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Introdução a Embriologia

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PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO GESTAÇÃO 
GT 2 
 
P1: 
Espermograma 
P2: 
Como ocorre a fertilização do óvulo e 
implantação do zigoto? 
P3: 
• Fertilização: união entre o óvulo e o 
espermatozoide 
o Ocorre na ampola da tuba 
uterina 
o Movimentação do ovócito pela 
tuba uterina ocorre por meio do 
auxílio de cílios presentes na 
tuba, muco viscoso e contração 
musculatura uterina 
• PH vaginal é mais ácido (espermatozoide 
é mais básico) 
• Tempo de sobrevivência dos gametas: 
o Espermatozoide: em média 3 
dias 
o Ovócitos: em torno de 1 a 2 dias 
• Período fértil: período em que o ovócito 
permanece disponível para a 
fecundação pelo espermatozoide 
• Probabilidade de ocorrência da 
fecundação é maior quando os gametas 
estão vivos 
Etapas que ocorrem na fecundação: 
• O espermatozoide perde colesterol 
presente em sua “cabeça” 
• Quando há a penetração no óvulo, o 
espermatozoide perde sua cauda 
• O espermatozoide penetra a coroa 
radiada, membrana celular e zona 
pelúcida 
• Quando penetrado, o óvulo não permite 
mais a passagem de outros 
espermatozoides penetrem 
• Após fecundado o óvulo completa sua 
divisão meiótica 
• Ocorre a diferenciação da célula 
fecundada em uma célula diploide 
• Propiciando a variabilidade genética 
Estágios do óvulo fecundado até a formação 
do zigoto: 
• Mórula, possui cerca de 8 células 
• Blástula, corresponde à fase de 
implantação no útero 
 
 
 
Condições do útero que favorecem a 
implantação do óvulo fecundado: 
o Maior vascularização 
o Trofoblasto: ajuda na 
implantação no endométrio 
o Presença de células que 
facilitam a adesão 
• Nutrição feita ao zigoto pelo corpo lúteo, 
inicialmente 
• Corpo lúteo possui uma região composta 
por lipídeos que irão ajudar na nutrição 
do zigoto após a implantação 
• Atuação do sistema imune da mãe para 
com a entrada do espermatozoide 
o Sistema imunológico deve ficar 
suprimido durante a 
fecundação 
• Resultados da fecundação no organismo: 
o Atraso da menstruação 
o Aumento dos níveis de hCG 
(hormônio gonadotrofina 
coriônica), principalmente pela 
manhã 
o hCG é liberado no corpo lúteo 
(importante para manutenção 
dos níveis de estrógeno e 
progesterona) 
 
P5: 
• Compreender como é feita a liberação do 
hCG 
• Compreender as fases da fertilização e 
implantação 
• Reconhecer o local usual onde ocorre a 
fertilização 
• Identificar os mecanismos de supressão do 
sistema imune no processo de implantação 
• Compreender os mecanismos iniciais de 
nutrição do embrião 
• Compreender a formação do zigoto (mórula 
e blastocisto) 
• Reconhecer os resultados da fertilização 
 
Referências Bibliográficas: 
• SADLER, TW. Langman Embriologia Médica. 
13a ed. São Paulo: Grupo GEN, 2016. 
• MONTENEGRO, CAB; REZENDE FILHO, J. 
Rezende: Obstetrícia fundamental. 14a ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. 
• 3. CUNNINGHAM, FG. et al. Obstetrícia de 
Williams. 24a ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2010. 
 
Embriologia 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO GESTAÇÃO 
GT 2 
 
 
 
Ciclo ovariano 
• Início dos ciclos ovários: puberdade 
• Ciclo ovário é controlado pelo eixo 
hipotálamo-hipófise-ovário 
 
• O FSH estimula o crescimento de folículos 
(15 a 20) 
o Esse hormônio não é essencial para 
o desenvolvimento dos folículos 
primordiais, mas, na sua ausência, 
esses folículos morrem/ficam 
atrésicos) 
• Apenas um folículo é dominante, em 
cada ciclo-mês. 
• Folículos atrésicos: o oócito e as células 
foliculares circunjacentes a ele 
degeneram e não substituída por tecido 
conjuntivo, formando um corpo atrésico. 
• O FSH estimula a maturação das células 
foliculares (granulosas) ao redor do oócito 
o Proliferação celular mediada pelo 
fator transformador do crescimento 
(TGF-β) 
• A teca interna produz androstenediona e 
testosterona e as células da granulosa 
convertem em estrona e 17 β-estradiol 
 
• A produção de estrógenos resultará: 
o O endométrio entra na fase 
folicular ou proliferativa 
o O muco cervical torna-se menos 
espesso para viabilizar a passagem 
dos espermatozoides 
o A adeno-hipófise é estimulada a 
secretar LH 
• Na metade do ciclo, ocorre um pico de 
LH, que: 
o ↑ eleva as concentrações do fator 
promotor da maturação, fazendo 
com que os oócitos completam a 
meiose I e iniciem a meiose II. 
o Estimula a produção de 
progesterona pelas células 
foliculares estromais (luteinização) 
o Causa ruptura folicular e a 
oocitação. 
Oocitação: 
• Ocorre sob influência do FSH e LH. 
• Dias que precedem a oocitação: 
Hipotálamo
GnRH (hormônio 
liberador de 
gonadotropina)
Hipófise (adeno-
hipófise)
FSH e LH (ambos 
secretados em resposta 
à liberação de GnRH
Ovário
Estrogênio e 
Progesterona
Células Granulosa 
Aromatização pela 
enzima aromatase
FSH
Estroma
17-β-estradiol
Células da Teca
LH
Androstenediona
Testosterona 
Embriologia 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO GESTAÇÃO 
GT 2 
 
o O folículo antral cresce 
rapidamente (25 mm de diâmetro) 
para se tornar folículo maduro 
(folículo de Graaf). 
o Ocorre o pico de LH → oócito 
primário completa a meiose I → 
folículo maduro pré-ovulatório. 
• 3 horas antes da oocitação, a meiose II se 
inicia, mas o oócito fica parado na 
metáfase II. 
o Protusão do estigma: ponto 
avascularizado 
• O pico de LH ↑ a atividade da colagenase 
no ovário o que causa digestão das fibras 
colágenas que cercam o folículo. 
• ↑ dos níveis de prostaglandina, em 
resposta à onda de LH 
o Causam contrações musculares 
locais na parede ovariana (colíca) 
o Oócito é estruído que se solta 
(oocitação), junto com células da 
granulosa 
• Oócito flutua no ovário. 
 
• Algumas das células do cúmulo oóforo se 
rearranjam ao redor da zona pelúcida 
para formar a coroa radiata. 
 
Corpo Lúteo: 
• Sob influência do LH, as células granulosas 
e da teca interna que estão na parede do 
folículo, são vascularizadas e se tornam 
células luteínicas 
o Formam o corpo lúteo 
o Secretam estrógenos e 
progesterona 
• A progesterona prepara a mucosa uterina 
para o estágio progestacional ou secretor 
o Preparação para implantação do 
embrião 
• D 
Transporte do oócito: 
• Após a oocitação, as fímbrias da tuba 
uterina varrem a superfície do ovário e a 
própria tuba começa a contrair-se 
ritmicamente. 
• O oócito + células granulosas são 
carregadas para a tuba por movimentos 
de varredura das fímbrias e pelo 
movimento dos cílios da superfície 
epitelial. 
• Oócito na tuba uterina: 
o ele é propelido por contrações 
musculares peristálticas da tuba e 
por cílios na mucosa tubária 
• a taxa de transporte é regulada pelo perfil 
endócrino durante e após a oocitação. 
o Ovulo alcança o lúmen em 3 e/ou 
4 dias. 
Corpo albicans – caso não haja fertilização 
• Se a fertilização não ocorrer, o corpo lúteo 
alcança o máximo de desenvolvimento 9 
dias após a oocitação. 
o Projeção amarelada na superfície 
do ovário 
• O corpo lúteo, então, encolhe-se devido 
a degeneração das células lúteas 
(luteólise) 
o Forma uma massa de tecido 
cicatricial fibrótico → corpo 
albicans. 
• ↓ a progesterona e leva o sangramento 
menstrual 
Caso de oócito fertilizado: 
• A degeneração do corpo lúteo é evitada 
pelo HCG (hormônio de gonadotrofina 
coriônica humana) 
o HCG e secretado pel 
sinciciotrofoblasto do embrião em 
desenvolvimento. 
• Corpo lúteo cresce → corpo lúteo 
gravídico (corpus luteum graviditatis) 
• Ao final do 3º mês: 
o O corpo lúteo tem 1/3 ou ½ do 
tamanho total do ovário 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO GESTAÇÃO 
GT 2 
 
• As células lúteas amareladas continuam a 
secretar progesterona até o final do 4º 
mês; 
• Após o final do 4º mês: 
o As células lúteas regridem 
lentamente, conforme a secreção 
de progesterona pelo componente 
trofoblástico da placenta e se torna 
adequada para a manutençãoda 
gravidez. 
o A remoção do corpo lúteo 
gravídico antes do quarto mês em 
geral leva ao aborto. 
Fertilização: 
• Processo pelo qual os gametas masculinos 
e femininos se fundem. 
• Ocorre na região ampular da tuba uterina 
– porção mais larga da tuba e próxima ao 
ovário. 
 
• Os espermatozoides podem permanecer 
viáveis no sistema genital feminino por 
vários dias. 
• Apenas 1% do esperma depositado na 
vagina penetra o colo do útero, onde os 
espermatozoides podem sobreviver por 
muitas horas. 
• O movimento deles do colo do útero para 
tuba uterina ocorre pelas contrações 
musculares do útero e da tuba uterina, e 
muito pouco por sua própria protulsão 
• A viagem desde o colo do útero até o 
oviduto pode ocorrer de 30 minutos a 6 
dias. 
• Após alcançarem o istmo, os 
espermatozoides se tornam menos móveis 
para sua migração. 
• Na oocitação, eles se tornam móveis 
novamente. 
• Os espermatozoides não são capazes de 
fertilizar o oócito imediatamente após a 
chegada ao sistema genital feminino 
o Sofrem capacitação e reação 
acrossômica para adquirirem essa 
capacidade. 
Capacitação: 
• Período de condicionamento do sistema 
genital feminino que, nos seres humanos, 
dura aproximadamente 7 horas. 
• Chegar logo à ampola não é uma 
vantagem, uma vez que a capacitação 
ainda não ocorreu e esses 
espermatozoides não conseguem fertilizar 
o oócito. 
• Esse condicionamento ocorre na tuba 
uterina e envolve as interações epiteliais 
entre os espermatozoides e a superfície 
mucosa da tuba. 
• uma camada de glicoproteínas e 
proteínas plasmáticas seminais é 
removida da membrana plasmática que 
recobre a região acrossômica do 
espermatozoide 
• apenas espermatozoides sem camada de 
glicoproteínas podem passar pelas células 
da coroa radiada e sofrer reação 
acrossômica 
Reação acrossômica: 
• ocorre após a ligação à zona pelúcida, é 
induzida por proteínas dela. 
• Essa reação culmina na liberação das 
enzimas necessárias para a penetração 
da zona pelúcida, incluindo substâncias 
semelhantes à acrosina e à tripsina 
 
• As fases da fertilização incluem: 
o Fase 1: penetração da coroa 
radiada 
o Fase 2: penetração da zona 
pelúcida 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO GESTAÇÃO 
GT 2 
 
o Faz 3: fusão entre as membranas do 
oócito e do espermatozoide. 
Fase 1 | Penetração da coroa radiada 
• Dos 200 a 300 milhões de espermatozoides 
ejaculados, apenas 300/500 alcançam o 
local de fertilização, e somente um deles 
fertiliza o oócito. 
• Os outros espermatozoides ajudam o 
fertilizador a penetrar as barreiras que 
protegem o gameta feminino. 
• Os espermatozoides capacitados 
atravessam livremente as células da 
coroa. 
Fase 2 | Penetração da zona pelúcida 
• Zona pelúcida: camada de glicoproteínas 
que cerca o oócito, facilita e mantém a 
ligação do espermatozoide e induz a 
reação acrossômica. 
o Mediado por ligante ZP3 
• A liberação das enzimas acrossômicas 
(acrosina) possibilita que os 
espermatozoides penetrem a zona, 
entrando em contato com a membrana 
plasmática do oócito 
o O contato resulta na liberação das 
enzimas lisossomais dos grânulos 
corticais que estão alinhados na 
membrana plasmática do oócito. 
o Essas enzimas alteram as 
propriedades da zona pelúcida 
(reação da zona), para evitar a 
penetração do espermatozoide e 
inativar os locais de receptores 
específicos de espécies para o 
espermatozoide na superfície da 
zona. 
o Outros espermatozoides são 
encontrados imersos na zona 
pelúcida, mas apenas um é capaz 
de penetrar o oócito. 
Fase 3 | Fusão entre as membranas do oócito 
e do espermatozoide 
• Adesão inicial do espermatozoide ao 
oócito: 
o É mediada pela interação entre 
integrinas do oócito e seus ligantes, 
desintegrinas, no espermatozoide 
• Após a adesão: 
o As membranas plasmáticas do 
espermatozoide e do oócito se 
fundem 
• Tanto a cabeça quanto a causa do 
espermatozoide entram no citoplasma do 
oócito, mas a membrana plasmática é 
abandonada, na superfície do oócito. 
Penetração do espermatozoide no ovócito é 
feito de três maneirais 
1. Reação cortical e de zona: 
a. Ocorre liberação de grânulos 
corticais dos oócitos que 
contêm enzimas lisossomais. 
b. A membrana do oócito se torna 
impenetrável a outros 
espermatozoides 
c. a zona pelúcida altera sua 
estrutura e sua composição 
para evitar a ligação e a 
penetração do 
espermatozoide. 
d. Essas reações evitam a 
poliespermia 
2. Continuação da segunda divisão 
meiótica: 
a. O oócito termina sua segunda 
divisão meiótica 
imediatamente após a entrada 
do espermatozoide. 
b. Segundo corpúsculo polar: é 
uma das células-filha que 
recebe pouco ou nenhum 
citoplasma 
c. Oócito definitivo ou óvulo: é a 
outra célula-filha que recebe 
mais citoplasma 
d. Pró-núcleo feminino: é um 
núcleo vesicular onde estão os 
cromossomos (22 mais X) 
3. Ativação metabólica do óvulo: 
a. Fator de ativação 
provavelmente é carregado 
pelo espermatozoide 
b. A ativação inclui eventos 
moleculares e celulares 
associados ao início da 
embriogênese. 
c. O espermatozoide se move 
para frente até que fique 
próximo do pró-núcleo 
feminino. 
d. Seu núcleo se torna aumentado 
e forma o pró-núcleo masculino 
– a cauda se desprende e 
degenera, 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO GESTAÇÃO 
GT 2 
 
e. Cada pró-núcleo replica seu 
DNA → divisão mitótica normal. 
• Junta-se os 23 cromossomos do pai com os 
23 da mãe e separam-se 
longitudinalmente no centrômero 
o Conforme as cromátides irmãs se 
movem para polos opostos, 
aparece um sulco profundo na 
superfície da célula, dividindo-as. 
 
Resultados da fertilização: 
• Restauração da quantidade diploide de 
cromossomos (n+n=2n) 
• Determinação do sexo do novo indivíduo: 
o XX mulher 
o XY homem 
• Início da clivagem: sem a fertilização, 
geralmente o ócito degenera 24h após a 
oocitação. 
CLIVAGEM: 
• Uma vez que o zigoto tenha alcançado o 
estágio de duas células, ele passa por 
uma série de divisões mitóticas. 
• Blastômeros: células que se tornam 
menores a cada divisão de clivagem (até 
8 células. 
 
• Após a 3º clivagem, os blast6ômeros 
maximizam seus contatos uns com os 
outros. 
o A compactação segrega as 
células internas, que se comunicam 
intensamente por junções 
comunicantes 
• Após 3 dias da fertilização, forma-se uma 
mórula de 16 células 
• As células internas da mórula constituem a 
massa celular interna, e as células 
circunjacentes compõem a massa celular 
externa. 
• A massa celular interna origina os tecidos 
do embrião em si e a massa celular 
externa forma o trofoblasto, que mais 
tarde contribui para a formação da 
placenta. 
 
FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO 
• Quando a mórula está na cavidade 
uterina, um fluido começa a penetrar os 
espaços intercelulares da massa celular 
interna, através da zona pelúcida → 
formam a blastocele 
• Nesse período, o embrião chama-se 
blastocisto. 
• Células da massa celular interna = 
embrioblasto; estão em um polo 
• Massa celular externa = trofoblasto, 
achatam-se e formam a parede epitelial 
do blastocisto. 
• A zona pelúcida desaparece, 
possibilitando que a implantação 
comece. 
• A implantação é o resultado da ação 
mútua entre o trofoblasto e o endométrio. 
 
O útero no momento da implantação 
A parede uterina consiste em três camadas: 
1. Endométrio ou mucosa que reveste a 
parede interna 
2. Miométrio, camada espessa de 
músculo liso 
3. Perimétrio, o peritônio que reveste a 
parede externa 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO GESTAÇÃO 
GT 2 
 
 
• Da puberdade (11 a 13 anos de idade) 
até menopausa (45 a 50 anos de idade), 
o endométrio sofre variações em um ciclo 
de aproximadamente 28 dias sob controle 
hormonal dos ovários. 
• Durante o ciclo menstrual, o endométrio 
uterino passa por três estágios: 
1. Fase folicular u proliferativa 
2. Fase secretória ouprogestacional 
3. Fase menstrual 
• A fase proliferativa começa no final da 
fase menstrual, está sob a influência do 
estrogênio e acompanha o crescimento 
dos folículos ovarianos. 
• A fase secretória começa 
aproximadamente 2 ou 3 dias após a 
oocitação, em resposta à progesterona 
produzia pelo corpo lúteo. 
• Se a fertilização não ocorrer, o 
sangramento do endométrio (camadas 
esponjosas e compacta); marca o início 
da menstruação 
• Se a fertilização ocorrer, o endométrio 
ajuda na implantação e contribui para a 
formação da placenta. 
• Mais tarde, na gestação, a placenta 
assume o papel de produção hormonal, e 
o copo lúteo degenera. 
• Durante a implantação, a mucosa uterina 
está na fase secretória 
• Normalmente, o blastocisto humano se 
implanta no endométrio ao longo da 
parede anterior ou posterior do corpo 
uterino, onde ele fica encaixado entre as 
aberturas das glândulas. 
• Se o oócito não for fertilizado, as vênulas e 
os espaços sinusoides gradualmente se 
tornam repletos de células sanguíneas 
• Quando começa a fase menstrual, o 
sangue escapa das artérias superficiais, e 
o estroma e as glândulas uterinas se 
fragmentam 
• Durante os 3 ou 4 dias seguintes, as 
camadas compactam e esponjosa são 
expelidas do útero 
 
Oitavo dia 
• O blastocisto está parcialmente 
encaixado no estroma endometrial 
• O trofoblasto se diferenciou em duas 
camadas: 
o Citotrofoblasto: interna de células 
mononucleares 
o Sinciciotrofoblasto: externa 
multinucleada sem limites celulares 
distintos. 
 
• As células mitóticas são encontradas no 
citotrofoblasto, mas não no 
sinciciotrofoblasto. 
• As células da massa celular interna (ou 
embrioblasto) também se diferenciam em 
duas camadas 
o Camada hipoblástica: pequenas 
células cuboides adjacentes à 
cavidade blastocística. 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO GESTAÇÃO 
GT 2 
 
o Camada epiblástica: células 
colunares altas adjacentes à 
cavidade aminiótica 
• Aparece uma pequena cavidade no 
epiblasto, que aumenta para se tornar a 
cavidade aminiótica 
• As células epiblásticas adjacentes ao 
citotrofoblasto são chamadas de 
aminioblastos, junto ao resto do epiblasto, 
eles se alinham na cavidade aminiótica. 
• As glândulas grandes e tortuosas secretam 
glicogênio e muco abundante. 
Nono dia: 
• O blastocisto está alojado mais 
profundamente no endométrio. 
 
• No polo embrionário, aparecem vacúolos 
no sincício 
• Ao se fusionarem esses vacúolos formam 
grandes lacunas em uma fase de 
desenvolvimento do trofoblasto 
conhecida como estágio lacunar 
• No polo embrionário, as células 
achatadas formam uma membrana fina, 
a membrana exocelômica (de Heuser), 
que está alinhada na superfície interna do 
citotrofoblasto, que forma o revestimento 
da cavidade exocelômica ou vesícula 
vitelínica primitiva 
DO DÉCIMO PRIMEIRO AO DÉCIMO SEGUNDO DIA 
• O blastocisto está completamente 
inserido no estroma endometrial e o 
epitélio superficial cobre quase 
completamente o orifício de entrada na 
parede uterina 
• Simultaneamente, as células do 
sinciciotrofoblasto penetram mais fundo 
no estroma, alcançando e abrindo a 
parede de revestimento endotelial dos 
capilares maternos, congestionados e 
dilatados, conhecidos como sinusoides. 
• O sangue materno começa a fluir pelo 
sistema trofoblástico, estabelecendo a 
circulação uteroplacentária. 
 
• Entre a superfície interna do 
citotrofoblasto e a superfície externa da 
cavidade exocelômica, encontra-se o 
mesoderma extraembrionário, 
preenchendo todo o espaço entre 
trofoblasto externamente e o âmnio e a 
membrana exocelômica internamente. 
• Grandes cavidades se formam no 
mesoderma extraembrionário e, quando 
convergem, dão origem a um novo 
espaço denominado cavidade 
extraembrionária ou cavidade coriônica 
• O mesoderma extraembrionário que 
reveste o citotrofoblasto e o âmnio é 
denominado mesoderma 
extraembrionário somático, e o 
revestimento do saco vitelínico é 
conhecido como mesoderma 
extraembrionário esplâncnico 
• Reação decidual: 
o As células do endométrio se 
tornam poliédricas e preenchidas 
por glicogênio e lipídios 
o Os espaços intercelulares são 
preenchidos por material 
extravasado, e o tecido se torna 
edematoso 
décimo terceiro dia 
• O defeito na superfície do endométrio já 
se regenerou 
• Algumas vezes, entretanto, ocorre 
sangramento no local da implantação, 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO GESTAÇÃO 
GT 2 
 
como resultado de aumento do fluxo 
sanguíneo para os espaços lacunares, 
podendo ser confundido com o 
sangramento menstrual normal. 
• Células do citotrofoblasto proliferam 
localmente e penetram no 
sinciciotrofoblasto, formando colunas de 
células circundadas por sincício 
(vilosidades primárias) 
• O hipoblasto produz células adicionais 
que migram ao longo do interior da 
membrana exocelômica. 
• Elas se proliferam e formam gradualmente 
uma nova cavidade dentro da cavidade 
exocelômica, conhecida como vitelina 
secundária ou vitelina definitiva. 
• Nesse período o celoma extraembrionário 
se expande e forma uma grande 
cavidade, a cavidade coriônica. 
• O mesoderma extraembrionário que 
reveste o interior do citotrofoblasto e sua 
camada é conhecido como placa 
coriônica 
• O único local onde o mesoderma 
extraembrionário atravessa a cavidade 
coriônica é no pedúnculo embrionário. 
• Com o desenvolvimento dos vasos 
sanguíneos, o pedúnculo se transforma no 
cordão umbilical

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