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Apostilade Contra Baixo

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1
 
 
 
2
2 
INDICE 
Comentário Importante........................................03 
Sua Participação...................................................03 
O Contra Baixo.....................................................04 
A origem do nome contrabaixo..............................04 
Partes do contra baixo..........................................05 
Afinação do Contra Baixo......................................06 
 
Escalas e arpejos 
Arpejo Maior Ex. C................................................07 
Arpejo Maior EX. G ..............................................08 
Arpejo 7Maior EX. G7M ........................................09 
Escala Jonio ........................................................10 
Escala Dórico ......................................................11 
Escala Frígio........................................................12 
Escala Lídio .........................................................13 
Escala Mixolídio....................................................14 
Escala Eólio..........................................................15 
Escala Lócrio........................................................16 
Escala Diatônica...................................................17 
Escala Menor Melódica .........................................18 
Escala Menor Harmônica.......................................19 
Escala Pentatonicas Maior.....................................20 
Escala Pentatonicas Menor....................................21 
Escala Maior .......................................................22 
Escalas Blues.......................................................23 
 
Teoria musical 
Propriedades do som ...........................................24 
Notas, pentagrama e claves .................................25 
Tríades e Harmonia..............................................26 
Formação de acordes ..........................................27 
Acordes derivados da tríade .................................27 
Figuras rítmicas ...................................................29 
Escala maior e menor ......................................... 30 
Para Iniciantes.................................................... 31 
 
Tablaturas 
O que são tablaturas........................................... 32 
Como ler tablaturas............................................. 32 
 
 
Exercícios 
Como usar e entender os exercícios ......................33 
Usando os dedos de forma correta .......................34 
Cromatismo ........................................................35 
Exercícios de aquecimento (Aranhas) ....................36 
Exercícios de aquecimento (Aranhas II) ................37 
Exercícios de aquecimento (Aranhas III) .............. 38 
 
Intervalos 
Tabela de intervalos ............................................39 
Intervalos .......................................................... 40 
Intervalos Compostos ..........................................43 
Inversão de intervalos ........................................ 43 
Localização das notas no braço do baixo .............. 44 
 
Considerações finais ........................................45 
 
 
 
 
3
3 
Comentário Importante 
• Essa apostila foi criada com o conteúdo do site www.bloco3.com, não tem fins lucrativo, “não 
pode ser vendido ou comercializado” é totalmente gratuito. 
 
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apostila é de direito reservado do site “bloco3.com - A cozinha da Música”. 
 
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Sua Participação 
 
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melhor, “Gratuito”. 
 
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do sistema. O conteúdo é avaliado e publicado no site ou na apostila com os dados do autor ou e-
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Para envio dos arquivos: bloco3@bloco3.com 
Atenciosamente. 
www.bloco3.com 
 
 
 
4
4 
O Contra Baixo
 
É importante lembrar que o contrabaixo é um instrumento de acompanhamento, e hoje está 
perdendo um pouco essa idéia, por causa de novas técnicas, em vez de solos de guitarra agora é a 
vez do contrabaixo e até harmonia é feito atualmente, existem cantores que usam apenas a linha de 
baixo em suas musicas (ex. Baixo e Voz). 
O contrabaixo dá peso a musica e sempre é chamado de “cozinha da música”, como a bateria. 
Intermédia entre o ritmo e a harmonia, sendo então um instrumento com uma função de equilíbrio 
dentro da música. 
 
A função do contrabaixo “solista” é uma decorrência do tipo de música que se toque, mas para 
que se atinja a condição de solista, é preciso conhecer a base do instrumento, conhecer sua técnica, 
para que depois se desenvolvam outras aptidões. Considero que a base do estudo são as técnicas e 
as leituras, pontos fundamentais por onde se adquirirá uma base sólida para posteriormente 
desenvolverem aptidões maiores e, principalmente, um estilo próprio de tocar. 
 
A segurança se adquire primeiro através da educação de sua própria personalidade, depois 
através do estudo e da prática musical, tocando todo e qualquer tipo de música com o mesmo amor 
e interesse. Tudo é válido e necessário para o aperfeiçoamento próprio. Outra condição importante 
para o músico é o lado profissional. É muito importante procurar ser um bom profissional em todos 
os momentos de sua carreira. Sempre que estiver tocando, dê o máximo e o melhor de si, que só 
benefício receberá em troca. 
 
A origem do nome contrabaixo 
 
A origem do nome contrabaixo vem da classificação do instrumento em sua família. Geralmente 
a palavra contra e acrescentada ao nome do instrumento quando esse é o mais grave entre o violino, 
viola, violoncelo. 
 
O contrabaixo elétrico foi unir as modernizações tecnológicas, sonoras e de linguagem musical 
nos meados do século XX. Depois da criação da guitarra elétrica e do amplificador na década de 40 
os músicos sentiram necessidade de um instrumento que pudesse ser facilmente amplificado e que 
além de possibilitar um transporte mais cômodo, permitisse um aperfeiçoamento da linguagem e 
sonoridade, pois o contrabaixo acústico era difícil de ser amplificado com os equipamentos da época. 
 
Foi então que um lulhier (artesão, construtor de instrumentos musicais) chamado Léo Fender, 
lançou o primeiro contrabaixo elétrico o “Fender precision. O nome “precision” foi escolhido porque o 
instrumento possuía trastes na escala ao contrario do contrabaixo acústico, permitindo assim, que as 
notas fossem obtidas com "precisão". O contrabaixo é afinado em intervalos de quarta justa entre 
suas cordas, seja ele de quatro cordas (E, A, D,G), cinco cordas (B, E, A, D, G) ou seis cordas (B, E, 
A, D, G, C). Essa afinação se dá uma oitava abaixo da afinação da guitarra, ou seja, mais grave, por 
essa razão o comprimento de sua escala é maior e seu corpo mais robusto. 
 
 
 
 
5
5 
Partes do Contra Baixo 
 
 
Breve explanação sobre componentes do baixo elétrico. Esse conhecimento do instrumentoé 
muito importante para seu aprendizado. 
 
PONTE – Uma peça muito importante do baixo. Embora pareça que seja apenas um apoio para as 
cordas, é ela quem faz a transferência das vibrações da corda para a madeira do corpo. Em alguns 
baixos, as cordas não são presas na ponte, mas sim diretamente no corpo, visando um melhor 
aproveitamento dos graves. 
 
CAPTADORES – Tem a função de transformar a vibração das cordas em som. Através da indução 
magnética, o som é captado e transmitido para a saída. Entre os vários modelos de captadores, os 
mais comuns são o JAZZ (padrão Jazz Bass), precision e piezo. 
 
CORPO – Responsável direto pelo timbre do instrumento. Assim como no violão existe a caixa 
acústica, o corpo do baixo é quem vibra, dando sustain e grave necessário ao baixo, 
 
MÃO – É a parte onde se prende as cordas as tarraxa. Além de servir para fixação das tarraxas, tem 
muita influencia no equilíbrio do instrumento. 
 
TARRACHAS – Responsável pela afinação do instrumento e merece cuidados especiais quanto à 
manutenção e conservação. 
 
BRAÇO – Parte fundamental do instrumento, deve ser firme o suficiente e de madeira estável. 
Requer cuidado quanto ao uso do tirante, que é interno ao braço. Recomenda-se apenas pessoas 
qualificadas faça a regulagem deste. 
 
TRASTES – São pequenas faixas de metal que se estende ao longo do braço, são responsáveis pela 
limitação e localização das notas. 
 
 
 
6
6 
Afinação do contrabaixo
 
A afinação de um contrabaixo elétrico é mais simples que a de um violão ou guitarra. Isso porque a diferença de tons 
entre uma corda e outra será sempre de 5 semitons. Note que a nota na casa 5 da corda E é igual a nota da corda A 
(solta) Essa relação ocorre com todas as cordas 
 
 
 
Geralmente é mais fácil achar a afinação usando som Harmônico. Afinação harmônico é feito da seguinte forma. Encoste 
o dedo (não pressione, somente trisque na corda) em qualquer corda na posição exata do traste de número 7. A nota 
soará bem aguda. O harmônico correspondente será o da corda acima, no traste de número 5. Abaixo, em amarelo, está 
representado a posição do harmônico E nas cordas E e A 
 
 
Primeiro, afine normalmente as cordas para depois usar os harmônicos. Ao gerar o harmônico de duas cordas ao mesmo 
tempo, você perceberá uma certa vibração, que significa que a afinação não está ideal em uma das cordas. Ajuste uma 
delas até que essa vibração desapareça. Pronto, as duas cordas estarão afinadas uma com a outra.
 
 
 
7
7 
Arpejo Maior 
 
Arpejo Maior é formado dos intervalos: Tônica/Oitava, Terça Maior e Quinta 
 
Origem: I, 3M e 5Justa 
 
 
Exemplos em: C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8
8 
Arpejo Maior 
 
Arpejo Maior é formado dos intervalos: Tônica/Oitava, Terça Maior e Quinta 
 
Origem: I, 3M e 5Justa 
 
 
Outro exemplo em: G 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9
9 
Arpejos 7Maior 
 
Arpejo 7Maior é formado dos intervalos: Tônica/Oitava, Terça Maior, Quinta e 7Maior 
 
Origem: I, 3M, 5Justa e 7M 
 
 
Exemplos em: G7M 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10
10 
Escala Jônico 
 
O modo Jônico é um modo maior, há um intervalo de terça maior entre os graus I e III. Não existe 
intervalo característico, porque é idêntica a escala de C maior primitivo. 
 
Origem: I grau (maior) da escala Maior. 
 
Formação: tom, tom, semitom, tom, tom, tom, semi-tom 
 
Exemplos em: C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11
11 
Escala Dórico 
 
O modo dórico é um modo menor, há um a intervalo de terça menor entre os graus I e III. O 
intervalo característico é [6ª M] 
 
Origem: II grau (menor) da escala Maior. 
 
Formação: tom, semitom, tom, tom, tom, semitom, tom 
 
Exemplos em: C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12
12 
Escala Frígio 
 
Modo Frígio - O modo Frígio é um modo menor, há um a intervalo de terça menor entre os graus I e 
III. O intervalo característico é [2ª m] 
 
Origem: III grau (menor) da escala Maior. 
 
Formação: semitom, tom, tom, tom, semitom, tom, tom 
Exemplos em: C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13
13 
Escala Lídio 
 
O modo Lídio é um modo maior, há um a intervalo de terça maior entre os graus I e III. O intervalo 
característico é [4ª Aum.] 
 
Origem: IV grau (maior) da escala Maior. 
 
Formação: tom, tom, tom, semitom, tom, tom, semi-tom 
 
Exemplos em: C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14
14 
Escala Mixolídio 
Mixolídio é um modo maior, há um intervalo de terça maior entre os graus I e III. O intervalo 
característico é [7ª m] 
 
Origem: V grau (dominante) da escala Maior. 
 
Formação: tom, tom, semitom, tom, tom, semitom, tom 
 
Exemplos em: C
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15
15 
Escala Eólio 
 
O modo eólio é um modo menor, há um a intervalo de terça menor entre os graus I e III. Não existe 
intervalo característico, pois o modo eólio é idêntico à escala maior “ Forma primitiva”. 
Origem: VI grau (menor) da escala Maior. 
 
Formação: tom, semitom, tom, tom, semitom, tom, tom 
Exemplos em: C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16
16 
Escala Lócrio 
 
O modo Lócrio é um modo menor, há dois intervalos característicos, segunda menor e quinta 
diminuta. 
Origem: VII grau (meio diminuto) da escala Maior. 
 
Formação: semitom, tom, tom, semitom, tom, tom, tom 
 
Exemplos em: C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17
17 
Escala Diatônica 
 
A escala maior é uma escala diatônica que tem dois semitons, entre os graus III - IV e VII - I, entre 
os outros graus há um tom. 
Origem: Diatônica Maior.(modo Jônico) 
 
Formação: tom, tom, semitom, tom, tom, tom, semitom 
 
Exemplos em: C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18
18 
Escala Menor Melódica 
 
A escala menor melódica, é mais usada por músicos que procuram um som diferente nas suas 
músicas ou solos. Alterações no 6º e 7º graus. 
 
Origem: I grau (menor) da escala menor melódica 
Formação: tom, semitom, tom, tom, tom, tom, semitom 
 
Exemplos em: C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19
19 
Escala Menor Harmônica 
 
A escala menor harmônica, difere da forma primitiva somente no grau VI, que é abaixado meio tom. 
 
Origem: I grau (menor) da escala menor harmônica 
 
Formação: tom, semitom, tom, tom,semi-tom, 2ª aum., semitom 
 
Exemplos em: C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20
20 
Escala Pentatonicas Maior 
 
É uma escala com cinco notas um resumo dos Modos Gregos, "Penta" significa 5, elas são as 5 
tônicas dos Modos Gregos, e cada Modo Grego têm a sua Pentatônica correspondente. 
 
Faltam os graus IV e VII, exatamente os graus que formam o tritom diatônico. 
Formação Maior:Tom. Tom, 3ªmenor, tom, e 3ª menor. 
Exemplos em: C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21
21 
Escala Pentatônicas Menor 
 
É uma escala com cinco notas um resumo dos Modos Gregos, "Penta" significa 5, elas são as 5 
tônicas dos Modos Gregos, e cada Modo Grego têm a sua Pentatônica correspondente. É também 
chamada de chinesa. 
A pentatônica menor é eliminado o II e VI graus e, pode também ser utilizada em substituição a 
escala diatônica menor em solos e improvisos. Muito usado em blues 
 
Faltam os graus II e VI. 
Exemplos em: C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22
22 
Escala Maior 
 
É uma serie de sons ascendentes ou descendentes na qual o ultimo será a repetição do primeiro uma 
oitava acima ou abaixo. 
Exemplo em C Maior: 
Ascendentes: C, D, E, F, G, A, B, C 
Descendentes: C, B, A, G, F, E, D, C 
 
A ESCALA MAIOR 
 
Uma escala maior sempre usa a mesma série de intervalos: Tom-Tom-Semitom-Tom-Tom-Tom-Semi 
tom. No tom de C, as notas são C, D, E, F, G, A, B e C. Cada grau tem um nome, assim como o 
intervalo entre a raiz e cada um dos graus. 
Observe a escala do contrabaixo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23
23 
Escalas Blues 
 
O blues é uma escala pentatônica menor com a inserção de um semitom cromático ascendente, após 
a terceira nota (IV grau). 
É usada em acordes da categoria menor e dominantes, A nota inserida na escala é a 4ª justa do 
acorde e precisa atingir a 5ª justa por ser acorde dissonantesou retorna a tônica 
 
Formação: 3ªm, tom, semitom, semitom, 3ªm, tom 
 
Exemplos em: C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24
24 
Teoria Musical 
 
PROPRIEDADES DO SOM 
 
 
Sons são freqüências, medidas em Hertz ( o som do diapasão - nota A - por exemplo, é 440 Hz ) e 
contém as propriedades abaixo: 
 
 
1) DURAÇÃO: é o tempo de produção do som. Pode ser mais longo ou mais curto. 
2) INTENSIDADE: é a propriedade do som ser mais forte ou mais fraco 
3) ALTURA: é a propriedade do som ser mais grave ou mais agudo. 
4) TIMBRE: é a qualidade do som que permite reconhecer sua origem. 
 
É pelo timbre que sabemos se o som vem de um violão com cordas de nylon ou aço, um baixo 
acústico ou elétrico, piano, violino, até mesmo um sino e etc. 
 
No meio musical usamos o termo timbre para distinguir os diversos sons que um mesmo instrumento 
pode produzir, por exemplo: existem vários "timbres" de guitarra limpa, guitarra com distorção, ou 
outro efeito etc. 
 
Todo e qualquer som musical tem, simultaneamente, as quatro propriedades. Na escrita musical, as 
propriedades do som são representadas da seguinte maneira: 
 
 
DURAÇÃO pelas figuras rítmicas (semibreve, mínima, semínima, colcheia, etc) 
INTENSIDADE pelo sinais de dinâmica 
ALTURA pela posição da nota no pentagrama e pelas claves 
TIMBRE pela indicação da voz ou instrumento que deve executar a música. 
 
 
 
25
25 
NOTAS - PENTAGRAMA - CLAVES 
 
O som musical é representado no papel por um sinal que chamamos de nota. As figuras das notas 
variam de acordo com a duração do som, como veremos adiante em figuras rítmicas. 
 
As notas são escritas no pentagrama, que é um conjunto de 5 linhas horizontais e 4 espaços. A 
posição das notas no pentagrama indica a altura do som, sendo mais grave nas linhas de baixo e 
mais agudo nas de cima. Quando há notas mais graves ou agudas do que as escritas no 
pentagrama, usamos linhas suplementares. 
 
Ao escrever as notas no pentagrama devemos observar o seguinte padrão: 
 
Notas acima da terceira linha, devem ser escritas com a haste para baixo, e abaixo da terceira linha 
com a haste para cima. 
 
 
As claves são sinais que vem no começo do pentagrama, dando a referência de altura das notas. As 
principais claves são a de Sol e a de Fá. Observe os exemplos para uma melhor assimilação 
 
Armação de Clave 
Na música tonal, indicamos os acidentes da escala maior que origina o 
tom na clave. Isso significa que as notas indicadas na clave com 
sustenidos ou bemóis terão os acidentes fixos, não necessitando 
escrevê-los cada vez que essas notas aparecem. A indicação desses 
acidentes segue a ordem dos ciclos tonais, e a escrita na clave deve 
seguir rigorosamente a estética. 
Dica para saber a tonalidade pela armadura de clave: 
SUSTENIDOS: O tom é a nota posterior ao último sustenido da clave 
BEMÓIS: O tom é a nota do penúltimo bemol da clave. 
 
 
 
26
26 
TRÍADES 
Tríades: acordes de três sons(formada pelo agrupamentos de três notas separadas por intervalos), 
inversões, encadeamentos, tríades da escala maior e menor. A tríade pode assumir 4 formas 
distintas, Maior, Menor, Diminuta e Alterada. 
 
 
 
Maior (M) - formado por fundamental (1), 3ª M e 5ª Justa. 
Menor (m) - formado por fundamental (1), 3ª m e 5ª Justa. 
Aumentada (aum) - formado por fundamental (1), 3ª M e 5ª aumentada. 
Diminuta (dim) - formado por fundamental (1), 3ª m e 5ª diminuta 
 
 
HARMONIA 
O som é nada mais que vibrações de corpos elásticos (flexíveis), no caso de sons musicais é som 
resultante de vibrações regulares em outras palavras é um movimento completo de “vai e vem” do 
corpo vibratório. Quanto mais ou menos o numero de vibrações por segundo, mais agudos ou mais 
grave será o som. 
 
Na harmonia são vários sons juntos formando uma cadeia de sons, existe som mais fortes e som 
mais fracos e é o conjunto de sons que acompanham um som fundamental (som principal) Harmonia 
é a combinação dos sons simultâneos. 
 
Definição 
 
Harmonia é a relação vertical das notas que são executadas num mesmo momento. A harmonia 
pode ser ternária (sons formados pelo intervalo de terças, ex. Do/Mi/Sol ou Do/Mi bemol/Sol), 
quaternária (formada por intervalos de quarta, ex. Fa/Si/Mi ou Fa/Si bemol/Mi), quinária (intervalo 
de quinta, inversão do de quarta, ex. Si/Fa/Do), intervalo de segunda (ex. Do/Re/Mi) e assim por 
diante. É irrelevante se estes intervalos são maiores ou menores ou mesmo aumentados. 
 
É básico para o estudo da Harmonia e para a composição, que se tenha em mente a seguinte tabela 
de intervalos, que são os graus dos tons com relação a uma nota fundamental, neste exemplo (Dó). 
 
 
 
 
 
27
27 
FORMAÇÃO DE ACORDES 
Intervalo é a distância que separa duas notas musicais. Os intervalos recebem denominações 
diversas, como abaixo especificadas: 
 Nomes dos intervalos Distâncias Exemplos 
 Tônica o tom ( 0 traste) uníssono 
 Segunda menor 1/2 tom (1 traste) C para Db 
 Segunda maior 1 tom (2 trastes) C para D 
 Terça menor 1 ½ tom (3 trastes) C para Eb 
 Terça maior 2 tom (4trastes) C para E 
 Quarta justa 2 ½ tons(5 trastes) C para F 
 Quarta aumentada ou Quinta diminuta 3 tons ( 6 trastes) C para F# 
 Quinta justa 3 ½ tons( 7 trastes) C para G 
 Quinta aumentada ou Sexta menor 4 tons ( 8 trastes) C para G# 
 Sexta maior 4 ½ tons( 9 trastes) C para A 
 Sétima menor 5 tons (10 trastes) C para Bb 
 Sétima maior 5 ½ tons(11 trastes) C para B 
 Oitava 6 tons (12 trastes) C para C 
Usaremos também as seguintes abreviaturas: 
 # = sustenido b = bemol 
 M = maior m = menor 
 J = justa + ou Aum = aumentada 
 
Acordes Derivados da Tríade 
1. Acorde Diminuto: 
Qualquer nota do acorde diminuto pode ser a sensível superior ou inferior do acorde de resolução 
(seguinte). Na verdade, só são possíveis três acordes diminutos, já que invertidos cada um deles 
gerariam três novos acordes diminutos diferentes. Ex.: 
2. Acorde de sexta aumentada (sexta Italiana): 
O acorde de sexta Italiana nasce derivado do 6 grau da escala menor, da qual é suprimida a quinta e 
substituída por uma sexta aumentada. 
3. Acorde de sexta Alemã: 
Derivado do acorde de 6 Italiana, apenas acrescenta-se a 6 aumentada. Em termos de sonoridade 
este acorde não tem nada de novo pois soa enarmonicamente como uma 7a. de dominante. 
 
 
 
28
28 
A peculiaridade deste acorde reside na possibilidade de uma nova resolução de uma sonoridade 
tradicional. Quando se escreve Fá# ao invés de Gb a sensível deixa de ser a terça. 
Obs.: Todo acorde do tipo de sétima dominante pode se resolver em oito acordes diferentes, sendo 
que cada uma das notas que formam trítono pode ser uma sensível superior ou inferior de um 
acorde menor ou maior. 
4. Acorde de sexta Francesa: 
Nasce do acorde de 6 Alemã, substitui-se a 5a. pela 4a. aumentada. Resolve como um acorde 
diminuto, isto é, pode resolver para 16 novos acordes. 
5. Harmonia Quartal 
A harmonia quartal se caracteriza por manter a relação intervalar de 4a. entre as notas que compõe 
um acorde. A harmonia quartal para acordes de três sons pode assumir três formas: 
1. Duas quartas justas sobrepostas 
2. Uma quarta justa e 1 quarta aumentada 
3. Uma quarta aumentada e 1 quarta justa 
Extensão da Harmonia Quartal 
*Pode ser acrescentada tanto uma quarta justa como uma aumentada. Exs.: 
Obs.: Por quarta justa se pode fazer um acorde com todas as notas da escala. 
 
• Harmonia Quartal com Nota Adicionada 
Duas quartas justas ou não, mais uma nota qualquer: o acorde mais comum por adição de quarta é 
o que adiciona uma terça à nota mais aguda. 
 
 
 
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FIGURAS RÍTMICAS 
 
 
Notas: semibreve / mínima / semínima /colcheia /semicolcheia / fusa /semifusa 
Tempo: 4 - 2 - 1 - 1/2 - 1/4 - 1/8 - 1/16 
Unidade: 1 - 2 - 4 - 8 - 16 - 32 - 64 
As figuras rítmicas indicam a duração dos sons. Acima temos as figuras com suas respectivas pausas, 
nomes, durações e valores qualitativos, que servirão para montar as formulas decompasso. 
 
LIGADURA / PONTO DE AUMENTO 
 
Ligadura é uma linha curva que une duas notas da mesma altura somando as suas durações. Só 
primeira nota, aquela de onde parte a ligadura, é tocada; as demais são uma prolongação da 
primeira. Atenção: Não se ligam pausas 
 
Um ponto colocado à direita das notas ou das pausas aumenta metade do seu valor. Por exemplo: 
Uma mínima com ponto de aumento passa a valer 3 tempos. 
O ponto de aumento pode ser usado nas pausas com o mesmo efeito. 
 
COMPASSO: é a divisão da música em pequenas partes que podem ter duração igual ou variável. 
Os compassos são separados por uma linha vertical chamada barra de compasso. Para separar 
seções da música usar-se barra dupla, e nos finais a segunda barra é mais grossa. 
 
 
Unidade de tempo: é a nota que representa um tempo do compasso. Teoricamente, qualquer nota 
pode ser empregada como unidade de tempo, na prática porém as mais usadas são a semínima e a 
colcheia. Quando utilizamos notas simples como unidade de tempo, dizemos que o compasso é 
simples: Quando utilizamos a nota com ponto de aumento, chamamos de composto. 
 
 
 
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ESCALA MAIOR E MENOR 
Escala é uma série de notas correlacionadas que seguem um padrão de intervalos tocados em 
seqüência, de uma nota específica até a oitava dessa nota. A primeira nota da escala - a nota-raiz - 
dá o tom da escala. Há muitos tipos de escala, mas a mais comum de todas é a escala maior. Cada 
tipo de escala tem uma característica única e seu tipo de utilização. Em outras palavras, é uma serie 
de sons ascendentes ou descendentes na qual o ultimo será a repetição do primeiro uma oitava 
acima ou abaixo. 
 
Ascendentes: C, D, E, F, G, A, B, C 
Descendentes: C, B, A, G, F, E, D, C 
 
INTERVALOS E ESCALAS 
 
Uma escala se define pelos tipos de intervalo entre duas notas. Numa escala maior, o intervalo será 
de um traste no braço do instrumento (um semitom) ou dois trastes (um tom). Aprender a executar 
escalas de maneiras diferenciadas é a perdição de muitos iniciantes, por ser algo enfadonho. É 
crucial, todavia, possuir no mínimo a compreensão, rudimentar de como funcionam as escalas, já 
que elas estão no núcleo da execução de solos. Também são um bom método de adquirir fluência na 
técnica. 
 
A ESCALA MAIOR 
 
Uma escala maior sempre usa a mesma série de intervalos: Tom-Tom-Semitom-Tom-Tom-Tom-Semi 
tom. No tom de C, as notas são C, D, E, F, G, A, B e C. Cada grau tem um nome, assim como o 
intervalo entre a raiz e cada um dos graus. 
 
ESCALA DIMINUTA 
Escala diminuta consiste de oito notas. A distância entre as notas podem ser um tom ou um semi-
tom. O temo diminuta vem do fato de que os graus I, III, V, e VII formam um acorde de sétima 
diminuta. 
 
 
 
 
 
 
 
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Este é um bom material para os iniciantes no mundo da música. 
Bem, aparentemente, pode parecer complicado , mas na verdade é muito simples, o que acontece é 
que as famosas 7 notas [ Dó , Ré , Mi ,Fá , Sol , Lá , Si ] , na verdade não estão sozinhas . Elas tem 
a companhia de outras 5, Dó # , Ré # , Fá # , Sol # e Lá # . Este símbolo de "jogo da velha " , quer 
dizer sustenido , isto é , onde escreve Dó # , lê-se Dó sustenido . 
 
O nome sustenido, quer dizer que a nota foi suspendida, que o tom subiu. Na verdade o Dó # é a 
nota Dó, acrescida de meio tom. E isso também ocorre com as outras. Então, a nossa escala musical, 
em ordem crescente, ; Dó , Dó # , Ré , Ré # , MI , Fá , Fá # ,Sol , Sol # , Lá , Lá #,Si . 
 
Como você pode reparar, entre o MI e o Fá , e entre o Si e o Dó , não existe nota sustenido . Isso 
ocorre, porque entre essas notas, o intervalo já naturalmente de meio tom. 
 
Agora nossa escala é uma escala uniforme. Você pode ocorrê-la da frente para trás e de trás pra 
frente , que sempre , entre uma nota e outra haverá intervalo 
 
Meio tom . Então, surge daí o seguinte o Dó # , que é chamado assim pôr estar meio tom acima do 
Dó , está ao mesmo tempo , meio tom abaixo do Ré . Então poderíamos chamá-lo de Ré bemol. 
Onde o bemol é representado por um b minúsculo Réb : 
 
Sendo assim , agora já sabemos que o Réb e o Dó # são na verdade a mesma nota . E que no fundo 
o Fá não passa de um Mi # , ou o Mi poderia ser um Fáb . 
 
 
Para entendermos como os acordes são construídos, vamos aprender um pouquinho sobre escalas . 
A principal escala é a Cromática, onde o intervalo é sempre de meio tom a cada nota. 
 
Por exemplo, a cromática de Dó é : Dó , Dó # , Ré ,Ré # , Mi , Fá , Fá # , Sol , Sol # Lá , Lá # , Si . 
 
Porém a mais usada da escala, é a Diatônica. A disposição das notas naturais ( Dó , Ré , Mi , Fá , Sol 
, Lá , Si , Dó ) , é na verdade a escala diatônica de Dó . Portanto, os intervalos entre as notas na 
diatônica são 1 , 1 ,1/2 ,1 , 1, 1 , 1/
 
 
 
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Tablaturas
 
O que são tablaturas? 
 
Tablatura é uma forma de notação musical específica para guitarra, violão, baixo e qualquer outro instrumento de cordas 
com trastes. Nesse esquema, as linhas representam as cordas (da mais aguda para a mais grave) e os números 
representam o traste em que a corda deve ser pressionada. 
 
Com alguns sinais mais sofisticados, a tablatura pode ainda denotar o tempo das notas e as articulações 
Qual a diferença entre tablaturas e partituras? 
 
Apenas na aparência uma tablatura pode parecer com uma partitura. Ambas são escritas em pautas (linhas),mas só isso 
Uma partitura indica quais notas devem ser tocadas, as durações de cada nota, a velocidade com que deve ser tocada e 
etc. 
Exigem muita prática e um conhecimento apurado de música. Indicando a nota que deve ser tocada a partitura não diz 
onde esta nota se localiza no braço do instrumento. A partitura serve para transcrever músicas para qualquer 
instrumento, seja de sopro, de cordas, de percussão, etc. Outra vantagem das partituras é que permitem que o músico 
que nunca tenha ouvido a música a toque exatamente como previsto (desde que saiba ler fluentemente partituras, o que 
obviamente exige geralmente anos de treino). 
 
Já uma tablatura, método de transcrição que serve apenas para instrumentos de corda como violões, baixos e guitarras, 
não indica diretamente a nota que deve ser tocada e sim qual corda deve ser ferida e em qual traste. Obviamente torna-
se assim muito mais útil ao músico iniciante ou prático. Por outro lado a tablatura tem a grande desvantagem de exigir 
que o músico conheça a música que deseja tocar visto que a mesma indica geralmente apenas as notas e não a duração 
de cada uma ou o tempo da música. 
Além das notas a serem feridas a tablatura irá indicar quando devem ser usadas técnicas como bends, slides, hammer-
ons, pull-offs, harmônicos e vibrato. 
 
Como ler tablaturas? 
O conceito básico da tablatura é apresentar no papel um conjunto de linhas que representam as cordas do instrumento. 
Sendo assim para um baixo de quatro cordas terá quatro linhas, para um baixo de cinco cordas cinco linhas, para um 
baixo de seis cordas terá seis linhas, assim por diante. 
A linha de baixo representa a corda mais grossa (E mais grossa) e a linha de cima representa a corda mais fina (G mais 
fina). Uma tablatura vazia de baixo (quatro cordas) apresenta-se da seguinte forma: 
G------------------------------------------------------ 
D------------------------------------------------------ 
A------------------------------------------------------ 
E------------------------------------------------------ 
 
O exemplo abaixo indica as seguinte notas (uma de cada vez) na ordem: 
 
Corda mais fina(G) deve ser tocada no primeiro traste (1) 
Depois a corda(D) corda deve ser tocada no segundo traste (2) 
Depois a corda(A) deve ser tocada no terceiro traste (3) 
Depois a corda(E) deve ser tocada no quarto traste (4) 
 
G------1----------------------------------------------- 
D---------2-------------------------------------------- 
A-----------3------------------------------------------ 
E--------------4---------------------------------------33
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EXERCÍCIOS
 
Como usar e entender os exercícios aqui publicados 
Imagine as tablaturas em formato de texto, com de costume vimos na maioria dos sites e fórum. 
Exemplo a baixo:Jônio (Relativo Maior) 
G||------------------|-----------------|-----------------|--4----5----7---|| 
D||------------------|-----------------|--4----5----7---|-----------------|| 
A||------------------|--3----5----7---|-----------------|-----------------|| 
E||--3----5----7----|-----------------|-----------------|-----------------|| 
Observe as 4 (quatro) linhas de referencia das cordas do baixo na tablatura acima, com cada nome das respectivas 
cordas e compare com a da figura abaixo, representada em figura. 
 
A representação das casas do braço do baixo é igual o das tablaturas, em nosso caso é representado pelas bolinhas com 
os números imaginários de cada casa. 
 
No exemplo da escala de Jônio representado em tablatura de texto no inicio, fica representado na figura abaixo. 
 
Sinais de compasso 
Uma linha amarela dividindo as bolinhas, iremos representar como tempo, (compasso), e cada linha significa que você 
terá que tocar varias notas(bolinhas) antes do próximo compasso. Por exemplo acima poderia ser 3 por 4 de compasso 
(toca três notas dentro de um compasso) e cada nota um tempo. 
Sinais de avanços 
Sobe(para outras cordas) - Desce(para outras cordas) Avança (ascendente, para o agudo) - Volta (descendente, para o 
grave) - Vai e volta - Sobe e desce 
 
 
 
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Usando os dedos de forma correta
 
Mão esquerda. 
 
 
Os dedos da mão esquerda são numerados de 1 a 4 como na ilustração. O dedão não é numerado. 
Ao tocar sua mão esquerda deva estar confortável, sem o mínimo de tensão. Segure o baixo e 
espelhe seus dedos sobre as cordas, de modo que cada dedo fique sobre uma casa no braço do 
baixo. 
 
O polegar deve fica na parte de trás do baixo, posicionando entre o primeiro e o segundo dedo. 
 
Sua função é proporcionar uma sustentação para os dedos enquanto você dedilha . Não encoste a 
palma da não no braço do baixo. 
 
Aviso: Evite pressionar ou movimentar demais. Use apenas pressão e movimento dos dedos 
suficientes para tocar. Pressão e movimento excessivo desperdiçam energia, impedem a técnica e 
atrasam o aprendizado. 
 
Mão direita: 
 
 
Diferente de paletas, tocar com os dedos produzem um som mais aveludado. Os dedos são ótimos 
para tocar Jazz e para tocar em baixo sem traste. Você estará usando o dedo indicador (I) e a dedo 
médio (M). A corda deve ser dedilhada com as digitais dos dedos e não com a ponta dos dedos. 
 
É muito importante dedilhar a corda com um toque leve. Toque a corda com aforça suficiente para 
obter um bom som. 
 
Ao tocar você terá que encontrar um lugar para apoiar o polegar. Não apóie o polegar na corda MI, 
mas no captador. 
 
DICA: Deixe o dedo indicador e o médio, um pouco inclinado para trás (para o lado da ponte) por 
que o dedo tem uma diferença de tamanho, assim você tira um pouco a diferença. 
 
 
 
 
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Cromatismo
 
 
Exercícios que desenvolvem a digitação, coordenação e agilidade dos dedos da mão esquerda 
facilitando o estudo de escalas que são usadas na realização de solos. 
 
Antes de iniciarmos os exercícios de cromatismo é necessário aprender alguns conceitos e técnicas 
básicas. 
 
Digitação 
É o posicionamento correto dos dedos da mão esquerda de forma a facilitar a execução de 
movimentos de subida e descida nas cordas. 
 
Dedos da mão esquerda 
 
1 - Indicador 2 - Médio 3 - Anular 4 - Mínimo 
 
A digitação será indicada na tablatura dos exercícios. 
Os dedos devem formar um arco sobre as cordas para evitar encostar nas cordas abaixo causando 
abafamentos e ruídos. A ponta do dedo deve ser colocada logo atrás ou depois do traste e não sobre 
o traste, isto evita abafamentos e um trastejamento que ira emitir ruídos indesejados. 
Palheta - A partir deste ponto vamos iniciar o estudo usando uma palheta, existem várias técnicas 
de paletadas. 
Modo de segurar - Segure a palheta entre o polegar e o dedo indicador. A ponta da palheta deve 
ficar a um ângulo de mais ou menos 90º em relação às cordas Segura a palheta de modo firme, mas 
relaxado. 
Paletadas alternadas - Uma técnica muito simples que consiste em variar o sentido das paletadas 
para cima e para baixo em uma mesma corda. 
 
 
Na tablatura as paletadas são indicadas através dos sinais: 
v - Paletada para baixo 
^ - Paletada para cima 
Obs: Paleta só para quem gosta, mas pode treinar com os dedos da mão direita (indicador e Médio). 
 
Ao mudar de corda, pode dar a primeira paletada para cima ou para baixo, usualmente começamos 
com a paletada para baixo, obrigatoriamente a segunda será para cima e a terceira para baixo e 
assim por diante. 
 
 
 
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Exercícios de aquecimento (Aranhas) 
 
Os famosos exercícios para domínios dos dedos, chamados de aranha, muito bom para a 
coordenação motora dos dedos. Ajuda muito na agilidade e no dito popular “desenferruja os dedos”. 
E alem do mais é ótimo exercício de aquecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Exercícios de aquecimento II (Aranhas 2) 
 
Mais exercícios para ajudar na coordenação motora dos dedos. (obs: lembrem que as faixas amarelas não é trastes e sim o compasso) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Exercícios de aquecimento III (Aranhas 3) 
 
Novos exercícios para ajudar na coordenação motora. (obs.: lembrem que as faixas amarelas não 
são trastes e sim o compasso) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela dos intervalos 
 
Tabela de Intervalos 
Intervalo Tons Nome do Intervalo 
T - Tônica ou nota fundamental 
b9/b2 0,5 Nona menor / segunda menor 
9/2 1,0 Nona maior / segunda 
#9 ou b3 1,5 Nona aumentada ou terça menor 
3 2,0 Terça maior 
4/11 2,5 Quarta Justa / décima primeira justa 
#4/#11 ou b5 3,0 Quarta aumentada / décima primeira aumentada ou quinta diminuta 
5 3,5 Quinta justa 
#5 ou b6/b13 4,0 Quinta aumentada ou sexta menor / décima terceira menor 
6/13 ou bb7 4,5 Sexta maior / décima terceira maior ou sétima diminuta 
7 5,0 Sétima menor (diz-se apenas sétima) 
7M 5,5 Sétima maior 
8 6,0 Oitava Justa (mesma que a tônica, oitava acima ou abaixo) 
 
 
PARA ACORDES MAIORES QUE ESTEJAM FORA DO CAMPO HARMÔNICO DA MÚSICA, UTILIZE O 
 MODO LÍDIO. 
 
 
EX.: 
2 
4 
C7M Am7 Dm7 Ab7M G7(9) C7M(9) 
 jônico eólio dórico lídio mixo jônico 
 
 
 
PARA ACORDES MENORES QUE ESTEJAM FORA DO CAMPO HARMÔNICO DA MÚSICA, UTILIZE O 
 MODO DÓRICO. 
 
EX.: 
 
4 
4 
A7M C#m7 D7M E7(9) D7M Dm7 C#m7 F#m7 Bm7 E7(9) A7M E7(9) 
 jônico frígio lídio mixo lídio dórico frígio eólio dórico mixo jônico mixo 
 
 
 
 
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Intervalos 
Definição de Intervalo: é a diferença de altura entre duas notas. Podem ser de 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, etc., 
dependendo do número de graus que abrangem. 
Os intervalos podem ser simples ou compostos. 
1) Intervalos Simples - são os situados dentro do limite da oitava. 
A) Intervalos de Segunda 
Intervalo de 2ª maior - 1 tom (presente nos graus I, II, IV, V e VI da escala de Dó maior) 
G||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
D||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
A||-----|-----|--0--|-----|--0--|-----| 
E||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
 
Intervalo de 2ª menor - 1 semitom (presente nos graus III e VII da escala de Dó maior) 
G||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
D||-----|--0--|--0--|-----|-----|-----| 
A||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
E||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
 
B) Intervalos de Terça 
Intervalo de 3ª maior - 2 tons (presente nos graus I, IV e V da escala de Dó maior) 
G||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
D||-----|--0--|-----|-----|-----|-----| 
A||-----|-----|--0--|-----|-----|-----| 
E||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
 
Intervalo de 3ª menor - 1 tom e 1 semitom (presente nos graus II,III, VI e VII da escala de Dó maior). 
G||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
D||-----|-----|--0--|-----|-----|-----| 
A||-----|-----|-----|-----|--0--|-----| 
E||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
 
 
 
 
 
 
 
41
41 
C) Intervalos de Quarta 
Intervalo de 4ª justa - 2 tons e 1 semitom (presente nos graus I, II, III, V, VI e VII da escala de Dó maior). 
G||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
D||-----|-----|--0--|-----|-----|-----| 
A||-----|-----|--0--|-----|-----|-----| 
E||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
 
Intervalo de 4ª aumentada - 3 tons (presente no grau IV da escala de Dó maior). 
G||-----|-----|-----|--0--|-----|-----| 
D||-----|-----|--0--|-----|-----|-----| 
A||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
E||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
D) Intervalos de Quinta 
Intervalo de 5ª justa - 3 tons e 1 semitom (presente nos graus I, II, III, IV, V e VI da escala de Dó maior). 
G||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
D||-----|-----|-----|-----|--0--|-----| 
A||-----|-----|--0--|-----|-----|-----| 
E||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
 
Intervalo de 5ª diminuta - 2 tons e 2 semitons (presente no grau VII da escala de Dó maior). 
 
G||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
D||-----|-----|--0--|-----|-----|-----| 
A||-----|--0--|-----|-----|-----|-----| 
E||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
 
E) Intervalos de Sexta 
Intervalo de 6ª maior - 4 tons e 1 semitom (presente nos graus I, II, IV e VI da escala de Dó maior). 
G||-----|--0--|-----|-----|-----|-----| 
D||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
A||-----|-----|--0--|-----|-----|-----| 
E||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
Intervalo de 6ª menor - 3 tons e 2 semitons (presente nos graus III, VI e VII da escala de Dó maior). 
G||-----|-----|-----|-----|--0--|-----| 
D||-----|--0--|-----|-----|-----|-----| 
A||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
E||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
 
 
 
 
42
42 
F) Intervalos de Sétima 
Intervalo de 7ª maior - 5 tons e 1 semitom (presente nos graus I e IV da escala de Dó maior). 
G||-----|-----|-----|--0--|-----|-----| 
D||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
A||-----|-----|--0--|-----|-----|-----| 
E||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
 
Intervalo de 7ªmenor - 4 tons e 2 semitons (presente nos graus II, III, V, VI e VII da escala de Dó maior). 
G||-----|-----|-----|-----|--0--|-----| 
D||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
A||-----|-----|-----|-----|--0--|-----| 
E||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
 
G) Intervalo de Oitava 
Intervalo de 8ª justa - 5 tons e 2 semitons (presente em todos os graus da escala de Dó maior). 
G||-----|-----|-----|-----|--0--|-----| 
D||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
A||-----|-----|--0--|-----|-----|-----| 
E||-----|-----|-----|-----|-----|-----| 
 
 
 
 
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43 
2) Intervalos Compostos 
 
Intervalos Compostos são os que ultrapassam o limite da oitava. São formados de um intervalo simples, 
acrescido de uma ou mais oitavas. A classificação do intervalo composto é a mesma do intervalo simples nele 
contido. Se o intervalo simples é maior, o intervalo composto será também maior, e assim por diante. 
 
Para encontrar esta classificação, aproximamos as duas notas de modo a encontrar o intervalo simples. 
Para nomear o intervalo, somamos 7 por cada oitava de diferença ao intervalo simples. Se, por exemplo, existir 
só uma oitava e, ao subtraí-la, obtemos um intervalo de terça maior, trata-se de um intervalo de (7+3=10) 
10ª maior. Esta aproximação de notas pode ser feita a partir da nota superior ou da inferior. 
Os intervalos compostos mais comuns são: 
 
Intervalo de 9ª - intervalo de 2ª + oitava 
Intervalo de 10ª - intervalo de 3ª + oitava 
Intervalo de 11ª - intervalo de 4ª + oitava 
Intervalo de 12ª - intervalo de 5ª + oitava 
Intervalo de 13ª - intervalo de 6ª + oitava 
Intervalo de 14ª - intervalo de 7ª + oitava 
Intervalo de 15ª - intervalo de 8ª + oitava 
Os intervalos podem ainda ser superiores, quando a primeira nota é mais grave ou inferiores, quando a 
primeira nota é mais aguda. Os superiores também se chamam ascendentes e os inferiores, descendentes. 
Inversão de intervalos: 
Inverter um intervalo simples é passar a nota superior para uma 8ª abaixo ou a nota inferior para uma 8ª 
acima. Ao inverter os intervalos, eles se transformam da seguinte maneira: 
 
O intervalo de 2ª passa a ser de 7ª 
O intervalo de 3ª passa a ser de 6ª 
O intervalo de 4ª passa a ser de 5ª 
O intervalo de 5ª passa a ser de 4ª 
O intervalo de 6ª passa a ser de 3ª 
O intervalo de 7ª passa a ser de 2ª 
 
Quando se inverte um intervalo, resulta também o seguinte: os maiores passam a ser menores e vice-versa, os 
aumentados passam a ser diminutos e vice-versa e os justos permanecem justos. 
Os intervalos podem ser melódicos, quando suas notas são ouvidas sucessivamente, ou harmônicos, quando 
suas notas são ouvidas simultaneamente. 
 
 
 
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Localização das notas no braço do baixo 
 
Cada pauta representa uma corda do baixo, com as notas indicadas na partituras desde a corda solta 
a 12ª casa. 
 
 
 
 
 
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45 
Considerações finais 
 
 
 
Agradeço a todos os internautas e amantes do contra baixo, que colaboraram com projeto de “Super 
Apostila”. 
 
 
Essa apostila é a primeira versão e revisão, a atualização desta apostila vai ser de acordo com o 
aumento do conteúdo do site www.bloco3.com e do envio de materiais dos internautas. 
 
 
 
Fonte: Própria do site bloco3.com e parcialmente da internet 
 
 
Atenciosamente 
Paulo Sérgio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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