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FEUDALISMO Profº Francine Silva Pinto História No final do Império Carolíngio no século IX, os senhores de terra começaram a fazer alianças com os povos em troca de um bem, no nosso caso aqui, foi com os feudos, que eram pedaços de terras. Quem recebia essa doação de terra, se tornava vassalo do senhor de terra. Se firmava um contrato feudo-vassálico, que era um conjunto de direitos e obrigações recíprocos. Começa na França e na Alemanha o sistema de feudalismo, apenas nos séculos X e XIII esse sistema predomina toda a Europa Ocidental. Cada região terá uma característica diferente do sistema feudal. A Sociedade Feudal Agricultura é a principal fonte de sustento entre os feudais. Em geral, o feudo era autossuficiente, isto é, ele tendia a produzir quase tudo o que era necessário à sobrevivência dos moradores, como alimentos, ferramentas, vestuário e utensílios domésticos. Comércio e o artesanato ainda existia, mas em um número menor. A sociedade era dividida em: os que oravam (clero = padres, bispos e papa), os que lutavam (nobres) e os que trabalhavam (camponeses). Na prática muitos historiadores dizem que a forma de separação da sociedade mais correta seria: Leigos e Clérigos. Dentro dessa duas divisão há subdivisões. Leigos: Cristão comum, ou seja, aquele que não faz parte do clero; laico. Os leigos Os senhores de terra formavam o grupo mais privilegiado de leigos das áreas rurais. Há os senhores maiores e menores, esses se dedicavam às atividades administrativas e militares e cuidavam da justiça e da vigilância dos camponeses. No grupo dos leigo, havia também os cavaleiros, isto é, combatentes armados. No século XI, a cavalaria afirmou-se como uma instituição ligada à nobreza. O ritual para a ingressão a cavalaria era marcada uma passagem para a vida adulta: um jovem de 18 a 20 anos recebia do senhor um golpe na nuca e as armas que faziam dele um integrante do grupo. A figura do cavaleiro entrou no imaginário dos povos medievais, principalmente com as criações de história de guerreiro como Rei Artur nos séculos XI-XII. camponeses Servos: eram presos à terra para o resto da vida. Corveia: era a obrigação de trabalhar de duas a três dias na semana. Talha: os obrigava a entregar ao senhor cerca de um terço do que produziam nas terras destinadas ao sustento deles. Banalidades: um tipo de taxação, paga em produtos, pelo uso de forno, moinho e outras instalações da reserva senhorial. Vilões: eram camponeses livres que haviam adquirido pequenos lotes de terra. Mercadores e artesões A cidades medievais chamavam-se burgos. Nelas viviam os burgueses, que exerciam diferentes ocupações, em sua maioria comerciantes, Em sua maioria, os burgueses eram provenientes do meio rural: podiam ser servo fugidos ou homens livres que dependiam dos senhores de terra. Com a crescente importância econômica das cidades a partir do século XI, surgiram novas atividades e novos grupos sociais. Mercadores, banqueiros, artesões, açougueiros e estudantes de universidades e das escolas instaladas nas catedrais. Os clérigos no mundo medieval Alto clero: era composto pelos bispos responsáveis pelas dioceses. Seus membros estavam no topo da hierarquia social e eram, em sua maioria, pessoas nascidas nas famílias nobres. Eles tinham terras e muito poder. Além disso, os bispos eram responsáveis por debater as questões de doutrina nos concílios ecumênicos. Baixo clero: eram os párocos, líderes de paróquia. Eles viviam frequentemente como camponeses: cultivando terra e atendiam aos pobres e necessitados das vilas próximas da paróquia. Já o clero regular era formado pelos monges, cristãos que se afastavam do mundo para glorificar e servir a Deus. Eles viviam em mosteiros afastados das cidades. Atividades: Como a sociedade feudal era formada? O que eram os vilões? O que significa leigos? Quem eram os burgos? Explique a diferença entre Alto Clero e Baixo Clero.
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