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métodos de estudos em histologia Monitora: Kelly Maria Histologia é o estudo de tecidos e do corpo e de como estes tecidos se organizam para constituir órgãos. São reconhecidos quatro tipos de tecidos fundamentais : tecido epitelial , tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso. Os métodos empregados pelos histologistas são extremamente diversificados e, embora, grande parte do conteúdo do curso de histologia possa ser estruturado em termos de microscopia óptica existem outros também. o que a histologia estuda ? kelly maria O procedimento mais usado no estudo de tecidos é a preparação de cortes histológicos que podem ser estudados com a ajuda do microscópio. estes tecidos passam por um conjunto de ações até chegar de fato a parte que será estudada. preparação de tecidos técnicas: Fixação Desidratação Diafanização Inclusão Microtomia Coloração ou contrastação kelly maria Fixação1. A fixação é o tratamento do tecido com agentes que mantêm a sua arquitetura normal. O formol e o líquido de Bouin são os agentes fixadores mais utilizados em microscopia óptica, 2. Desidratação- Diafanização Banhos de álcool ( 70% e 100 % ) em concentrações crescentes a fim de obter a desidratação. Após a desidratação, há o tratamento dos tecidos com xilol, para que os tecidos tornam-se transparentes, processo conhecido como diafanização. 3. Inclusão Após a fixação os tecidos precisam ser infiltrados em substâncias que lhe darão uma certa rigidez( consistência rígida). 4. Microtomia A mesma é efetuada com a utilização de um micrótomo, um aparelho que faz cortes microscópicos, variando geralmente de 5 à 10 μm (micrômetros) de espessura, em pequenas amostras de material biológico (geralmente tecidos). 5. Coloração Para serem estudados no microscópio, a maioria dos cortes histológicos devem ser corados , isto porque a maioria dos tecidos é incolor . A coloração também usado para fazer a distinção de cada parte do tecido. ps: É feito assim para evitar a digestão dos tecidos por enzimas presentes no interior das células ou por bactérias ps: Para que ocorra essa rigidez são usados a Parafina e algumas resinas de plástico . A maioria dos corantes se comportam como ácidos e básicos e tende a formar ligações eletrostáticas (salinas ) com radicais ionizantes dos tecidos. Basófilos: os componentes dos tecidos que se coram com corantes básicos . Acidófilos: os componentes dos tecidos Básicos : azul de toluidina e azul de metileno e hematoxilina . Ácidos : orange G, eosina,fucsina ácida. Tricrômicos : mallory e masson Obs: dentre todos os corantes ,a combinação mais usada é o de Hematoxilina e Eosina(HE) . A hematoxilina cora em azul ou violeta (núcleo e outras estruturas ácidas ) , A eosina cora o citoplasma e o colágeno em cor-de-rosa . coloração kelly maria Obs: dentre todos os corantes ,a. A hematoxilina Obs: eosina Para a obtenção de cortes histológicos, o primeiro passo é fixar o material coletado, para evitar a autólise e preservar a morfologia e a composição química do tecido. Quais são esses fixadores? questão de prova A) A Azul de metileno, glutaraldeído e líquido de Bouin. B) Azul de metileno, glutaraldeído e fucsina C ) Formol, glutaraldeído e líquido de Bouin D)- Formol, azul de alcian e líquido de Bouin e) Cristal violeta, azul de metileno e fucsina. kelly maria autólise* A autólise é o processo pelo qual uma célula se autodestrói espontaneamente. A) A Azul de metileno, glutaraldeído e líquido de Bouin. B) Azul de metileno, glutaraldeído e fucsina C ) Formol, glutaraldeído e líquido de Bouin D)- Formol, azul de alcian e líquido de Bouin e) Cristal violeta, azul de metileno e fucsina. Para a obtenção de cortes histológicos, o primeiro passo é fixar o material coletado, para evitar a autólise e preservar a morfologia e a composição química do tecido. Quais são esses fixadores? questão de prova kelly maria autólise* A autólise é o processo pelo qual uma célula se autodestrói espontaneamente. tipos de microscopia microscópio óptico O microscópio, foi inventado para aumentar ou ampliar imagens de objetos não visíveis a olho nu. Os fatores fundamentais envolvidos na resolução e ampliação são a luz e as lentes utilizadas. lentes objetivas Microscopia de luz Também chamada de microscopia óptica, a microscopia de luz combina métodos tradicionais de formação de imagem com princípios de aumento de resolução, permitindo a observação de detalhes de até 200 nanômetros. dividem em: tipos de microscopia microscópio ultravioleta Neste tipo, utiliza-se a radiação ultravioleta, que tem um comprimento de onda para a luz visível, melhorando o limite de resolução. A observação dos espécimes é feita através da fixação de substâncias fluorescentes (fluoro e cromos), que, ao receberem luz, podem ser observados através do brilho gerado. Transforma diferentes fases dos raios de luz em diferenças luminosas, permitindo a observação dos espécimes através do contraste gerado. microscópio fluorescencia microscópio contraste de fases kelly maria Microscopia de luz Também chamada de microscopia óptica, a microscopia de luz combina métodos tradicionais de formação de imagem com princípios de aumento de resolução, permitindo a observação de detalhes de até 200 nanômetros. dividem em: Constituído por dois prismas – um polarizador e outro analisador – este tipo de microscópio é utilizado na observação de materiais birrefringentes (estruturas anisotrópicas, com índices diferentes de refração como os ossos, músculos, fibras, cabelos, etc.). tipos de microscopia microscópio de polarização kelly maria Microscopia eletrônica Os microscópios eletrônicos utilizam, em vez da luz, um feixe de elétrons, para iluminar a amostra, combinado a lentes eletrostáticas e eletromagnéticas. Sua capacidade de ampliação é superior a dos microscópios de luz, atingindo um nível de resolução de 0,2 nanômetros. Os tipos principais são: Capazes de produzir imagens em alta resolução, estes microscópios ampliam em até 100 mil vezes objeto e permitem obter imagens tridimensionais, sendo bastante utilizados para a observação da estrutura superficial da amostra. tipos de microscopia Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) kelly maria Microscópio Eletrônico de Transmissão (MET) Este tipo permite examinar detalhes, ampliando o objeto em até um milhão de vezes. Seu funcionamento consiste na emissão de um feixe de elétrons que interage com a amostra enquanto a atravessa, formando uma imagem aumentada. Ao contrário da microscopia óptica, este tipo não utiliza lentes de vidro, mas sim ponteiras de vidro com alta sensibilidade à superfície da amostra, permitindo a formação de uma imagem com informações tridimensionais. São usados corantes fluorescentes,como o alaranjado de acridina, Método que permite a localização de proteínas, pelo princípio das ligações entre antígeno-anticorpo. São muito utilizada no estudo de células neoplásicas. A hibridação in situ é um método que permite identificar o locus cromossómico onde se localiza uma determinada sequência de DNA previamente clonada. Este método tem como princípio a complementaridade das bases que reage a organização de DNA. A maior parte das imagens discutidas no curso de Histologia serão feitas com o auxílio do microscópio óptico. Contudo, algumas outras técnicas também são muito utilizadas e merecem destaque: Possibilita o estudo funcional de processos biológicos em cortes de tecidos pelo uso de radioatividade que sensibilizam emulsões fotográficas. tipos de microscopia radioautografia kelly maria Imunofluorescência: hibridização in situ A cultura celular compreende um conjunto de técnicas que envolve a distribuição e isolamento de células em um ambiente artificial (in vitro) com o objetivo de estudar a sua fisiologia e bioquímica. O fracionamento celular é uma técnica utilizada para isolar ou purificarcomponentes celulares enquanto preserva as funções individuais de cada componente. por centrifugação, das estruturas sub-celulares, após rompimento das células. A maior parte das imagens discutidas no curso de Histologia serão feitas com o auxílio do microscópio óptico. Contudo, algumas outras técnicas também são muito utilizadas e merecem destaque: tipos de microscopia cultura de células kelly maria francionamento celular Referências: ABRAHAMSOHN, P. Histologia. 1. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2016. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. imagens: Google Referências kelly maria