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RAIVA CANINA O QUE É? De acordo com o Ministério da Saúde, raiva é uma zoonose viral aguda que acomete o sistema nervoso central e, nos cães é uma doença muito importante pois não há tratamento, por esta razão a vacina contra a raiva é extremamente necessária. Essa doença é causada pelo Lyssavirus, pertencente à família Rhabdoviridae, que invade o sistema nervoso central gerando uma encefalomielite aguda fatal e mudanças no comportamento animal (LIMA e GAGLIANI, 2014). O cão é considerado o principal transmissor para o homem (MIRANDA et. al, 2003), proteja seu melhor amigo e a você e seus familiares, vacine! O QUE ELA PODE CAUSAR? Luiza Ferriolli - Medicina Veterinária - PUC Poços de Caldas Zoonoses 1luzmedvet DIAGNÓSTICO COMO É FEITO O CONTROLE? COMO OCORRE A TRANSMISÃO? febre; dor de cabeça; salivação excessiva; dificuldades em deglutir; espasmos musculares; paralisia; confusão mental. Os sinais clínicos da raiva canina são: (GREENE e CRAIGE, 2015). A transmissão da raiva canina ocorre através de mordidas, arranhaduras e lambidas em feridas abertas devido ao fato do vírus estar presente na saliva do animal. Um cão sadio pode pegar essa doença através de outros cães, gatos ou animais silvestres que possam estar infectados (GOMES et. al, 2012). Pode ser realizado por meio de técnicas histológicas, imunológicas e biológicas (CÔRTES et. al, 1979), porém para os cães o diagnóstico é frequentemente clínico devido a dificuldade de coletar amostras e pelo fato de que não existe diagnóstico ante morte sensível o suficiente para ser confiável e dar 100% de certeza do diagnóstico de raiva. Com isso, é feito o teste diagnóstico de demonstração do antígeno do vírus da raiva pelo teste do anticorpo fluorescente (AF) direto em tecido cerebral ( FRYMUS, 2009; GREENE, 2015; NELSON e COUTO, 2015). O controle da raiva é realizado através da vacinação, induzindo imunidade em longo prazo, assim, diminuindo a transmissão da doença em humanos também (GREENE, 2015). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CORTES, V.A.; PAIM, G.A.; OLIVEIRA, M.C.G. Diagnostico da raiva canina: comparação entre amostras de saliva e de encéfalo. Revista Saúde Publica São Paulo, v.13, n. 353, p.1-4, 1979 FRYMUS, T.; ADDIE, D.D.; BELAK, S.; BOUCRAUT, C. Raiva Felina – Diretrizes ABCD de Prevenção e Manejo. Jornal de medicina e Cirurgia Felina. n. 11, p. 585 -593, 2009. GREENE, C.E. Doenças Infecciosas em Cães e Gatos. 4ª edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2015. GOMES, A.P.; ESPERIDIAO, A.V.; MENDONÇA, B.G.; VITORINO, R.R.; PRADO, M.R.M.C.; PRADO, J.P.P; HENRIQUES, B.D.; LIMA, F.G.; GAGLIAN, L.H. Raiva: aspectos epidemiológicos, controle e diagnostico laboratorial. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa, v.11, n. 22, p.1-18, 2014 MIRANDA, C.F.J. ; SILVA, J.A.; MOREIRA, E. C. Raiva humana transmitida por cães: áreas de risco em Minas Gerais, Brasil, 1991-1999. Cad. Saúde Pública, p. 1-9, 2003. NELSON, R.W.; COUTO, C. G. Medicina Interna de Pequenos Animais. 5ª edição. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2015. SANTANA, L.A.; BENEDITO, H.P.L. Raiva humana. Revista Sociedade Brasileira Clinica Medica. v. 1, n. 1, p.1-4. 2012 WADA, M.Y.; ROCHA, M.S.; ELKHOURY, A.N.S.M. Situação da Raiva no Brasil, 2000 a 2009. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v.20, n.4, p.1-10, 2011.
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