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I Congresso Online Nacional de Emergência para Acadêmicos

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Universidade Nove de Julho TXXX 
@estounamed 
 
1 
 
congresso nacional de emergencia 
 
ECG = estabelecimento de prioridades 
• Deve-se tratar paciente e não ritmo 
Pacientes em taquicardia só chegam no PS se 
estiverem estáveis ou instáveis 
Taquicardia só pode se apresentar de 4 formas: 
QRS estreito ou largo e QRS regular ou irregular 
• QRS é representado no ECG pela 
despolarização ventricular 
Estreito regular: taquicardia sinusal (onda P 
precede QRS), taquicardia supraventricular 
(onda P de difícil visualização, ausente ou 
retrógrada), flutter atrial (aumento importante 
da frequência atrial em formato de ondas F) 
• Taquicardia sinusal pode chegar a uma 
frequência de até 220 subtraída à idade 
• Em casos instáveis de taquicardia 
supraventricular, deve-se proceder com 
uma cardioversão elétrica sincronizada 
o Em casos estáveis, deve-se 
proceder com o protocolo de 
taquicardia supraventricular: 
manobra de Valsalva modificada 
(soprar a seringa para forçar o 
êmbolo) e administração de 
adenosina (diluída ou não) 
• Em ECG com FC próxima a 150, deve-se 
desconfiar de flutter 
o Peculiaridades: baixa resposta à 
cardioversão química, ausência 
de causas claras necessita de 
internação do paciente, nem todo 
flutter pode ser cardiovertido 
imediatamente (possibilidade de 
formar trombos) 
Estreito irregular: fibrilação atrial (incapacidade de 
reconhecer a atividade atrial), flutter com BAV 
variável (variedade de condução do flutter), 
taquicardia atrial multifocal (pelo menos 3 ondas 
P de diferentes morfologias na mesma derivação) 
• Cálculo de FC em um ritmo irregular 
deve ser feito pela multiplicação x6 da 
quantidade de batimentos da faixa longa 
• Muitas vezes, deve-se controlar a doença 
de base em vez da FC 
• Em casos de instabilidade 
hemodinâmica atribuída à fibrilação 
atrial, deve-se realizar uma cardioversão 
elétrica sincronizada 
• Pacientes em cardiopatias graves na fila 
de transplante podem apresentar flutter 
com BAV variável que não requer 
intervenção (cuidado com a deterioração) 
• Taquicardia atrial multifocal pode ser o 
ritmo de base de pacientes com DPOC, 
bem como pode ser causada por 
pneumopatias agudas, uso de beta-
agonistas ou distúrbios eletrolíticos 
(hipocalemia e hipomagnesemia) 
o Péssima resposta à cardioversão 
elétrica sincronizada e à 
administração de antiarrítmicos 
Largo regular: taquicardia sinusal com bloqueio de 
ramo (QRS é alargado devido à aberrância de 
condução), taquicardia de QRS muito largo (QRS 
acima de 200ms e FC entre 100 e 120), 
taquicardia ventricular (QRS alargado, mas não 
tão largo), TSV com aberrância (exige indícios 
muito fortes por se ruma exceção à regra) 
• Em casos de taquicardia de QRS muito 
largo, deve-se pensar primeiro em 
distúrbio tóxico-metabólico (administrar 
drogas do ACLS pode ser fatal) 
o Estabilização da membrana 
• Em casos de taquicardia ventricular 
associada à instabilidade hemodinâmica 
em algum critério, deve-se realizar 
cardioversão elétrica sincronizada 
Universidade Nove de Julho TXXX 
@estounamed 
 
2 
 
• Em caso de dúvida, deve-se considerar 
que é um caso de taquicardia ventricular, 
uma vez que as medidas de manejo da 
TV não são prejudiciais em casos de TSV, 
o que não é verdadeiro no outro sentido 
Largo irregular: FA com bloqueio de ramo (manejo 
igual à da FA regular e raramente passa de 
200bpm), FA pré-excitada (conjunto de sinais e 
sintomas associados à condução do ECG que 
passa com facilidade de 250bpm), TV polimórfica 
(não é só Torsades) 
• Bloqueio da via atrioventricular faz com 
que o estímulo seja todo direcionado às 
vias acessórias, piorando a taquicardia e 
podendo degenerar para uma fibrilação 
ventricular (uso de amiodarona para FA 
pré-excitada pode conduzir o paciente à 
degeneração para fibrilação ventricular) 
o Melhor forma de manejo é pela 
cardioversão elétrica (CHOCAR) 
✓ Conversar 
✓ Hipnose (analgesia) 
✓ Oxigênio (retirado na 
hora do choque) 
✓ Comando sinc (deve-se 
sincronizar o choque 
para evitar o fenômeno R 
sobre T) 
✓ Aplicar choque 
✓ Reavaliar o paciente 
• Torsades é uma variante de TV 
polimórfica que tem relação com o 
prolongamento do intervalo QT às custas 
de um prolongamento do segmento ST 
o Geralmente, é desencadeada por 
distúrbios eletrolíticos 
o Casos de estabilidade exigem 
apenas administração de sulfato 
de magnésio 
• TV polimórficas não-Torsades costumam 
estar relacionadas ao IAM, taquicardias 
catecolaminérgicas e hipercalcemia] 
o Diferenciação pelo ECG de base 
o Casos de instabilidade exigem 
desfibrilação atrial (único caso 
em que se usa sem ser na 
ausência de ritmo) 
o Reversão do quadro permite a 
administração de amiodarona ou 
lidocaína 
Derivações especiais (EX: Lewis) permitem a 
identificação de ritmos de difícil visualização 
 
A ventilação não invasiva é uma técnica de 
ventilação mecânica onde não é empregada 
qualquer tipo de prótese traqueal 
• Conexão entre o ventilador e o paciente é 
feita através do uso de interfaces 
• Pode ser usada na exacerbação da asma 
(estado de mal asmático), exacerbação 
aguda da DPOC (bronquite crônica ou 
enfisema pulmonar) e no edema agudo 
de pulmão cardiogênico (aumento da 
pressão capilar leva ao extravasamento 
de líquido para dentro do alvéolo) 
Objetivos: manutenção das trocas gasosas 
pulmonares, diminuição do trabalho respiratório 
(previne ou trata a fadiga muscular), diminuição 
da dispneia (reduz o desconforto), evitar as 
complicações da ventilação invasiva 
Contraindicações: 
• Absolutas: necessidade de intubação de 
emergência (paciente não respira), 
parada cardíaca ou respiratória 
• Relativas: incapacidade de cooperação, 
produção de secreção traqueal excessiva, 
problemas neurológicos ou rebaixamento 
do nível de consciência, cirurgia facial ou 
neurológica, trauma ou deformidade 
facial, alto risco de aspiração, obstrução 
de vias aéreas superiores, falências 
orgânicas não respiratórias 
Máscara nasal é a interface mais confortável, 
mas pode causar uma resistência das narinas ao 
fluxo e a presença de vazamento de ar pela boca 
• Indicada para apneia obstrutiva do sono 
Máscara oronasal é a interface mais usada e de 
menor custo, proporcionando um maior volume 
de corrente e possibilitando a correção rápida das 
trocas gasosas 
Máscaras oral e bucal são as interfaces menos 
recomendadas, uma vez que podem causar 
aerofagia, acarretando distensão abdominal 
Universidade Nove de Julho TXXX 
@estounamed 
 
3 
 
Máscara facial total é a interface mais indicada, 
uma vez que diminui o vazamento e a ocorrência 
de lesões de pele, possibilitando o uso de pressões 
inspiratórias maiores 
• Pode causar ressecamento dos olhos 
Máscara capacete é a interface mais recente e 
possibilita uma maior permanência do paciente 
com a ventilação não invasiva, uma vez que 
elimina o contato com a face, evita lesões de pele, 
possui um grande espaço morto e parede muito 
complacente, possibilitando o uso de pressões 
inspiratórias maiores para garantir trocas 
gasosas eficientes 
• Pode causar reinalação de CO2 
Fluxo e pressão são gerados por geradores de 
fluxo (CPAP), ventiladores mecânicos de UTI 
(PEEP e OS) ou aparelhos específicos geradores 
de 2 níveis de pressão (BiPAP) 
• CPAP = pressão positiva contínua 
• PEEP = pressão expiratória final 
positiva = pressão empurrada para 
dentro do pulmão que evita o 
colabamento alveolar 
o Aumenta a pressão intra-
alveolar, desvia o ponto de igual 
pressão, recruta unidades, reduz 
o colapso pulmonar, redistribui o 
extravasamento intra-alveolar 
de líquidos 
• Binível = modalidade ventilatória 
pressórica que permite o ajuste de 
pressão positiva durante a inspiração e 
expiração de forma independente 
Para qualquer indicação, deve-se escolher a 
interface e seu tamanho adequado, de modo que 
se adapte aocircuito do aparelho e ao paciente 
através do fixador cefálico 
• Deve-se utilizar filtros de barreiras para 
evitar contaminações, bem como ajustar 
a IPAP para alcançar um volume 
corrente adequado capaz de minimizar o 
trabalho da musculatura respiratória 
Na exacerbação da asma, a recomendação da 
ventilação é complementar, de modo que atua 
como coadjuvante à terapia medicamentosa 
Pacientes em DPOC quando sofrem alguma 
infecção pulmonar, podem desequilibrar a 
função, aumentando a pCO2 e agudizando a 
condição da DPOC 
• Recomenda-se o uso de binível para 
prevenir a acidose respiratória aguda e a 
IOT, sendo uma alternativa à ventilação 
invasiva em pacientes com acidose grave 
e desconforto respiratório 
o Redução da sensação de dispneia 
e das complicações inflamatórias 
o Ausência de limite inferior para 
a acidose (pH menor que 7,35) 
• Único método de suporte ventilatório a 
pacientes que não são candidatos à 
ventilação mecânica invasiva 
Em pacientes com desequilíbrio vascular-aéreo 
que cursam com edema agudo de pulmão sofrem 
com um desconforto respiratório que causa 
hipoxemia e pode levar à falência 
• Ventilação não invasiva reduz o 
desconforto respiratório, as taxas de IOT 
e de mortalidade e o tempo de internação 
hospitalar (menor custo) 
o Melhora na pO2 e redução da FR 
o Uso de CPAP pode aumentar a 
resposta medicamentosa, uma 
vez que consegue aumentar a 
pressão intra-alveolar 
HACOR = score para avaliação da efetividade da 
ventilação não invasiva através da FC, pH, 
Glasgow, relação pO2/FiO2 e FR 
 
 
 
Atendimento ao trauma é um trabalho de equipe 
tempo dependente que possui fundamentos 
• Deve-se tratar primeiro o que mata 
primeiro, de modo que a identificação de 
lesões ameaçadoras à vida precedente a 
coleta da história (semiologia invertida) 
o Não é necessário que se tenha 
um diagnóstico definitivo para se 
iniciar o tratamento 
• Quanto mais organizado / sistematizado 
o atendimento, menor é a chance de errar 
e maior é a rapidez e a efetividade 
o Comunicação e preparo: troca de 
informações essenciais entre o 
atendimento pré-hospitalar e o 
Universidade Nove de Julho TXXX 
@estounamed 
 
4 
 
setor de emergência para 
preparo do manejo (reduz erros e 
evita a perda de tempo) 
o Triagem 
o Avaliação inicial e reanimação 
✓ X = hemorragias 
✓ A = vias aéreas 
✓ B = respiração 
✓ C = circulação 
✓ D = déficit neurológico 
✓ E = exposição para 
controle da hipotermia 
o Avaliação secundária: exame 
físico e história (questionamento 
ao paciente, à família e à equipe 
pré-hospitalar) 
✓ A = alergias 
✓ M = medicamentos 
✓ P = passado médico 
✓ L = last oral intake 
✓ A = ambiente 
o Monitorização e reavaliação 
o Tratamento definitivo 
Geralmente, não é o médico emergencista que faz 
uma toracotomia de reanimação, mas ele 
participa da indicação e do tratamento de 
algumas lesões (é necessário que se tenha um 
cirurgião dentro da sala de trauma) 
• Descompressão bilateral do tórax 
• Só se parte para a abertura completa do 
tórax se não houver uma melhora 
• Não se deve parar com a massagem 
cardíaca (compressões) 
Na presença de um pneumotórax hipertensivo, 
ocorre desvio do mediastino, diminuição do 
retorno venoso para o coração (diminuição do 
débito cardíaco), hipotensão e desvio da traqueia 
para o lado contralateral (alteração anatômica) 
• Descompressão por agulha: hoje, cada 
vez mais, se indica a realização entre o 4º 
e 5º espaço intercostal na linha M da 
linha axilar anterior 
• Logo após a descompressão, deve-se 
realizar a drenagem do tórax 
Choque hemorrágico, por si só, já é o choque 
típico do paciente politraumatizado 
• O objetivo é achar a fonte e pará-la 
o Enquanto se procura, deve-se 
realizar uma ressuscitação 
volêmica com a administração de 
derivados sanguíneos, bem como 
a administração de ácido 
tranexâmico (transamin) dentro 
das 3 primeiras horas 
✓ Uso de cristaloides pode 
piorar o quadro 
✓ Tríade letal = hipotermia 
+ coagulopatia + acidose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Ressuscitação com controle de danos 
o Ressuscitação hemostática = uso 
de hemoderivados para manter o 
volume circulante 
o Hipotensão permissiva 
o Controle do sangramento 
• Ácido tranexâmico é um adjuvante ao 
tratamento que deve ser administrado o 
mais precocemente possível 
Ida para o bloco cirúrgico depende da gravidade 
do sangramento (uso do POCUS) 
Mecanismo de trauma dá muitas pistas sobre o 
tipo de lesão que o paciente pode ter 
• Mecanismos graves = queda acima de 3 
metros, ejeção de veículo, atropelamento, 
capotagem, morte na cena, extricação 
acima de 20 minutos, alta velocidade, 
deformidade no veículo 
O papel do emergencista no TCE é evitar lesões 
secundárias (novos danos ou piora do quadro) 
• Manutenção da PA, glicemia, sódio, 
temperatura e neutralidade da posição 
do pescoço (elevação da cabeceira) 
• Tosse, dor, náuseas e vômitos fazem 
picos de pressão, aumentando a PIC 
o Necessidade da aplicação de 
medidas terapêuticas, ainda que 
Busca por instabilidades 
hemodinâmicas graves, 
hemotórax maciço, 
pneumotórax hipertensivo, 
presença de choque, TCE 
grave e trauma raquimedular 
OBS: choque não é sinônimo de hipotensão 
• Sinais de baixa perfusão antecedem a 
hipotensão 
• PA média pode ser mantida através 
de mecanismos compensatórios 
Universidade Nove de Julho TXXX 
@estounamed 
 
5 
 
temporárias (sedação e IOT, 
cabeceira elevada, diminuição da 
pCO2, manutenção da perfusão 
com vasopressor, administração 
de diuréticos osmóticos) 
• Tríade de Cushing = aumento da PA 
média + bradicardia + alteração da FR 
No caso de queimados, a avaliação das 
queimaduras deve ser feita apenas na exposição 
 
 
 
Na emergência, há uma grande demanda de 
pacientes com graus variados de gravidade, 
devendo-se ter manejo com os pacientes e saber 
estabilizá-los 
• Medidas farmacológicas são usadas para 
aliviar, controlar e evitar a morte 
No hospital, usa-se prioritariamente a via 
endovenosa, por ser a que garante a 
administração de 100% dos medicamentos, 
maior eficácia e maior rapidez 
• Avaliação das medicações depende do 
conhecimento da fisiopatologia para 
determinação dos mecanismos de ação 
Farmacocinética e farmacodinâmica = análise da 
interação entre os fármacos 
• Busca pelas reações adversas que 
auxiliam (sinergismo) ou atrapalham 
(antagonismo) o tratamento 
o Hoje, a interação medicamentosa 
pode ser verificada por qualquer 
um através de sites gratuitos 
• Quando se passa um medicamento para 
o paciente no hospital, costuma-se 
esquecer de verificar a ocorrência de 
reações adversas 
• Farmacêutico avalia os fatores ligados ao 
medicamento (estrutura fisicoquímica e 
efeitos aditivos), ao paciente (estado 
patológico, funções renal e hepática, 
fatores genéticos, idade e sexo) à 
administração (reações adversas e 
interações medicamentosas) 
No PS, usa-se muito sedativos e hipnóticos, como 
benzodiazepínicos (presentes inclusive nas salas 
amarela e vermelha), neurolépticos (bloqueio dos 
receptores dopaminérgicos exige a avaliação das 
proteínas plasmáticas) e anti-histamínicos 
(potencialização da analgesia) 
• Conversão de dosagem = substituição de 
medicamentos na ausência de um tipo 
• Deve-se ter cuidado com a associação de 
medicamentos (metabolização hepática e 
toxicidade cardiovascular) 
É importante que se questione quais as 
medicações utilizadas fora da emergência para 
que se avalie as interações 
Polifarmácia = acima de 5 medicamentos 
• Risco aumentado de interações 
• Melhor estratégia é a modulação de 
horários de administração 
Todos os opioides são trabalhados para manejo 
da dor, não se devendo desconsiderar o alto risco 
de dependência (variação de potência e efeito de 
analgesia pelos entorpecentes) 
No manejo de crises asmáticas, a associação de 
classesdiferentes de broncodilatadores pode 
ativar um sinergismo que potencialize o efeito 
dos beta-adrenérgicos 
Devido às reações adversas que o paciente pode 
apresentar, é necessário que seja feito um certo 
acompanhamento na emergência 
Drogas vasoativas podem ser categorizadas 
basicamente em 3 grupos: vasopressores 
(catecolaminas), inotrópicos (cardiotônicos não 
digitálicos) e vasodilatadores 
• Deve-se conhecer os efeitos fisiológicos 
nos receptores adrenérgicos 
o Cada catecolamina apresenta 
diferentes efeitos nos receptores 
• Inotrópicos têm indicação exclusiva no 
choque cardiogênico 
o Inibição da fosfodiesterase 
• Vasodilatadores diretos são usados em 
emergências hipertensivas (crises) 
o Uso de hidralazina em grávidas 
nos casos de pré-eclâmpsia 
Para utilização nos processos de intoxicação, 
deve-se conhecer a ação dos antídotos (utilização 
de medicamentos antagonistas) 
Universidade Nove de Julho TXXX 
@estounamed 
 
6 
 
Médico faz o diagnóstico e o plano terapêutico 
para que a equipe multidisciplinar possa agir na 
atenção ao paciente 
• Manutenção ou não do plano terapêutico 
é uma decisão do médico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mindset emergencista = atendimento a qualquer 
um com qualquer coisa a qualquer hora 
• A pergunta é sempre “o que o paciente 
precisa?” e não “o que o paciente tem?” 
• Abordagem inicial deve ser feita de 
maneira rápida e sistematizada 
Atendimentos sempre sincronizados e em equipe 
• Abordagens são quase simultâneas e se 
atentam à lista de prioridades 
• 1º = chegar o nível de consciência 
o Alta taxa de morbimortalidade 
o Paciente não responde e não tem 
pulso = PCR = iniciar RCP 
o Paciente não responde, mas tem 
pulso = chegar vias aéreas 
✓ Ruídos anormais 
✓ Obstrução 
✓ Sinais de trauma 
• 2º = avaliação da respiração 
o Ao mesmo tempo que se avalia 
um já se observa o outro, mas é 
importante que se tenha uma 
sistematização mental 
o POCUS é um aliado que ajuda a 
identificar possíveis alterações 
fatais que podem ser manejadas 
rapidamente e com segurança 
o Avaliação do suporte ventilatório 
o Identificação e tratamento 
imediato de sibilos e hemotórax 
• 3º = avaliação da circulação 
o Pulsos permitem predizer 
algumas condições do paciente 
o Gasometria permite identificar a 
ocorrência de hiperlactatemia 
o Avaliação da necessidade de 
reposição de volume e uso de 
drogas vasoativas 
• 4º = avaliação neurológica 
o Escala de coma de Glasgow é a 
mais utilizada 
Depois da abordagem inicial, é necessário seguir 
com a abordagem simultânea e não sequencial 
(avaliar, identificar, agir, reavaliar) 
• À medida em que se passa por todos os 
passos, pode-se iniciar a abordagem 
secundária, buscando informações 
adicionais se possível 
• À medida em que se resolve a lista de 
problemas identificados inicialmente, 
segue-se com o diagnóstico sindrômico 
o Geralmente, estabiliza-se o 
paciente e encaminha-se para 
outras unidades de terapia 
✓ Necessidade de garantir 
o fluxo na sala vermelha 
 
 
 
Doenças mentais são um problema de saúde 
pública que correspondem a 10% de todos os 
atendimentos no departamento de emergência 
De 50 a 90% dos pacientes com diagnóstico de 
doença mental apresenta outras comorbidades 
• Sintomas psiquiátricos podem ser uma 
causa orgânica, bem como o diagnóstico 
de doença mental pode estar associado a 
uma descompensação orgânica 
o Não é porque o paciente tem um 
diagnóstico psiquiátrico que ele 
não pode ter uma causa orgânica 
associada 
Universidade Nove de Julho TXXX 
@estounamed 
 
7 
 
• Pacientes com diagnóstico psiquiátrico 
apresentam uma visão diferente de 
percepção dos sintomas, muitas vezes 
não conseguindo expressar claramente o 
que estão sentindo 
Muitas vezes, pode ser necessário uma avaliação 
retrospectiva, uma vez que muitos sintomas não 
são comuns para os familiares e costumam lhes 
causar ansiedade (é necessário que se tenha uma 
maior sensibilidade) 
• Uma história clínica bem-feita tem 
sensibilidade de 94% para diagnosticar 
descompensações orgânicas agudas 
• Presença de prontuários eletrônicos traz 
muitas informações que auxiliam na 
tomada de decisão 
Todo paciente que chega na emergência precisa 
ter os sinais vitais avaliados, principalmente, a 
glicemia (hipoglicemia pode causar agitação) 
• Em qualquer alteração dos sinais vitais 
é importante considerar a investigação 
É muito importante que o emergencista tenha 
uma postura aberta e focada nas condições 
médicas e humanas (deve-se deixar o paciente 
falar e não julgar) 
• Quanto mais o paciente falar, mais 
informações você terá e menos difícil será 
a avaliação (deixar o paciente falar leva 
ao ganho de qualidade de atendimento) 
o Efetividade do uso do tempo 
o Acostume-se com o silêncio 
Fatores que favorecem doença psiquiátrica pura: história 
de doença psiquiátrica, jovem, início dos 
sintomas de semanas a meses (arrastado) 
• Pacientes com alucinações auditivas 
estão mais relacionados a causas só 
psiquiátricas 
Fatores que favorecem doença orgânica: ausência de 
história prévia de doença psiquiátrica, idade 
avançada, início dos sintomas entre horas a dias 
(recente), queixa de cefaleia, início recente de 
qualquer medicação 
• Pacientes fora desses fatores e que não 
tiveram convulsões associadas, muito 
provavelmente, não possuem causas 
orgânicas associadas 
• Pacientes desorientados, principalmente 
com alucinações visuais, falam muito a 
favor de causas orgânicas 
Em pacientes com sintomas psiquiátricos, é 
comum que se realize exames laboratoriais 
• Exames não substituem a história clínica 
• Pacientes sem déficit motor exigem um 
bom exame físico 
• Pacientes com queixa de cefaleia e / ou 
que se está na dúvida, deve-se considerar 
a realização de uma TC para descartar 
causas orgânicas 
 
 
 
 
 
 
 
A segurança do paciente e da equipe começa 
antes do atendimento (nem todo mundo tem 
habilidade para lidar com pacientes violentos) 
• Importância de ofertar treinamentos e 
simulações para toda a equipe 
• Quando o paciente chega com risco de 
violência, o primeiro passo é desarmar o 
paciente se ele estiver armado 
o Comportamento provocativo 
o Comportamento violento 
o Falar alto e agressivamente 
o Postura tensa 
o Mudança frequente de postura 
o Ações agressivas 
• Deve-se evitar a contenção física (medida 
violenta tanto para o paciente quanto 
para o profissional) 
o Em pacientes que já chegam 
agressivos, a contenção física 
deve ser momentânea (cerca de 
15 minutos) para possibilitar a 
contenção química 
• É importante que o médico mantenha 
uma postura aberta, calma e serena e 
tente estabelecer confiança 
o Não se deve fazer promessas que 
não se possa cumprir 
o É importante que se mantenha 
uma certa distância do paciente 
para que se respeite o espaço 
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8 
 
pessoal e se evite a falta de 
segurança para si 
o Não se deve discordar de cara 
com o paciente para evitar 
aumentar o conflito 
o É importante estabelecer regras 
e limites não como uma forma de 
ameaça, mas deixando claro que 
existem consequências 
• Em pacientes gravemente violentos, em 
geral, associa-se benzodiazepínicos com 
antipsicóticos 
o Uso moderado de ketamina 
o Em pacientes idosos, deve-se 
evitar o uso de benzodiazepínicos 
• Avaliação da autonomia é muito difícil 
o Palavra do médico só é soberana 
se o risco estiver muito claro e 
bem documentado (cuidado com 
os registros no prontuário) 
✓ Médico como responsável 
pela vida do paciente 
Quanto maior for a avaliação autorreflexiva da 
experiência médica, a postura profissional torna-
se cada vez melhor 
Departamento de emergência deve estar 
preparado para receber o paciente suicida 
• Há uma tendência a diminuir a 
importância da doença e julgar 
o Necessidade de empatia 
oNão se deve menosprezar e 
desqualificar os motivos 
✓ É importante sempre 
considerar que o risco é 
grave (quão grave?) 
• Risco subjetivo faz o médico se sentir 
impotente (cuidado para a percepção não 
limitar o atendimento) 
o Busca de riscos é importante 
para orientar a decisão 
o Condição que apresenta uma 
implicação jurídica importante 
✓ Autonomia do paciente x 
responsabilidade médica 
✓ Geralmente, o manejo 
pode ser ambulatorial 
o Scores de avaliação de risco não 
são consagrados 
Atendimento de pacientes “difíceis” começa com 
o autoconhecimento para não deixar que os 
sintomas do paciente nos manipulem 
• Avaliação exige treinamento 
• É importante mostrar que se importa e 
quer ajudar, mas que tudo tem limite 
o Não se deve ameaçar o paciente, 
mas é importante estabelecer 
regras claras e cumpríveis 
o Manejo apenas do que pode ser 
manejado na emergência 
• Traços fazem parte da pessoa e decorrer 
de uma característica de adaptação 
 
 
 
Atendimento de pacientes covid positivo pode 
contaminar toda a equipe pela falta de 
abordagem global adequada (“todo paciente é 
suspeito de covid”) 
No começo da pandemia, houve uma redução nos 
atendimentos de trauma devido ao isolamento 
• Prevalência de traumas domésticos pelo 
aumento de quedas em idosos e de casos 
de violência doméstica contra mulher, 
crianças e idosos 
Inundação dos serviços do CVV por tentativas de 
suicídio, descompensação de patologias 
psiquiátricas e piora de quadros de transtornos 
do espectro autista 
Alta contaminação de equipes de trauma pela 
continuidade dos atendimentos e cirurgias 
Avaliação e atendimento inicial = ATLS 
• Alteração da abordagem, uma vez que a 
avaliação do paciente não deve ser 
adiada para determinar o status da covid 
• Garantia do uso de EPI para precauções 
de contatos com gotículas 
o Uso de máscara por pacientes 
com sintomas respiratórios 
o Máscara N95, touca, óculos de 
proteção, face shield, avental 
impermeável descartável, luvas 
de cano longo, propés / alteração 
das botas de couro por botas de 
borracha 
Universidade Nove de Julho TXXX 
@estounamed 
 
9 
 
• Redução do número de pessoas na equipe 
para reduzir o risco de contaminação 
o Líder da equipe (em geral, um 
médico), responsável pelo 
manejo das vias aéreas e auxiliar 
• Desenvolvimento de políticas de 
procedimentos para manejo precoce das 
vias aéreas (manutenção do ABCDE) 
o Mudança apenas na restrição da 
coluna vertebral 
o Protelação da IOT (apenas em 
casos de indicação tácita ou 
insuficiência respiratória grave) 
Preparação do material e da equipe deve ser feita 
antes de sair para o atendimento 
• Desde o momento da triagem pelo 
telefone, a equipe deve questionar a 
presença de sintomas respiratórios 
• Equipe deve estar ciente de qual será o 
quadro atendido e ser capaz de decidir 
qual serviço de atendimento será mais 
adequado para manejo do paciente 
Recomendações ao APH: protocolos das 
instituições, orientação sobre suspeita de covid, 
reorganização da ambulância (exposição apenas 
de materiais estritamente necessários), evitar o 
transporte de acompanhantes 
Cuidado com procedimentos que gerem aerossóis 
(ventilação manual, IOT, ventilação não 
invasiva, traqueostomia, cricotomia) 
• Adaptação dos dispositivos de ventilação 
manual com a introdução de um filtro e 
uma válvula de PEEP para redução da 
saída de aerossóis 
• Aumento da vedação da máscara 
• Uso de pinças para bloquear o tubo toda 
vez que for acoplar ou desacoplar o 
dispositivo de ventilação 
Uso de aerossol box não protege a equipe e não 
pode ser usado no atendimento pré-hospitalar 
Para verificar o posicionamento do tubo, é 
recomendado que se use a capnografia para 
reduzir a exposição da equipe 
• Presença de picos de CO2 
No hospital, deve-se realizar uma triagem dos 
pacientes com suspeita de covid, bem como a 
criação de rotas exclusivas para pacientes com 
covid para evitar a contaminação cruzada 
• Em casos suspeitos, antes de se esperar 
o resultado dos exames laboratoriais, é 
importante que se solicite uma TC para 
se fechar diagnóstico clínico 
No centro cirúrgico, assim como no APH, é 
importante que se tenha a redução da equipe e a 
exposição apenas dos materiais necessários 
• Se for possível, é importante que as salas 
tenham pressão negativa 
• No trauma, a maioria das cirurgias é 
aberta, devendo-se tomar maior cuidado 
com o material exposto potencialmente 
contaminado 
• Em locais com equipes experientes e 
disponibilidade do equipamento de 
videolaparoscopia, é recomendado que a 
realize usando-se filtros HEPA 
o Equipe deve sair da sala antes 
que o anestesista extube o 
paciente para evitar o risco de 
contaminação com aerossóis 
 
 
 
Estímulo nervoso cardíaco nasce no nó sinusal e 
é disseminado pelas fibras de His-Purkinje 
• Inervação parassimpática (nervo vago) 
• Estímulos suprainciano (bradiarritmia 
benigna) ou infrainciano (bradiarritmia 
maligna – não responsiva ao tratamento) 
Sinais de baixo débito cardíaco = tontura, 
sonolência, agitação, rebaixamento do nível de 
consciência, angina, dor ao esforço, hipotermia, 
pulso fino, oligúria 
Bradicardia sinusal não é uma arritmia, mas 
apenas uma frequência cardíaca reduzida 
Bloqueio atrioventricular (BAV) primeiro grau = 
aumento do intervalo PR (despolarização atrial) 
• Lentificação do ritmo cardíaco 
• Pacientes sintomáticos podem ser 
medicados com atropina 
Universidade Nove de Julho TXXX 
@estounamed 
 
10 
 
BAV segundo grau Mobitz I = prolongamento 
gradativo do intervalo PR até o bloqueio (redução 
após o bloqueio) 
BAV segundo grau Mobitz II = intervalo PR fixo, 
aumentado e com bloqueio repentino 
• Risco de parada cardíaca 
BAC 2:1 = variação do BAV de segundo grau em 
que a cada dois batimentos, apenas um conduz 
BAV terceiro grau = BAV total = dissociação 
total PQRS que cursa com instabilidade com 
qualquer sopro que o paciente tenha 
• Onda P se comporta independentemente 
da QRS (morfologia do ECG variável) 
o Miócitos ventriculares possuem 
autonomia de estímulo 
Fibrilação atrial de baixa resposta = ausência de 
onda P com linha de base isoelétrica 
Congestão (sinal de instabilidade) depende de 
um tempo de esvaziamento diastólico reduzido 
• Nas bradiarritmias, como a FC é muito 
baixa, o tempo de enchimento diastólico 
e de esvaziamento é suficiente 
Em infartos que envolvem o VD, pode haver 
prejuízo da pré-carga do VE, gerando um reflexo 
de Bezold-Jarisch 
Paciente bradicárdico na sala de emergência 
exige MOVE (monitorização, oxigênio, acesso 
venoso, ECG) como conduta inicial 
• Em pacientes sintomáticos, o tratamento 
deve proceder com a administração de 
drogas vasoativas (atropina, dopamina, 
epinefrina) ou marca-passo 
o Atropina atua no nervo vago e 
costuma ser a droga de passagem 
✓ Garantia de tempo para 
a normalização da 
condução e o preparo de 
outras medidas 
o Dopamina é a grande droga de 
escolha (diluição de 1:1) 
✓ Efeito beta-1 + alfa-2 
o É recomendado que se guarde a 
epinefrina para casos de PCR 
ACLS equiparou o efeito das drogas vasoativas 
ao uso de marca-passo transcutâneo 
• Facilidade de instalação 
• Necessidade de sedação 
o Em pacientes instáveis, o uso de 
sedações leves pode levar à piora 
do quadro (meia vida muito curta 
exige grandes doses) 
• Marca-passo encunhado = controle sobre 
a FC (paciente precisa do mínimo) 
o Amperagem = determinação do 
mínimo estímulo necessário para 
gerar uma contração cardíaca 
✓ Margem de segurança 
estabelecida de 3 a 5mA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
aplicabilidade do efast 
O não conhecimento do manejo do USG atrasa o 
atendimento em vez de auxiliar no diagnóstico 
USG no trauma serve, principalmente, para 
identificar líquido livre na cavidade abdominal 
ou no pericárdio e evidências de hemotóraxou 
pneumotórax (maior relevância no paciente 
instável – substitui a lavagem peritoneal) 
OBS: marca-passo transvenoso: 
• Passagem exige operador experiente 
• Vias de acesso preferencial = jugular 
direita ou subclávia esquerda 
• Fixação com sutura garante menor 
perda de estímulo 
o Exigência de anestesia local 
• Encunhamento no VD exige menor 
amperagem para geração de estímulo 
• Onda P pequena e negativa = veia 
cava superior 
• Onda P grande e negativa = porção 
alta do átrio direito 
• Traçado isoelétrico = átrio médio 
• Onda P grande e positiva = porção 
baixa do átrio direito 
• QRS grande e negativo = tricúspide 
• Corrente de lesão = ponto final 
• Modo VVI permite que o marca-passo 
não funcione frente a estímulos do 
próprio paciente (regulação precisa 
da amplitude) 
OBS: aminofilina só deve ser usada em casos 
de IAM de parede inferior, transplantes 
cardíacos ou lesão medular 
Universidade Nove de Julho TXXX 
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11 
 
USG deve estar próximo à maca de chegada do 
paciente e pode ser utilizado simultaneamente à 
avaliação do ABCDE 
FAST, originalmente, apresentava 4 janelas, 
mas sua extensão para o E-FAST apresenta 8 
janelas e altera, um pouco, a ordem da avaliação 
• Espaço de Morrison ou hepatorrenal 
• Parênquima pulmonar direito 
• Hemiclavicular direita 
• Espaço esplenorrenal / flanco esquerdo 
• Parênquima pulmonar esquerdo 
• Hemiclavicular esquerda 
o Lung sliding = escorregamento 
da pleura visceral sobre a pleura 
parietal (modo M ou praia) 
o Lung point = área de encontro 
entre a região de sobreposição 
pleural e a região de separação 
✓ Ausência em casos de 
pneumotórax maciço com 
colabamento completo 
(descompressão súbita) 
• Região suprapúbica 
o Bexiga cheia (urina) facilita a 
visualização da cavidade 
• Região sub-xifóide ou subgástrica 
o Saco pericárdico envolto por 
sangue = visualização facilitada 
Em pacientes instáveis, o uso do FAST substitui 
a TC (não dá tempo) 
• FAST positivo em pacientes instáveis = 
encaminhamento para o centro cirúrgico 
• FAST positivo em pacientes estáveis = 
confirmação via TC 
• FAST negativo = sangramento pode ser 
extra-abdominal (deve-se buscar outras 
causas antes de voltar a realizá-lo) 
Líquido livre aparece preto (anecoico), enquanto 
o coágulo aparece em cinza (hipoecoico) 
• Visualização facilitada na presença de 
100 a 250ml de líquido livre 
• Porções de 50 a 80ml não são muito 
relevantes no paciente grave, mas são 
importantes na reavaliação contínua 
• Inicialmente, os fluidos encontram-se 
próximos ao próprio trauma (ocupação 
dos 4 espaços acima de 500ml) 
USG é suficiente para determinação de condutas 
para pneumotórax, mas a certeza das dimensões 
só pode ser verificada na TC 
Dentro de um contexto de trauma, a única forma 
de salvar um paciente com derrame pericárdico 
é através do USG 
 
 
 
tempo de apneia 
Até que se prove o contrário, todo paciente na 
emergência está de estômago cheio 
Complicações da IOT: instabilidade 
hemodinâmica tardia, hipóxia, arritmias 
cardíacas, PCR, óbito 
• Causas = hipovolemia, IAM, anafilaxia, 
hipóxia causada pela demora a intubar 
Em um paciente que está saturando 100%, a 
indução da apneia demora muito mais para levar 
a uma saturação de 90% que a uma saturação de 
70% em um paciente que está saturando 90% 
• Tempo de apneia = paciente fica sem 
drive respiratório, mas sem dessaturar 
Fatores de risco: obesidade, idade, hipotensão 
(cuidado com complicações), hipóxia 
Deve-se tentar, ao máximo, normalizar a pressão 
antes de intubar o paciente 
• Expansão volêmica 
• Push dose de adrenalina ou fenilefrina 
o Adrenalina = ação nos receptores 
alfa e beta aumenta tanto a FC 
quanto a PA, além de estimular 
a broncodilatação 
o Noradrenalina = ação nos 
receptores beta é muito discreta, 
servindo, principalmente, para 
aumento da PA 
✓ Ação mais rápida, mas 
duração mais curta 
Na maioria dos casos, a normalização da PA 
normaliza a oxigenação, uma vez que aumenta a 
perfusão periférica 
• Estabilidade hemodinâmica 
• Posicionamento: posição supina (maior 
obstrução das vias aéreas, dessaturação 
Universidade Nove de Julho TXXX 
@estounamed 
 
12 
 
acelerada, redução capacidade residual 
funcional), elevação da cabeceira em 20 a 
30º (aumento da CRF, diminuição da 
hipóxia, facilitação da passagem do ar / 
visualização glótica / IOT) 
o Shunt = pulmão perfundido, mas 
não ventilado = atelectasia 
o Baixa saturação venosa = sepse / 
choque = alta extração periférica 
o Shunt + baixa saturação venosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Pré-oxigenação: O2 a 100% é importante 
para desnitrogenar o pulmão 
o Ventilação sem suporte = 
máscara facial, máscara facial 
com reservatório, bolsa-válvula-
máscara (ambu), cânula nasal 
o Ventilação com suporte = CPAP, 
BIPAP, ambu com PPEP, VNI, 
PAV, helmet 
✓ Otimização das trocas 
gasosas pela abertura 
das vias aéreas 
✓ Deve ser usada com 
cautela e em casos de 
satO2 menor que 93% 
o Duração ideal = 3 minutos 
✓ Oxigênio pode se tornar 
um vilão em ofertas 
acima de 93% devido ao 
aumento da inflamação 
(formação reativa) e ao 
fechamento dos capilares 
alveolares (atelectasia de 
absorção / vasoconstrição 
hiperoxêmica) 
Oxigenação apneica é a passagem de O2 para o 
capilar através da membrana alveolar por 
diferença de pressão (capacidade residual) 
• Manutenção da apneia sem dessaturação 
• Afinidade do O2 pela Hb 
• O2 entra, mas CO2 não sai 
Sequência rápida em pacientes com vias aéreas 
difíceis (morfo e / ou fisiologicamente) podem 
levar a dessaturação e broncoaspiração pela 
necessidade de ventilação mecânica 
Uso de medicações que demoram a fazer efeito 
em técnicas de sequência rápida pode complicar 
• Medicações devem ter baixa latência e 
ser feitas em bolus de maneira menos 
espaçada (simultaneamente) 
• Manipulação externa da laringe e 
elevação da cabeceira em 30º são 
manobras que facilitam a intubação 
Na IOT acordada, é importante conversar com o 
paciente e informá-lo sobre o procedimento, bem 
como fazer uma boa anestesia local (intubação 
com o paciente ainda respirando) 
O uso de medicações antes da pré-oxigenação só 
é feito na sequência atrasada (sedar sem abolir a 
respiração e os reflexos das vias aéreas) 
• Facilita a VNI 
• Cetamina deve ser administrada em 
bolus lento para evitar a ocorrência de 
apneia durante a infusão 
o Deve-se realizar titulação até 
atingir a dose dissociativa (não 
há uma dose ideal) 
o Método de KOBI = para intubar, 
a única coisa que se precisa 
conhecer é a cetamina 
✓ Uso de lidocaína em 
spray “as you go” 
• Elevação da cabeceira em 30º, VNI, 
oxigenação apneica e bloqueio das vias 
aéreas são manobras que devem ser 
realizadas nessa sequência previamente 
à intubação (é importante deixar uma 
sequência rápida prepara) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
cirurgias eletivas estômago cheio 
agitação / difícil pré-oxig. VAD 
Recomendação do uso em casos de trauma e de covid 
OBS: uso do bougie (fio-guia) auxilia o 
processo de intubação 
Universidade Nove de Julho TXXX 
@estounamed 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto mais as tarefas forem divididas (mais 
pessoas e maior espaço físico), mais eficiente é o 
trabalho da RCP 
Por mais que seja raro se esquecer da massagem 
cardíaca, outras tarefas (EX: checagem de pulso) 
costumam ser esquecidas com maior frequência 
Quando se entende o porquê de cada etapa do 
protocolo, se entende como usá-lo e quando é 
necessário sair do protocolo 
• Quando a situação sai fora do esperado, 
é comum que se fique tenso, mas é 
importante evitar situações de estresse 
pós-traumático (treinamento) 
o É importante que saiba como se 
controlar nessas situações 
o Por fora, deve-se transparecer o 
máximo de calma possível para 
que a equipe se tranquilize e que 
se realize uma etapa porvez 
• O foco é resolver o problema, ainda que 
depois seja necessária a realização de um 
debriefing 
Comunicação em alça fechada = comandos 
devem ser os mais claros e objetivos possível 
Uma equipe de alta performance necessita de um 
papel de liderança que tenha confiança e que 
saiba se manejar antes de manejar a equipe, uma 
comunicação em alça fechada (com educação, 
mas de forma precisa e rápida), uma equipe que 
entenda a necessidade de pressa, bem como a 
compreensão geral de que as coisas levam tempo 
para serem feitas 
• Equipe deve estar ciente da importância 
da qualidade da massagem cardíaca, da 
organização e de cada passo do 
gerenciamento da reanimação 
o Excelência do atendimento e 
segurança do paciente 
• É mais fácil quando se conhece a sua 
equipe, mas é importante que saiba se 
adaptar ao momento 
• Performance da equipe melhora de 
forma proporcional à disponibilidade de 
treinamentos e simulações (importância 
de educação continuada) 
É importante que se entenda que fazer um curso 
ACLS não te torna um especialista, mas te dá 
uma base de protocolo de treinamento e 
simulação para se saber o mínimo para reanimar 
um paciente 
Idealmente, o líder não entra no procedimento e 
fica afastado observando tudo e coordenando a 
equipe (pode ou não controlar o tempo) 
• Organização da equipe = líder, 2 a 3 
pessoas para massagem cardíaca, 1 
pessoa para o desfibrilador e coach da 
RCP, 1 pessoa para o tempo, 2 pessoas 
para as vias aéreas, 1 a 2 pessoas para 
acesso venoso e medicação, 1 pessoa para 
o ultrassom (habilidade específica) 
Massagem cardíaca de qualidade é o que garante 
o mínimo de perfusão cerebral ao paciente 
• De 100 a 120bpm (geralmente, 110bpm) 
o Alguns tons auxiliares que não 
incomodem e não sejam muito 
altos, costumam funcionar bem 
• Mínimo de interrupções 
o Se for realizar IOT, deve-se 
realizar durante a massagem 
Passo seguinte à massagem cardíaca é a 
identificação do ritmo (se o ritmo for chocável, o 
único tratamento preciso é o choque) 
• Chegar o ritmo na pá manual não é 
recomendado (a forma mais efetiva é a 
monitorização do paciente através dos 
eletrodos cardíacos) 
o Atenção para não colocar 
eletrodos na região sub-xifóide 
Cada ciclo de reanimação dura 2 minutos com 
uma pausa de 10 segundos 
 
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14 
 
• Tempo médio para uma massagem 
cardíaca eficiente sem cansar 
• Pausa = chegar ritmo / pulso ou usar US 
o Taquicardia ventricular ou 
fibrilação ventricular = choque 
✓ Em ritmos chocáveis, 
não se usa o ultrassom 
o Fração de compressão torácica 
cai durante a pausa (relacionada 
à chance de recuperação da 
circulação espontânea) 
Pseudo-AESP = ausência de pulso palpável na 
presença de atividade elétrica e batimentos 
cardíacos verificados pelo US 
• Melhor prognóstico que AESP 
Protocolo CASA = busca (imagem) por alterações 
no coração que justifiquem a parada cardíaca 
• Durante a massagem cardíaca, pode-se 
colher gasometria para buscar causas 
metabólicas (resposta rápida) 
 
 
 
Crianças correspondem a 25 até 80% dos casos 
de queimaduras (lactentes e pré-escolares) 
• Maioria dos casos ocorre por escaldadura 
por água quente, óleos e café 
Emergência = estabilização 
• Fases hospitalar e de recuperação a 
longo prazo decorrem das consequências 
(imunossupressão, hipercatabolismo) 
• Transferência de grandes queimados 
para centros especializados melhora o 
prognóstico (não é todo mundo que está 
preparado para cuidar dessas pessoas) 
• Primeiro atendimento é feito ainda em 
casa por leigos, sendo ideal retirar 
roupas, objetos de metais e lavar com 
água corrente (pode-se usar emolientes) 
Grandes queimados são aqueles que possuem 
20% da superfície corporal queimada em graus II 
ou III, 10% em grau III, queimaduras em face, 
queimaduras em extremidades, queimaduras em 
genitais, queimaduras elétricas, associação com 
lesões inalatórias, politraumas ou com doenças 
pré-existentes 
 
 
 
 
 
Fisiopatologia: síndrome da resposta inflamatória 
sistêmica (hipovolemia + má perfusão) 
• Ocorre resposta metabólica e hormonal 
(estado hipermetabólico 
• Liberação de mediadores vasoativos e 
marcadores inflamatórios 
• Extravasamento capilar com perda de 
proteínas (edema intersticial) 
• Mais de 40% da superfície corporal 
queima pode levar ao desenvolvimento 
de depressão miocárdica e hipotensão 
• Aumento de catecolaminas, cortisol e 
glucagon levam a proteólise, gerando 
desnutrição, perda muscular, perda 
óssea e imunossupressão 
• Quebra da barreira cutânea 
• Edema do TGI e gastroparesia (facilita a 
translocação bacteriana) 
• Lesão inflamatória predispõe a edema 
pulmonar, lesão alveolar e desequilíbrio 
na relação ventilação/perfusão 
• Lesão renal multifatorial (hipoperfusão, 
mioglobulinúria secundária a hemólise) 
• Diminuição da perfusão renal pela 
compressão dos vasos renais 
• Excreção de sódio e cloro 
• Aumento da liberação de ADH 
Atendimento é dividido em 4 etapas: 
• Protocolo ABCDE: via aérea como 
prioridade; monitorização do padrão 
respiratório com oximetria de pulso; 
principal alteração está na circulação; 
cuidados com a hipotermia durante a 
exposição das lesões 
o Lesões das vias aéreas podem ser 
supraglóticas (edema por lesão 
térmica direta) ou subglóticas 
(lesão decorrente da inalação de 
gases tóxicos ou de fuligem) 
o Em casos de via aérea pérvia, 
deve-se avaliar os movimentos 
do tórax durante a ausculta 
Universidade Nove de Julho TXXX 
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15 
 
o Sequência da antena: tempo de 
enchimento capilar, pulso 
periférico, pulso central, PA, 
turgência jugular, ausculta 
cardíaca, palpação do fígado 
✓ Em casos graves, deve-se 
garantir 2 acessos 
venosos calibrosos 
o Em casos de sinais de má 
perfusão, pode-se administrar 
bolus de fluídos 
o Em casos de oscilação do nível de 
consciência ou alterações na 
escala de coma de Glasgow, deve-
se pensar em hipoxemia, choque 
e trauma associado 
✓ Importante avaliar a 
glicemia capilar 
o Lavar a lesão com água corrente 
por 20 minutos reduz a dor e a 
perda de tecido (no ambiente 
hospitalar, a lavagem deve ser 
feita com soro fisiológico) 
o Profundidade da lesão é 
proporcional à temperatura da 
fonte, à consistência e à duração 
do contato 
• Cálculo da superfície corporal queimada: 
em geral, é impreciso e superestima a 
necessidade de reposição fluída 
o Regra dos 9: nos menores de 12 
meses, a cabeça e pescoço são 
equivalentes a 18%, sendo que, 
até os 10 anos, a cada 1 ano de 
vida, transfere-se 1% para os 
membros inferiores 
o Gráfico de Lund-Browder: mais 
fidedigno (padrão-ouro) 
o Método da palma da mão: palma 
da mão e dedos equivalem a 1% 
da superfície corporal 
✓ Subjetivo: útil em casos 
de irregularidade da 
superfície queimada 
o Fórmula de Parkland: após a 
estabilização do paciente, deve-
se voltar os cuidados para a 
reposição fluída (pico de perda 
volumétrica é de 8 a 12 horas) 
✓ Metade do volume em 
uma infusão de 8 horas e 
metade em uma infusão 
de 16 horas 
✓ Atenção à dosagem do 
sódio e à função renal 
✓ Avaliar individualmente 
cada paciente quanto ao 
risco de sobrecarga ou 
déficit de volume 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Metas da ressuscitação: manter 
a diurese mínima de 1ml/kg/h 
(balanço hídrico), melhora ou 
manutenção do nível sensório, 
tempo de enchimento capilar, 
pressão sanguínea, lactato 
• Analgesia e cuidados com a ferida: 
resfriar o local com água em temperatura 
ambiente, não usar gelo ou água gelada, 
usar curativos não adesivos 
o É importante combater a 
ansiedade gerada pelo estresse 
pós-traumático com recreações e 
manter a criança com a família 
o Escala de Comfort-B para dor 
o Na ausência de sinais de 
melhora, recomenda-se o uso de 
morfina em dose baixa (opioide) 
o Curativos de absorçãolenta 
costumam ser mais duradouros, 
exigindo menor manejo da lesão 
o Debridamento diário depende da 
lesão e da rotina do serviço 
 
 
 
 
 
• Orientações após estabilização: ofertar 
dieta via oral de forma precoce (dieta 
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16 
 
hipercalórica e hiperproteica), cuidados 
físicos e emocionais 
Infecção no paciente queimado geralmente 
ocorre após a primeira semana do acidente 
• SIRS persiste por meses até a resolução 
completa da ferida 
• Critérios da Associação Americana de 
Queimados: suspeita frente a queda de 
plaquetas, aumento da necessidade de 
líquidos, piora do padrão respiratório, 
confusão, alterações na ferida e / ou febre 
acima de 39ºC 
• Devido ao risco de indução de resistência 
bacteriana, o uso de antibiótico via oral 
ou endovenoso de forma profilática é 
contraindicado (uso de antibiótico tópico) 
 
 
 
Na emergência, um resultado não intencional 
pode provir de um erro de planejamento ou de 
um erro de execução 
Desde os anos 2000, sabe-se que por trás de uma 
falha ativa, há diversas falhas latentes 
• Ator da falha ativa acaba sendo visto 
como o culpado 
Na triagem, a decisão da gravidade pode estar 
coberta de impressões equívocas e vieses afetivos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ser médico emergencista é muito mais que 
reconhecer uma doença potencialmente fatal, 
mas olhar para o departamento de emergência 
como um todo, entendendo que em algum 
momento irá errar 
• Em torno de 15% dos diagnósticos da 
emergência são errados 
• A maior parte dos erros não provém da 
falta de conhecimento, mas de como se 
está pensando 
o Decisões são tomadas de forma 
racional ou de forma intuitiva 
✓ Racional = devagar, 
deliberada, objetiva e 
com poucos erros 
✓ Intuitiva (95% dos casos) 
= rápida, autônoma, 
baseada em experiências 
prévias e propensa ao 
erro devido à alta 
influência emocional = 
menor gasto de energia 
cerebral / cognitiva 
o Entender qual via cognitiva se 
está assumindo e usar um pouco 
de cada é fundamental 
✓ Boas decisões intuitivas 
provêm de boas decisões 
racionais (expertise) 
Dominar certos fatores humanos na emergência 
é fundamental (conforme a FC aumenta, as 
respostas fisiológicas diminuem) 
• Demanda maior que o recurso leva à 
visualização de uma ameaça 
• Recurso maior ou igual a demanda leva 
à visualização de um desafio 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas: 
• “Premeditatio malorum” = regra 2% = 
treinamento para casos não tão comuns 
• Respiração tática = quadrado da 
respiração = diminuição da FC pelo 
direcionamento do foco para a respiração 
 
 
Universidade Nove de Julho TXXX 
@estounamed 
 
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• Na emergência, suavidade é sinônimo de 
velocidade (prática mental) 
• Autoconfiança = ferramenta psicológica 
o Falar palavras positivas para si 
mesmo (self talk) 
o Deve-se tomar cuidado com o 
viés de confiança (excesso de 
confiança x pouco conhecimento) 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Descarga cognitiva = compartilhar com a 
equipe tudo o que se está pensando = 
auxilia na reformulação de prioridades 
• Simulação = debriefing = oportunidade 
para errar, discutir e melhorar 
Dominar as técnicas não é sinônimo de não errar 
Vieses da emergência provêm de atalhos gerados 
pelo cérebro (cansaço?) 
• Fechamento prematuro 
• Viés de confirmação = sinais que indicam 
falha no diagnóstico passam a ser vistos 
como não relevantes 
• Viés da disponibilidade = generalização 
• Viés da ancoragem = assumir opiniões 
como verdades absolutas 
Para fugir dos vieses, é importante que se 
questione o que mais pode ser (DD), qual seria o 
pior quadro (busca da causa potencialmente 
fatal) e o que não encaixa (limiar baixo para 
recomeçar), bem como pedir ajuda 
O erro não é uma fraqueza em si, mas uma forma 
de deixar o meio mais seguro (aprendizado) 
• É importante assumir que o erro existe e 
aprender a dar e receber feedback 
• O erro nem sempre afeta o paciente, mas 
é importante reconhecê-lo para buscar 
formas de minimizá-lo 
o Quando se busca a empatia, a 
culpa na emergência sempre 
existirá (deve-se ter ciência de 
que não há culpados) 
Erros acontecem, mas existem 3 coisas que não 
se pode cometer: imperícia (assumir algo que não 
se tem capacidade técnica para realizar), 
imprudência (não pensar nas consequências) e 
negligência (omissão ao atendimento)

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