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Inserir Título Aqui Inserir Título Aqui Gestão de Transportes Modal Aéreo, Intermodalidade e Multimodalidade Responsável pelo Conteúdo: Prof. Me. Maick Roberto Lopes Revisão Textual: Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos: • Modal Aéreo; • Intermodalidade e Multimodalidade. Fonte: iStock/Getty Im ages Objetivos • Apresentar a modalidade Aeroviária, suas características, órgãos regulamentadores, van- tagens e desvantagens de sua utilização. Além disso, nesta Unidade, iremos visualizar a aplicação da Intermodalidade e da Multimodalidade no Brasil, bem como suas diferenças. Caro Aluno(a)! Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o úl- timo momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas. Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns dias e determinar como o seu “momento do estudo”. No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados. Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem. Bons Estudos! Modal Aéreo, Intermodalidade e Multimodalidade UNIDADE Modal Aéreo, Intermodalidade e Multimodalidade Contextualização A modalidade aérea, apesar de ser sua característica ter alto custo, está cada vez mais sendo utilizada no Brasil por Empresas que querem priorizar a segurança de suas cargas. O vídeo disponível no link a seguir mostra Empresas que estão utilizando a modalidade de transporte aérea para reduzir os riscos com assaltos: https://goo.gl/kXhhv5 Após a visualização dessa reportagem, peço para você pensar na seguinte questão: a alternativa da substituição do transporte rodoviário pelo aéreo é válida? 6 7 Modal Aéreo Histórico da Modalidade Aérea de Transporte A história do transporte aéreo é marcada por uma contradição no que diz respeito a quem realizou o primeiro voo. Em 1903, os americanos irmãos Wright apresentaram o primeiro avião; entretan- to, ele foi “lançado” ao ar por meio de uma catapulta; sendo que, em 1906, ocorreu o primeiro voo totalmente autônomo (Figura 1), realizado pelo brasileiro Santos Du- mont, em Paris. Figura 1 – Primeiro voo autônomo – 14 Bis Fonte: Wikimedia Commons Quem inventou o avião? A resposta a esta pergunta parece simples, mas não é. Para saber mais e refletir sobre esse assunto, leia a matéria a seguir: https://goo.gl/aymDoM O ano de 1927 marca o início da aviação comercial brasileira, com a empresa Condor Syndikat, com um hidroavião, representado na link a seguir, sendo, em junho desse mesmo ano, fundada a Viação Aérea Rio-Grandense (Varig). Hidroavião: https://goo.gl/7t5qmD 7 UNIDADE Modal Aéreo, Intermodalidade e Multimodalidade Apresentação da Modalidade Aérea de Transporte Esta é a modalidade de transporte que possui o maior valor de frete dentre todas as outras. Segundo Ballou (2006), o custo de frete do modal de transporte aéreo pode ser 3 vezes maior do que o do transporte rodoviário e até 14 vezes mais do que o ferroviá- rio. Entretanto, apesar dos altos custos, é uma das modalidades de transporte que mais cresce em todo o mundo, principalmente, devido à sua rapidez. Você sabia que existe uma associação comercial internacional, composta por mais de 290 companhias aéreas, algo em torno de 82% de todas as Companhias Aéreas mundiais, que representa e define diversas regras para a aviação civil? Esse órgão é o IATA – International Air Transport Association e, caso você queira conhecer um pouco mais sobre ele, sugiro que visite o site www.iata.org Como vantagens da utilização desse Modal, têm-se: • Agilidade na liberação e no desembaraço aduaneiro; • Velocidade na operação; • Normalmente, não é necessária embalagem mais reforçada, devido ao maior cuida- do com o manuseio das cargas; • A localização dos aeroportos, normalmente, está mais próxima aos centros de con- sumo e produção, reduzindo a necessidade de transbordo da carga; • Possibilita a redução dos estoques, já que os atrasos são mais raros e o tempo de entrega é menor. As desvantagens desse modal estão ligadas a menor capacidade de carga e ao valor do frete mais elevado em relação aos outros modais. Atualidades no Transporte Aéreo Em se tratando do transporte aéreo, verifica-se um aumento na demanda de passa- geiros e uma pequena redução na quantidade de cargas transportadas, nos últimos anos, conforme disposto nas Figuras 2 e 3. Esta situação evidencia algumas dificuldades opera- cionais nos aeroportos nacionais. Apesar do crescimento das concessões vistos em alguns aeroportos brasileiros, ainda há carência de investimentos tanto na construção de novos aeroportos ou ampliação dos terminais já existentes, quanto em melhorias nas pistas. 8 9 Figura 2 – Passageiros pagantes transportados Fonte: ANAC Figura 3 – Quantidade de carga paga transportada Fonte: ANAC A modalidade aérea é adequada para o transporte de mercadorias de alto valor agre- gado, pequenos volumes (tais como amostras), produtos com urgência em sua entrega ou produtos perecíveis. Essas características são vistas na Figura 4, que mostra os principais tipos de merca- dorias exportadas por esse modal. Verifica-se que os líderes na utilização desse modal são produtos perecíveis (frutas) e de alto valor agregado (reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumen- tos mecânicos). 9 UNIDADE Modal Aéreo, Intermodalidade e Multimodalidade Figura 4 – Principais Mercadorias exportadas Fonte: ANAC Unidades de Transporte Aéreo Diferentemente das outras modalidades de transporte vistas até o momento, o modal aé- reo tem menor quantidade de unidades de transporte utilizadas para o transporte de cargas. O tipo de aeronave mais utilizado no transporte de cargas é a All Cargo (ou Full Cargo) (Figura 5). Esse tipo de aeronave é utilizado, exclusivamente, para o transporte de cargas e usa os dois decks (superior e inferior) para o transporte de mercadorias. Figura 5 – Aeronave Full Cargo Fonte: iStock/Getty Images O maior avião cargueiro do mundo é o Antonov-225. Essa aeronave pousou em solo nacional pela segunda vez, em 2016, no aeroporto de Vira- copos em Campinas e, posteriormente, em Guarulhos, São Paulo. Para conhecer um pouco mais sobre esse voo, acesse: https://goo.gl/dD32Ua 10 11 O avião do tipo Combi, também conhecido como avião misto, é utilizado tanto para o transporte de passageiro quanto para o transporte de cargas. E o terceiro tipo de aeronave é o Full Pax, utilizado em sua totalidade para o trans- porte de passageiros, com uma pequena parte reservada ao transporte de bagagem. A utilização de contêineres no transporte aéreo é bastante comum, e existem diversos tipos deles, cada qual com suas características e suas indicações para os mais diversos modelos de aeronaves comerciais. Exemplos de contêineres utilizados na modalidade aérea são visualizados na Figura 6. Figura 6 – Contêineres da modalidade aérea Fonte: iStock/Getty Images Os tipos de contêineres utilizados no modal aéreo, bem como suas especificações e dimen- sões, podem ser visualizados nos links a seguir: https://goo.gl/C4cNYV https://goo.gl/GbJpDZ Intermodalidade e Multimodalidade Tanto a intermodalidade quanto a multimodalidade são operações logísticas que uti- lizam mais de um modal de transporte, ou seja, nos dois casos, é utilizada mais de uma modalidade para fazer o produto chegar ao consumidor final. Tabela1 Intermodalidade Multimodalidade Utiliza-se um documento de transporte para cada modal, caracterizando-se a divisão de responsabilidades entre os transportadores, isto é, a responsabilidade do transporte desde sua origem até o seu destino, é compartilhada por todas as Empresas transportadoras. O documento de transporte emitido é único, cobrindo o trajeto total da carga, da sua origem ao seu destino. Na multimodalidade, o OTM (Operador de Transporte Multimodal), deve assumir total responsabilidade pela operação. 11 UNIDADE Modal Aéreo, Intermodalidade e Multimodalidade Conforme a Lei 9.611, de 19 de fevereiro de 1998, o transporte Multimodal de carga é aquele que, regido por um único Contrato, utiliza duas ou mais modalidades de transporte, desde a origem até o destino, e é executado sob a responsabilidade única de um Operador de Transporte Multimodal (OTM). O transporte multimodal de cargas pode compreender os serviços de coleta, uniti- zação, desunitização, movimentação, armazenagem e entrega da carga ao destinatário, bem como a realização dos serviços correlatos que forem contratados entre a origem e o destino, inclusive os de consolidação e desconsolidação documental de cargas. A Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) apresentou, em 2014, algumas vantagens de se utilizar o transporte multimodal, que são: • Melhor utilização da capacidade disponível da matriz de transporte; • Utilização de combinações de modo de transporte mais eficientes energeticamente; • Melhor utilização da tecnologia de informação; • Melhor utilização da infraestrutura para as atividades de apoio, tais como armaze- nagem e manuseio; • A responsabilidade da carga, perante o cliente, entre origem e destino, é de apenas uma Empresa, o OTM. A operação de transporte intermodal é regulamentada, no Brasil, pela Lei 9.611/1998. Uma discussão sobre essa Legislação pode ser vista no site da ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre), no link: https://goo.gl/qjuuty Operador de Transporte Multimodal O Operador de Transporte Multimodal (OTM) é a Pessoa Jurídica contratada como principal Empresa para a realização do Transporte Multimodal de Cargas, da origem até o destino, por meios próprios ou por intermédio de terceiros. Em outras palavras, o OTM é responsável pela realização dos serviços de transporte por todo o trajeto da mercadoria, sendo incumbido de coordenar e administrar o trans- porte em todos os modais utilizados para aquela operação. É importante salientar que o OTM não é um Operador Logístico (OL). Para explicar a diferença entre OTM e OL, vamos imaginar o caso de um embarcador que pretenda transportar uma Mercadoria de um estado a outro do Brasil. Ainda nessa situação, pensemos que seja imprescindível a utilização de mais de uma modalidade de transporte, por exemplo, a modalidade Aérea e a Rodoviária. Se o embarcador for atuar com um OL para realizar essa operação, obrigatoriamen- te, deverão ser emitidos dois conhecimentos de transporte, sendo um para o transporte aéreo e outro para o transporte rodoviário. 12 13 Portanto, nesse caso, o OL serviria apenas para promover o contato entre o cliente e cada prestador de serviço. Já, no caso de o embarcador decidir por contratar um OTM, essa operação pode ser realizada por um único conhecimento de transporte, responsa- bilizando-se por todo o processo. O foco principal do OTM é o transporte da carga, sendo os demais serviços conside- rados acessórios, enquanto o foco do operador logístico é gerenciar o abastecimento ou a distribuição para o contratante. Para se exercer as atividades de OTM, deve-se cumprir a resolução da ANTT 794/2004, que determina a prévia habilitação na agência reguladora, no caso, a pró- pria ANTT e o registro nesse mesmo órgão. Os pré-requisitos para a habilitação de OTM na ANTT são: • Requerimento para habilitação do OTM; • Inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ; • Para Sociedade Comercial: Ato Constitutivo ou Contrato Social; • Para sociedade por ações: Estatuto Social, documento de eleição e termo de posse dos administradores; • Para firma individual: Registro Comercial. Tabela 2 – Operadores Habitados, por tipo OTM 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Empresas Brasileiras1 407 420 430 473 487 523 592 Empresas Estrangeiras2 1 1 3 4 4 6 5 Total: 408 421 433 477 491 529 597 Fonte: ANTT, 2017 Em 2014, a ANTT, publicou uma importante pesquisa referente à situação atual dos OTMs no Brasil. Essa pesquisa pode ser vista na íntegra em: https://goo.gl/NZvAY2 Os OTMs podem ou não ter ativos próprios; conforme a Resolução da ANTT, o Ope- rador de Transporte Multimodal poderá ser transportador ou não; não sendo, portanto, necessário que possua frota própria. A imagem a seguir mostra os ativos pertencentes aos OTMs. Nele, é possível visualizar que se destacam os ativos rodoviários, sendo explicados pela origem dos OTMs que, antes de se tornar OTM, 39% era, exclusivamente, de ope- ração de transporte rodoviário. 1 Incluem as habitações amparadas pelo Acordo Sobre Facilitação do Transporte entre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai (Decreto nº 1.563/95). 2 Origem ou destino da operação de transporte no Brasil 13 UNIDADE Modal Aéreo, Intermodalidade e Multimodalidade Figura 7 – Ativos pertencentes aos OTMs Fonte: ANTT, 2014 Outro dado importante a se verificar na operação prestada por OTMs são as prin- cipais alternativas de modais e integração de modos utilizados por trechos. A figura 8 mostra que 55% dos OTMs pesquisados pela ANTT realizaram suas operações somente no modal rodoviário. Essa alta concentração da utilização de apenas uma modalidade de transporte, quan- do o OTM poderia utilizar mais de uma modalidade, pode ser explicada, principalmente, devido às dificuldades de infraestrutura para a realização da intermodalidade no Brasil. Figura 8 – Principais Alternativas de modais e integração de modos utilizados por trecho Fonte: ANTT, 2014 Conhecimento do Transporte Multimodal de Cargas O Conhecimento do Transporte Multimodal de Cargas (CTMC) é um documento que evidencia o Contrato de Transporte Multimodal e rege toda a operação, desde o recebi- mento da carga até a chegada em seu destino. O CTMC tem efeito tanto contratual entre as partes (embarcador e OTM) quanto representa um documento fiscal de transporte. 14 15 Vantagens do Transporte Multimodal de Cargas A ANTT destaca algumas vantagens da utilização de OTM na operação logística. São elas: • Melhor utilização da capacidade disponível da matriz de transporte; • Utilização de combinações de modais mais eficientes energeticamente; • Melhor utilização da tecnologia de informação; • Ganhos no processo, considerando todas as operações entre origem e destino, já que no serviço porta a porta, o OTM pode agregar valor, oferecendo serviços adicionais; • Melhor utilização da infraestrutura para as atividades de apoio, tais como armaze- nagem e manuseio; • A responsabilidade da carga, perante o cliente, entre origem e destino, é de apenas uma Empresa, o OTM. 15 UNIDADE Modal Aéreo, Intermodalidade e Multimodalidade Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Sites IATA – International Air Transport Association Descrição da página. https://www.iata.org Leitura Lei nº 9.611, de 19 de fevereiro de 1998 Dispõe sobre o Transporte Multimodal de Cargas. https://goo.gl/0FCZEz Decreto nº 3.411, de 12 de abril de 2000 Regulamenta a Lei 9.611/98. https://goo.gl/ePpizt Decreto nº 5.276, de 19 novembro de 2004 Altera os Artigos 2º e 3º do Decreto 3.411/00. https://goo.gl/zoLQbo Decreto nº 1.563, de 19 de julho de 1995 Dispõe sobre a execução do Acordo de Alcance Parcial para a Facilitação do Transporte Multimodal de Mercadorias, entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, de 30 de de- zembro de 1994 https://goo.gl/oQ9W6S Resolução nº 794, de 22 de novembro de 2004 Dispõe sobre a habilitação do Operador deTransporte Multimodal. https://goo.gl/bN5qnF Pesquisa com a percepção dos Operadores de Transporte Multimodal https://goo.gl/NZvAY2 Histórico e Competências Institucionais no Transporte Multimodal de Cargas no Brasil https://goo.gl/o3JZdA Entraves burocráticos, exigências legais e tributárias do Transporte Multimodal https://goo.gl/yfYoyc 16 17 Referências ANTT – AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES. Resolução ANTT n˚ 794, de 22 de novembro de 2004. Dispõe sobre a habilitação do Operador de Transporte Multimodal, de que trata a Lei nº 9.611, de 19 de fevereiro de 1998, e o Decreto nº 1.563, de 19 de julho de 1995. Diário Oficial da União, Brasília, 23 nov. 2004. ANTT – AGÊNCIA NACIONAL DOS TRANSPORTES TERRESTRES. Disponível em: <www.antt.gov.br/>. Acesso em: 25 jul. 2018. BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/Logística Empresa- rial. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. FARIA, Sergio Fraga Santos. Fragmentos da história do transporte. São Paulo: Aduaneiras, 2000. FARIA, Sergio Fraga Santos. Entraves burocráticos, exigências legais e tributárias do transporte multimodal. Brasília, 2011. 186p. FARIA, Sergio Fraga Santos. Histórico e competências institucionais no transpor- te multimodal de cargas no Brasil. Brasília, 2012. 27p. LIMA, F. O. Uma análise de cenário legislativo e operacional dos Operadores de Transporte Multimodal (OTM) no Brasil. 2007. 77f. Dissertação (Mestrado em Enge- nharia Industrial) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007. Disponível em: <http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/biblioteca/php/mos- trateses.php?open=1&arqtese=0521417_07_Indice.html>. Acesso em: set. 2018. REIS, H. C. G.; FONSECA, A. P.; SILVA, E. P. S. Estudo da aplicabilidade do transporte multimodal de cargas no Brasil. CONGRESSO DE ENSINO E PESQUI- SA EM TRANSPORTES, 2007, Rio de Janeiro. Panorama Nacional da Pesquisa em Transportes. Rio de Janeiro: ANPET, 2007. Disponível em: <http://www.cbtu.gov. br/estudos/pesquisa/anpet/PDF/5_343_AC.pdf>. Acesso em: set. 2018. 17
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