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realismo-trabalho de português

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Trabalho de
PORTUGUÊS 
	Fabiana da Silva Tavares 
2º novotec/marketing 
Realismo
O realismo foi um movimento literário e artístico que teve início em meados do século XIX, na França.
Como o próprio nome sugere, essa manifestação cultural significou um olhar mais realista e objetivo sobre a existência e as relações humanas, surgindo como oposição ao romantismo e sua visão idealizada da vida.
A vertente se manifestou principalmente na literatura, sendo seu marco inicial o romance realista Madame Bovary, de Gustave Flaubert, em 1857.
Entretanto, é possível encontrar também nas artes visuais, sobretudo na pintura, obras de cunho realista. Foram artistas de destaque Gustav Courbet, na França, e Almeida Junior, no Brasil.
O movimento se estendeu para várias partes do mundo e teve espaço em solo brasileiro, principalmente na literatura de Machado de Assis.
Características do movimento realista
As principais características da escola realista são:
· oposição ao romantismo;
· objetividade, trazendo cenas e situações de forma direta;
· caráter descritivo;
· análise de traços de personalidade e da psique das personagens;
· tom crítico sobre as instituições e a sociedade, sobretudo a elite;
· exibição de falhas de caráter, derrotas pessoais e comportamentos duvidosos;
· interesse em incitar questionamentos no público;
· valorização da coletividade;
· valorização de conhecimentos científicos propostos em teorias como o Darwinismo, Socialismo Utópico e Científico, Positivismo, Evolucionismo;
· enfoque em temas contemporâneos e cotidianos;
· na literatura desenvolveu-se mais intensamente na prosa e no conto;
· caráter de denúncia social.
As características citadas contemplam principalmente a escola literária realista. Entretanto, a mesma atmosfera objetiva e crítica foi retratada nas outras linguagens da arte, como na pintura realista.
Contexto histórico do realismo
O contexto histórico e social no período do realismo foi bastante conturbado. Foi uma época de grandes transformações que revolucionaram a forma das pessoas se relacionarem e entenderem a realidade ao seu redor.
O modelo capitalista se intensificou e a classe burguesa passou a ter maior poder de decisão, gerando um aprofundamento das desigualdades sociais, com maior exploração da classe trabalhadora, exposta a longas jornadas de trabalho.
Realismo literário
O movimento realista têm origem na literatura com o lançamento do romance inaugural do realismo, Madame Bovary, de Gustave Flaubert em 1857, na França.
A obra teve destaque na época, sendo considerada um ícone da literatura francesa. Flaubert inovou na narrativa ao expor um casamento infeliz, questionando a idealização romântica e trazendo assuntos polêmicos, como o adultério e o suicídio.
Na França, além de Flaubert, teve destaque Emile Zola, com a obra Les Rougon-Macquart (1871).
Essa nova forma de enxergar e retratar a realidade disseminou-se por outros países.
Em Portugal, Eça de Queiroz destaca-se como escritor realista, com O Primo Basílio (1878) e O crime do Padre Amaro (1875).
Em solo britânico, temos a escritora Mary Ann Evans, que sob o pesudônimo de George Eliot, escreveu algumas obras realistas, como Middlemarch (1871). Há ainda Henry James, autor de Retrato de uma Senhora (1881).
Realismo no Brasil
No Brasil, o realismo surge durante do Segundo Reinado de Dom Pedro II como uma maneira de criticar a sociedade burguesa e a monarquia, expondo contradições e desigualdades sociais.
Isso porque, foi o período em que ocorre a abolição da escravatura, a chegada de imigrantes e diversos avanços tecnológicos.
Assim, é na figura de Machado de Assis que o movimento ganha seu maior representante nacional.
A publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, em 1881, foi o marco do movimento no país, sendo considerado o primeiro romance realista brasileiro.
Autores e obras realistas brasileiras
Machado de Assis (1839-1908)
Machado de Assis foi um escritor negro nascido em Livramento, no Rio de Janeiro. Vindo de uma família humilde, Machado de Assis estudou por conta própria e tornou-se um dos escritores de maior reconhecimento do país.
Além de romancista, Machado de Assis também foi crítico literário, jornalista, poeta, cronista e um dos fundadores da Academia brasileira de Letras.
Teve uma carreira fértil na literatura, produzindo diversas obras importantes, com destaque para Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1886), Dom Casmurro (1899), Esaú e Jacó(1904) e Memorial de Aires (1908).
Raul Pompeia (1863-1895)
Raul D’Ávila Pompeia foi escritor, jornalista e professor. Publicou em 1880 a obra Uma tragédia no Amazonas, seu primeiro romance. Mas foi com O ateneu, em 1888, que o autor ganha destaque no realismo.
O realismo em Portugal
Os principais nomes do realismo lusitano são Eça de Queiros e Antero de Quental.
A obra de Antero de Quental foi basicamente poética: publicou Primaveras românticas (1872), poemas marcados por certo ceticismo em relação ao amor (o que o coloca como realista). Outra obra de caráter marcadamente realista é a publicação de Odes Modernas (1865, ano da questão coimbrã). Nessa obra, traz uma postura confiante e combativa, preocupada com o progresso social e o destino do homem moderno.
Eça de Queiros foi o maior romancista realista português. Inicia sua carreira com O crime do Padre Amaro (1875). O autor observa a sociedade lusitana, suas anomalias e anormalidades, material para outras obras como O primo Basílio (1878); A relíquia (1887); Os maias (1888, iniciada em 1880). Nessas obras estão descritos os detalhes da sociedade lisboeta (de Lisboa), com muita argúcia, imaginação e uma visão original da realidade.
O autor também escreveu algumas obras naturalistas. As obras de Eça são muito importantes no Brasil, sendo transformadas em filmes e minisséries.
O realismo Francês
Na França os principais nomes do realismo são do romancista Gustave Flaubert e sua obra Madame Bovary (marco do realismo francês e ícone do realismo universal). Outro nome importante foi Emile Zola, autor de Germinal – romance sobre a Revolução Francesa. Temos também o poeta Charles Baudelaire, que publicou As flores do mal(1857).
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