A célula vegetal

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A CÉLULA VEGETAL
DOCENTE: MARIA EMANUELA MARTINS DOS REIS
• Organismos multicelulares
• Derivados de embriões
• Sésseis
• Adaptados ao ambiente terrestre
• Capazes de produzir seu próprio alimento
O QUE É UMA PLANTA?
Diferentemente de certas células
reprodutivas, as plantas não se
deslocam de um lugar para outro; elas
são sésseis. Em substituição à
mobilidade, eles desenvolveram a
capacidade de crescer em busca dos
recursos essenciais, como luz, água e
nutrientes minerais, durante todo o seu
ciclo de vida.
Uma série de adaptações que facilitam a sobrevivência 
e a reprodução sobre a terra seca emergiu após as 
plantas terrestres divergirem das algas aparentadas. 
PARTES DE UMA PLANTA
As plantas possuem TECIDOS, 
assim como os animais!
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ANIMAL
VEGETAL
X
PAREDE CELULAR
• Estrutura rígida externa à membrana plasmática
VACÚOLO
• Organela com função de armazenamento e outras
PLASTÍDIOS
• Grupo de organelas envolvidas no armazenamento
e fotossíntese que contêm membrana dupla e um
genoma próprio
As células animais e vegetais apresentam semelhanças
e diferenças importantes, quanto as diferenças, temos
a presença de:
A CÉLULA VEGETAL
As diferentes entidades envolvidas por membranas 
• organelas membranosas 
Os sistemas de membranas 
• Retículo endoplasmático
• Aparelho de Golgi
As estruturas não membranosas 
• Ribossomos
• Filamentos de actina
• Microtúbulos
A célula vegetal consiste tipicamente em uma parede celular, 
membrana plasmática e um protoplasto (citoplasma e núcleo). 
As organelas, bem como as várias substâncias suspensas no citosol, podem ser observadas 
deslizando de maneira ordenada. Esse movimento é conhecido como corrente citoplasmática 
ou ciclose. Ela facilita a troca de substâncias dentro da célula e entre a célula e seu ambiente!
O CITOPLASMA INCLUI:
PLASTÍDIOS
CLOROPLASTO
CROMOPLASTO
LEUCOPLASTOS
ESTIOPLASTOS
PROPLASTÍDEOS
• Grupo de organelas que contêm membrana dupla e um genoma próprio;
• Envolvidas na fotossíntese e armazenamento.
TILACÓIDE
sistema de membranas que consiste em estruturas em forma de sacos achatados
ESTROMA
matriz mais ou menos homogênea
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Organela presente nas células de 
organismos fotossintetizantes!
PIGMENTOS:
• clorofila e carotenoides
FUNÇÃO:
• produção de energia através da fotossíntese
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• Dupla membrana
• DNA circular
DNA nuclear e de plastídios de uma célula do mesofilo 
da folha de espinafre (Spinacia oleracea)
CLOROPLASTO
500.000 cloroplastos por mm² em uma folha* PODEM SE REPOSICIONAR SOB A 
INFLUÊNCIA DA LUZ!
Luz fraca: paralelos à superfície
Luz forte: perpendiculares à superfície
Cortes transversais da folha de Arabidopsis thaliana
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CLOROPLASTO
Reversa de energia na forma de amido!
CLOROPLASTO
Envolvidos na síntese de:
• Aminoácidos
• Ácidos graxos
PIGMENTOS:
• carotenoides
FUNÇÃO:
• Atrativo para insetos
Os carotenoides são responsáveis pelas cores amarela, 
alaranjada ou vermelha de muitas flores, folhas velhas, 
algumas frutas e 
também algumas 
raízes.
Podem originar-se de cloroplastos preexistentes!
Cromoplasto da pétala 
de Forsythia sp.
CROMOPLASTO
PIGMENTOS:
• ausentes
FUNÇÃO:
• Síntese e armazenamento
Plastídios maduros pouco diferenciados!
Exemplo de leucoplasto, um amiloplastoLeucoplastos ao redor do núcleo de uma folha do Judeu-errante
LEUCOPLASTOS
PLASTÍDIOS INDIFERENCIADOS
CARACTERÍSTICAS:
• Pequeno
• Sem cor (ou verde pálido)
LOCALIZAÇÃO:
• Células em divisão de raízes, caules e folhas
PROPLASTÍDEOS
Na ausência de luz:
• Estioplasto
Estioplasto de uma célula da folha de tabaco (Nicotiana
tabacum) crescida no escuro 
ORIGEM:
• Retículo endoplasmático 
• Aparelho de Golgi
Célula parenquimática 
do caule da iIsoetes muricata
• Água
• Íons
• Açúcar
• Aminoácidos
Ocupa até 90% do volume de uma célula madura
Acumula antocianina 
como pigmento
Acer rubrum
FUNÇÕES:
• Armazenamento
• Defesa
• Reciclagem
• Pressão interna
• Rigidez no tecido
VACÚOLOS
TONOPLASTO
CONTEÚDO VACUOLAR
TANINO
Presentes em concentrações relativamente elevadas nas:
• Folhas de muitas plantas lenhosas
• Frutos não maduros
Substância de sabor amargo que repele insetos, pássaros e animais superiores, etc.
Vacúolo contendo tanino em uma célula de folha de dormideira, Mimosa pudica. O tanino que torna
as folhas intragáveis para comer, preenche o vacúolo central dessa célula. Os taninos são isolados
dentro de vacúolos da célula vegetal para evitar a lesão de outros componentes celulares.
VACÚOLOS
• Limita a extensão do protoplasto
• Determina o tamanho e forma da célula
• Contribui para a forma final do órgão vegetal
PAREDE CELULAR
Os tipos celulares são frequentemente identificados pela 
estrutura de suas paredes, refletindo íntima relação entre 
a estrutura da parede e a função da célula!
As paredes delgadas do parênquima do caule do botão-de-ouro (Ranunculus occidentalis) (A) contrastam com
as paredes celulares secundárias espessadas das traqueídes de um feixe vascular do caule de girassol
(Helianthus sp.) (B) e das esclereídes de um caroço de cereja (Prunus sp.) (C).
O principal componente da parede celular é a 
celulose, a qual determina em grande parte sua 
arquitetura. A celulose é constituída por numerosos 
monômeros de glicose ligados pelas extremidades. 
Também é formada por hemicelulose e pectina.
O número de unidades de glicose em cada cadeia 
pode variar de cerca de 8.000, na parede primária, 
a 14.000 a 15.000 na parede secundária!
PAREDE CELULAR PRIMÁRIA
• Célula jovem, pouco diferenciada
PAREDE CELULAR SECUNDÁRIA
• Células maduras
PAREDE CELULAR
• A interação de aproximadamente 36 moléculas de glicose gera estruturas
cristalinas muito organizadas e fortes chamadas MICROFIBRILAS
• Cerca de 250 microfibrilas se interligam para constituir MACROFIBRILAS de celulose
• Em torno de 1.500 macrofibrilas podem ainda se enrolar como fios dentro de um
cabo, formando uma FIBRA de celulose
CELULOSE
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Hemicelulose
Celulose
Pectina
Macrofibrila Microfibrila
Molécula
de celulose
Micela
Micela
Dentro das próprias 
microfibrilas, 
ocorrem pequenos 
agregados de 
moléculas de 
celulose altamente 
ordenadas, gerando 
regiões cristalinas 
denominadas 
micelas, as
maiores 
responsáveis pela 
birrefringência 
positiva da parede. 
• Interna a parede primária
• Produzida pelo protoplasto
• Deposição de lignina
PAREDE CELULAR
A parede secundária é depositada após o 
crescimento da parede primária ter cessado
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orientação, a expansão celular ocorre perpendicularmente. 
Nesse caso, a orientação da microfibrila é transversal, de 
modo que a expansão celular é longitudinal.
Se a parede celular for reforçada por microfibrilas
de celulose orientadas aleatoriamente, a célula 
irá expandir-se igualmente em todas as direções, 
formando uma esfera. Quando tem a mesma 
PAREDE CELULAR PRIMÁRIA
• Campos de pontoações (plasmodesmos)
PAREDE CELULAR SECUNDÁRIA
• Pontoações
PAREDE CELULAR
CONEXÕES ENTRE AS CÉLULAS