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ARTIGO - TATIANA

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FARMÁCIA 
PRÁTICAS INTEGRADAS DE FARMÁCIA (PIF) 
 
 
 
 
 
POSTAGEM 3 
ATIVIDADE 3 – EXAME 
ARTIGO DE REVISÃO DA LITERATURA 
 
 
 
 
ALUNO: Dhieivid de Oliveira Nunes RA:0520702 
ALUNA: Tatiane Pereira de Oliveira RA: 1951138 
ALUNA: Rennys Martins de Miranda RA: 0515446 
ALUNA: Roberta Rodrigues Tavares RA: 0510289 
 
POLO: Bueno Goiânia Ano: 2021 
 
2 
 
RESUMO 
Este trabalho teve como objetivo geral elaborar um artigo de revisão bibliográfica, acerca 
da Atividade 3 – Exame, que em seu conteúdo abordou tópicos previamente 
estabelecidos, na disciplina de Práticas Integradas de Farmácia. Adotou-se como 
metodologia a pesquisa de revisão bibliográfica, realizada a partir de pesquisas em livros, 
artigos e legislação, especialmente em ambiente virtual, como a biblioteca Google 
Acadêmico. Foram buscadas publicações que tratassem de cada um dos temas 
especificados no roteiro de orientações. Selecionados os materiais que, em princípio 
atendiam ao objetivo desta pesquisa, eles foram lidos de forma exploratória e, 
confirmando-se que tratavam das questões abordadas no estudo, foram lidos de forma 
analítica e sintetizados. Na sequência, o material fichado foi utilizado na elaboração deste 
artigo. O trabalho permitiu evidenciar que é possível desenvolver experimentos 
biomédicos sem o uso de animais e com o auxílio da computação. Além disso, o 
desenvolvimento da filosofia 3R contribui para minimizar o impacto dos experimentos 
nos animais, por meio da redução, refinamento e substituição desses seres. Verificou-se, 
ainda, que as metodologias alternativas são aquelas que seguem os princípios previstos 
na filosofia 3R, e seguem regulação própria. Observou-se que existem critérios 
específicos para prospecção de potencial bioativos em plantas, sendo que estudar aquelas 
que já tem um conhecimento tradicional costuma apresentar melhores resultados do que 
coletas aleatórias. Por fim, foram estudados três tipos de experimentos de comportamento 
animal, que buscam avaliar como o animal se comportará em determinadas situações, 
após receber tratamento com a substância em análise. 
 
 
 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 Este trabalho refere-se a um artigo de revisão bibliográfica, acerca da Atividade 
3 – Exame, que em seu conteúdo abordou diversos tópicos previamente estabelecidos e 
relacionados ao curso de Farmácia, na disciplina de Práticas Integradas de Farmácia. 
 Para elaboração do material foram realizadas pesquisas em livros, artigos e 
legislação, especialmente em ambiente virtual, como a biblioteca Google Acadêmico. 
Foram buscadas publicações que tratassem de cada um dos temas especificados no 
roteiro de orientações. Selecionados os materiais que, em princípio atendiam ao 
objetivo desta pesquisa, eles foram lidos de forma exploratória e, confirmando-se que 
tratavam das questões abordadas no estudo, foram lidos de forma analítica e 
sintetizados. Na sequência, o material fichado foi utilizado na elaboração deste artigo. 
 O primeiro tópico abordado no artigo foi o experimento in silico, o objetivo da 
toxicologia in silico e os tipos de modelos existentes, diferenciando-os. 
Esse termo, in silico, é moderno, significando experimentações realizadas com 
o auxílio do computador. Trata-se de uma área em crescente desenvolvimento, no 
campo da farmacologia, na qual também é conhecida como farmacologia 
computacional ou terapia computacional, envolvendo técnicas que utilizam software 
para capturar, analisar e integrar dados de diversas fontes. Com isso, permite o uso 
das informações obtidas por meio da simulação ou criação de modelos, que 
contribuem para previsões, sugestões e hipóteses, que, em instância final, contribuem 
para o avanço da medicina e dos tratamentos disponíveis (SANTOS et al., 2018). 
A utilização de experimentos in silico é cada vez mais aceita por agências 
reguladoras e, por isso, é um instrumento importante para avaliar a toxicidade de 
produtos de degradação e impurezas, atendendo, portanto, os requisitos regulatórios 
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio da RDC 53/2015 e 
ICH M7. 
Na sequência, este artigo tratou da Filosofia dos 3Rs, cada vez mais aceita na 
sociedade e no meio científico, não sendo, portanto, restrita ao campo da 
farmacologia. 
Nesse tópico, foram abordados o objetivo de tal filosofia, o significado de cada R 
que compõe a sigla, a exemplificação prática de cada um dos conceitos envolvidos nessa 
filosofia e a contextualização dos 3Rs nos experimentos in silico. 
3Rs é uma filosofia desenvolvida em meados do século XX, quando começaram 
4 
 
os primeiros pensamentos críticos acerca do uso de animais em experimentos 
biomédicos. O debate sobre a dor e sofrimento infligido a esses seres durante os 
experimentos, bem como a constatação científica de que animais são seres sencientes, 
capazes de sentir dor e emoções, incentivaram as discussões sobre a necessidade de 
tais experimentos, como eram praticados (TRÉZ, 2018). 
Dessa forma, a filosofia dos 3Rs é um chamado para a discussão sobre o uso dos 
animais, levando-se em consideração os custos e benefícios dessa prática para toda a 
população e também para os animais. Além disso, estimula a pesquisa sobre novas 
práticas científicas. 
Desde o surgimento do conceito 3Rs, o pensamento vem se desenvolvendo sobre 
a redução, refinamento e substituição do uso de animais nesses ensaios, sendo que o 
objetivo máximo de tal filosofia é a substituição completa dos animais por outros tipos 
de experimentos, como as metodologias alternativas. 
As metodologias alternativas foram o assunto do terceiro tópico deste artigo, 
que explanou seu conceito, sua importância, além da apresentação de testes in vitro 
para corrosão/irritação dérmica e para irritação/corrosão ocular, conforme resoluções 
normativas do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea). 
 O Concea é um órgão que compõe o Ministério da Ciência e Tecnologia, tendo 
caráter colegiado, multidisciplinar, normativo, consultivo e deliberativo. Dentre suas 
diversas competências, destaca-se a criação de normas que estabelecer a utilização 
humanitária de animais em atividades de ensino e pesquisa científico, bem como a 
instalação e funcionamento de laboratórios experimentais, centros de criação e 
biotério (BRASIL, 2020). 
 Ainda segundo o Concea, no ano de 2014, foram estabelecidas resoluções 
normativas que validaram diversas metodologias alternativas, tendo a filosofia 3R 
como fundamento. Além disso, o órgão estabeleceu que até setembro/2019 diversas 
dessas metodologias se tornariam obrigatórias e animais não poderiam mais ser 
utilizados em muitos testes toxicológicos. 
Enquanto a Resolução Normativa n. 18 reconheceu 17 metodologias 
alternativas, a Resolução Normativa n. 31 reconheceu outras 7, num total de 24 novas 
formas de realizar experimentos que reduzem, refinam ou substituem o uso de animais 
(BRASIL, 2020). Tais práticas estão de acordo com o que vem ocorrendo no mundo 
todo, uma vez que alguns países, inclusive, já proibiram o uso de determinados 
produtos, como cosméticos testados em animais. 
5 
 
 O quarto assunto tratado neste artigo de revisão bibliográfica foi a prospecção 
de potencial bioativo, discorrendo sobre os critérios para selecionar plantas que 
apresentam esse potencial. 
 Segundo Souza et al. (2008), há milhares de anos as populações usam produtos 
naturais para tratar diversas patologias, seja como forma alternativa ou complementar 
aos medicamentos sintéticos. Esse costume continua e a ciência levou esse 
conhecimento popular para o laboratório, e se debruçou sobre as plantas para verificar 
cientificamente aquilo que as comunidades afirmavam. Assim, atualmente, na 
medicina moderna, cerca de 30% das drogas avaliadas como agentes terapêuticos 
derivam de produtos naturais. 
 Por essa razão, a busca por novos agentes terapêuticos provenientesde plantas 
medicinais para diversas doenças tem progredido de forma significativa na última 
década, refletindo num grande número de experimentos com potencial terapêutico. 
Contudo, é necessário haver um método científico e racional para a coleta e 
experimentação do potencial de cada planta. 
Para isso, existem os critérios de seleção, que segundo Rodrigues e Otsuka 
(2011), são cinco, sendo: coleta randômica, quimiotaxonomia, ecologia química; 
zoofarmacognosia; coleta guiada pelo conhecimento tradicional. Cada um desses 
métodos foi detalhado no corpo desta pesquisa. 
 Por fim, no quinto tópico, foram abordados três ensaios de comportamento 
animal, sendo eles o ensaio do campo aberto, o ensaio do labirinto em cruz elevado e 
o ensaio claro-escuro. 
Um ensaio experimental, ou modelo experimental, é um protocolo ou sistema que 
utiliza de uma espécie animal com a finalidade de replicar características humanas, testar 
hipóteses que não poderiam ser obtidas de forma isolada em seres humanos, em função 
da coexistência de outras variáveis biológicas que poderiam interferir no processo (DIAS, 
2019). 
De acordo com Arruda et al. (2011), testes experimentais permitem avaliar índices 
de ansiedade por meio de testes comportamentais, com destaque para o teste de campo 
aberto e o labirinto em cruz elevado, que são considerados instrumentos válidos para 
mensurar a ansiedade, por meio da investigação de aspectos fisiológicos, 
comportamentais e farmacológicos. 
Dentro da abordagem dos ensaios de comportamento animal, mais precisamente, 
no ensaio de campo aberto, foram discutidos seu conceito, objetivo, descrição do 
6 
 
experimento e parâmetros analisados. Já no ensaio do labirinto em cruz elevado, além do 
objetivo e método de realização do experimento, também foram apontados os parâmetros 
de análise e o templo de teste. Já no terceiro ensaio, da caixa claro-escuro, também 
apresentados conceito, objetivo e como o ensaio ocorre. 
A realização desta pesquisa se justifica pela necessidade de sintetizar o 
conhecimento da disciplina de Práticas Integradas de Farmácia. Portanto, isso motivou a 
realização desta pesquisa. 
 
 
 
 
7 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
O corpo deste artigo de revisão bibliográfica foi composto por cinco pontos 
principais, sendo eles: (1) experimento in silico; (2) filosofia dos 3Rs; (3) metodologias 
alternativas; (4) prospecção de potencial bioativo; (5) ensaios de comportamento animal. 
Cada um dos pontos foi analisado, abordando, ainda, aspectos específicos de cada 
tema, como consta a seguir. 
 
2.1 EXPERIMENTO IN SILICO 
 
A expressão in silico é comumente utilizada para designar algo realizado em, ou 
por meio, de análise computacional. Podem ser utilizados para diversos fins, dentre eles, 
a realização de experimentos toxicológicos. 
Experimentos toxicológicos, segundo Dias (2018), são aqueles que tem como 
objetivo apontar os níveis de ingestão de determinadas substâncias e possíveis efeitos 
colaterais que podem surgir no ser humano, após sua administração, sendo indispensáveis 
ao processo de investigação. Já o objetivo dos experimentos toxicológicos in silico, 
segundo Gomes et al. (2020), é realizar os experimentos toxicológicos, de forma rápida, 
segura e a baixo custo, utilizando-se dos recursos da informática, computação, estatística 
e bioestatística. Com isso, é possível predizer os possíveis efeitos adversos e seu 
mecanismo de danos ao organismo humano. 
Existem diversos modelos in silico, capazes de estabelecer um valor-limite da 
toxicidade. Geralmente eles incluem cinco etapas principais, que envolvem o 
recolhimento inicial de dados biológicos para determinar as associações entre o produto 
analisado e os valores-limites de toxicidade. Em seguida, os descritores moleculares são 
calculados, que em conjunto com os dados biológicos e a informação molecular criam 
um modelo de previsão (CUFFARI; GREENWOOD, 2020). 
Três modelos de experimentos in silico são destacados por Cuffari e Greenwood 
(2020): modelo de resposta da dose e do tempo; de alertas estruturais (SAs) e modelos 
baseados em regras. O primeiro, modelo da resposta da dose e do tempo, é aquele que 
determina o relacionamento entre o efeito que foi observado e a dose e/ou a época de 
administração da droga ou produto químico. Tal modelo é capaz de avaliar a toxicidade 
de substâncias presentes no ambiente conforme o tempo de exposição, que pode variar de 
agudo a aleatório, intermitente a crônico. O segundo modelo, de alertas estruturais (SAs), 
8 
 
permite representar as estruturas químicas de uma substância em relação à sua toxicidade 
potencial. Já o modelo baseado em regras pode ser subdividido em Regras humano-
baseadas (HBRs) e em Regras indução-baseadas (IBRs) e, enquanto o modelo HBRs está 
fundamentado no conhecimento humano de peritos, o modelo IBRs foi criado pela análise 
computacional, a partir da análise de um grande conjunto de dados. 
Já na pesquisa de Ávila Filho et al. (2016), são destacados dois métodos 
computacionais para experimentos in silico, sendo: (a) Auxílio Computacional para o 
Design de Fármacos (Computer Aided Drug Design) e (b) Relação Quantitativa da 
Estrutura com Atividade (Quantitative Structure Activity Relationship). Enquanto o 
segundo médico promove uma descrição matemática das relações entre os componentes 
químicos dos fármacos com suas eventuais ações biológicas, o primeiro é capaz de 
identificar sítios de ligações para os medicamentos, contribuindo para a criação de 
medicamentos que atuem em receptores específicos. 
 
2.2 FILOSOFIA DOS 3RS 
 
 A filosofia dos 3Rs é elaborada e apresentada no livro “Os princípios da técnica 
experimental humanitária”, de 1959, publicada pelo zoólogo William Russell e o 
microbiologista Rex Burch. Na obra, os 3Rs referem-se “aos princípios da redução, 
substituição e refinamento do uso de animais em atividades científicas” (TRÉZ, 2018, p. 
99). 
 Cada um dos Rs que compõem a sigla tem um significado. De acordo com Tréz 
(2018), o primeiro R trata da redução (reduction, em inglês), ou seja, a otimização, a partir 
do ponto de vista quantitativo, do número de animais utilizados nos experimentos. O 
segundo R refere-se à substituição (replacement, em inglês) do uso de animais em 
experimentos por outras possibilidades, sempre que isso for possível. Já o terceiro R, de 
refinamento (refinement, em inglês), trata da ótica qualitativa e da humanização dos 
procedimentos, minimizando dor e sofrimento. Sob a ótica do curto prazo, a redução do 
número de animais utilizados e o refinamento em seu uso, são o objetivo. Contudo, a meta 
mais desejada é a substituição dos animais por outras possibilidades de experimentos. 
 A filosofia dos 3Rs está ligada às discussões sobre ética e utilização de animais em 
pesquisas científicas. Se durante muitos anos tais pesquisas não foram questionadas, 
atualmente existe um amplo debate acerca da ética sobre o uso de animais em pesquisas, 
a dor e sofrimento aplicados a esses seres durante os procedimentos e a busca pelo 
9 
 
desenvolvimento de novas formas de estudos, que poupem os animais. Assim, com a 
utilização dos 3Rs busca-se minimizar o sofrimento animal, conforme explica Dinser 
(2019, p. 262): 
 
Os métodos alternativos vêm ganhando cada vez mais espaço e funcionam em 
consonância com o princípio dos 3Rs. Esses testes substituem integralmente 
ou reduzem o número de indivíduos utilizados nos testes ou, ainda, refinam os 
experimentos, o que quer dizer que cautelosas medidas são adotadas para 
reduzir o sofrimento ou estresse. 
 
 Dessa maneira, observa-se que os 3Rs se relacionam com conceitos e práticas que 
se preocupam com o bem-estar animal, visando reduzir, refinar e substituir seu uso, o que 
implica no desenvolvimento de novas técnicas de pesquisas farmacológicas. 
 O desenvolvimento de um código de ética a ser praticado por todos aqueles querealizam experimentos com animais se tornou realidade no Brasil há vários anos. Em 
2008 foi promulgada a Lei n. 11.794/2008 (Lei Arouca), que regulamenta, determina 
infrações e sanções para pesquisadores e instituições que não cumprirem as normas. Essa 
legislação surgiu num ambiente no qual havia pressão, tanto da sociedade, quanto da 
própria comunidade científica, para que práticas de bem-estar animal fossem adotadas, 
além de evitar o uso desnecessário de animais nessas atividades ou infligir dor e 
crueldade. 
 A filosofia dos 3Rs existe nesse sentido, de coibir abusos nos experimentos com 
animais. Ávila Filho et al. (2016) explicam como a implementação de cada um dos R 
dessa filosofia contribui para o atingimento do objetivo: reduzir, refinar ou substituir o 
uso de animais. 
 
a) Redução no número de animais utilizados 
 Publicação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp, 2016) aponta como a 
redução pode ser aplicada nos experimentos com animais. Dentre eles estão a utilização 
de métodos, por experiência ou estudo, que impliquem em usar um número menor de 
animais, o que pode ser obtido por meio de melhorias no desenho experimental e análise 
estatística. 
 O art. 14, §3º, da Lei n. 11.794/2008 apresenta um exemplo de como obter a redução 
do número de animais em experimentos: 
 
Sempre que possível, as práticas de ensino deverão ser fotografadas, filmadas 
ou gravadas, de forma a permitir sua reprodução para ilustração de práticas 
futuras, evitando-se a repetição desnecessária de procedimentos didáticos com 
animais. 
10 
 
 Dessa maneira, com o registro audiovisual da prática é possível evitar repetições de 
experimentos, já que se torna possível observar, pelo registo, as ações realizadas. 
 
b) Refinamento no uso de animais 
 Na prática, o refinamento no uso de animais em experimentos pode ser alcançado 
por meio da redução, a uma quantidade mínima, do estresse imposto a esses animais. O 
uso de anestesia e analgésico em procedimentos que infligem dor também é considerado 
um dos métodos de refinamento mais importantes (TRÉZ, 2018). 
 Melhorias no alojamento e criação dos animais, fornecendo um microambiente 
adequado, também são considerados métodos de refinamento. Ávila Filho et al. (2016) 
apontaram que no experimento realizado por Poggiagliolmi et al., com 13 coelhos, ao 
colocar nas gaiolas desses animais, elementos como bola de borracha, tubos e anéis de 
papelão, utilizados para roer, nenhum animal apresentou comportamento estereotipado, 
além de terem reduzido o tempo dispendido roendo as grades das gaiolas, o que provocava 
lesões bucais. 
 
c) Substituição dos animais utilizados 
 Seguindo a filosofia dos 3Rs, de acordo com William Russell e Rex Burch, a 
substituição dos animais utilizados em experimentos biomédicos refere-se à troca de 
modelos de animais sencientes e superiores na escala evolutiva por animais inferiores e 
incapazes de sentir distresse. Essa é a substituição relativa. Mas, a melhor hipótese é 
substituição absoluta, na qual são utilizados métodos que não incluem animais, tais como 
microorganismos, plantas e modelos computacionais (ÁVILA FILHO et al., 2016). 
 Frente ao conceito e exemplificação de como aplicar cada um dos R da filosofia 
3Rs, pode-se afirmar que os experimentos in silico representam a substituição absoluta 
dos animais nos experimentos biomédicos, já que animais deixam de ser utilizados 
(ÁVILA FILHO et al., 2016), e passa-se a adotar o uso de análises computacionais para 
alcançar os resultados desejados. 
 
2.3 METODOLOGIAS ALTERNATIVAS 
 
 Os experimentos em animais vêm despertando cada vez mais críticas, condição que 
exige o desenvolvimento de métodos alternativos para sua realização. E por metodologia 
alternativa considera-se o que está previsto no art. 1º, da Resolução Normativa n. 18/2014, 
11 
 
do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea): 
 
 
 
 Assim, metodologias alternativas são métodos diversos para realizar os 
experimentos, que sejam capazes de contribuir para os resultados desejados, utilizando-
se da filosofia dos 3Rs. 
O art. 2º da Resolução Normativa n. 18/2014, da Concea. aponta que existem, 
atualmente, 17 métodos alternativos, com aplicações específicas e que tratam da redução 
ou substituição parcial do uso de animais. 
A metodologia in vitro é uma dessas metodologias alternativas, segundo Yamagata 
et al. (2014). Entretanto, apesar do desenvolvimento de tais metodologias, seus resultados 
ainda não são 100% confiáveis. 
Para realização de testes in vitro para corrosão/irritação dérmica, o art. 2º, inciso I, 
da Resolução Normativa n. 18/2014, da Concea, aponta que podem ser utilizados 
(BRASIL, 2014, p. 01): 
 
 
 
 
Como exemplo, para explicação detalhada, foi selecionado o método alternativo 
“Método OECD TG 430 - Corrosão dérmica in vitro: Teste de Resistência Elétrica 
Transcutânea”. 
De acordo com a Resolução OECD n. 430/2013, esse teste é realizado a partir dos 
seguintes passos: 
 
 
 
Assim, ao final do experimento, é possível avaliar se o produto é capaz de produzir 
uma corrosão cutânea. 
Para realização de testes in vitro para irritação/corrosão ocular, o art. 2º, inciso II, 
Art. 1º Esta Resolução Normativa reconhece o uso no país de métodos alternativos 
validados, que tenham por finalidade a redução, a substituição ou o refinamento do 
uso de animais em atividades de pesquisa, nos termos do inciso III do art. 5º da Lei nº 
11.794, de 08 de outubro de 2008, e sua regulamentação. 
a) Método OECD TG 430 - Corrosão dérmica in vitro: Teste de Resistência Elétrica 
Transcutânea; 
b) Método OECD TG 431 - Corrosão dérmica in vitro: Teste da Epiderme Humana 
Reconstituída; 
c) Método OECD TG 435 - Teste de Barreira de Membrana in vitro; e 
d) Método OECD TG 439 - Teste de irritação Cutânea in vitro. 
a) Método OECD TG 430 - Corrosão dérmica in vitro: Teste de Resistência Elétrica 
Transcutânea; 
b) Método OECD TG 431 - Corrosão dérmica in vitro: Teste da Epiderme Humana 
Reconstituída; 
c) Método OECD TG 435 - Teste de Barreira de Membrana in vitro; e 
d) Método OECD TG 439 - Teste de irritação Cutânea in vitro. 
PRINCÍPIO DO TESTE 
11. O produto químico em estudo é aplicado durante 24 horas nas superfícies 
epidérmicas dos discos cutâneos, num sistema de ensaio de dois compartimentos, no 
qual os discos cutâneos funcionam como separação entre os compartimentos. Os 
discos de pele são retirados de ratos mortos com idades entre 28-30 dias. Os produtos 
químicos corrosivos são identificados pela sua capacidade de produzir uma perda da 
integridade do estrato córneo normal e da função de barreira. 
12 
 
da Resolução Normativa n. 18/2014, da Concea, aponta que podem ser utilizados 
(BRASIL, 2014, p. 01): 
 
a) Método OECD TG 437 - Teste de Permeabilidade e Opacidade de Córnea 
Bovina; 
b) Método OECD TG 438 - Teste de Olho Isolado de Galinha; e 
c) Método OECD TG 460 - Teste de Permeação de Fluoresceína. 
 
Como exemplo, para explicação detalhada, foi selecionado o método alternativo 
“Método OECD TG 438 - Teste de Olho Isolado de Galinha”. De acordo com a Resolução 
OECD n. 438/2013, esse teste é realizado a partir dos seguintes passos: 
 
 
 
Ao final desse experimento com metodologia alternativa, é possível avaliar se o 
produto foi capaz de produzir uma corrosão ocular. 
 
2.4 PROSPECÇÃO DE POTENCAL BIOATIVO 
 
 A prospecção e coleta de plantas com potencial bioativo seguem a cinco critérios, 
sendo eles: (a) coleta randômica, (b) quimiotaxonomia, (c) ecologia química; (d) 
zoofarmacognosia; (e) coleta guiada pelo conhecimento tradicional (RODRIGUES; 
OTSUKA, 2011). 
 
(a) Coleta randômica 
É o tipo de coleta que busca obter amostras de todas as plantas que são encontradas 
em uma área previamente estabelecida para o estudo, com priorização daquelas que estão 
em floração e/ou frutificação. Deve-se dar preferênciapara áreas com alto grau de 
biodiversidade e endemismo, como Brasil, México e Colômbia, por exemplo 
(RODRIGUES; OTSUKA, 2011). 
 
(b) Quimiotaxonomia 
Essa abordagem costuma apresentar maior índice de acertos na seleção de plantas 
com potencial bioativo, do que na coleta randômica. Nela, indica-se quais plantas ou 
PRINCÍPIO DO TESTE 
Neste método de teste, os danos do produto químico em estudo são avaliados pela 
determinação do inchaço da córnea, opacidade e retenção de fluoresceína. Enquanto 
os dois últimos parâmetros envolvem uma avaliação qualitativa, a análise do inchaço 
da córnea fornece uma avaliação quantitativa. Cada medição é convertida em uma 
pontuação quantitativa usada para calcular um Índice de irritação geral ou atribuída a 
uma categorização qualitativa que é usada para atribuir uma classificação de risco 
ocular in vitro. 
13 
 
partes da planta tem maior probabilidade de conter os metabólitos secundários a serem 
estudados, que muitas vezes estão restritos a uma família taxonômica ou até mesmo a 
gêneros. Esse critério tem valor como indicador negativo, já que se várias espécies 
relacionadas taxonomicamente apresentarem composto tóxico ou sem valor terapêutico, 
recomenda-se a interrupção de estudos com a espécie (RODRIGUES; OTSUKA, 2011). 
 
(c) Ecologia química 
A ecologia química trata da observação das inter-relações existentes entre animais, 
plantas e microrganismos resultantes da produção de metabólitos secundários como 
estratégias de defesa química adquirida ao longo da evolução, sob a ótica quantitativa e 
qualitativa. A observação dessas inter-relações é capaz de identificar potenciais bioativos 
(RODRIGUES; OTSUKA, 2011). 
 
(d) Zoofarmacognosia 
Consiste na observação de animais que procuram plantas, ou animais que procuram 
outros animais, com finalidade terapêutica, ou seja, para resolução de seus problemas de 
saúde. Essa abordagem permite selecionar vegetais potencialmente ativos também aos 
seres humanos, mediante a observação dessas interações: animais-plantas 
(RODRIGUES; OTSUKA, 2011). 
 
(e) Coleta guiada pelo conhecimento tradicional 
 Um dos critérios utilizados para seleção de plantas com potencial bioativo é o 
conhecimento tradicional, considerado o mais adequado, uma vez que costuma apresentar 
percentual mais alto de acerto nos testes de investigação do que plantas selecionadas ao 
acaso. No trabalho de Balick (1990, citado por RODRIGUES; CARLINI, 2011) é 
apontado que o Instituto Nacional do Câncer, dos Estados Unidos, ao adotar o critério de 
coleta baseada no conhecimento tradicional, conseguiu identificar 25% de plantas 
bioativas, enquanto em amostras aleatórias o percentual foi de apenas 6%. 
 
2.5 ENSAIOS DE COMPORTAMENTO ANIMAL 
 
 Foram analisados três ensaios de comportamento animal, sendo: (a) teste 
comportamental campo aberto; (b) teste b) Ensaio do labirinto em cruz elevado e (c) 
ensaio da caixa claro-escuro. 
14 
 
a) Teste comportamental campo aberto 
Trata-se de um método de avaliação comportamental de roedores, para determinar 
variáveis ligadas à emocionalidade e avaliação de dor somática. Também conhecido 
como “Open Field”, é um dos instrumentos mais comuns na psicologia animal, em função 
da aplicação simples e ampla (BARBOSA; LIMA, 2016). 
Para realização do experimento, cada rato é colocado no centro de uma arena 
restrita, com parede circular, e são realizadas avaliações dos animais frente aos 
tratamentos recebidos. Seu objetivo é avaliar a ansiedade e o comportamento exploratório 
desses animais frente ao ambiente desconhecido, observando suas alterações (TESTA, 
2020). 
Existem variáveis que indicam alteração emocional, sendo a locomoção, rearing 
(levantar sobre duas patas), grooming (autolimpeza), tempo de imobilidade, defecação e 
micção. Alta taxa de defecção é indicativo de alta reatividade emocional e baixa atividade 
locomotora prediz que o animal apresenta emocionalidade reduzida (TESTA, 2020). 
De acordo com Arbos et al. (2021), esse ensaio é realizado 30 minutos depois de o 
animal receber o tratamento experimental. Ele é colocado no meio do campo aberto e, 
então, é registrado o número de cruzamentos realizados com locomoção espontânea 
(usando as quatro patas), além do número de comportamentos de grooming (autolimpeza) 
e de rearing (levantamentos), sem encostar nas paredes da caixa, por um período de 5 
minutos. 
Observa-se, portanto, que este é um teste de fácil aplicação, destinado a avaliar 
alterações no comportamento do roedor, colocado em um ambiente desconhecido e 
submetido ao tratamento com uma substância, cujo resultado pretende-se avaliar. 
 
b) Ensaio do labirinto em cruz elevado 
 Esse teste se destina a investigar o comportamento de ansiedade de animais que são 
submetidos a diferentes cargas de estresse físico (BARBOSA; LIMA, 2016). 
Para sua realização, de acordo com Arruda et al. (2011), o animal é colocado em 
um labirinto em cruz, a uma altura de 90 cm em relação ao solo, sendo que dois braços 
desse labirinto são fechados e dois braços são transparentes/abertos. Existe a tendência 
de que o animal permaneça a maior parte do tempo nos braços fechados, o que é 
considerado um índice de ansiedade, pois quanto maior a ansiedade do animal, maior o 
tempo de permanência nos braços fechados e menor nos braços abertos. 
Para realização do teste, o animal é submetido à substância a qual pretende-se 
15 
 
avaliar os resultados. Passados 30 minutos, cada animal é exposto ao labirinto, de forma 
individual, durante um período de 5 minutos, no qual seu comportamento é observado. 
Os parâmetros avaliados são o número de entrada nos braços fechados e abertos, bem 
como o tempo de permanência em cada um deles (ARBOS et al., 2021). 
De acordo com Pereira et al. (2015), o aumento no número de vezes que o animal 
entra nos braços abertos e neles permanece, é indicativo do efeito ansiolítico da substância 
em experiência. Já a entrada nos braços fechados é utilizada como medida da atividade 
de locomoção dos animais. 
 
 c) Ensaio da caixa claro-escuro 
Esse ensaio tem como princípio básico o conflito natural que ocorre quando os 
animais são expostos a um ambiente não familiar, que é gerado devido à tendência natural 
do roedor de evitar o desconhecido. 
O recurso utilizado consiste de uma pequena caixa com dois compartimentos 
conectados, um branco fortemente iluminado e outro preto e escuro. Ao iniciar o teste o 
animal é colocado no compartimento branco e pode explorar livremente os dois 
compartimentos (ARBOS et al., 2021). 
Os animais são submetidos ao tratamento e, após 30 minutos, começam o 
experimento, que dura 5 minutos. O número de transições entre os compartimentos e a 
porcentagem de tempo gasto na área clara são registrados para análise (DIAS, 2019). 
 
 
 
 
16 
 
3 CONCLUSÃO 
 
 Concluída esta pesquisa de revisão bibliográfica, foi possível realizar a pesquisa 
proposta na Atividade 3 – Exame, da disciplina de Práticas Integradas de Farmácia. O 
trabalho permitiu evidenciar que é possível desenvolver experimentos biomédicos sem o 
uso de animais e com o auxílio da computação. Além disso, o desenvolvimento da 
filosofia 3R contribui para minimizar o impacto dos experimentos nos animais, por meio 
da redução, refinamento e substituição desses seres. Verificou-se, ainda, que as 
metodologias alternativas são aquelas que seguem os princípios previstos na filosofia 3R, 
e seguem regulação própria. Observou-se que existem critérios específicos para 
prospecção de potencial bioativos em plantas, sendo que estudar aquelas que já tem um 
conhecimento tradicional costuma apresentar melhores resultados do que coletas 
aleatórias. Por fim, foram estudados três tipos de experimentos de comportamento animal, 
que buscam avaliar como o animal se comportará em determinadas situações, após 
receber tratamento com a substância em análise. 
 
 
 
 
 
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