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MICROBIOLOGIA
PROF. ANTONIO CARLOS JÚNIOR
AULA 
Coleta, Transporte e Semeadura de Material
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Coleta de amostras
Para que a primeira etapa seja realizada de forma correta temos primeiramente de abordar a coleta, o transporte e a semeadura das amostras:
1. O material deve ser REPRESENTATIVO do local da infecção, devendo-se evitar a contaminação com outras amostras de sítios adjacentes.
2. Seguir os TEMPOS ÓTIMOS estabelecidos para obter a maior chance de recuperação dos microrganismos envolvidos, especialmente em relação às hemoculturas e outros materiais de maior importância clínica e diagnóstica.
3. Entregar a amostra ao laboratório no MENOR TEMPO possível. O ideal é um intervalo de, no máximo, 30 minutos entre a coleta e a semeadura da amostra.
4. Obter uma QUANTIDADE SUFICIENTE da amostra para poder realizar os testes solicitados pelo médico assistente.
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Coleta de amostras
1. O material deve ser REPRESENTATIVO do local da infecção, evitando-se a CONTAMINAÇÃO com outras amostras de sítios adjacentes (Microbiota normal).
2. Seguir os TEMPOS ÓTIMOS estabelecidos para obter a maior chance de recuperação dos microrganismos envolvidos, especialmente em relação às hemoculturas e outros materiais de maior importância clínica e diagnóstica.
3. Entregar a amostra ao laboratório no MENOR TEMPO possível. O ideal é um intervalo de, no máximo, 30 minutos entre a coleta e a semeadura da amostra.
4. Obter uma QUANTIDADE SUFICIENTE da amostra para poder realizar os testes solicitados pelo médico assistente.
Para que a primeira etapa seja realizada de forma correta temos primeiramente de abordar a coleta, o transporte e a semeadura das amostras:
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Coleta de amostras
1. O material deve ser REPRESENTATIVO do local da infecção, devendo-se evitar a contaminação com outras amostras de sítios adjacentes.
2. Seguir os TEMPOS ÓTIMOS estabelecidos para obter a maior chance de recuperação dos microrganismos envolvidos, especialmente em relação às hemoculturas e outros materiais de maior importância clínica e diagnóstica.
3. Entregar a amostra ao laboratório no MENOR TEMPO possível. O ideal é um intervalo de, no máximo, 30 minutos entre a coleta e a semeadura da amostra.
4. Obter uma QUANTIDADE SUFICIENTE da amostra para poder realizar os testes solicitados pelo médico assistente.
Para que a primeira etapa seja realizada de forma correta temos primeiramente de abordar a coleta, o transporte e a semeadura das amostras:
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Coleta de amostras
1. O material deve ser REPRESENTATIVO do local da infecção, devendo-se evitar a contaminação com outras amostras de sítios adjacentes.
2. Seguir os TEMPOS ÓTIMOS estabelecidos para obter a maior chance de recuperação dos microrganismos envolvidos, especialmente em relação às hemoculturas e outros materiais de maior importância clínica e diagnóstica.
3. Entregar a amostra ao laboratório no MENOR TEMPO possível. O ideal é um intervalo de, no máximo, 30 minutos entre a coleta e a semeadura da amostra.
4. Obter uma QUANTIDADE SUFICIENTE da amostra para poder realizar os testes solicitados pelo médico assistente.
Para que a primeira etapa seja realizada de forma correta temos primeiramente de abordar a coleta, o transporte e a semeadura das amostras:
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Coleta de amostras
1. O material deve ser REPRESENTATIVO do local da infecção, devendo-se evitar a contaminação com outras amostras de sítios adjacentes.
2. Seguir os TEMPOS ÓTIMOS estabelecidos para obter a maior chance de recuperação dos microrganismos envolvidos, especialmente em relação às hemoculturas e outros materiais de maior importância clínica e diagnóstica.
3. Entregar a amostra ao laboratório no MENOR TEMPO possível. O ideal é um intervalo de, no máximo, 30 minutos entre a coleta e a semeadura da amostra.
4. Obter uma QUANTIDADE SUFICIENTE da amostra para poder realizar os testes solicitados pelo médico assistente.
Para que a primeira etapa seja realizada de forma correta temos primeiramente de abordar a coleta, o transporte e a semeadura das amostras:
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Coleta de amostras
5. Utilizar sempre o MATERIAL MAIS ADEQUADO para a coleta e semeadura de cada tipo de amostra.
6. Quando necessário, utilizar o MEIO DE TRANSPORTE MAIS INDICADO para as espécies mais prováveis de serem isoladas.
7. Obter as amostras, preferencialmente, ANTES DO USO DE ANTIMICROBIANOS.
8. Exames diretos devem ser realizados JUNTAMENTE COM AS CULTURAS, para melhor interpretação dos resultados.
9. Cada amostra deve ser sempre BEM IDENTIFICADA.
Para que a primeira etapa seja realizada de forma correta temos primeiramente de abordar a coleta, o transporte e a semeadura das amostras:
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Coleta de amostras
5. Utilizar sempre o MATERIAL MAIS ADEQUADO para a coleta e semeadura de cada tipo de amostra.
6. Quando necessário, utilizar o MEIO DE TRANSPORTE MAIS INDICADO para as espécies mais prováveis de serem isoladas.
7. Obter as amostras, preferencialmente, ANTES DO USO DE ANTIMICROBIANOS.
8. Exames diretos devem ser realizados JUNTAMENTE COM AS CULTURAS, para melhor interpretação dos resultados.
9. Cada amostra deve ser sempre BEM IDENTIFICADA.
Para que a primeira etapa seja realizada de forma correta temos primeiramente de abordar a coleta, o transporte e a semeadura das amostras:
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Coleta de amostras
5. Utilizar sempre o MATERIAL MAIS ADEQUADO para a coleta e semeadura de cada tipo de amostra.
6. Quando necessário, utilizar o MEIO DE TRANSPORTE MAIS INDICADO para as espécies mais prováveis de serem isoladas.
7. Obter as amostras, preferencialmente, ANTES DO USO DE ANTIMICROBIANOS.
8. Exames diretos devem ser realizados JUNTAMENTE COM AS CULTURAS, para melhor interpretação dos resultados.
9. Cada amostra deve ser sempre BEM IDENTIFICADA.
Para que a primeira etapa seja realizada de forma correta temos primeiramente de abordar a coleta, o transporte e a semeadura das amostras:
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Coleta de amostras
5. Utilizar sempre o MATERIAL MAIS ADEQUADO para a coleta e semeadura de cada tipo de amostra.
6. Quando necessário, utilizar o MEIO DE TRANSPORTE MAIS INDICADO para as espécies mais prováveis de serem isoladas.
7. Obter as amostras, preferencialmente, ANTES DO USO DE ANTIMICROBIANOS.
8. Exames diretos devem ser realizados JUNTAMENTE COM AS CULTURAS, para melhor interpretação dos resultados.
9. Cada amostra deve ser sempre BEM IDENTIFICADA.
Para que a primeira etapa seja realizada de forma correta temos primeiramente de abordar a coleta, o transporte e a semeadura das amostras:
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Coleta de amostras
5. Utilizar sempre o MATERIAL MAIS ADEQUADO para a coleta e semeadura de cada tipo de amostra.
6. Quando necessário, utilizar o MEIO DE TRANSPORTE MAIS INDICADO para as espécies mais prováveis de serem isoladas.
7. Obter as amostras, preferencialmente, ANTES DO USO DE ANTIMICROBIANOS.
8. Exames diretos devem ser realizados JUNTAMENTE COM AS CULTURAS, para melhor interpretação dos resultados.
9. Cada amostra deve ser sempre BEM IDENTIFICADA.
Para que a primeira etapa seja realizada de forma correta temos primeiramente de abordar a coleta, o transporte e a semeadura das amostras:
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Coleta de amostras
5. Utilizar sempre o MATERIAL MAIS ADEQUADO para a coleta e semeadura de cada tipo de amostra.
6. Quando necessário, utilizar o MEIO DE TRANSPORTE MAIS INDICADO para as espécies mais prováveis de serem isoladas.
7. Obter as amostras, preferencialmente, ANTES DO USO DE ANTIMICROBIANOS.
8. Exames diretos devem ser realizados JUNTAMENTE COM AS CULTURAS, para melhor interpretação dos resultados.
9. Cada amostra deve ser sempre BEM IDENTIFICADA.Para que a primeira etapa seja realizada de forma correta temos primeiramente de abordar a coleta, o transporte e a semeadura das amostras:
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Critérios para Rejeição de Amostras
	Amostra	Tempo Crítico	Frascos e meios de trasnporte
	Líquor	Imediato (Não refrigerar)	Tubo seco estéril
	Líquido Pleural	Imediato (Não refrigerar)	Tubo seco estéril
	Swab	Imediato (Não refrigerar)	Tubo seco estéril ou meio semi-sólido (Stuart, Amies)
	Suspeita de anaeróbios	30 min.	Meio de transporte apropriado
	Feridas e tecidos	30 min. ou até 12 h	Meio de transporte apropriado
	Hemocultura	30 min. (Não refrigerar)	Frascos com meios de cultura para rotina manual ou automatizada
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Critérios para Rejeição de Amostras
	Amostra	Tempo Crítico	Frascos e meios de trasnporte
	Trato respiratório	30 min.	Tubo seco estéril
	Trato gastrointestinal	1 h	Tubo seco estéril
	Urina	1 h ou refrigerada até 24 h	Pote seco estéril
	Fezes	12h em meio de transporte	Cary Blair meio modificado para transporte de fezes, com pH 8,4. (Boa recuperação também para Vibrio sp. e Campylobacter sp.
Continuação
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Amostras não recomendadas
Qualquer amostra recebida em formol ou outro tipo de germicida.
Coleta de escarro ou de urina de 24 horas.
Amostras recebidas em recipientes apresentando vazamentos.
Amostras recebidas em duplicata (exceto hemoculturas), em um período de 24 horas.
Amostras de secreção uretral colhidas em swab de algodão (o algodão é tóxico para o gonococo).
Amostras de urina recebidas sem condições adequadas de transporte, ou seja, em recipiente sem gelo
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Hemocultura
TÉCNICAS DE COLETA:
Colher antes da administração do antibiótico;
Lavar as mãos e secá-las;
Remover os selos da tampa dos frascos de hemocultura e fazer assepsia prévia nas tampas com álcool 70%;
Garrotear o braço do paciente e selecionar uma veia adequada (esta área não deve mais ser tocada com os dedos), fazer a antissepsia com álcool 70%;
Aplicar solução de Iodo e deixar secar por um ou dois minutos;
Coletar quantidade adequada de sangue e número amostral suficiente;
Remover o Iodo do braço do paciente;
Identificar cada frasco.
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Hemocultura
OBSERVAÇÕES:
Não é recomendada a técnica de coleta através de cateteres ou cânulos quando se podem utilizar punções venosas;
Punções arteriais não trazem benefícios na recuperação dos microrganismos quando comparadas com punções venosas;
Não se recomenda a troca de agulhas entre a punção de coleta e distribuição do sangue no frasco de hemocultura;
Cada instituição tem sua norma de coleta particularizada de acordo com o tipo de sistema utilizado (Manual ou automatizado) e do tipo de paciente.
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Hemocultura
FATORES QUE INFLUENCIAM OS RESULTADOS:
Volume do Sangue Coletado: O ideal é de aproximadamente 10% do volume total do frasco, quanto maior o volume inoculado melhor a recuperação do microrganismo, respeitando a proporção sangue/meio, essa desproporção pode inibir o crescimento de microrganismos.
Método de Antissepsia: A utilização da técnica de antissepsia pode reduzir os riscos de contaminação da hemocultura
Nunca transportar sob refrigeração.
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Secreções do Trato Respiratório
ESCARRO
O escarro (que não é considerado um material ideal em casos de pneumonia) deve ser colhido pela manhã, após uma tosse profunda, antes de se alimentar e após lavar a boca com água. 
Orientar o paciente da importância da coleta do escarro e não da saliva.
Coleta
OBS6: Uma maneira de avaliarmos se a amostra foi adequadamente colhida é relação de polimorfonucleares e células epiteliais, em campo de 400x. Mais de 10 polimorfonucleares/campo e menos de 10 células epiteliais/campo é a relação esperada nesses casos
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Secreções do Trato Respiratório
ESCARRO
Coleta
As bactérias que se procura isolar a partir do escarro dependem do tipo de paciente.
Infecções comunitárias
Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus e o Haemophilus influenzae
Infecções hospitalares
Enterobactérias (Klebsiella pneumoniae, Serratia marcescens, entre outros) e os bacilos gram negativos não fermentadores (Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter sp., etc.)
Agar sangue, agar chocolate, agar MacConkey e em um caldo tioglicolato ou caldo tripticase soja.
Meios Utilizados
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Secreções do Trato Respiratório
SECREÇÃO DE NASOFARINGE
Coqueluche
com swab (previamente umedecido em água ou salina estéril)
inocular logo em seguida em meio de Regan-Lowe agar (composto de agar carvão com 10% de sangue de cavalo, além de cefalexina) e depois incubar em estufa
Coleta
Procedimento
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Secreções do Trato Respiratório
SECREÇÃO DE NASOFARINGE
S. aureus
colher o material com swab
semear em agar manitol sal
Coleta
Procedimento
OBS4: A secreção de nasofaringe não é indicada para a pesquisa de agente etiológico de sinusite bacteriana.
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Secreções do Trato Respiratório
SECREÇÃO DE OROFARINGE
Streptococcus beta-hemolítico do grupo A (S. pyogenes)
Com o uso de um abaixador de língua e de um swab. Introduzir o swab entre os pilares das amigdalas e atrás da úvula, sem tocar a língua e as bochechas. Procurar colher o material das áreas de hiperemia
Semear o material em um meio seletivo, onde a chance de isolamento dessa bactéria é maior, como em agar sangue com trimetoprim e em caldo Todd-Hewitt.
Coleta
Procedimento
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Secreções do Trato Respiratório
SECREÇÃO DE OROFARINGE
Epiglotite (H.Influenzae)
Com o uso de um abaixador de língua e de um swab. Introduzir o swab entre os pilares das amigdalas e atrás da úvula, sem tocar a língua e as bochechas. Procurar colher o material das áreas de hiperemia
Semear o material em agar chocolate suplementado (com fatores V e X)
Coleta
Procedimento
OBS5: O H.influenzae não tolera baixas temperaturas.
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Secreções do Trato Respiratório
SECREÇÃO DE OROFARINGE
Colher o material a partir da placa suspeita, e fazer duas lâminas.
Uma para a coloração de Gram e a outra para a de Löffler (azul de metileno), em que se procura visualizar granulações metacromáticas de espécies de Corynebacterium.
Coleta
Procedimento
Difteria
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Urina
Em se tratando de neonatos ou crianças de baixa idade é utilizada a punção suprapúbica. Este procedimento requer que a bexiga esteja cheia e que antes se faça uma antissepsia da pele.
Em crianças maiores, mas ainda sem controle esfincteriano, é utilizado o saco coletor. Deve ser feita uma prévia higienização do períneo, coxas e nádegas com água e sabão neutro. Caso não haja micção, o saco coletor deverá ser trocado a cada 30 minutos, repetindo-se a higienização do períneo
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Urina
No caso de adultos o procedimento mais utilizado é a coleta do jato médio de urina. 
MULHER: Deve proceder a higiene da área uretral e períneo com água e sabão, com gaze estéril. Em seguida deve secar a área lavada com uma gaze seca. Afastar os grandes lábios e em seguida desprezar o primeiro jato de urina (de preferência da 1ª urina da manhã) e colher o jato médio dentro de um recipiente estéril de boca larga, sem encher demasiadamente o recipiente (cerca de metade do volume do frasco), sendo desprezado o jato final . Em seguida fechar o frasco hermeticamente e conservar em gelo até a entrega ao laboratório.
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Urina
No caso de adultos o procedimento mais utilizado é a coleta do jato médio de urina. 
HOMENS: A recomendação é de que lavem a glande com água e sabão, e recolham a pele do prepúcio antes de urinar. Colher o jato médio e desprezar o jato final de urina.
Coleta,Transporte e Semeadura do Material
Feridas, Abscessos e Exsudatos
TÉCNICAS DE COLETA:
As margens e superfície da lesão devem ser descontaminadas com solução de povidine iodine (PVPI) e soro fisiológico;
Coletar o material purulento localizado na parte mais profunda da ferida, utilizando-se, de preferência, aspirado com seringa e agulha;
Swabs (menos recomendados) serão utilizados quando o procedimento acima não for possível. A escarificação das bordas após antissepsia pode produzir material seroso que é adequado para cultura.
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Feridas, Abscessos e Exsudatos
OBSERVAÇÕES
Não coletar o pus emergente. O material da margem da lesão e a parte mais profunda do sítio escolhido são mais significativos;
A cultura da lesão seca e crostas não é recomendada, a menos que a obtenção de exsudato não seja possível;
Coleta de ferida de queimadura deve ser após extensa limpeza e debridamento da lesão (remoção do tecido desvitalizado presente na ferida).
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Fezes
TÉCNICA DE COLETA¹:
Coletar as fezes e colocar em um frasco contendo o meio para transporte (Cary Blair ou salina glicerinada tamponada), fornecido pelo laboratório, em quantidade equivalente a uma colher de sobremesa. Preferir sempre as porções mucosas e sanguinolentas.
Fechar bem o frasco e agitar o material.
Se a amostra não for entregue no laboratório em uma hora, conservar em geladeira a 4ºC, no máximo por um período de 12 horas. Marcar o horário da coleta.
Coleta, Transporte e Semeadura do Material
Fezes
TÉCNICA DE COLETA²:
Usar swab de algodão, certificando-se de que a ponta da haste que suporta o algodão está bem revestida.
Umedecer o swab em salina estéril (não usar gel lubrificante) e inserir no esfíncter retal, fazendo movimentos rotatórios.
Ao retirar, certifique-se que existe coloração fecal no algodão. O número de swabs depende das investigações solicitadas.
Identificar a amostra e enviar ao laboratório no intervalo de 30 minutos ou utilizar o meio de transporte fornecido.
Microscopia e Coloração
Direto sem Coloração
Permite observar a morfologia
bacteriana e avaliar a existência de motilidade;
Indicação
Salina
Material:
Salina (Soro fisiológico a 0,85% de cloreto de sódio);
Lâmina;
Lamínula.
Usada para pesquisa a fresco de Trichomonas em secreções, fungos (leveduriformes ou filamentosos) e em diferentes materiais, etc.
Gotejar a salina (uma gota) no centro de uma lâmina de microscopia e nela suspender uma colônia ou uma alçada do material a ser investigado; Cobrir com uma lamínula e examinar ao microscópio, com objetiva de 40X ou 100X (óleo de imersão)
Técnica
Microscopia e Coloração
Direto sem Coloração
Usado para pesquisa de fungos (leveduriformes e particularmente filamentosos) em material biológico na presença de muco, restos celulares, pelos, unhas, etc.
Indicação
Hidróxido de Potássio
Material:
Hidróxido de Potássio em solução aquosa a 10% ou 20%
Lâmina
Lamínula
Facilita a microscopia por dissolver a queratina e o muco
Colocar uma pequena amostra do material a ser pesquisado no centro da lâmina, Suspender o material com uma a duas gotas de KOH Cobrir com lamínula e aguardar 30 minutos ou Aquecer ligeiramente a lâmina para acelerar o clareamento. Examinar com objetiva de 10X ou 40X, fechando o diafragma.
Técnica
Microscopia e Coloração
Direto sem Coloração
Principalmente para pesquisa de Criptococos em liquor ou outros materiais, permitindo destacar a cápsula deste fungo contra um fundo negro
Indicação
Tinta da China
Material:
Tinta da China (nanquim)
Lâmina
Lamínula
Suspender o sedimento do liquor ou uma colônia do meio de cultura em uma gota de tinta da China, fazendo-se um filme bem delgado entre a lâmina e a lamínula. Observar com objetivas de 10X e 40X, Caso esteja muito espesso, adicionar uma pequena gota de salina esterilizada na suspensão para facilitar a observação
Técnica

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