doença de PLUMMER. 
24. A  Gente, questão sobre a conduta perante à presença de um nódulo 
tireoideano maior que 1 cm e TSH normal. Vamos relembrar: A Punção 
aspirativa com agulha fina (PAAF) em nódulos tireoidianos é o exame 
mais acurado para se distinguir a natureza maligna ou benigna dos 
referidos nódulos. Pacientes com nódulo maior que 1 cm e função 
tireoidiana normal devem ter seu nódulo puncionado. Nódulos menores 
que 1 cm deverão ser puncionados se apresentarem sinais de suspeita 
de malignidade à ultrassonografia. 
25. D  Considerando a investigação de nódulos tireoidianos, a primeira 
medida na investigação é determinar se existe hipertireoidismo 
associado. No caso da paciente, podemos descartar que trate-se de um 
nódulo hiperfuncionante (nódulo de Plummer), uma vez que os níveis de 
TSH e T4 livre encontram-se normais. Em caso de TSH suprimido, 
poderíamos utilizar a cintilografia para avaliar a captação de iodo do 
nódulo e determinar se o nódulo é ou não hipercaptante 
(hiperfuncionante). Considerando um nódulo “frio”, os aspectos 
ultrassonográficos podem predizer o risco de malignidade e a 
necessidade de realização de punção aspirativa por agulha fina para 
análise citológica. Por tratar-se de um nódulo de moderada suspeição 
(TIRADS 4) e menor que 1,5 cm, apenas a ultrassonografia de 
seguimento deve ser realizada. 
26. B  Todo paciente com nódulo de tireoide palpável deve ter avaliação 
da função tireoidiana e deve realizar um ultrassom de tireoide. Em caso 
de TSH suprimido, o nódulo pode ser hiperfuncionante e deve-se 
complementar a avaliação com cintilografia de tireoide. Cabe ressaltar 
que os nódulos hiperfuncionantes dificilmente são malignos. Com 
relação às características ultrassonograficas do nódulo: 
hipoecogenicidade, microcalcificação, vascularização central, margens 
irregulares, halo incompleto, nódulo mais alto do que largo e aumento de 
tamanho documentado do nódulo são achados que sugerem 
malignidade. De acordo com a ATA, devem ser puncionados os nódulos 
de risco alto ou intermediário maiores do que 1 cm e os nódulos de risco 
baixo maiores do que 1,5cm. A paciente da questão possui 2 nódulos, 
ambos com risco intermediário, porém somente o maior possui critérios 
de PAAF (punção aspirativa com agulha fina) pelo tamanho. Após a 
punção, os achados citopatológicos são classificados pelo sistema 
Bethesda da seguinte forma: Bethesda I: amostra citologicamente 
inadequada; conduta é repetir a PAAF em 4-6semanas. Bethesda II: 
benigno; é recomendado realizar ultrassonografia de controle a cada 12-
24 meses apenas. Bethesda III: lesão/atipia folicular de significado 
indeterminado; pode-se repetir a PAAF, realizar testes moleculares ou 
realizar cirurgia. Bethesda IV: neoplasia folicular de significado 
indeterminado; pode-se repetir a PAAF, realizar testes moleculares ou 
realizar cirurgia. Bethesda V: características sugestivas mas não 
definitivas de carcinoma papilífero; é indicação de cirurgia. Bethesda VI: 
 
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diagnóstico definitivo de neoplasia tireoidiana. Como a citologia da 
paciente é benigna, devemos realizar apenas o acompanhamento dos 
nódulos. 
 
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