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PSICOLOGIA DA INFANCIA E DA ADOLESCENCIA

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Em geral, ao aproximar-se dos sete anos de idade, a criança apresenta 
modificações consideráveis no seu comportamento, na sua linguagem, 
nas suas interações com os companheiros e, principalmente, na 
qualidade de raciocínio. O que leva essas crianças a necessidade de 
socialização? E por que na fase da adolescência eles apresentam padrões 
de comportamento diferentes daqueles observados nas faixas etárias 
anteriores? 
 
Neste período o egocentrismo e a fantasia diminuem e ela se torna capaz de 
relacionar-se com a realidade física e social de maneira mais objetiva. A partir 
dos sete anos, gradualmente, o pensamento vai se tornando objetivo e 
descentralizado e a criança consegue operar com as informações do ambiente. 
Os dados do meio exterior são simbolizados na mente, transformados, 
organizados e empregados na solução de problemas. 
 
A criança de idade pré-escolar, por exemplo, embora saiba ir à escola e à casa 
de um amigo, não consegue dizer qual dos dois lugares é mais próximo de sua 
casa. Isso acontece porque ela não tem conceito de distância, nem sabe 
comparar mentalmente duas grandezas entre si. 
 
Por outro lado, além de ser capaz de traçar, mentalmente, os dois caminhos a 
criança de idade escolar já consegue raciocinar sobre a distância percorrida. 
 
No período compreendido dos sete aos doze anos, além do conceito de 
distância, são dominados também os conceitos de tempo (tanto o imediato 
como o histórico), de classes, de relações e de número. 
 
A criança desta fase demonstra, também, uma maior receptividade à amizade 
de outras crianças, bem como ao conhecimento das coisas do seu mundo 
imediato. Por isso, apesar de a família continuar a desempenhar um papel 
importante, a escola surge como um elemento relevante para o seu 
desenvolvimento.

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