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Cuidado Farmacêutico no SUS – Capacitação em Serviço 
COMO USAR ESTE PROTOCOLO 
Este protocolo tem a finalidade de ser utilizado como material didático de apoio, no desenvolvimento de 
conhecimentos e habilidades para o manejo de condições de saúde sensíveis ao cuidado farmacêutico. Este material 
não tem o objetivo de substituir fontes mais completas de consulta, como guias de prática ou diretrizes clínicas, que 
devem ser conhecidas pelos profissionais. 
Os autores deste documento empenharam seus melhores esforços para assegurar que as informações 
apresentadas estejam em acordo com os padrões aceitos à época da publicação, e todos os dados foram atualizados 
pelos autores até a data de sua entrega. Entretanto, recomendamos enfaticamente que os leitores consultem sempre 
outras fontes fidedignas, de modo a se certificar de que essas informações estejam corretas e atualizadas. 
Recomendamos que este protocolo não seja utilizado como única fonte de consulta. 
Os autores procuraram citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores de direitos autorais de 
qualquer conteúdo citado neste documento, dispondo-se a possíveis correções posteriores caso, inadvertida e 
involuntariamente, a identificação de algum deles tenha sido omitida. 
 
APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA 
A diarreia é um sintoma caracterizado por alteração das evacuações. Trata-se da diminuição da consistência 
normal, observando-se fezes mais macias ou aquosas, com aumento na frequência (comumente três vezes em um 
período de 24h). Em geral o quadro de diarreia representa o aumento do teor de água das fezes, que pode estar 
associada à diminuição na absorção de água ou a secreção ativa de água pelo intestino. Não é uma doença, mas um 
sinal/sintoma de problema subjacente, como uma infecção, transtorno gastrointestinal, intolerância ou alergia a 
determinados alimentos e medicamentos A diarreia aguda tem como causa comum a infecção viral, seguida da infecção 
bacteriana. 
Outras causas da diarreia aguda menos comuns incluem a induzida por medicamentos, síndrome do intestino 
irritável, protozoários, impactação fecal, colite ulcerativa, doença de Crohn, câncer colorretal e síndromes de má 
absorção. A diarreia geralmente é de natureza aquosa, sem presença de sangue. Pode ser classificada como aguda 
(menos de 14 dias), persistente (14 a 30 dias) ou crônica (com duração superior a 30 dias). A maioria dos casos de 
diarreia estão associados a fontes contaminadas de alimentos e água, provenientes principalmente da falta de estrutura 
de saneamento básico adequado. 
 
ACOLHIMENTO DA DEMANDA 
No acolhimento o primeiro passo é escutar e compreender a demanda do paciente. Acolher bem inclui um local 
adequado que garanta privacidade e comodidade. Nesse momento é ideal que o farmacêutico apresente o propósito da 
consulta a fim de compartilhar com o paciente o que está planejado para acontecer durante o atendimento. Na 
abordagem ao paciente com dismenorreia o farmacêutico deve sempre se mostrar acessível e solidário, com linguagem 
prática e de fácil compreensão, transmitindo ao paciente naturalidade e conforto quanto ao problema de saúde 
autolimitado. 
 
ANAMNESE 
No processo de anamnese, o farmacêutico deve coletar informações que auxiliem na identificação e diferenciação 
entre problemas de saúde autolimitados, que são passíveis de manejo pelo farmacêutico, e outras condições clínicas 
com maior gravidade, que necessitarão de encaminhamento a outro profissional ou serviço de saúde. 
Para a interpretação dos sintomas do paciente é importante caracterizar a sua queixa com relação ao tempo de 
início, frequência e duração, localização, característica, gravidade, ambiente, fatores que agravam ou que aliviam e 
sintomas associados e uso de medicamentos prévios. Além disso, nesse momento pode ser importante a avaliação física 
e a aferição de parâmetros objetivos, bioquímicos e/ou fisiológicos. 
 
Sinais e sintomas característicos da diarreia: 
 
Cuidado Farmacêutico no SUS – Capacitação em Serviço 
Os sintomas da diarreia aguda geralmente são de início rápido. Sendo os mais observados: 
 
 Náusea e vômitos (podem aparecer antes e durante o episódio de diarreia aguda) 
 Dor abdominal 
 Distensão abdominal 
 flatulência 
 fraqueza 
Na diarreia aguda autolimitado a maioria dos casos cursam com resolução completa dos sintomas em 2 a 4 
dias. 
A investigação clínica consiste na anamnese focal da queixa apresentada pelo paciente. Para uma melhor 
avaliação do problema o farmacêutico deve conhecer e diferenciar situações que podem colocar o paciente em risco. No 
quadro abaixo foi disponibilizado fatores específicos a serem observados no paciente com queixa de diarreia e a possível 
associação do problema. Esse quaro pode servir de guia para o profissional farmacêutico estruturar a anamnese clínica 
em seu paciente. 
Quadro 01 - Avaliação clínica específicas para paciente com diarreia 
CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO INDICAÇÃO POSSÍVEL 
Frequência das fezes Início rápido. Frequentemente fezes aquosas 
Diarreia aguda; diarreia do 
viajante 
natureza das fezes Com sangue e/ou muco nas fezes 
Diarreia do viajante; doença 
inflamatória intestinal 
Ocorrência 
Isolada Diarreia aguda 
Recorrente 
Diarreia do viajante; diarreia 
crônica 
Duração 
Resolve espontaneamente em 72 horas Diarreia aguda 
Resolve em 7 dias Diarreia do viajante 
Se estende além de 7 dias Diarreia crônica 
Início 
Começa dentro de algumas horas a um ou dois dias 
depois de comer alimentos contaminados 
Diarreia aguda 
Começa durante ou logo após retornar de visita a país 
tropical ou subtropical 
Diarreia do viajante 
Período 
Ao longo do dia 
Diarreia aguda; diarreia do 
viajante 
De manhã ou durante a noite Doença inflamatória intestinal 
FONTE: Adaptado Community Pharmacy: Symptoms, Diagnosis and Treatment. 2013; Symptoms in the Pharmacy 
A Guide to the Management of Common Illness. 2009. 
 
 
A ingestão água ou alimentos contaminados com patógenos bacterianos pode causar sintomas em questão de 
poucas horas (toxina bactérias produtoras) ou até 3 dias depois. É, fundamental perguntar ao paciente sobre o consumo 
de alimentos nos últimos dias e se mais alguém comeu o mesmo e tentar estabelecer uma possível relação para 
verificar o estado de sua saúde, além disso alterações na rotina alimentar podem causar alterações na função intestinal, 
por exemplo, caso de férias e passeios. 
Uma consequência importante da diarreia é a desidratação, que deve ser investigada no paciente de maneira 
cuidadosa e com exame físico. Para uma melhor avaliação do risco de hipovolemia no paciente o quadro 02 descreve 
 
Cuidado Farmacêutico no SUS – Capacitação em Serviço 
sinais e sintomas que são característicos do paciente bem hidratado e daqueles que apresentam desidratação leve, 
moderada ou grave. Em toda avaliação do paciente com diarreia deve-se abordar o paciente sobre a desidratação. 
 
Quadro 02 - Avaliação do estado de hidratação do paciente 
AVALIE LEVE MODERADA GRAVE 
Estado geral Bem, alerta Irritado, intranquilo, Comatoso, hipotônico 
Olhos Normais Fundos Muito fundos e secos 
Lágrimas Presentes Ausentes Ausentes 
Sede 
Bebe líquidos 
normalmente, sem sede 
Sedento, bebe liquido 
rápido e avidamente 
Bebe mal ou não é capaz 
de beber 
Turgidez da pele 
A prega da pele 
desaparece rapidamente 
A prega da pele 
desaparece lentamente 
A prega da pele 
desaparece muito 
lentamente (acima de 02 
segundos) 
Pulso Normal Rápido e fraco 
Muito rápido, fraco ou não 
palpável 
FONTE: Organização Mundial da Saúde, 2005; Uptodate, 2008. 
 
 
Diarreia induzida por medicamentos 
 
O farmacêutico deverá identificar todos os medicamentos em uso pelo paciente, incluindo os utilizados por 
automedicação e prescritos,uma vez que eles podem ser a causa da diarreia (Quadro 3). Medicamentos comumente 
usados, como antiácidos contendo magnésio e preparações de ferro são exemplos de medicamentos que podem induzir 
diarreia. O farmacêutico também deverá investigar o abuso de laxantes, devendo ser considerado como uma possível 
causa da diarreia. 
 
Quadro 3: Medicamentos que podem causar diarreia 
MEDICAMENTOS QUE PODEM CAUSAR DIARREIA (MAIS COMUNS E COMUNS) 
Antiácidos a base de magnésio Beta bloqueadores 
Antibióticos (principalmente de amplo espectro e os que 
contém ácido clavulânico) 
Colchicina 
Antidepressivos (principalmente inibidores seletivos da 
recaptação de serotonina, clomipramina e venlafaxina) 
Inibidores de bombas de próton 
Antidiabeticos (metformina e manitol) Ieca (inibidores da enzima conversora de angiotensina) 
Antifungico (em geral altas doses) Lítio 
Antiepiléticos Laxativos 
Aine (anti-inflamatórios não esteroidais) Manitol 
Antiviral 
Medicamentos que podem levar a imunossupressão (esteroides 
utilizados por longo prazo ou quimioterapia) 
 
Cuidado Farmacêutico no SUS – Capacitação em Serviço 
Bifosfonatos Medicamentos que diminuem o colesterol 
FONTE: adaptado Community Pharmacy: Symptoms, Diagnosis and Treatment. 2013 
 
SINAIS DE ALERTA PARA ENCAMINHAMENTO 
O farmacêutico deve realizar o encaminhamento a outros profissionais ou estabelecimento de saúde no 
momento do acolhimento da demanda, sempre que o paciente apresentar um dos seguintes sinais e/ou sintomas de 
alerta: 
 Associação com vômitos severos 
 Febre 
 Suspeita de reação induzida por medicamento prescrito 
 Diarreia acompanhada de dor abdominal intensa 
 Presença de sangue ou muco nas fezes 
 Gestação 
 Sinais de desidratação grave 
 Prostração e debilidade 
 Diminuição de apetite e perda de peso importante 
 Ausência de resposta ao manejo inicial 
 Duração maior que 4 dias em adultos 
 Duração maior que 02 dias em crianças e idosos 
 Duração maior que 01 dia em crianças menores de 01 ano 
 
PLANO DE CUIDADO 
 
A partir da análise das informações coletadas, o farmacêutico, excluindo os casos de encaminhamento 
identificados na anamnese farmacêutica, deve proceder à seleção de condutas e elaboração de seu plano de cuidado, 
de forma compartilhada com o paciente, a fim de atender suas necessidades e problemas de saúde. 
O plano de cuidado do paciente envolve a seleção de condutas para promover o alívio ou resolução da 
problema, proporcionando bem-estar, manutenção das atividades da vida diária e evitar a utilização desnecessária de 
medicamentos. O plano contém as ações pactuadas entre o paciente e o farmacêutico, embasadas nas melhores 
evidências disponíveis, e de forma coordenada com o restante da equipe de saúde envolvida no cuidado. 
As escolhas terapêuticas devem basear-se na frequência, duração e gravidade dos sintomas; potenciais 
interações entre os medicamentos; e preferências do paciente. 
 
Objetivos e metas terapêuticas 
 Garantir a hidratação do paciente 
 Reposição eletrolítica (preventiva ou corretiva) 
 Orientar sobre habito alimentar para o período de diarreia 
 Alivio dos sintomas dolorosos 
 Encaminhar de acordo com os sinais de alerta 
 O tratamento farmacológico inclui soro de reidratação oral e probióticos. 
Caso sejam identificados sinais e sintomas de alerta, os pacientes devem ser encaminhados a um serviço de 
saúde ou a outros profissionais de saúde. 
 
Tratamento não farmacológico 
 
A seguir estão listadas algumas medidas não farmacológicas para o tratamento da diarreia. 
 
Cuidado Farmacêutico no SUS – Capacitação em Serviço 
 Ingestão de líquidos como água, bebidas isotônicas, sucos de frutas e chás (sem adição de açúcar) 
 Evitar consumo de leite, pelo aumento da intolerância a leite e produtos lácteos durante infecções 
intestinais (crianças devem continuar amamentando) 
 Evitar alimentos gordurosos 
 Evitar líquidos hiperosmolares como sucos industrializados 
 Consumo de gelos (para náuseas) 
 Evitar bebidas alcóolicas 
 Evitar alimentos condimentados 
 Evitar exercício extenuante 
 Refeições frequentes e levianas distribuídas ao longo do dia (seis refeições/dia) 
 Preferir dieta BRAT (bananas, rice, apple and toast – bananas, arroz, maçã e torradas), porém não se 
restringir a ela 
 Alimentos ricos em energia e micronutrientes; alimentos combinados (grãos, ovos, carnes, frutas e 
hortaliças) 
 Em casos de ausência de desidratação ou desidratação leve, apenas a ingestão de líquidos comuns são 
suficientes para repor a quantidade de água perdida com as evacuações. A alimentação não deve mantida dentro da 
normalidade e hábitos do paciente,caso o paciente não consiga se alimentar, preferir dieta BRAT (bananas, rice, apple 
and toast – bananas, arroz, maçã e torradas), porém não se restringir a ela.Depois do episódio diarreico, e dependendo 
da tolerância, ir aumentando a ingestão energética e de líquidos. 
Em casos de desidratação moderada é indicado mais sistematicamente a introdução de mudanças dietéticas 
(ver sugestões acima) e ingestão de soro de reidratação oral (SRO) (ver quadro de terapia farmacológica). 
Em idosos com risco ou suspeita de desidratação é indicado a ingestão de SRO. 
 
Recomendação para preparo de soro caseiro: 
 
Prepara: 1 litro de água filtrada ou fervida, 2 colheres (sopa) rasas de açúcar, 1 colher (café) rasa de sal 
Ingerir até 2 L/dia. 
Estabilidade: 24h. 
 
 
Tratamento farmacológico 
 
Quadro 4: Recomendações de tratamento 
Terapia com Soro de Reidratação oral (SRO) 
Apresentação Posologia Considerações 
Sódio ................................. 75 mmol/L 
Cloro .................................. 65 mmol/L 
Glicose anidra..................... 75 mmol/L 
Potássio.............................. 75 mmol/L 
Citrato trissódico................. 10 mmol/L 
Osmolaridade total............ 245 mmol/L 
 
*A composição e o volume de reconstituição 
podem variar discretamente de acordo com 
o laboratório farmacêutico. 
O conteúdo do envelope deve ser 
dissolvido em um litro de água filtrada 
ou fervida. Administrar 100-150 ml/Kg a 
cada 4 a 6 horas. Alternativamente, 
administrar 10 ml/kg da solução, após 
cada evacuação líquida ou semilíquida, 
ou após cada vômito. 
 
Respeitar a tolerância e aceitabilidade 
do paciente. 
A Estabilidade após reconstituição: 
24h. 
*A composição e o volume de reconstituição 
Comentário: Os sais de reidratação 
oral (SRO) contêm quantidades 
específicas de sais importantes que 
são perdidas nas evacuações 
diarreicas. A nova SRO 
(recomendada pela OMS e a 
UNICEF) tem menos osmolaridade, 
menores concentrações de sódio e 
glicose, e provoca menos vômitos, 
diminui as evacuações e as 
probabilidades de apresentar 
hipernatremia e diminui a 
necessidade de infundir soluções 
intravenosas. Esta formulação está 
recomendada independentemente 
 
Cuidado Farmacêutico no SUS – Capacitação em Serviço 
podem variar de acordo com o laboratório 
farmacêutico 
da idade do indivíduo e do tipo de 
diarreia. 
Contraindicação: O uso da TRO está contraindicado no manejo inicial da desidratação severa e em crianças com íleo 
paralítico, vômitos frequentes e persistentes (mais de quatro episódios por hora), e afecções bucais dolorosas tais como 
candidiase oral. 
PROBIOTICOS 
Cepa Posologia Considerações 
Lactobacillus paracasei B 21060 ou L. 
rhamnosus GG 
10
9
 UFC, duas vezes ao dia 
Tratamento adjuvante de diarréia 
aguda e para diarreia pós uso de 
antibióticos. 
Contraindicações: íleo paralítico, 
obstrução ou perfuração intestinal e 
vômitos incoercíveis. Usar com 
cautela na presença da função renal 
diminuída 
Advertência: Gestantes, nutrizes e 
crianças somente devem consumir 
esteproduto sob orientação do 
profissional de saúde. 
 
Saccharomyces boulardii CNCM I-745, 
cepa de S. cerevisiae 
10
9
 UFC/cápsula de 250 mg duas 
vezes ao dia 
Yogur com Lactobacillus casei DN114, 
L. bulgaricus, e Streptococcus 
thermophilus 
≥ 10
10
 UFC/dia 
Tratamento adjuvante apenas para 
casos de diarreia pós uso de 
antibióticos. 
Contraindicações: íleo paralítico, 
obstrução ou perfuração intestinal e 
vômitos incoercíveis. Usar com 
cautela na presença da função renal 
diminuída 
Advertência: Gestantes, nutrizes e 
crianças somente devem consumir 
este produto sob orientação do 
profissional de saúde. 
 
*as evidencias de uso de probióticos na 
diarreia são controversas e, portanto, 
avaliar o custo/benefício do tratamento 
para o paciente é fundamental. 
Lactobacillus acidophilus CL1285 ou L. 
casei (Bio-K+ CL1285) ou 
≥ 10
10
 UFC/dia 
Bifidobacterium lactis Bi-07 ou B. lactis 
Bl-04 
1.70
10
 UFC 
Lactobacillus reuteri DSM 17938 1 × 10
8 
UFC duas vezes ao dia 
Bifidobacterium bifidum W23, B. lactis 
W18, B. longum W51, Enterococcus 
faecium W54, Lactobacillus acidophilus 
W37 e W55, L. paracasei W72, L. 
plantarum W62, L. rhamnosus W71, e 
L. salivarius W24 
10
9 
UFC/g (5 g duas vezes ao dia) 
 
FONTE: adaptado de WGO, 2012; WGO, 2017. 
 
 
DECISÃO TERAPEUTICA 
 
Na Figura abaixo, é apresentado um algoritmo de decisão. 
 
Cuidado Farmacêutico no SUS – Capacitação em Serviço 
 
 
 
Cuidado Farmacêutico no SUS – Capacitação em Serviço 
REFERÊNCIAS 
 
BLENKINSOPP, A.; PAXTON, P.; BLEKINSOPP, J. Symptoms in the Pharmacy: A Guide to the Management of Common 
Illness. [s.l: s.n.]. 
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução n
o
 586 de 29 de agosto de 2013. [s.l: s.n.]. 
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução n
o
 585 de 29 de agosto de 2013. [s.l: s.n.]. 
KENNEDY, E.; CLYDE, J. Responding to Minor Ailments. [s.l.] NHS Education for Scotland, 2008. 
Handbook of Nonprescription Drugs. 16
th
 Ed. Dr.Murtadha Al-Shareifi e-Library. 2009. 
Rutter, P. Community Pharmacy: Symptoms, Diagnosis and Treatment. 2013 
World Health Organization. The Treatment of Diarrhoea: a manual for physicians and other senior health workers. WHO 
2005 PDF 
Farthing M, Salam MA, Lindberg G, et al; World Gastroenterology Organization. Acute diarrhea in adults and children: a 
global perspective. J Clin Gastroenterol. 2013 Jan;47(1):12-20 PDF 
Guerrant RL, Van Gilder T, Steiner TS, et al; Infectious Diseases Society of America (IDSA). Practice guidelines for the 
management of infectious diarrhea. Clin Infect Dis. 2001 Feb 1;32(3):331-51 full-text 
Barr W, Smith A. Acute diarrhea. Am Fam Physician. 2014 Feb 1;89(3):180-9 full-text 
Riddle MS, DuPont HL, Connor BA. ACG Clinical Guideline: Diagnosis, Treatment, and Prevention of Acute Diarrheal 
Infections in Adults. Am J Gastroenterol. 2016 May;111(5):602-22 
Guerrant RL, Van Gilder T, Steiner TS, Thielman NM, Slutsker L, Tauxe R V et al. Practice guidelines for the management of infectious 
diarrhea. Clin Infect Dis 2001; 32: 331–51. 
LaRocque, R., Pietroni M. Approach to the adult with acute diarrhea in resource-limited countries. 
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the adult with acute diarrhea in resourcelimited countries&source=search_result&selectedTitle=1~150&usage_type=d (accessed 21 
Mar2018). 
KRINSKY DL et al. Handbook of nonprescription drugs: an interactive approach to self-care. 18. ed. Washington: American 
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Rutter P. Chapter 7 Gastroenterology. In: Community Pharmacy. Symptoms, Diagnosis and Treatment. Elsevier, 2016. 
Thielman NM, Guerrant RL. Acute Infectious Diarrhea. N Engl J Med 2004; 350: 38–47. 
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2009https://rgmaisyah.files.wordpress.com/2009/01/pharmacotherapy-in-primary-case.pdf (accessed 21 Mar2018). 
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2005http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/43209/1/9241593180.pdf (accessed 21 Mar2018). 
Uptodate: https://www.uptodate.com/contents/approach-to-the-adult-with-acute-diarrhea-in-resource-limited-
countries?search=classifica%C3%A7%C3%A3o%20da%20diarr%C3%A9ia&source=search_result&selectedTitle=1~150&u
sage_type=default&display_rank=1 
WGO. Probiotics and prebiotics. World Gastroenterology Organisation Global Guideline. 2017. 
WGO. Acute Diarrhea in Adults and Children:A Global Perspective. World Gastroenterology Organisation Global Guideline. 2012. 
 
 
 
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