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Toque Retal e da Próstata – Posição da próstata (pode estar deslocada superiormente em traumas abdominais fechados com lesão de trato genitourinário). – Consistência e tamanho prostáticos (Neoplasia × Hiperplasia prostática benigna) Alessandra Isabella Santiago Silva Moura Orientações: - se apresentar - explicar o exame ao paciente - paciente deve vestir o avental, esvaziar a bexiga e o reto *idealmente - separar materiais de procedimento: foco de luz, luvas, lubrificante O examinador deve colocar luvas de procedimento, substância lubrificante no dedo indicador e colocar o paciente em posição adequada, que pode ser: -decúbito lateral esquerdo com MMII fletidos sobre o abdome (posição de Sims) -posição genupeitoral (de 4) {pior aceitação pelos pacientes} -em ortostase e com os braços apoiados na maca. -decúbito ventral ou dorsal (A) Avaliação do tônus do esfíncter anal. Procura do rerflexo anal (pressiona-se o esfíncter e, em seguida, solta-se o dedo esperando o fechamento do ânus. (B) Introdução do dedo indicador no canal anal. (C) Rotação do dedo nos canais do homem e da mulher, avaliando-se as estruturas adjacentes ao reto. prolapsos hemorroidários prolapsos retais fístulas anais úlcera secreção corpo estranho Inspeção Estática -Afastar as nádegas do paciente em sentidos divergentes de modo a expor a região anal. -Foco de luz. Deve analisar a presença de: fissuras anais infeção sexualmente transmissível abcessos perianais cicatrizes sangramento lesões tróficas (neoplasias, pólipos) Inspeção Dinâmica Solicitar ao paciente que realize a manobra de Valsalva, para avaliar a existência ou não de prolapso retal, hemorroidas. Se tiver alguma lesão, avaliar a sensibilidade. Palpação Palpar a região perianal, a procura de nodulações. Explicar ao paciente que durante o exame ele pode sentir vontade de defecar ou urinar (na palpação da próstata), mas que isso não vai acontecer. Avaliar sensibilidade. Semiotécnica: Encostar o dedo (enluvado e lubrificado) no ânus, esperar a contração e posterior relaxamento do esfíncter e então introduzir o dedo, sem forçar. Solicitar ao paciente que contraia o ânus para avaliar o tônus do esfíncter. Girar o dedo no sentido horário, e depois no sentido anti-horário para avaliar as paredes retais, a procura de pólipos, massa tumoral, nódulos (que na maioria das vezes não são encontrados) Toque Retal e da Próstata tamanho consistência - mais firme, aspecto emborrachado superfície e contorno - lisa e regular sulco mediano - deve estar presente + dois lobos (simetria) mobilidade da próstata - pouco móvel. Exame da próstata As características semiológicas a analisar são: A próstata normal é palpável na parede anterior do reto como uma estrutura em formato de coração (pirâmide invertida, maçã, pera), com a base voltada para cima e o vértice para baixo. Seus lobos laterais são separados por um sulco mediano (encaixe, septo vertical ou sulco interlobular). Em condições normais, a próstata tem o tamanho de uma noz grande, é regular, simétrica, depressível, apresenta superfície lisa, consistência elástica, lembrando borracha, contornos precisos e é discretamente móvel. As vesículas seminais não costumam ser acessíveis ao exame palpatório. Para avaliá-las, deve-se recorrer ao método de Picker. Alessandra Isabella Santiago Silva Moura Ref: Porto e Rocco **O esfíncter externo é voluntário. O reto tem de 12 a 15 c. Avisar ao paciente que vai retirar o dedo, e avaliar o dedo de luva: se há secreção, pus, sangramento, aspecto das fezes. Relacionar posição do paciente com a localização da próstata, exemplo: se tiver na posição de Sims - próstata no lado direito; se tiver na posição genupeitoral - próstata para baixo...
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