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MayaraKelly Funções: Sensação de odores Fala Lembrança de eventos do passado Gera sinais que controlam os movimentos corporais Regula o funcionamento dos órgãos internos Duas subdivisões Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP) SNC Fonte dos pensamentos, das emoções e das memorias Origem dos sinais que estimulam a contração muscular e a liberação das secreções glandulares Composto pelo encéfalo e pela medula espinal O encéfalo está localizado no crânio A medula espinal está protegida pelos ossos da coluna vertebral Essas duas estruturas conectam-se por meio do forame magno SNP Formado por todo o tecido nervoso fora do SNC Componentes: nervos, gânglios, plexos entéricos e os receptores sensitivos Nervo: feixe composto por centenas de milhares de fibras nervosas 12 pares de nervos cranianos no encéfalo 31 pares de nervos espinais na medula espinal MayaraKelly Gânglios: pequenas massas de tecido nervoso Vias que conduzem estímulos ao SNC ou ordens emanadas por este aos órgãos efetuadores Encéfalo Três partes principais: Tronco encefálico Cerebelo Cérebro (telencéfalo e diencéfalo) Telencéfalo “Sede da inteligência” Ocupa 80% da caixa craniana Maior parte do encéfalo Responsável pela capacidade de ler, falar, escrever, lembrar do passado, planejar o futuro, imaginar Constituído por: córtex cerebral externo, região interna de substancia branca e núcleos de substancia cinzenta Córtex cerebral: uma região de substancia cinzenta que forma a face externa do telencéfalo A substancia cinzenta se desenvolve mais rápido que a branca, fazendo com que o córtex cerebral se dobre sobre si mesmo Forma pregas conhecidas como giros Fissuras: fendas mais profundas entre os giros Sulcos: fendas mais superficiais MayaraKelly A fissura longitudinal separa o telencéfalo em duas metades, chamadas de hemisférios cerebrais Conectados internamente pelo corpo caloso Hemisfério esquerdo: responsável pela linguagem e raciocínio matemático Hemisfério direito: habilidades artísticas e reconhecimento de formas Cada hemisfério pode ser dividido em vários lobos: lobos frontal, parietal, temporal, occipital e insular Recebem seus nomes de acordo com os ossos que os recobrem (exceto o insular) Lobo frontal Mais anterior Controle muscular Intelecto superior Personalidade Humor Linguagem Comportamento social Separado do lobo parietal pelo sulco central e do lobo temporal pelo sulco lateral Lobo parietal Situado entre os lobos frontal e occipital Separado do lobo frontal pelo sulco central e do lobo occipital pelo sulco parieto-occipital Linguagem Calculo Percepção de várias sensações, como toque, dor e pressão Lobo temporal Situado abaixo do lobo frontal e parietal Separado dos lobos frontal e parietal pelo sulco lateral Memoria Linguagem Audição Lobo occipital Porção mais posterior Estímulos visuais Separado dos lobos parietal e temporal pelos sulcos parieto-occipital e calcarino, respectivamente Lobo insular Enterrado sob os lobos frontal, parietal e temporal Processamento de várias sensações, como sabor, visceral, dor e função vestibular Tronco encefálico Contínuo com a medula espinal MayaraKelly Cranialmente limita-se com o diencéfalo Caudalmente limita-se com a medula Dividido em mesencéfalo, ponte e bulbo Funções: controle da pressão sanguínea, respiração, vomito, sono e vigília Anatomicamente é divido da medula espinal pelo forame magno Bulbo Porção caudal Controle dos batimentos cardíacos Ritmo respiratório Regulação do controle dos vasos Centro do vomito Ponte Acima do bulbo Anterior ao cerebelo Liga as partes do encéfalo entre si Centros respiratórios Mesencéfalo Cranialmente ao diencéfalo Caudalmente à ponte Visão Audição Movimento dos olhos Movimento do corpo Cerebelo Dorsalmente ao tronco encefálico Inferiormente aos hemisférios cerebrais Manutenção do equilíbrio e postura mesmo no deslocamento Controle do tônus muscular Controle dos movimentos voluntários Aprendizagem motora Diencéfalo Acima do cerebelo Se estende do tronco encefálico até o telencéfalo Controle do sistema endócrino Controle das emoções Biorritmo MayaraKelly Dividido em: tálamo, hipotálamo e epitálamo Tálamo Massas ovoides de substancia cinzenta Acima do mesencéfalo Uma de cada lado dos hemisférios Porção central do cérebro Retransmitem impulsos sensoriais vindos de partes do encéfalo para as áreas do córtex Papel essencial na consciência e na aquisição de conhecimento Retransmitem impulsos para as áreas motoras somáticas do córtex Hipotálamo Anterior e inferior ao tálamo Principais reguladores da homeostase Controle da hipófise Controle e integração do Sistema Nervoso Autônomo Centro da fome, saciedade e sede Controle da temperatura corpórea Regula sentimentos de raiva, medo, agressão, dor e prazer Epitálamo Região superior e posterior ao tálamo Glândula pineal – hormônio melatonina Medula espinal Medula = miolo, o que está dentro Encontra-se dentro do canal vertebral (coluna vertebral) MayaraKelly Anatomia externa Para de crescer entre 4 a 5 anos de idade, mas a coluna vertebral continua crescendo Durante a infância, a medula espinal e a coluna vertebral crescem, se alongando, como parte do crescimento total do corpo No ser humano adulto mede aproximadamente 42-45 cm Responsável pela condução de impulsos sensitivos e motores Não acompanha toda a extensão da coluna vertebral Limite cranial: Bulbo – forame magno do osso occipital Limite caudal: L1 – L2 Estruturas de proteção: coluna vertebral, meninges e liquido cerebrospinal Duas intumescências Intumescência cervical Intumescência lombar Intumescência cervical Superior Se estende da C4 até a T1 Nervos dos MMSS derivados desta região Intumescência lombar Inferior Se estende da T9 até a T12 Nervos dos MMII derivados desta região Cone medular Abaixo da intumescência lombar Terminação da medula espinal Estrutura cônica e afilada Se estende até o nível do disco intervertebral entre a L1 e L2 Filamento terminal Nervos espinais Vias de comunicação entre a medula espinal e regiões especificas do corpo Raízes: conectam cada nervo espinal a um segmento da medula por meio de radículas MayaraKelly Os 31 pares de nervos espinais se originam dos forames intervertebrais 8 pares de nervos cervicais (C1 – C8) 12 pares de nervos torácicos (T1 - T12) 5 pares de nervos lombares (L1 - L5) 5 pares de nervos sacrais (S1 – S5) 1 par de nervos coccígeos (Co1) Cauda equina: abaixo do final da medula - As raízes posterior e anterior dos nervos lombares, sacrais e coccígeo passam para chegar à saída do canal vertebral Anatomia interna Substancia branca envolvendo substancia cinzenta Substancia branca Composta por feixes de axônios mielinizados Dois sulcos a dividem em dois lados – esquerdo e direito: fissura mediana anterior e sulco mediano posterior Comissura branca anterior: conecta a substancia branca do lado direito com o lado esquerdo Funículos: três grandes áreas que dividem a substancia branca de cada lado – anteriores, posteriores e laterais Substancia cinzenta Formato de um H ou de uma borboleta Composta por dendritos, corpos celulares, axônios não mielinizados e neuroglia A barra transversal do H é chamada de comissura cinzenta No centro da comissura cinzenta encontra-se o canal central O canal central é preenchido por liquido cerebrospinal Cornos: regiões que dividem a substancia cinzenta – posteriores, anteriores e laterais Cornos posteriores: contem axônios sensitivos Cornos anteriores: encontram-se núcleos motores somáticos – impulsos nervosos para a contração do musculo esquelético Cornos laterais: contem neurônios motores autônomos,– regulam a atividade dos músculos cardíacos, dos músculos lisos e das glândulas – encontrados apenas nos segmentos torácicos e lombar Meninges São três membranas protetoras Tecido conjuntivo Envolvem a medula espinal e o encéfalo As meninges espinais envolvem a medula espinal e são continuas com as meninges cranianas MayaraKelly A medula espinal também é protegida por um coxim de tecido adiposo e tecido conjuntivo localizado no espaço epidural Dura-máter Mais superficial Tecido conjuntivo denso irregular Forma um saco desde o forame magno até a segunda vértebra sacral Aracnoide-máter Membrana intermediaria Delgada Avascular Formada por células e fibras finas Material elástico e colágeno Está abaixo da dura-máter Contínua com a aracnoide-máter do encéfalo Entre a dura-máter e a aracnoidemáter existe um delgado espaço subdural, contendo líquido intersticial Pia-máter Mais interna Fina camada de tecido conjuntivo transparente Muitos vasos sanguíneos que fornecem oxigênio e nutrientes para a medula espinal Ligamentos denticulados: se fundem com a aracnoide-máter e com a superfícies interna da dura-máter Encontrados em toda a extensão da medula espinal Protegem a medula espinal contra deslocamentos súbitos decorrentes de traumatismo Espaço subaracnóideo: espaço entre a pia-máter e a aracnoide-máter, contem liquido cerebrospinal Liquido cerebrospinal Liquido cerebrospinal (LCS) ou liquido cefalorraquidiano (LCR) Liquido aquoso e incolor Protege o encéfalo e a medula espinal de lesões químicas e físicas Permite que o encéfalo “flutue” na cavidade craniana Função homeostática Transporte pequenas quantidades de oxigênio, glicose e outras substancias do encéfalo para os neurônios e a neuroglia 80mL - 150mL de liquido circulante MayaraKelly Componentes: cloreto de sódio, glicose, proteínas, glóbulos brancos e hormônios Ocupa o espaço subaracnóideo e sistema ventricular Ventrículos: cavidades encefálicas preenchidas com LCS Ventrículo lateral (ventrículos 1 e 2) – em cada hemisfério cerebral Terceiro ventrículo Quarto ventrículo Os ventrículos laterais são separados anteriormente pelo septo pelúcido Plexos coróideos: rede de capilares localizadas nas paredes dos ventrículos O LCS é produzido, a partir do sangue, pelas células ependimárias que cobrem os plexos coróideos dos ventrículos Circulação do LCS 1. O LCS é formado nos plexos coróideos de cada ventrículo lateral 2. Passa então para o terceiro ventrículo por meio dos forames interventriculares 3. O LCS flui pelo aqueduto do mesencéfalo em direção ao quarto ventrículo 4. O plexo corióideo contribui com mais liquido cerebrospinal 5. Entra no espaço subaracnóideo por meio de três aberturas no teto do quarto ventrículo 6. O LCS circula no canal central da medula espinal e no espaço subaracnóideo que circunda a superfície do encéfalo e da medula O liquido é gradualmente reabsorvido para o sangue A pressão e o volume do liquido geralmente é constante MayaraKelly Anestesias Introdução de solução anestésica nos espações meníngeos da medula Cirurgias membro inferior, cavidade pélvica e períneo Raquidianas Espaço subaracnóideo Agulha entre L2 – L3, L3 – L4, L4 – L5 Epidural Espaço epidural Não há perfuração de dura-máter Não atinge o LCS Referências: Slides e anotações da aula Tortora, Gerard J.Princípios de anatomia e fi siologia. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016
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