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ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS Vanessa Ramos Teixeira Excursão à analise de políticas públicas como campo de conhecimento Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Analisar os avanços na área de conhecimento das políticas públicas como disciplina acadêmica. Identi� car os impactos das mídias e das redes sociais nas políticas públicas na atualidade. Apontar as particularidades das políticas públicas de ações a� rmativas. Introdução Vamos avançar em nossos estudos sobre políticas públicas? A análise da constituição de uma política pública nos possibilita ampliar nossos olhares sobre a sociedade a qual pertencemos, priorizando os problemas a partir de uma ótica economicista e mercadológica, que marca o cenário da nossa atualidade globalizada. Neste texto, você irá analisar como o surgimento dos estudos sobre as políticas públicas, como campo de conhecimento, impactam na socie- dade, refletindo em instituições, regras e modelos que regem a decisão, a elaboração, a implementação e a avaliação da sociedade atual. Políticas públicas como disciplina acadêmica: como e por que surgiu? As transformações sociais, políticas e econômicas que perpassaram o mundo, em especial entre os séculos XIX e XX, trouxeram o tema da avaliação para o centro das discussões. Essa repercussão se deve a alguns fatos históricos que contribuíram para o avanço da política pública como disciplina acadêmica, veja, agora, alguns eventos relevantes para as refl exões de nosso estudo: Surgimento do movimento progressista, no início do século XX. Avanço de técnicas de pesquisa social. Surgimento de estruturas organizacionais especializadas no setor pú- blico, com preocupação voltada para a avaliação. Ampliação da atuação do estado, especialmente com o New Deal e a construção do Welfare State. Otimismo em relação à capacidade do Estado e o desenvolvimentismo nas décadas de 1950 e 1960. Quando surgiu a crise de 1930, o presidente Franklin Roosevelt criou um conjunto de novos programas sociais dentro do espírito do movimento progressista. Assim, se configurou o conjunto de programas sociais denominado de New Deal (novo acordo), que contribuiu, de forma importante, para a superação dos efeitos da depressão econômica. Conhecido por sua denominação em inglês, Welfare State (estado do bem-estar) é o termo que serve para designar o Estado assistencial, que garante padrões mínimos de educação, saúde, habitação, renda e seguridade social a todos os cidadãos. Embora muitas análises isoladas sobre a atuação do governo tenham sido propostas ao longo dos anos, somente durante o século XIX que esses estudos passam a ser conduzidos de forma mais sistemática e organizada. Assim, a área de conhecimento das políticas públicas como disciplina acadêmica surge, nos Estados Unidos, como um estudo voltado para a ação dos gover- nos, estabelecendo relações com as bases teóricas sobre o papel do Estado; e, na Europa, com o objetivo de ser uma teoria explicativa sobre a função do Estado e do governo. Excursão à analise de políticas públicas como campo de conhecimento38 Veja, agora, os principais estudos nessa área, a partir da influência de quatro teóricos, segundo as análises de Souza (2006): H. Laswell (1936): institui a análise da política pública (policy analysis) como forma de conciliar conhecimento científico e produção empírica, realizada pelos governos como forma de diálogo entre os cientistas sociais. H. Simon (1957): conceito de racionalidade condicionada aos deciso- res públicos (policy makers), em sua teoria alega que a limitação da racionalidade poderia ser minimizada pelo conhecimento racional. C. Lindblom (1959 -1979): questionou os estudos anteriores e in- corporou outros elementos como relação de poder e integração dos processos decisórios, resultando na incorporação do papel das eleições, das burocracias, dos grupos de interesses e dos partidos, além das questões da racionalidade. Easton (1965): define a política pública como sistema, que recebe interferências de formulação, resultados e ambiente. Após essas apresentações, retornamos a um questionamento: qual seria a melhor definição de uma política pública? Não existe uma definição per- feita, nem uma exclusiva. Os principais pensadores políticos da atualidade a definem das mais variadas formas. Segundo Mead, em 1995 seria “campo dentro do estudo da política que analisa o governo a luz de grandes questões públicas”; já para Lynn, em 1980, é o “conjunto de ações do governo que irão produzir efeitos específicos”; de acordo com Peters, em 1986, é “a soma das atividades dos governos que agem diretamente ou através de delegação, e que influenciam a vida dos cidadãos”; para Dye, em 1984, “o que o governo escolhe fazer ou não fazer”. A mais utilizada é a de Laswell, em 1936, que define política pública como as “decisões e análises sobre a política pública, implicam responder as seguintes questões: quem ganha o quê, por que e que diferença faz, que procuram analisar o impacto”. Você pode observar que os estudos sobre a política pública procuram compreender a origem dos processos dentro da sociedade, da economia e da política. Segundo Souza (2006, p. 26): Se admitirmos que a política pública é um campo holístico, isto é, uma área que situa diversas unidades em totalidades organizadas, isso tem duas implicações. A primeira é que, como referido acima, a área torna-se território de várias disciplinas, teorias e métodos, a política pública, em- 39Excursão à analise de políticas públicas como campo de conhecimento bora seja formalmente um ramo da ciência política, a ela não se resume, podendo também ser objeto analítico de outras áreas do conhecimento, inclusive da economia, já bastante influente em das subáreas da po- lítica pública, a da avaliação, que também vem recebendo influência de técnicas quantitativas. A segunda é que é o caráter holístico da área significa que ela careça de coerência teórica metodológica, mas sim que ela comporta vários “olhares”. Por último, políticas publicas, após desenhadas e formulada, desdobram-se em planos, programas, projetos, bases de dados ou sistemas de informação e pesquisas. Quando postas em ação, são implementadas, ficando daí submetidas a sistemas de acompanhamento e avaliação. Nesse sentido, você pode perceber que as estratégias de governar não estão restritas ao Estado, por sofrer inferências de outros segmentos da sociedade, mesmo que existam perspectivas de defesa da autonomia do estado ou, até mesmo, o controle absoluto. Sendo assim, compreender o processo de análise das políticas públicas como campo de conhecimento se torna complexo, por envolver as relativas condições existentes na contemporaneidade, o que requer um olhar interdisciplinar. Veja a explicação apresentada no Quadro 1. Disciplinas Relação com as políticas públicas Ciência política Análise do processo político subjacente ao processo de formulação e implementação de políticas públicas. Sociologia Análise do papel da sociedade (comunidade, grupos e indivíduos) nas políticas públicas, tendo como foco a questão da identidade e valores. Economia Utiliza os instrumentos da teoria econômica para analisar as políticas públicas, assim como seus impactos na economia. Administração pública Gestão de programas, comportamento organizacional, processo decisório. Políticas públicas Teorias sobre o processo de políticas públicas, métodos e técnicas de análise de políticas públicas. Quadro 1. Políticas públicas como estudo interdisciplinar. Excursão à analise de políticas públicas como campo de conhecimento40 Interdisciplinar significa o que é comum a duas ou mais disciplinas ou outros ramos do conhecimento, é o processo de ligação entre as disciplinas. A análise de políticas públicas como campo de conhecimento abrange particularidades, por ser uma atividade socialque envolve um amplo conjunto de atores, conforme demonstramos no Quadro 1. Trata-se de uma atividade intelectual, pois envolve a resolução de problemas conceituais e empíricos importantes, enquanto atividade de pesquisa, dentro de um contexto social, político e econômico bem definido. É importante compreender que a análise política influencia as decisões que irão afetar a vida e o bem-estar da maioria dos cidadãos. Trata-se de uma atividade coletiva, envolvendo profissionais e especialistas de diversas áreas e de diferentes formações, afetando um amplo conjunto de interesses (econômicos e políticos). Mídias e redes sociais no contexto das políticas públicas na atualidade Qual a melhor rede social? Facebook, Instagram, Twitter, MySpace ou YouTube? Você utiliza as redes sociais como ferramenta de informação, além do entretenimento? Afi nal, rede social e mídias sociais são a mesma coisa? Teriam essas ferramentas alguma infl uência nas políticas públicas? Vamos iniciar essas reflexões diferenciando mídias sociais e redes sociais. Por “ferramentas de mídias sociais” entende-se os sistemas projetados que possibilitam a interação social a partir do compartilhamento e da criação colaborativa de informação nos mais diversos formatos. Essas ferramentas possibilitam a publicação de conteúdos por qualquer pessoa e abrangem di- versas atividades relacionadas a tecnologias, interação social e construção de palavras, fotos, vídeos e áudios. Já a rede social, é um grupo de pessoas que tem algum nível de relação ou interesse mútuo. Essa definição ganhou um novo significado com a in- ternet, já foi chamada de relationship site (sites de relacionamento), que é justamente a proposta de serviços como Instagram e Facebook. Trata-se de uma rede social baseada em suas relações on-line, com as pessoas que você tem alguma ligação e/ou interesse em comum. Também ganhou um novo 41Excursão à analise de políticas públicas como campo de conhecimento significado em razão da internet, com a chamada new media (novas mídias), que agora é conhecida como mídias sociais, mas antes se referia ao poder de difundir uma mensagem de forma descentralizada dos grandes meios de comunicação de massa. Atualmente, este termo é traduzido por muitos como ferramentas on-line que são usadas para divulgar conteúdo ao mesmo tempo em que permitem alguma relação com outras pessoas. Exatamente como um blog, que ao mesmo tempo dissemina conteúdo e abre espaço para os leitores interagirem. As manifestações políticas recentes em nosso país são uma forte repre- sentação do impacto das mídias e redes sociais nas políticas públicas, como você pode observar na Figura 1. Figura 1. Manifestação de 31 de março de 2017 contra as reformas trabalhista e da previ- dência. A organização do evento e a convocação da sociedade para a participação se deu, principalmente, pelas mídias e redes sociais. Fonte: Bezerra (2017). Segundo os escritos do historiador E. P. Thompson em 1998, assim como de outros cientistas sociais, há uma expressiva centralidade da mídia nas relações sociais contemporâneas, e esse fato confere aos meios de comunicação um importante papel nas dinâmicas sociais. Um exemplo disso, de acordo com Antonio Rubim (2001), é que há pelo menos oito conceitos amplamente citados pela comunidade acadêmica preocupada com questões sociais que conferem tal poder à mídia: aldeia global, de Marshall McLuhan; era da informação, de Manuel Castells; sociedade informática, de Adan Schaff; sociedade da Excursão à analise de políticas públicas como campo de conhecimento42 informação, de David Lyon; sociedade da informação ou da comunicação, de Ismar de Oliveira Soares; sociedade media-centric, de Venício Lima; e planeta mídia, de Dênis de Moraes. Para a sua reflexão acerca do tema, é importante entender a influência da mídia e como ela é percebida em diversos campos da atividade humana, entre eles a política. Apesar de o campo político apresentar especificidades, com regras e capitais próprios, os meios de comunicação também interferem nas práticas políticas, criando uma dinâmica própria dentro desse jogo de disputas e poder, ou seja, os veículos de comunicação tornaram-se novos espaços de disputa e novas ferramentas de persuasão, além de incorporar outros atores no cenário políticos. Na sociedade contemporânea ou, como afirma Castells (1999), na sociedade em rede, o poder da comunicação é central dentro da disputa política, principalmente por sua capacidade de produção de sentidos e significados. Dessa forma, você pode entender que as políticas públicas devem atender, em princípio, dois objetivos essenciais: resolver os problemas sociais; e ser uma ferramenta de controle popular, procurando atingir esses propósitos em um mundo globalizado. Nesse sentido, as mídias e redes sociais permitem conhecer e analisar os elementos e os atores que interagem no processo de formulação de políticas públicas, assim como as relações que emergem dessa interação, oferecendo informações relevantes para o planejamento e implementação de estratégias destinadas ao fortalecimento da participação e da ação coletiva entre os diferentes agentes envolvidos. Essa abordagem proporciona um enfoque útil para compreender como as estruturas sociais e os padrões de relações podem influenciar no processo e, por sua vez, direcionar os resultados obtidos. Políticas públicas de ações afirmativas O que são ações afi rmativas? O que você pensa ao ouvir falar em políticas públicas de ações afi rmativas? No Brasil, muitas vezes, vemos o tema das políticas públicas de ações afi rmativas associado exclusivamente à política de adoção de cotas raciais nas universidades. Vamos desmistifi car um pouco esse assunto? Veja alguns exemplos de ações afirmativas: Criação de delegacias especializadas para o atendimento de mulheres. Empresas privadas que reservam uma parcela dos postos de trabalho para pessoas com deficiências físicas ou intelectuais. 43Excursão à analise de políticas públicas como campo de conhecimento Leis que exigem uma quantidade mínima de mulheres na candidatura de cargos públicos. Cursinhos voltados para a população de baixa renda. Distribuição de terras e habitação para grupos vulneráveis (exemplos de ações afirmativas já adotadas há décadas em alguns países). Acesse o link ou o código a seguir para ler a lei que institui o Estatuto da Igualdade Racial (BRASIL, 2010). https://goo.gl/4ApzDK A importância das ações apresentadas anteriormente é que elas partem da necessidade de fornecer para noção de justiça social uma nova interpretação. Partindo para uma abordagem universalista, e tendo como base o princípio da meritocracia, podemos definir que ser justo é tratar todos de forma igual. No entanto, sabemos que a realidade de nosso país é permeada por uma série de desigualdades, resultantes de um processo histórico específico. Assim, a adoção desse princípio acaba por reproduzir as desigualdades já existentes. Podemos, então, definir que as políticas públicas de ações afirmativas são as ações adotadas pelo governo ou pela iniciativa privada com o objetivo de corrigir desigualdades raciais presentes na sociedade, acumuladas ao longo de anos. Uma ação afirmativa busca oferecer igualdade de oportunidades a todos. As ações afirmativas podem ser de três tipos: com o objetivo de reverter a re- presentação negativa dos negros; para promover igualdade de oportunidades; e para combater o preconceito e o racismo. No Brasil, as bases da ação afirmativa partem do conceito de equidade expresso na constituição, que significa tratar os desiguais de forma desi- gual, isto é, oferecer estímulos a todos aqueles que não tiveram igualdade de oportunidade, devido à discriminação e ao racismo. Veja como expressa a Constituição Federal, de 1988 (BRASIL, 1988): Excursão à analise de políticas públicas como campo de conhecimento44 Art. 5° Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquernatu- reza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direito e obrigações, nos termos desta Constituição. No ano de 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por unanimi- dade que as ações afirmativas são constitucionais e políticas essenciais para a redução de desigualdades e discriminações existentes no país. Ressaltamos, contudo, que as políticas de ações afirmativas não são exclusivas do governo, a iniciativa privada e as organizações sociais sem fins lucrativos também são atores importantes neste processo, podendo atuar em conjunto, dando suporte, ou de forma complementar ao governo. Utilizado pela primeira vez nos Estados Unidos, na década de 1960, o termo ação afirmativa se referia às políticas do governo para combater as diferenças entre brancos e negros. Antes mesmo da expressão, as ações afirmativas já eram pauta de reivindicação do movimento negro no mundo todo, além de outros grupos discriminados, como árabes, palestinos e judeus. Já no Brasil, a história das ações afirmativas integra uma agenda de com- bate a herança histórica de escravidão, segregação racial e racismo contra a população negra. Para compreender a necessidade de uma ação afirmativa, é preciso, antes de tudo, compreender o contexto social vivido por um país, por isso o que gera preconceito por parte de setores da sociedade, em muitos casos, é analisar uma ação afirmativa sem antes entender o processo histórico que precedeu a política pública. Um dos avanço interessante na história política de nosso país é a criação do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir), que foi regulamentado pelo Decreto n° 8.136/2013, instituído pelo Estatuto da Igual- dade Racial (Lei nº 12.288/2010), assinado pela presidenta Dilma Rousseff na abertura da III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (III Conapir), que ocorreu de 5 a 7 de novembro de 2013. A criação do Sinapir representa uma forma de organização e articulação voltadas à implementação do conjunto de políticas e serviços para superar as desigualdades raciais no Brasil, com o propósito de garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa de direitos e o combate à discriminação e as demais formas de intolerância, atendendo ao disposto na Constituição Federal, conforme visto anteriormente. 45Excursão à analise de políticas públicas como campo de conhecimento Assim, você pode perceber que com a criação do Sinapir a política de promo- ção de igualdade racial deixa de ser uma política de governo, consolidando-se, cada vez mais, como uma política de estado em todas as esferas. Seu caráter transversal se deve ao fato de ser executada por diversos órgãos da administração pública: saúde, educação, trabalho, cultura, assistência social, desenvolvimento agrário, justiça, entre outros. Dessa forma, permite o atendimento às deman- das sociais e possibilita que o órgão de promoção da igualdade racial atue no sentido de implementar e acompanhar as políticas públicas que atenderão de forma cidadã à população. Excursão à analise de políticas públicas como campo de conhecimento46 BEZERRA, M. SP: movimentos e centrais protestam contra Temer em “esquenta” para greve do dia 28. São Paulo: UOL, 2017. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/ cotidiano/ultimas-noticias/2017/03/31/movimentos-e-centrais-sindicais-fecham- -paulista-em-esquenta-para-greve-do-dia-28.htm>. Acesso em: 29 ago. 2017. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 14 dez. 2016. BRASIL. Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010. Brasília, DF, 2010. 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