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Lenny Sampaio A anatomia radiológica é o estudo da estrutura e da função do corpo com uso de técnicas de imagem. As técnicas de imagem mais usadas são: Radiografia simples Tomografia computadorizada (TC) Ultrassonografia (US) Ressonância magnética (RM) Medicina nuclear. Embora as técnicas sejam diferentes, todas têm como base a recepção de feixes atenuados de energia que atravessaram os tecidos do corpo ou foram por eles refletidos ou gerados. Exames são feitos normalmente em posição anatômica. Se não estiver em posição, o laudo explica qual foi a posição para fazer o exame. RADIOLOGIA Exame simples Com contraste (iodo ou bário) - Estímulo: raio X - Emissão: tubo produtor de raio X - Leitura: Filme radiográfico ou detectores digitais - Imagem: Formada a partir das diferentes densidades teciduais Quanto mais denso mais claro fica. O ar é pouco denso fica escuro, o osso é mais denso fica mais claro. Tanto no RAIO X como na TC Um tecido ou órgão com massa relativamente densa (p. ex., osso compacto) absorve ou reflete mais raios X do que um tecido menos denso (p. ex., osso esponjoso). Consequentemente, um tecido ou órgão denso produz uma área um pouco transparente no filme de raios X ou uma área brilhante no monitor, porque menos raios X chegam ao filme ou detector. - Sobreposição de estruturas Incidências: frente, perfil, oblíquas Uma substância densa é radiopaca (quanto mais claro), enquanto uma substância de menor densidade é radiotransparente (quanto mais escuro) ou radiolucido. a parte do corpo que estiver mais próxima do “filme” vai está mais nítida . Na nomenclatura radiológica básica, a incidência posteroanterior (PA) refere-se a uma radiografia na qual os raios X atravessaram o paciente da face posterior (P) para a anterior (A); o tubo de raios X estava localizado posteriormente ao paciente e o filme de raios X ou detector, anteriormente. A incidência anteroposterior (AP) é o oposto As duas incidências, PA e AP, são vistas como se você e o paciente estivessem de frente um para o outro (o lado direito do paciente fica à sua esquerda); isso é denominado vista anteroposterior (AP). A radiografia de tórax tradicional, feita para examinar o coração e os pulmões, é uma vista AP de uma incidência PA. Nas radiografias laterais, são usadas letras radiopacas (D ou E) para indicar o lado mais próximo do filme ou detector, e a imagem é vista na mesma direção em que foi projetado o feixe. EXAMES DE IMAGEM EXAMES DE IMAGEM Lenny Sampaio A injeção de contraste (Líquidos radiopacos como compostos de iodo ou bário) permite o estudo de vários órgãos como o lúmen, vasos sanguíneos, espaços virtuais ou reais, espaço subaracnóideo. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Com contraste (iodado) Endovenosa ou via oral Tecido ósseo ou tecido mole - Cortes transversais (axiais) - Reconstruções em qualquer plano (coronal, sagital) - Reconstruções 3D - As Imagens de TC axial e sagital (e RM TAMBÉM) são visualizadas como se o examinador estivesse de pé no lado esquerdo do paciente olhando este em decúbito dorsal do ponto de vista dos pés do leito (ponto de vista inferior) - Imagens de TC coronal (e RM) visualizadas como se o paciente estivesse de frente para o examinador. ESCURO = HIPODENSO (+ denso) ex: ar CLARO = HIPERDENSO (- denso) ex: metal AR ->GIRDURA->LÍQUIDO/PARTES MOLES -> OSSO-> METAL/IODO/BÁRIO ULTRASSONOGRAFIA - Emissão e leitura: transdutor (efeito piezoelétrico) -Imagem: Ondas atravessam o corpo, são refletidas pelas interfaces dos tecidos, captadas pelo transdutor e convertidas em energia elétrica- -Possibilita a visualização de estruturas superficiais ou profundas. - Estímulo: Ondas sonoras - Energia elétrica D E Lenny Sampaio - Produção de imagens em tempo real, que mostram o movimento de estruturas e o fluxo nos vasos sanguíneos. - ECOGENICIDADE Termo que descreve o quanto que um tecido, órgão ou líquido deixa passar ou reflete as ondas sonoras do ultrassom, comparado com tecidos e órgão próximos. Terminologia ANECOICO: BEM ESCURO. EX: LÍQUIDOS HIPOECOGÊNICO: MENOS ESCURO EX: ÓRGÃOS/ VÍCERAS ISOECOGÊNICO: MESMA COR, IGUAL HIPERECOGÊNICO: CLARO EX: GORDURAS/ INTERFACES RESSONÂNCIA MAGNÉTICA - As imagens em RM são semelhantes a de TC - Visualizado da mesma forma da TC - Permite melhor diferenciação tecidual - As imagens são muito semelhantes a cortes anatômicos, sobretudo no encéfalo. - A pessoa é colocada em um escâner com forte campo magnético, e o corpo é exposto a pulsos de ondas de rádio. Campo magnético → alinham prótons livres nos tecidos → posteriormente prótons excitados com um pulso de onda de rádio → quando voltam à posição inicial, os prótons emitem sinais de energia pequenos, mas mensuráveis Tecidos com alta densidade protônica, como a gordura e a água, emitem mais sinais do que os tecidos com baixa densidade protônica. Propriedade relaxamento T1 e T2 (que produzem imagens ponderadas em T1 e T2) depende de como os tecidos respondem a excitação que são submetidos. T2 melhor água, T1 melhor gordura. PRINCÍPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS Equipamentos • Emissor • Leitor (receptor) Paciente Operador Observador - Interação de um tipo de energia com um receptor - Recepção de feixes atenuados de energia que atravessam os tecidos do corpo - Rx e TC: densidade das estruturas - US: interfaces (ecogenicidade) das estruturas - RM: propriedades do átomo de hidrogênio TC, FASE, CORTE: CORONAL
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