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TOQUE RETAL E PROSTÁTICO

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Karen� Cr�z - Medicina UNIT
Materiais Necessários:
Luva descartável, gel lubrificante e fonte de luz.
Preparo:
Antes do exame, solicita-se ao paciente urinar, esvaziando a bexiga o máximo que puder.
O paciente deve ser devidamente esclarecido sobre o que será feito, devendo-se dizer a ele que, durante o
exame, poderá ter a sensação de estar evacuando.
O médico coloca-se ao seu lado e pede-lhe que relaxe o máximo possível.
P�icionament� d� Pacient� .
As posições do paciente para este exame são as seguintes:
■ Posição de Sims ou lateral esquerda, mantendo-se o membro inferior em semi extensão e o superior
flexionado (90°), as nádegas devem projetar-se para fora do bordo lateral do mesmo lado que o examinador.
■ Posição genupeitoral: é a mais adequada, preferida pela maioria dos examinadores
■ Posição de decúbito supino, na qual o paciente fica semi sentado com as pernas flexionadas. O examinador
passa o antebraço por baixo da coxa do paciente; esta posição é indicada em especial nos enfermos em
condições gerais precárias
Inspeçã� d� Pacient� .
➔ INSPEÇÃO ESTÁTICA
Antes de realizar o toque retal, é necessário inspecionar cuidadosamente a região anoperineal, examinando-se a
pele em volta do ânus.
1. Cubra o paciente de modo apropriado e ajuste a luz para garantir uma boa visualização da área
perirretal e anal.
2. Devem ser calçadas luvas descartáveis e, depois, afastadas as nádegas do paciente.
Inspeção das regiões sacrococcígea e perianal: Procurar nódulos, ulcerações, inflamação, erupções cutâneas,
fissuras, fístulas, cistos, condilomas, abscessos ou escoriações, lesões anais (hemorroidas, verrugas venéreas,
herpes, cancro sifilítico e carcinoma.
O estado da pele peri anal, a presença de cicatrizes, de secreções devem ser anotados. Nos casos em que existe
qualquer queixa relacionada a continência deve ser observada a presença de resíduos fecais bem como o estado
de fechamento completo ou não do anús.
A pele perianal do adulto é normalmente mais pigmentada e um pouco mais áspera do que a pele das nádegas.
Quaisquer regiões anormais devem ser palpadas à procura de nódulos ou dor
➔ INSPEÇÃO DINÂMICA
Solicitar que o paciente faça força para evacuar, para demonstrar a presença de hemorroidas prolapsadas, papilas
hipertróficas, prolapso de reto, eliminação de fezes ou descida do períneo.
Palpaçã� d� regiã� periana� .
Karen� Cr�z - Medicina UNIT
Usualmente é realizada antes de se lubrificar a luva e visa essencialmente estabelecer a presença de áreas
endurecidas ou amolecidas relacionadas a um eventual abscesso, áreas infiltradas, por tecido tumoral, bem como
saber se a compressão de uma determinada região provoca dor.
Toqu� reta� .
1. O examinador lubrifica o dedo indicador enluvado, explica ao paciente o que acontecerá e
informa que o exame pode desencadear o desejo de defecar, mas isso não ocorrerá.
2. Expõe-se o ânus com o dedo indicador e polegar da mão esquerda, coloca-se a polpa do
indicador direito sobre a margem anal e faz-se uma compressão continuada e firme para baixo,
com o intuito de relaxar o esfíncter externo.
3. Em seguida, introduz-se o dedo, lenta e suavemente, por meio de movimentos rotatórios. A
introdução digital tem que ser feita com delicadeza e suavidade para que não haja dor.
4. O examinador gira a mão no sentido horário, para palpar a maior área possível da superfície
retal direita do paciente, e, em seguida, no sentido anti-horário, para examinar a superfície retal
posterior e do lado esquerdo do paciente (paredes)
OBS: Às vezes, dor intensa à palpação impede o toque retal. Não aplique força. Em vez disso, o examinador deve
apoiar os dedos nos dois lados do ânus, dilatar delicadamente o orifício anal e solicitar ao paciente que faça força
para baixo.
As estruturas a serem examinadas durante o toque retal são:
● O tônus esfincteriano anal: Para avaliar o tônus do músculo esfíncter externo do ânus, deve-se
pedir ao paciente para apertar o dedo do examinador com os músculos retais
● paredes:
○ Parede anterior
○ Parede lateral esquerda
○ Parede lateral direita
○ Parede posterior (sacro e cóccix)
○ Para cima (até onde alcançar o dedo)
● anel ano-retal: representado pela projeção da parede posterior do reto pela ação do músculo
pubo retal
● Dor à palpação, se houver
● Induração
● o sulco inter-esfinctérico, notado como uma depressão entre os
dois esfíncteres
● Nódulos ou irregularidades: Para conseguir alcançar uma
possível lesão em uma região mais alta, o examinador afasta o
dedo da superfície retal, solicitando ao paciente que faça força
para baixo, e palpa novamente.
● Estruturas extra-retais: tumores, fecaloma,
OBS: em caso de irregularidades/nódulos/lesões: descrever e localizar (método
do relógio)
Exame do material aderido a luva após o toque retal permite o reconhecimento de secreções purulentas, a
presença de sangue e a presença de fezes.
�am� d� pr�tat� .
1. O paciente deve ser informado de que o exame da próstata pode desencadear a vontade
de urinar
2. O examinador gira a mão um pouco mais no sentido anti-horário, para conseguir examinar com o
dedo a superfície posterior da próstata (localizada na parede anterior). Afastando o corpo um
pouco distante do paciente, o examinador conseguirá palpar esta região com a maior facilidade.
3. O examinador desliza o dedo cuidadosamente por sobre a próstata, identificando os lobos
laterais, bem como o sulco mediano entre eles.
Karen� Cr�z - Medicina UNIT
4. Retire delicadamente o dedo e limpe o ânus do paciente, ou forneça lenços de papel
descartáveis para que ele possa fazê-lo sozinho. Observe se há material fecal na luva
Relacionar posição do paciente com a localização da próstata, exemplo: se tiver na posição de Sims -
próstata no lado direito; se tiver na
posição genupeitoral - próstata para baixo..
Em condições normais, a próstata tem o tamanho de uma noz grande, é regular, simétrica, depressível,
apresenta superfície lisa, consistência elástica, lembrando borracha, contornos precisos e é discretamente
móvel.
(A) Avaliação do tônus do esfíncter anal. Procura do rerflexo anal (pressiona-se o esfíncter e, em seguida, solta-se
o dedo esperando o fechamento do ânus. (B) Introdução do dedo indicador no canal anal. © Rotação do dedo nos
canais do homem, avaliando-se as estruturas adjacentes ao reto
➔ VESÍCULAS SEMINAIS
Se possível, o dedo do examinador é esticado até acima da próstata, onde ficam localizadas as glândulas
seminais e a cavidade peritoneal, e desliza pela parede anterior. Verifique se existem nódulos ou dor à palpação.
As vesículas seminais não costumam ser acessíveis ao exame palpatório. Para avaliá-las, deve-se recorrer ao
método de Picker.

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