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LITERATURA ENSINO MÉDIO - ENEM

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LITERATURA 1º ANO ENSINO MÉDIO
	(UNESP )Leia o soneto “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia”, do poeta Gregório de Matos (1636-1696), para responder à questão.
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.
(Poemas escolhidos, 2010.)
A exemplo do verso “A firmeza somente na inconstância.” (4a estrofe), verifica-se a quebra da lógica em:
Escolha uma:
a. “Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,” (3a estrofe)
b. “Se é tão formosa a Luz, por que não dura?” (2a estrofe)
c. “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,” (1a estrofe)
d. “E na alegria sinta-se tristeza.” (3a estrofe) CORRETA
e. “Depois da Luz se segue a noite escura,” (1a estrofe)
(PUC-SP )O lirismo é uma das vertentes da poesia camoniana e perpetua o poeta na história da sensibilidade humana. Desse lirismo é incorreto afirmar que:
Escolha uma:
a. apresenta tensão entre os chamados do amor físico, isto é, os desejos e as paixões, e os do amor platônico, ou seja, o vislumbre do transcendental e a busca da unidade divina do ser no reino das ideias.
b. desenvolve pluralidade de temas, como a transitoriedade da vida, a fugacidade do tempo e da beleza, a precariedade do destino, a necessidade de fruir o instante que passa e o desconcerto do mundo.
c. se mostra em sonetos, cujos versos são marcados pelo "doce estilo novo", trazido do Renascimento italiano por Sá de Miranda.
d. dialoga com a sensibilidade e com a inteligência do leitor, mas é possível separar nele emoção e razão, já que o desconcerto amoroso inexiste neste gênero poético camoniano. CORRETA
e. se expressa em sonetos de construção racional e que combinam com o estilo de Camões, que é não apenas de confissão afetiva, mas questionador da própria emoção.
. (UFRGS )No bloco superior abaixo, estão listados os movimentos literários brasileiros; no inferior, características desses movimentos.
Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
1 – Arcadismo  2 – Parnasianismo  3 - Simbolismo
(        ) Representa um afastamento dos problemas sociais brasileiros, seguindo uma estética rígida.
 (        ) Surge na periferia intelectual brasileira: Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
 (        ) Recupera o padrão estético clássico, fazendo ressurgir a epopeia.
 (        ) Busca transfigurar a condição humana, dando-lhe horizontes transcendentais.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Escolha uma:
a. 1 – 1 – 3 – 2. b. 2 – 3 – 1 – 3. CORRETA c. 3 – 1 – 3 – 2.
d. 1 – 3 – 2 – 2. e. 2 – 3 – 3 – 1.
(UFRGS ) Com relação ao episódio que trata do velho do Restelo (canto IV), um dos mais importantes de Os Lusíadas, considere as afirmações abaixo.
 I - O episódio mostra que o avanço marítimo, cantado no poema, refere-se à expansão das Coroas portuguesa e espanhola.
 II - O velho amaldiçoa o primeiro homem que, no mundo, lançou uma embarcação a vela ao mar.
 III - O velho, ao enumerar as possíveis consequências das navegações, manifesta temor pelo despovoamento de Portugal.
 Quais estão corretas?
Escolha uma:
a. Apenas I. b. Apenas II e III. CORRETA c.  I, II e III.
d. Apenas II. e. Apenas I e III.
(ENEM )Texto I
XLI
 Ouvia:
 Que não podia odiar
 E nem temer
 Porque tu eras eu.
 E como seria
 Odiar a mim mesma
E a mim mesma temer.
HILST, H. Cantares. São Paulo: Globo, 2004 (fragmento).
Texto II
Transforma-se o amador na cousa amada
 Transforma-se o amador na cousa amada,
 por virtude do muito imaginar;
 não tenho, logo, mais que desejar,
 pois em mim tenho a parte desejada.
Camões. Sonetos. Disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br. Acesso em: 03 set. 2010 (fragmento).
Nesses fragmentos de poemas de Hilda Hilst e de Camões, a temática comum é
Escolha uma:
a. a dissociação entre o "outro" e o eu lírico, porque o ódio ou o amor se produzem no imaginário, sem a realização concreta.
b. o "outro" que se associa ao eu lírico, sendo tratados, nos Textos I e II, respectivamente, o ódio e o amor.
c. a fusão do "outro" com o eu lírico, havendo, nos versos de Hilda Hilst, a afirmação do eu lírico de que odeia a si mesmo.
d. o "outro" transformado no próprio eu lírico, o que se realiza por meio de uma espécie de fusão de dois seres em um só. CORRETA
e. o "outro" que se confunde com o eu lírico, verificando-se, porém, nos versos de Camões, certa resistência do ser amado.
(UCS ) O século XVIII, na Europa, foi o berço do movimento árcade. O nome Arcadismo vem da “Arcádia”, que era uma região campestre do Peloponeso, na Grécia Antiga. Sobre o período Árcade é correto afirmar que
Escolha uma:
a. uma das características do Arcadismo é seu espírito realista, acentuado pela busca de uma vida simples, na cidade.
b. as ideias de liberdade, igualdade social e justiça constituem a temática da obra Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga.
c. o escritor árcade busca a inspiração nos clássicos, por isso a linguagem usada nos seus textos é baseada no conceptismo barroco.
d. o poema épico árcade O Uraguai foi escrito por Basílio da Gama e apresenta como temática a luta de portugueses e espanhóis contra índios e jesuítas. CORRETA
e. Cláudio Manuel da Costa, poeta lírico árcade, escreveu as obras Vila Rica e Cartas Chilenas.
	 (MACKENZIE )Triste Bahia
	01.
02.
03.
04.
05.
06.
07.
08.
09.
10.
11.
12.
13.
14.
 
 
	Triste Bahia! Ó quão dessemelhante
Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,
Rica te vi eu já, tu a mi abundante.
A ti trocou-te a máquina mercante,
Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi-me trocando, e tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.
Deste em dar tanto açúcar excelente
Pelas drogas inúteis, que abelhuda
Simples aceitas do sagaz Brichote.
Oh se quisera Deus que de repente
Um dia amanheceras tão sisuda
Que fora de algodão o teu capote!
Gregório de Matos
 Vocabulário:
Brichote - nome que, por desprezo, dava-se antigamente aos estrangeiros.
Capote - capa comprida e larga.
Assinale a alternativa que NÃO CORRESPONDE a uma afirmação correta sobre Gregório de Matos e sua obra.
Escolha uma:
a. é representante do espírito contraditório de sua época.
b. escreveu poesia satírica, religiosa e lírica.
c. sua poesia manifesta a mestiçagem cultural que figurava no Brasil.
d. sua produção poética tem fortes traços de sátira e impessoalidade. CORRETA
e. constitui, na Bahia, a principal expressão da poesia barroca da Colônia.
(PUC-Campinas )O prestígio do bucolismo em pleno Iluminismo setecentista pode ser constatado, dentro da literatura brasileira,
Escolha uma:
a. nos poemas de Gregório de Matos em que o poeta barroco enaltece os contornos de sua amada Bahia.
b. nas descrições dos nossos primeiros romances românticos, em que a beleza natural da terra traduz bem as exaltações do nacionalismo.
c. em sonetos de Cláudio Manuel da Costa, nos quais o idealismo da paisagem arcádica é tomado como poderoso parâmetro estético. CORRETA
d. nos sermões de Antonio Vieira, sobretudo quando neles dá ênfase à exuberância da natureza tropical.
e. nos documentos de missionários e viajantes estrangeiros, que arrolavam, entusiasmados, a profusão de nossas riquezas naturais.
(PUC-Campinas )
Ao final do século em que se deu a Revolução Francesa, ocorreu em nosso país − ainda uma colônia portuguesa − uma importante reação política à exploração econômica promovida pela Coroa. Desse movimento participavam escritores importantes, como:
Escolha uma:
a. Castro Alves e Machado de Assis,que colocaram seus poemas e sua ficção a serviço da implantação da República do Brasil.
b. José de Anchieta e Padre Manuel da Nóbrega, dedicados à educação dos indígenas e à intensificação do sentimento nativista.
c. Manuel Antônio de Almeida e Joaquim Manuel de Macedo, interessados na divulgação de ideais libertários e patrióticos.
d. Tomás Antônio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa, cuja literatura se orientava por ideais do Iluminismo e do Arcadismo. CORRETA
e. Coelho Neto e Olavo Bilac, ativistas do movimento conhecido como Parnasianismo e responsáveis pela elevação retórica da nossa literatura.
 (UPF )São traços constantes do Arcadismo, o gosto da clareza e da simplicidade, que se contrapõe à ____________; os mitos do homem natural e do __________________; e a _______________, que expressa a consciência libertária dos intelectuais ligados ao movimento.
Assinale a alternativa cujas informações preenchem corretamente as lacunas do enunciado.
Escolha uma:
a. estética cultista / bom selvagem / poesia condoreira.
b. estética cultista / indianismo / poesia condoreira.
c. estética cultista / bom selvagem / mordacidade satírica. CORRETA
d. tradição clássica / indianismo / religiosidade.
e. tradição clássica / indianismo / mordacidade satírica.
(PUC-Campinas ) Ao tempo das caravelas, em que as nações se mostravam ávidas por constituir impérios duradouros,
Escolha uma:
	a. Gregório de Matos e outros poetas satíricos barrocos criticavam os maus costumes da sociedade colonial.
b. missionários religiosos e viajantes davam curso, em nossa terra, às primeiras manifestações literárias de nossa história. CORRETA
c. nossos poetas, influenciados por Camões, criticavam os anseios imperialistas das nações ibéricas.
d. o padre Antonio Vieira testemunhava, em seus textos, o desejo de emancipação política do povo brasileiro.
e. os poetas árcades, inspirando-se no exemplo revolucionário da França, escreviam poemas contra o poder português.
(UNESP ) Leia o soneto “VII”, de Cláudio Manuel da Costa, para responder à questão.
Onde estou? Este sítio desconheço: 
Quem fez tão diferente aquele prado?
Tudo outra natureza tem tomado,
E em contemplá-lo, tímido, esmoreço.
Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço
De estar a ela um dia reclinado;
Ali em vale um monte está mudado:
Quanto pode dos anos o progresso!
Árvores aqui vi tão florescentes,
Que faziam perpétua a primavera:
Nem troncos vejo agora decadentes.
Eu me engano: a região esta não era;
Mas que venho a estranhar, se estão presentes
Meus males, com que tudo degenera!
(Cláudio Manuel da Costa. Obras, 2002.)
O tom predominante no soneto é de
Escolha uma:
a. ingenuidade. b. perplexidade. CORRETA c. apatia.
d. ironia. e. ira.

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