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Racionalismo e a busca pelo conhecimento

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RACIONALISMO
Corrente filosófica que traz como argumento principal a noção de que a
razão é a única forma que o ser humano tem de alcançar o verdadeiro
conhecimento por completo.
René Descartes foi um dos principais difusores dos pensamentos ligados a
essa teoria. Ele defende que é preciso duvidar de todo conhecimento
adquirido para conseguir alcançar a razão absoluta. 
No Racionalismo acredita-se que a razão é o centro do conhecimento. Os
filósofos que representam essa corrente argumentam que a mente do ser
humano é responsável pela percepção e organização das informações já
existentes. 
Os racionalistas defendem que além de organizar, a mente também
armazena e atribui significado às informações que já foram adquiridas. É
também tese do racionalismo a ideia de que os conhecimentos de
propriedade dos seres humanos são parte de uma dedução lógica, somada
a argumentação e análise de informações. 
Essas informações analisadas são geradas pelos sentidos e precisam ser
compreendidas por um sistema racional para que a mente possa acessar
outros conhecimentos. Descartes traz a noção de que uma boa parte da
ideia que temos são inatas. Elas já estão presentes na nossa mente, desde
o nosso nascimento. 
Racionalismo Cartesiano
O Racionalismo Cartesiano foi construído por Descartes. A base dessa
teoria está no que o filósofo entendia como lógica. Ele defendia a ideia de
que o ser humano é capaz de construir o próprio pensamento. 
Para ele, todo ser humano é formado por uma substância pensante (a
mente) e por uma substância externa (o corpo). 
Descartes defendia a ideia de que é preciso duvidar antes de adquirir,
organizar e analisar o conhecimento. Ele acreditava que é preciso colocar
em dúvida todos os conhecimentos já existentes para, em seguida, buscar
alcançar a verdade. 
O filósofo entendia que a realidade precisava ser contestada por completo
e, junto com ela, o que acreditamos e conhecemos. 
Assim, Racionalismo Cartesiano é formado pelo pensamento e pela
dúvida. É dessa definição que Descartes forma uma das suas linhas de
pensamentos mais conhecidas, a ideia do “penso, logo existo”. 
Através dessa ideia, Descartes propõe uma diferença entre as ideias claras
e distintas, e as ideias duvidosas presentes no universo. Para Descartes,
essas ideias claras e distintas são a representação das ideias inatas, que
são tidas como verdadeiras. 
Essas ideias são consideradas verdadeiras porque não são passíveis de
erro, já que vem de dentro, do próprio sujeito. Entende-se também que a
verdade só é livre de dúvidas depois que é questionada e duvidada. 
Outra noção importante no Racionalismo Cartesiano é a ideia de que a
consciência (entendida também como pensamento) tem mais certeza de
que a matéria (o corpo). Essa matéria é também formada por uma
possibilidade de conhecimento. 
O Idealismo também é uma parte desse pensamento quando propõe a
valorização do sujeito, em detrimento do objeto. 
Na construção do Racionalismo Cartesiano, Descartes desenvolveu a
noção de 4 regras que, segundo ele, tem a função de dar suporte ao
espírito na condução da verdade. Essas regras são: da evidência, da
análise, da ordem e da enumeração. Confira abaixo a explicação de cada
uma dessas regras: 
- Regra da evidência:
Essa regra propõe que só o que é evidente deve ser aceito como algo
totalmente verdadeiro. 
- Regra da análise: 
Essa regra propõe que para resolução de um problema é necessário fazer
uma divisão sem limitação das dificuldades. Essas dificuldades devem ser
dividas em quantas partes forem necessárias. 
- Regra da ordem: 
Essa regra propõe que para conseguir raciocinar é preciso organizar os
problemas, dos mais simples aos mais complexos. 
- Regra da enumeração: 
Essa regra propõe que durante a resolução de um problema é sempre
preciso realizar algumas verificações gerais e de modo completo, para que
nenhum aspecto do problema seja esquecido no processo. 
Racionalismo e Empirismo
Basicamente, o Racionalismo e o Empirismo são correntes filosóficas que
dispõe do mesmo objetivo principal, que seria a busca da explicação da
formação do conhecimento que os seres humanos adquirem. Porém, essas
duas teorias têm explicação completamente diferentes para essa questão. 
Os racionalistas entendem que a razão e a lógica são a única fonte que
gera o conhecimento humano. Os filósofos racionalistas também
defendem que a intuição é parte da construção do conhecimento e
também acreditam que os seres humanos possuem conhecimentos
inatos. 
Os princípios chaves do Racionalismo são a dedução, a razão e o
conhecimento inato. 
Já os empiristas defendem que a experiência, e não a lógica, é a única
fonte que gera o conhecimento humano, assim como a experimentação
que também faz parte da formação do ser humano. Os filósofos empiristas
não acreditam nem em intuição e nem em conhecimentos inatos. 
Os princípios chaves do Empirismo são a indução e as experiências
sensoriais.

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