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TESTES DE TOXICIDADE PODE SER EVITADO EM ANIMAIS

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TOXICOLOGIA – FORUM 
A indústria cosmética e de medicamentos buscam desenvolver produtos que possuam eficácia, mas sejam igualmente seguros para o uso. Para garantir a qualidade e segurança, os laboratórios destas empresas utilizam metodologias distintas que englobam ensaios químicos e biológicos. Dentre os ensaios biológicos temos os estudos in vitro (células) e in vivo (animais). Os testes toxicológicos com animais são empregados na fase clínica e visam determinar os possíveis efeitos tóxicos que uma determinada substância química possa apresentar. Além da toxicidade, avalia-se também o potencial mutagênico e teratogênico. Os dados obtidos nos estudos com animais são extrapolados para os humanos ao levar em consideração a diferença entre as espécies. Porém, a oposição de grupos não governamentais em defesa dos animais, exigem que os laboratórios de pesquisa e desenvolvimento busquem métodos alternativos no intuito de diminuir ou eliminar os testes que utilizam animais. Já existem empresas que extinguiram os ensaios in vivo, mas elas ainda são minoria. A pesquisa científica com animais é realmente imprescindível para avaliar a toxicidade e a margem de segurança no uso de substâncias químicas?	
R: Abandonar esse modelo de experimentação para a geração de conhecimento é uma certeza para o futuro, mas, sobretudo, um grande desafio para a Ciência. Substituir animais em pesquisas é o caminho natural da Ciência, do progresso tecnológico e do respeito à vida. Isso exige um refinamento científico embasado em simulações computacionais; técnicas in vitro e engenharia de tecidos – ramo da ciência que utiliza conhecimentos de biologia, química e física para desenvolver tecidos humanos. Por meio da Toxicologia moderna, várias substâncias tóxicas ao corpo humano podem ser verificadas por testes que não utilizem animais. Um dos testes do laboratório diz respeito à alergenicidade e busca compreender o efeito causado na pele humana a partir da interação com determinado produto. O objetivo é encontrar os denominados eventos-chave, que permitem saber se determinada interação pode desencadear algum sintoma físico ou não, como vermelhidão e coceira.
A famosa Aspirina, medicamento secular usado para dor, febre, inflamação e outros sintomas, se tivesse sido testada em animais, por exemplo, não teria sido aprovada para o consumo humano, pois é tóxica para animais.
REFERENCIAS: 
É possível evitar testes em animais. Disponível em: https://jornal.ufg.br/n/104515-e-possivel-evitar-testes-em-animais#:~:text=Por%20meio%20da%20Toxicologia%20moderna,da%20intera%C3%A7%C3%A3o%20com%20determinado%20produto. Acesso em: 28 de jun. de 2021.

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