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1 
 
SISTEMAS DE GESTÃO DE SAÚDE E SEGURANÇA 
OPERACIONAL 
 
 
2 
NOSSA HISTÓRIA 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4 
2. PRINCÍPIOS DA ISO 45001 ................................................................................. 7 
3. O PLANEJAMENTO EM SSO DEVE CONTEMPLAR .......................................... 8 
4. IMPLEMENTAÇÃO ............................................................................................... 9 
5. PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DA GESTÃO SSO .................................................. 10 
6. OS SISTEMAS DE GESTÃO EM SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM 
AUXÍLIO À PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS OCUPACIONAIS............ 11 
6.1. O CONCEITO DE SISTEMAS DE GESTÃO EM SEGURANÇA ........................ 12 
6.2. SISTEMAS DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ........... 14 
6.3. A NORMA BS 8800 ............................................................................................ 15 
6.4. A NORMA OHSAS 18001 ................................................................................... 17 
6.5. A INSPEÇÃO DO TRABALHO ........................................................................... 19 
7. PRINCIPAIS REQUISITOS DOS SISTEMAS DE GESTÃO DE SEGURANÇA E 
SAÚDE DO TRABALHO ........................................................................................... 21 
7.1. POLÍTICA, OBJETIVOS E PROGRAMAS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO 
TRABALHO ............................................................................................................... 21 
7.2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, AVALIAÇÃO E CONTROLE DOS RISCOS ... 22 
7.3. EXIGÊNCIAS LEGAIS E OUTRAS ..................................................................... 24 
7.4. ESTRUTURA E RESPONSABILIDADE ............................................................. 24 
7.5. TREINAMENTO, CONSCIENTIZAÇÃO E COMPETÊNCIA ............................... 24 
7.6. CONSULTA E COMUNICAÇÃO ......................................................................... 25 
7.7. PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS ...................................... 25 
7.8. MEDIÇÃO E MONITORAMENTO DO DESEMPENHO ...................................... 26 
7.9. ACIDENTES, INCIDENTES, NÃO-CONFORMIDADES, AÇÕES PREVENTIVAS 
E CORRETIVAS ........................................................................................................ 27 
7.10. DOCUMENTAÇÃO E CONTROLE DE DOCUMENTOS, DADOS E GESTÃO 
DE REGISTROS ....................................................................................................... 28 
7.11. AUDITORIA E ANÁLISE CRÍTICA PELA ADMINISTRAÇÃO ...................... 29 
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 30 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA ............................................................................ 32 
 
 
 
 
 
4 
1. INTRODUÇÃO 
Figura 1: Gestão em segurança e saúde no trabalho. 
 
Fonte: http://sesisc.org.br/pt-br/seguranca-saude-trabalho 
As organizações não atuam isoladamente; diversas partes que podem ter um 
interesse legítimo na abordagem adotada por uma organização para com a SSO 
incluem: empregados; consumidores, clientes, fornecedores; a comunidade; os 
acionistas; os empreiteiros; os seguradores, assim como as agências governamentais 
encarregadas de zelar pelo cumprimento dos regulamentos e leis. Esses interesses 
precisam ser reconhecidos. A importância do gerenciamento da SSO já foi enfatizada 
em relatórios oficiais recentes sobre acidentes de monta e tem recebido atenção cada 
vez maior da legislação sobre SSO. 
O bom desempenho de saúde e segurança não é casual. As organizações 
devem dispensar a mesma importância à obtenção de altos padrões de 
gerenciamento de SSO como o fazem com respeito a outros aspectos chaves de suas 
atividades empresariais. Isto requer a adoção de uma abordagem estruturada para 
com a identificação, avaliação e controle dos riscos relacionados com o trabalho. 
Há inúmeras vantagens em se estabelecer um sistema de gestão da saúde e 
segurança ocupacional – ISO 45001, formal e certificável, dentre elas: 
1. Um ambiente de trabalho seguro. 
https://www.verdeghaia.com.br/blog/iso-45001-tudo-o-que-voce-precisa-saber/
 
 
5 
2. Aumento da conscientização a respeito dos riscos. 
3. Redução das indenizações e prêmios de seguros. 
4. Redução da responsabilidade legal pela demonstração da devida diligência. 
5. Melhoria no desempenho dos negócios. 
6. Imagem positiva da organização e outras. 
A norma foi desenvolvida a partir de uma necessidade global, de se determinar 
padrões internacionais, que permitissem a divisão das melhores práticas desenvolvidas 
no mundo. 
Daí, surgiu a necessidade da nova Estrutura de Alto Nível – Anexo SL. Esta foi 
definida pela ISO, para as normas de sistema de gestão, bem como, para uma 
abordagem integrada. Isto é, alinhamento entre os padrões de sistema de gestão, como 
por exemplo, da ISO 9001:2015 e ISO 14001:2015. 
 Estrutura do Anexo SL – ISO 45001 
Figura 2: Trabalho. 
 
Fonte: https://www.verdeghaia.com.br/vantagens-sistema-de-gestao-em-sso/ 
 
O anexo SL tem a finalidade de facilitar a integração dos sistemas de gestão, 
assim como a interpretação dos requisitos normativos, o que ocorre durante a 
https://www.verdeghaia.com.br/blog/paises-se-preocupam-criar-cultura-sso/
https://www.verdeghaia.com.br/vantagens-sistema-de-gestao-em-sso/
 
 
6 
implementação da ISO 45001, com o seu sistema de gestão da saúde e segurança 
ocupacional. 
A estrutura do Anexo SL é apresentado em 10 itens: 
1. Escopo 
2. Referências Normativas 
3. Termos e definições 
4. Contexto da organização 
5. Liderança 
6. Planejamento 
7. Suporte 
8. Operação 
9. Avaliação de desempenho 
10. Melhoria 
Uma organização é responsável pela saúde e segurança ocupacional de seus 
trabalhadores e de outros que podem ser afetados por suas atividades. Esta 
responsabilidade inclui promover e proteger sua saúde física e mental. 
A adoção de um sistema de SSO, destina-se a permitir que uma organização 
forneça locais de trabalho seguros e saudáveis, evitando lesões e problemas de saúde 
relacionados ao trabalho e melhore, continuamente, seu desempenho de SSO. 
 
 
https://www.verdeghaia.com.br/blog/iso-45001-2018-e-publicada-saude-e-seguranca-no-trabalho/
 
 
7 
2. PRINCÍPIOS DA ISO 45001 
A ISO 45001 segue os mesmos princípios que regem a ISO 14001, os principais 
são: 
 Contexto da organização: Onde a organização apresenta as questões internas e 
externas, bem como as necessidade e expectativas das partes interessadas 
relacionadas. 
 Sistema de gestão e a interação dos processos: As normas define que a 
organização incluaos processos e suas interações. 
 Liderança e Política: A organização deve estabelecer uma política para saúde e 
segurança ocupacional, assegurar o seu cumprimento e estar comprometida com 
o Sistema de Gestão, bem como demostrar o comprometimento e liderança em 
relação ao SGSSO. 
 Gestão de riscos e oportunidades: A organização vai levantar os riscos e 
oportunidades do negócio da organização e também do Sistema de Gestão 
Integrado. Para atender este item normativo recomenda-se utilizar a Matriz 
SWOT: Forças e Fraquezas (ambiente interno) e Oportunidades e Ameaças 
(ambiente externo). 
 Planejamento: Um plano para cumprir a política de saúde e segurança 
ocupacional deve ser definido. Para que a implementação de um Sistema de 
Gestão em SSO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
3. O PLANEJAMENTO EM SSO DEVE CONTEMPLAR 
Figura 3: Planejamento. 
 
Fonte: https://www.verdeghaia.com.br/vantagens-sistema-de-gestao-em-sso/ 
 
Todo Planejamento deve contemplar alguns passos para que a implementação de 
um Sistema de gestão em SSO possa ocorrer de maneira segura e confiável. 
* Identificação de perigos e riscos à segurança e saúde do trabalhador. 
* Estabelecimento as funções, responsabilidades e autoridades organizacionais para 
todos os níveis pertinentes da organização. 
* Levantar os riscos e oportunidades do negócio e do sistema de gestão de SSO. 
* Estabelecimento de objetivos e metas para saúde e segurança ocupacional. 
* Desenvolvimento de planos de ação associados aos alcances dos objetivos e metas 
estabelecidos. 
* Monitoramento dos fornecedores de produtos e serviços, evitando possíveis desvios e 
penalizações devido ao enquadramento da organização contratante como co-
responsável pela empresa contratada. 
* Gestão de pessoas garantindo desenvolvimento de suas competências e etc. 
https://www.verdeghaia.com.br/vantagens-sistema-de-gestao-em-sso/
 
 
9 
4. IMPLEMENTAÇÃO 
 
A organização deve capacitar as pessoas envolvidas e prover os mecanismos de 
apoio necessários à efetiva implementação das ações planejadas. A organização deve 
capacitar as pessoas envolvidas e prover os mecanismos de apoio necessários à efetiva 
implementação das ações planejadas. 
 Avaliação de desempenho: A organização deve mensurar, monitorar e avaliar seu 
desempenho quanto a saúde e segurança ocupacional. 
 Análise Crítica e Melhoria: A organização deve avaliar criticamente e aperfeiçoar 
continuamente seu sistema de gestão da saúde e segurança ocupacional para 
melhorar seu desempenho. Proporcionado o aumento de desempenho de SSO; 
promovendo a participação dos trabalhadores; comunicação dos resultados na 
melhoria contínua para os trabalhadores e etc. 
Portanto, a organização comprometida com a gestão de SSO, oferece locais de 
trabalho seguros e saudáveis, evitando lesões e problemas de saúde relacionado ao 
trabalho e melhora continuamente o desempenho em SSO. 
Uma boa gestão de SSO melhora a qualidade de vida dos colaboradores, 
aumentando significativamente a produtividade e conseqüente os números do negócio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
5. PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DA GESTÃO SSO 
Figura 4: Benefícios da Gestão SSO. 
 
Fonte: https://certificacaoiso.com.br/ohsas-18001/ 
De acordo com o BSI Group, dentre os principais benefícios da gestão de saúde e 
segurança ocupacional (SSO) podemos citar, por exemplo: 
 Criação das melhores condições de trabalho possíveis na sua organização; 
 Identificação de perigos e definição de controles para gerenciá-los; 
 Redução de acidentes e doenças de trabalho, reduzindo custos e inatividade; 
 Engajamento e motivação dos funcionários com condições de trabalho melhores 
e mais seguras; 
 Demonstração de conformidade para clientes e gestão de fornecedores. 
 
 
 
 
 
https://www.verdeghaia.com.br/blog/blog-conheca-os-beneficios-da-gestao-de-riscos-iso-31000/
https://www.verdeghaia.com.br/blog/gestao-de-fornecedores-voce-faz/
 
 
11 
6. OS SISTEMAS DE GESTÃO EM SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM 
AUXÍLIO À PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS OCUPACIONAIS 
Figura 5: Medidas de controle de riscos. 
 
Fonte: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/engenharia/saude-seguranca-no-trabalho-
estudo-sobre-acidentes-no-trabalho.htm 
 
Ao longo da história humana, muitas mortes, doenças e mutilações de 
trabalhadores tiveram como causa direta ou indireta seu ambiente de trabalho. Desde 
as épocas mais remotas, atividades laborais apresentam riscos em potencial, 
frequentemente concretizados em lesões que afetam a integridade física, a saúde do 
trabalhador (MELO JÚNIOR; RODRIGUES, 2005). 
Neste contexto, o estudo da saúde e da segurança no trabalho coloca em pauta 
um problema que preocupa o mundo: a ocorrência dos acidentes de trabalho. 
 
 
12 
De acordo com Santana, Nobre e Waldvogel (2005) os acidentes de trabalho ainda 
não são considerados prioridade no Brasil, apesar de suas conseqüências 
indesejadas. Evidência disso é a escassez de dados oficiais sobre esses acidentes, 
devido, em parte, às inadequações do sistema de registro e ao fato de se restringirem 
aos trabalhadores com carteira de trabalho. 
Apesar da evolução nos estudos relacionados ao tema, de acordo com Rocha 
(1997), as relações entre as atividades laborais e a doença permaneceram 
praticamente ignoradas há até cerca de 250 anos, apesar de os problemas com a 
saúde dos trabalhadores remontarem a muito tempo. 
O grande desafio que permeia o tema da “Segurança no trabalho” refere-se não 
somente ao reconhecimento das causas, efeitos e sua gestão, mas também sua 
efetiva aplicação, para que as normas às quais se referem possam ir além de 
promessas irrealizável ou, ainda, nas palavras de Sebastião Geraldo de Oliveira, “uma 
declaração de boas intenções para se tornar realidade algum dia”. (OLIVEIRA, 2010). 
 
6.1. O CONCEITO DE SISTEMAS DE GESTÃO EM SEGURANÇA 
Figura 6: Sistema de Gestão de segurança. 
 
Fonte: https://www.tecnoprev.net/sgi. 
 
Segundo Benite (2004), um Sistema de gestão de Segurança e Saúde no Trabalho 
é um conjunto de iniciativas, consubstanciadas através de políticas, programas, 
procedimentos e processos que integram a atividade da organização com o intuito de 
facilitar o comprimento dos pressupostos legais e, ao mesmo tempo, conotar 
 
 
13 
coerência à própria concepção filosófica e cultural da organização, de modo a 
conduzir suas atividades com ética e responsabilidade social. 
Ainda segundo o autor, o enfoque sistêmico contemporâneo perfilhado pelos 
domínios da Segurança e Saúde no Trabalho constitui um teorema de um processo 
evolutivo, quer ao nível da perspectiva dessas questões no âmbito organizacional, 
quer dos próprios modelos lógicos de gestão operacional. O caminho percorrido ao 
longo da história pode não ter sido simples e espontâneo, mas foi um grande desafio 
que o ser humano teve que acolher e sobrepujar. 
 Neste mesmo raciocínio, colocam-se para as organizações contemporâneas os 
sistemas de gestão da segurança e bem-estar nos ambientes ocupacionais. Mais do 
que uma simples ferramenta para a gestão de riscos, um sistema de gestão 
representa um desafio operacional para as organizações que admitem sua aplicação, 
na medida em que pressupõe, constrói uma abordagem estruturada para com a 
identificação, avaliação e controle dos riscos decorrentes de sua atividade e um 
esforço que deve resultar numa melhoria contínua do desempenho e no 
desenvolvimento contínuo de melhores práticas (VELOSO NETO, 2007). 
 A melhoria contínua, além de requisito essencial em um sistema de gestão, é um 
pressuposto dos processos de acompanhamento e medição de desempenho, os quais 
se embasam em um conjunto de indicadores e nos resultados de desempenho que os 
mesmos obtêm. Contudo, essa lógica de melhoria contínua e desenvolvimento de 
melhores práticas não condiz por completo com os modelos atuais de monitoramento 
e medição de desempenho emmatéria de Segurança e Saúde no Trabalho, 
tradicionalmente baseados em fatores de negatividade que não refletem os elementos 
críticos de sucesso, a estratégia e a visão de uma organização para os domínios em 
questão. 
Os fatores críticos de sucesso podem ser definidos como “ações ou aspectos que 
devem dar suporte às estratégias adotadas, contribuindo para o alcance dos objetivos 
e metas estabelecidas” (DANIEL, 1961; ROCKART, 1978; PANDOLFI, 2005) e a 
sinistralidade pode ser considerada um fator crítico de sucesso, porém, existem outros 
aspectos que influenciam para o sucesso de uma gestão eficiente e eficaz dos riscos 
ocupacionais, o que implica a necessidade da existência de uma matriz estruturada 
 
 
14 
de resultados de desempenho que integre indicadores de natureza reativa e pró-ativa, 
refletindo a visão e a estratégia organizacional para a área. 
 
6.2. SISTEMAS DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO 
Para construir-se um sistema de gestão, em geral, e particularmente de Segurança 
e Saúde no Trabalho, não é necessário seguir nenhum referencial normativo. Um 
sistema de gestão, segundo Pinto (2005), deve considerar uma estrutura operacional 
e ter estabelecido as atividades de planejamento, as práticas e procedimentos e 
definido as responsabilidades e recursos, de modo a que possa ser assegurada, no 
caso da SST, a identificação dos perigos e a avaliação e controle dos riscos. 
Para se fixar políticas e objetivos estratégicos, planejar as ações para atingir e 
avaliar o grau de concretização dos resultados não é necessário recorrer a nenhum 
documento normativo. Contudo, as grandes vantagens desses documentos, é que 
favorecem a eliminação ou minimização dos riscos para os trabalhadores e para as 
partes interessadas que possam estar expostos a riscos, assegurar a estrutura 
operacional, as atividades de planejamento, as responsabilidades, as práticas, os 
procedimentos, os processos e os recursos para desenvolver, executar, prosseguir, 
rever e manter a política de SST da organização além de promover a melhoria 
contínua de desempenho, garantindo o rigor técnico-científico de operacionalidade 
que lhe esteja consignado e permitir a obtenção da declaração de conformidade, 
através de certificação ou reconhecimento (PINTO, 2005; RODRIGUES; GUEDES, 
2003). 
Porém, muitas organizações no Brasil ainda possuem uma visão restrita em 
relação à segurança, medicina do trabalho e saúde ocupacional e o tratamento dessas 
questões normalmente se restringem à coleta de dados estatísticos, ações reativas a 
acidentes de trabalho e respostas a causas trabalhistas. Mas é visto que o processo 
de evolução e reações pró-ativas em segurança e saúde ocupacional são muitas 
vezes iniciadas através de sistemas de gestão e normas como a OHSAS 18001 
(Occupational Health and Safety Assessment Series) e BS 8800 (British Standard). 
Esses principais sistemas de gestão e normas atualmente utilizados serão melhor 
descritos nos tópicos subseqüentes. 
 
 
15 
 
6.3. A NORMA BS 8800 
A norma britânica BS 8800 foi a primeira tentativa bem sucedida de se estabelecer 
uma referência normativa para implementação de um sistema de gestão de 
segurança, saúde e meio ambiente (OLIVEIRA; OLIVEIRA; ALMEIDA, 2010). Esta 
norma vem sendo utilizada na implementação de um sistema de gestão de segurança 
e saúde visando a melhoria contínua das condições do meio ambiente de trabalho. 
Os princípios desta norma estão alinhados com os conceitos e diretrizes das normas 
da série ISO 9000 (Sistema da Qualidade) e série ISO 14000 (Gestão Ambiental) 
(QUELHAS; ALVES; FILARDO, 2003). 
Segundo Quelhas, Alves e Filardo (2003), o princípio básico de um sistema de 
gestão baseado em aspectos normativos cria a necessidade de determinar 
parâmetros de avaliação que incorporem não só os aspectos operacionais, mas 
também, a política, o gerenciamento e o comprometimento da alta administração com 
o processo e mudança e melhoria contínua das condições de segurança, saúde e 
trabalho. Tais aspectos têm fundamental importância, pois na maioria das vezes estas 
melhorias exigem, além do comprometimento, altos investimentos que necessitam de 
planejamento de curto, médio e longo prazo para correta execução. 
Através desta nova visão, todos dentro do processo produtivo são responsáveis, 
principalmente os gerentes e supervisores. A administração deve identificar os riscos 
e orientar os trabalhadores com atitudes pró-ativas, mostrando e orientando, visto que 
nem todas as empresas são obrigadas pela legislação a ter em seu grupo de trabalho 
um profissional de segurança. 
Segundo a norma britânica BS 8800, as organizações não atuam isoladamente, 
ou seja, diversas partes podem ter um interesse legítimo na implantação de um 
sistema de gestão. Essas partes são: empregados, consumidores, clientes, 
fornecedores, comunidade, acionistas, empreiteiros, assim como as agências 
governamentais encarregadas de zelar pelo cumprimento dos regulamentos e leis. 
A norma BS 8800 trata-se de um guia que se destina a ajudar as organizações a 
desenvolverem uma abordagem gerencial de segurança e saúde ocupacional que 
possibilite proteger os empregados cuja saúde e segurança podem ser afetadas pelas 
 
 
16 
atividades organizacionais. Muitas dessas características gerenciais de segurança e 
saúde ocupacional se confundem com práticas consistentes de gerência defendidas 
por proponentes da excelência da qualidade e dos negócios. 
Segundo Quelhas, Alves e Filardo (2003), os elementos apresentados na norma 
são essenciais para um sistema de gerenciamento eficaz. Os fatores humanos, 
incluindo a cultura, a política, e outros dentro das organizações, são fatores decisivos 
para a eficácia do sistema de gerenciamento e precisam ser considerados na 
implementação da norma. 
Um ciclo de aperfeiçoamento contínuo no gerenciamento e a forma como se 
integra ao sistema global de gerenciamento são expostos na Figura 1, levando em 
consideração todos os estágios de implementação. 
 
Figura 7: – PDCA aplicado ao gerenciamento de Segurança e Saúde Ocupacional.(BS 8800) 
 
Fonte: Adaptado de Quelhas, Alves e Filardo (2003). 
 
O texto da norma se divide 4 capítulos, tratando-se do escopo, referências 
normativas, definições e os itens que devem ser observados no sistema de gestão. 
O primeiro capítulo trata do escopo da norma, que é a orientação sobre o 
desenvolvimento de sistemas de gerenciamento de segurança e saúde ocupacionais 
e as ligações com outras normas de sistemas de gerenciamento. No segundo capítulo, 
a norma menciona que faz referência a publicações que proporcionam informações 
ou orientação mais detalhada, que poderão ser consultadas complementarmente. O 
 
 
17 
Capitulo 3 aborda uma série de definições, tais como do que são: acidente, auditoria, 
fatores externos, perigo, identificação de perigo, objetivos de saúde e segurança, 
vigilância de saúde, problema de saúde, incidente, fatores internos, sistema de 
gerenciamento, organização, risco, avaliação de riscos, levantamento da situação, 
alvo. E, por fim, o capítulo 4 da norma traz as diretrizes que a empresa deve seguir, 
tendo como base para sua organização a norma ISO 14000. 
 
6.4. A NORMA OHSAS 18001 
A norma britânica BS 8800 incentivou muitas entidades normativas a elaborar, 
em 1988, um conjunto de normas denominadas OHSAS – Occupational Health and 
Safety Assessment Series, visando a realização de auditorias e a certificação de 
programas de gestão de segurança, saúde e meio ambiente. 
Segundo Benite (2004), essa foi uma ação de continuidade à sua conduta 
pioneira no domínio da normalização, a British Standards Institution, considerada 
como “o berço das normas de sistemas de gestão”. A entidade estruturou um 
documento estratégico baseado em três princípios básicos: i) minimizar os riscos 
ocupacionais, ii) refinar o desempenho organizacional e iii)estabelecimento de uma 
imagem organizacional responsável face aos mercados de atuação. 
 Esse sistema de normatização teve por intuito a substituição de todas as 
normas e guias desenvolvidas previamente pelas entidades participantes (norma 
única) e ser utilizada em nível internacional e como base a norma BS8800:1996, uma 
vez que, já se encontrava mundialmente difundida e implementada. 
 Este referencial demorou nove meses a ser concebido e assumiu-se como a 
resposta mais eficaz e célere às necessidades das organizações. Por conseguinte 
tornou-se o referencial normativo mais utilizado da contemporaneidade e aquele que 
mais favorece o enfoque sistêmico e de melhoria contínua exigida às organizações 
que a conformam. 
referência a publicações que proporcionam informações ou orientação mais 
detalhada, que poderão ser consultadas complementarmente. O Capitulo 3 aborda 
uma série de definições, tais como do que são: acidente, auditoria, fatores externos, 
 
 
18 
perigo, identificação de perigo, objetivos de saúde e segurança, vigilância de saúde, 
problema de saúde, incidente, fatores internos, sistema de gerenciamento, 
organização, risco, avaliação de riscos, levantamento da situação, alvo. E, por fim, o 
capítulo 4 da norma traz as diretrizes que a empresa deve seguir, tendo como base 
para sua organização a norma ISO 14000. 3.2 A norma OHSAS 18001 A norma 
britânica BS 8800 incentivou muitas entidades normativas a elaborar, em 1988, um 
conjunto de normas denominadas OHSAS – Occupational Health and Safety 
Assessment Series, visando a realização de auditorias e a certificação de programas 
de gestão de segurança, saúde e meio ambiente. Segundo Benite (2004), essa foi 
uma ação de continuidade à sua conduta pioneira no domínio da normalização, a 
British Standards Institution, considerada como “o berço das normas de sistemas de 
gestão”. A entidade estruturou um documento estratégico baseado em três princípios 
básicos: i) minimizar os riscos ocupacionais, ii) refinar o desempenho organizacional 
e iii) estabelecimento de uma imagem organizacional responsável face aos mercados 
de atuação. Esse sistema de normatização teve por intuito a substituição de todas as 
normas e guias desenvolvidas previamente pelas entidades participantes (norma 
única) e ser utilizada em nível internacional e como base a norma BS8800:1996, uma 
vez que, já se encontrava mundialmente difundida e implementada. Este referencial 
demorou nove meses a ser concebido e assumiu-se como a resposta mais eficaz e 
célere às necessidades das organizações. Por conseguinte tornou-se o referencial 
normativo mais utilizado da contemporaneidade e aquele que mais favorece o enfoque 
sistêmico e de melhoria contínua exigida às organizações que a conformam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
Figura 8: Ciclo de melhoria contínua do OHSAS:18001. 
 
Fonte: Adaptado de Benite (2004). 
Como evidenciado, existem referências normativas relativas à configuração 
sistêmica da gestão dos domínios da SST nas organizações, mas a única que obtém 
reconhecimento internacional é a OHSAS 18001:1999, pois sua estrutura foi pensada 
para ‘alinhar’ com outras normas e sistemas de gestão já existentes, concretamente 
a ISO 9001:2000 (Sistemas de Gestão da Qualidade) e a ISO 14001:1996 (Sistemas 
de Gestão Ambiental) (RODRIGUES; GUEDES, 2003). Além disso, pode ser utilizada 
por toda e qualquer organização independentemente do seu setor de atividade e 
dimensão (FEIGENBAUM, 2000). 
 
6.5. A INSPEÇÃO DO TRABALHO 
Um bom desempenho em saúde e segurança no trabalho requer uma 
abordagem estruturada para identificar os perigos e avaliar e controlar o trabalho 
relacionado a riscos. Isto leva as empresas a darem a mesma importância a altos 
padrões de SST que dão valor a outros aspectos-chave de suas atividades de negócio 
(DE CICCO, 1997). 
O interesse na abordagem destes sistemas inclui funcionários, clientes, 
fornecedores, seguradoras e órgãos regulamentadores e fiscalizadores, e os sistemas 
em questão se aplicam a qualquer organização que tenha por interesse: 
 
 
20 
a) Estabelecer um sistema de gestão para eliminar ou minimizar riscos aos 
funcionários e outras partes interessadas que possam estar expostos aos riscos 
ocupacionais associados às suas atividades; 
 b) Implantar, manter e melhorar continuamente seu sistema de gestão de 
segurança e saúde no trabalho; 
 c) Assegurar-se sua conformidade com os padrões previamente definidos em 
questão de segurança; 
 d) Demonstrar tais conformidades a terceiros; 
 e) Buscar certificação de seu sistema por uma organização externa; 
f) Realizar auto-avaliação e gerar a possibilidade de benchmarking. 
Porém, não é suficiente declarar as medidas preventivas, pró-ativas e as 
vantagens que a sua implantação trazem. Além das medidas preventivas, estão 
previstas no ordenamento jurídico brasileiro medidas repressivas e sanções diretas 
para os violadores das normas de proteção à saúde do trabalhador. 
 A inspeção do trabalho (por intermédio dos auditores-fiscais do trabalho) é que 
aplica as sanções diretas para os violadores da norma e exige o cumprimento da lei, 
aplicando a penalidade aos infratores (BOTELHO, 2011). 
Desta forma, para que os direitos à saúde e segurança do trabalhador sejam 
cumpridos, faz-se necessária a interferência efetiva da inspeção do trabalho. Contudo, 
a fiscalização do trabalho no Brasil ainda não atingiu um patamar adequado, já que é 
insuficiente e conta com a impunidade aos infratores da lei. 
Neste sentido Oliveira (2010) explica que a evolução no sistema de inspeção 
do trabalho poderá, de fato, contribuir decisivamente para a proteção da saúde dos 
trabalhadores. 
 
 
 
 
 
21 
7. PRINCIPAIS REQUISITOS DOS SISTEMAS DE GESTÃO DE SEGURANÇA E 
SAÚDE DO TRABALHO 
Figura 9: Sistema de Gestão de segurança e saúde do trabalho. 
 
Fonte: http://www.revistaespacios.com/a17v38n02/17380223.html. 
 
7.1. POLÍTICA, OBJETIVOS E PROGRAMAS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO 
TRABALHO 
Segundo a norma BSI-OHSAS 18001 (1999), a empresa deve implementar 
uma política de segurança e saúde no trabalho, autorizada pela alta administração, 
que claramente estabeleça os objetivos gerais de segurança e saúde e o 
comprometimento com a melhoria do desempenho em segurança e saúde. Através 
da implantação desta política, define-se um direcionamento geral para a empresa e 
as diretrizes de atuação em relação à segurança e saúde do trabalho. Estas diretrizes 
devem ser compostas por requisitos que efetivamente sejam cumpridos pela empresa 
e que sejam evidenciados de maneira clara. 
A empresa deve fundamentar, com base em sua política os objetivos e os 
respectivos programas de gestão da segurança e saúde no trabalho. O 
desdobramento da política e missão da empresa em objetivos quantificados feito 
sucessivamente ao longo de todos os níveis da organização, de maneira a permitir 
que cada pessoa saiba exatamente de que forma contribui, faz com que a empresa 
seja facilmente manobrável, tornando-se mais ágil e dinâmica. 
 Segundo a norma BSI-OHSAS 18001 (1999), os programas de gestão de 
Segurança e Saúde devem ser analisados criticamente em intervalos regulares e 
 
 
22 
planejados. Onde houver necessidade, estes programas devem ser revisados para 
atender às mudanças nas atividades, produtos, serviços, ou condições operacionais 
da organização. Os objetivos a serem estabelecidos devem ser mensuráveis sempre 
que possível, a utilização de objetivos não mensuráveis só é recomendada quando a 
empresa não encontrar formas adequadas para realizar o seu acompanhamento de 
forma qualitativa. 
Os objetivos devem ser comunicados de forma eficaz a fim de que as pessoas 
possam contribuir para atingi-los. 
 
7.2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, AVALIAÇÃO E CONTROLE DOS RISCOS 
Para a norma BSI-OHSAS 18001 (1999) a organização deve estabelecer e 
manter procedimentos para a contínuaidentificação de perigos, avaliação de riscos e 
a implementação das medidas de controle necessárias. 
Estes devem incluir: 
 - Atividades de rotina e não-rotina; 
 - Atividades de todo o pessoal que têm acesso ao local de trabalho (incluindo 
subcontratantes e visitantes); 
 - Instalações 
 Segundo norma BSI-OHSAS 18001 (1999), a organização deve garantir que 
os resultados dessas avaliações e os efeitos dos controles sejam considerados para 
o estabelecimento dos objetivos de Segurança e Saúde no Trabalho, devendo 
documentar e manter tais informações atualizadas. 
Tomando como base o pressuposto de que é impossível ocorrer um acidente e 
suas conseqüências sem a presença de um perigo, as empresas devem buscar o total 
conhecimento dos perigos e riscos existentes em seus ambientes de trabalho, 
estabelecendo uma sistemática que permita a criação de um inventário dos perigos e 
riscos existentes, contemplando a avaliação dos riscos envolvidos, devendo ser pró-
ativo e com objetivo garantir que todos os perigos atuais e futuros sejam identificados 
e tratados adequadamente. 
 
 
23 
 O gerenciamento de riscos é de fundamental importância, pois auxilia a 
tomada de decisão na área de Segurança e Saúde e permitir melhor alocação de 
recursos, além de subsidiar o processo de definição de medidas de controle, podendo 
avaliar quais riscos são toleráveis e quais devem ser controlados. Estes dados 
também devem subsidiar o estabelecimento dos objetivos e programas, direcionando 
os recursos para as áreas mais importantes, o que resulta em uma melhoria na relação 
custo-benefício. 
 Deve-se notar a importância deste requisito pois o desempenho de segurança 
e saúde está diretamente ligado à eficácia de sua implementação, ou seja, se os 
perigos e riscos forem mal identificados ou avaliados, todas as ações decorrentes 
serão realizadas de forma inadequada. A empresa, baseando-se na identificação de 
perigos e avaliação de riscos, deve identificar quais são os processos que podem 
contribuir para a eliminação dos perigos ou para a redução dos riscos, e estabelecer 
os controles necessários, considerando diversos fatores, entre eles: o nível de risco 
existente, os custos, a praticidade do controle e a possibilidade de se introduzir novos 
perigos, a fonte (perigo), o meio e o homem, e quanto mais próximos os controles 
estiverem das fontes mais eficientes e efetivos eles serão. 
 Os controles operacionais na fonte, devem dar prioridade à eliminação dos 
perigos ou evitar que eles existam, pois uma vez que não existe o perigo, não haverá 
o acidente. Deve-se destacar que essa forma de controle pode demandar a aplicação 
de novas tecnologias, mudanças significativas nos processos e conseqüentemente 
maiores investimentos para se obter resultados mais significativos. 
Os controles nos meios baseiam-se na criação de barreiras para prevenir que 
o homem fique exposto a um determinado perigo, sem que este seja eliminado. Uma 
vez aplicadas, operando corretamente e com as devidas manutenções, as barreiras 
não demandam ações por parte das pessoas. Uma das maiores dificuldades em 
relação a esse tipo de controle é que, muitas vezes, as barreiras são removidas ou 
tornadas inoperantes, expondo as pessoas ao risco. Esse tipo de controle, em alguns 
casos, pode criar uma falsa sensação de segurança, podendo gerar graves acidentes. 
O controle sobre as pessoas baseia-se no estabelecimento de parâmetros para 
a forma de pensar e agir dos trabalhadores, como intuito de que os processos ocorram 
de maneira segura. Este deve ser utilizado como último recurso, somente nos casos 
 
 
24 
em que não é possível conseguir uma forma praticável de tornar o ambiente de 
trabalho intrinsecamente seguro. 
 
7.3. EXIGÊNCIAS LEGAIS E OUTRAS 
 Para a norma BSI-OHSAS 18000 (1999), a organização deve estabelecer e 
manter procedimento para identificar e acessar a legislação e outras exigências de 
Segurança e Saúde no Trabalho que lhe são aplicáveis. A organização deve manter 
estas informações atualizadas. Deve comunicar informações relevantes sobre 
legislação e outras exigências aos seus empregados e a outras partes interessadas. 
A falta de um processo adequado para identificação e aplicação de legislações 
e normas nas empresas pode contribuir para o seu descumprimento e as 
conseqüentes multas, embargos e acidentes. 
 
7.4. ESTRUTURA E RESPONSABILIDADE 
Segundo a norma BSI-OHSAS 18001 (1999), a responsabilidade final sobre 
segurança e saúde no trabalho pertence à alta administração. A organização deve 
designar um membro da alta administração (por exemplo, em uma grande 
organização, um diretor ou um membro do comitê executivo) com a particular 
responsabilidade de assegurar que o sistema de gestão de Segurança e Saúde no 
Trabalho seja devidamente implementado e atende aos requisitos em todas as 
situações e locais de operação da organização. A administração deve fornecer 
recursos essenciais para a implementação, controle e melhoria do sistema de gestão 
de Segurança e Saúde no Trabalho. 
7.5. TREINAMENTO, CONSCIENTIZAÇÃO E COMPETÊNCIA 
Para a norma BSI-OHSAS 18001 (1999), a empresa deve estabelecer um 
procedimento para identificar e prover as competências necessárias para se exercer 
cada um dos cargos existentes, podendo considerar as seguintes fontes: 
 
 
25 
 - Demandas relacionadas aos objetivos e programas de gestão de Segurança 
e Saúde no Trabalho; 
- Requisitos legais e outras exigências; 
 - Procedimentos e instruções de segurança; 
 - Resultados de avaliações de desempenho de equipes; 
- Identificação dos perigos e avaliação dos riscos; 
 - Antecipação das necessidades de sucessão de gerentes e da força de 
trabalho; 
 - Alterações em processos, ferramentas e equipamentos. 
As competências podem ser estabelecidas em documentos, que é utilizado 
como base para a realização de novas contratações, mudanças de funções e para a 
identificação de necessidades de novos treinamentos, para a garantia de que não haja 
pessoas inabilitadas realizando atividades. 
 
7.6. CONSULTA E COMUNICAÇÃO 
A norma BSI-OHSAS 18001 (1999) determina que a empresa deve possuir um 
procedimento que estabeleça a sistemática para assegurar uma boa comunicação 
entre a gerência e os trabalhadores e vice-versa, entre a empresa e todas as partes 
interessadas. 
 A comunicação entre os trabalhadores e a gerência deve ser desenvolvida por 
meio de um procedimento que proporcione uma sistemática confiável. 
7.7. PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS 
 Segundo a norma BSI-OHSAS 18001 (1999), a organização deve analisar 
criticamente os planos e procedimentos de preparação e atendimento a emergências, 
especialmente após a ocorrência de incidentes ou situações de emergência. 
 Com base nos perigos existentes, deve-se identificar as hipótese de 
emergências, considerando todos os novos perigos que possam surgir e suas 
 
 
26 
decorrentes hipóteses de emergência, como por exemplo, novas instalações, novos 
equipamentos, introdução de novos materiais e serviços. 
Nenhuma atividade pose ser realizada de maneira totalmente segura. Desta 
forma, a empresa deve ter planos ou procedimentos que definam como agir em uma 
eventual situação de emergência, o que poderá se tornar a diferença entre um 
pequeno acidente e evento catastrófico. Araujo (2006b) cita que a eficácia da resposta 
durante as emergências é uma função da quantidade e qualidade do planejamento, 
dos treinamentos e simulados realizados. 
 
7.8. MEDIÇÃO E MONITORAMENTO DO DESEMPENHO 
 Para a norma BSI-OHSAS 18001 (1999), as empresas devem aumentar sua 
capacidade de julgamento analítico por meio da obtenção de informações atualizadas 
que lhes permitam construir estratégias consistentes para abordar seus problemas. 
Devem também, identificar quais elementos chave para o desempenho em Segurança 
e Saúde no Trabalho (processos, programas, objetivos,procedimentos etc.) devem 
ser medidos e monitorados, estabelecendo procedimentos para a coleta, 
processamento dos dados e para a avaliação das informações de modo que permita 
a tomada de decisões e a intervenção. Este requisito estabelece alguns elementos 
que devem obrigatoriamente ser medidos e monitorados, como por exemplo, o 
atendimento dos objetivos e das leis e normas aplicáveis, os acidentes e quase-
acidentes. 
Recomenda-se que o Sistema de Gestão de Segurança e Saúde contemple 
entre seus elementos mecanismos adequados para obter e processar informações 
que sejam capazes de proporcionar não somente interpretações adequadas sobre os 
eventos passados, mas assegurar a compreensão dos processos organizacionais a 
fim de que essas informações possam ser incorporadas ao ciclo de melhoria contínua. 
Este requisito também exige que, com base em suas formas de medição e 
monitoramentos, devem ser identificados e controlados os equipamentos de medição 
utilizados. Essa exigência busca assegurar que os equipamentos utilizados estejam 
adequados ao seu uso e com a precisão exigida, garantindo a confiabilidade das 
medições realizadas. 
 
 
27 
 
7.9. ACIDENTES, INCIDENTES, NÃO-CONFORMIDADES, AÇÕES 
PREVENTIVAS E CORRETIVAS 
Para a norma BSI-OHSAS 18001 (1999), estes procedimentos devem requerer 
que toda ação preventiva e corretiva proposta seja analisada criticamente durante o 
processo de avaliação de riscos antes de sua implementação. Qualquer ação 
preventiva ou corretiva tomada para eliminar as causas das não-conformidades, reais 
ou potenciais, deve ser adequada à magnitude dos problemas, e proporcional aos 
riscos de segurança e saúde no trabalho encontrado. A organização deve implementar 
e registrar quaisquer mudanças nos procedimentos documentados resultantes das 
ações preventivas e corretivas. 
 A empresa deve estabelecer um procedimento com a sistemática para a 
identificação e para a análise das não-conformidades, acidentes e incidentes, e para 
a subsequente tomada de ações corretivas e preventivas. 
 Quando a empresa cria um espaço facilitador para tratar dos problemas ali 
existentes, nas suas dimensões de efeitos e causas, é possível melhorar, de forma 
considerável, a visão dos problemas em sua verdadeira essência e dar-lhes a solução 
adequada. Assim, este requisito tem ligação direta com o conceito de retroação, pois 
objetiva garantir ao sistema de gestão uma melhoria do desempenho com base nos 
problemas detectados, sejam eles reais ou potenciais. 
O procedimento exigido por este requisito deve contemplar os seguintes itens 
básicos: 
- Formas de identificação das não-conformidades, acidentes e quase-
acidentes; 
- Técnicas utilizadas para a investigação das causas; 
- Forma de planejamento das ações necessárias (de correção, corretivas ou 
preventivas), incluindo a definição de prazos e responsáveis; 
 - Forma de acompanhamento da implementação das ações planejadas; 
- Forma de avaliação da eficácia das ações implementadas. 
 
 
28 
As ações corretivas e preventivas devem ser analisadas pelo processo de 
identificação de perigos e riscos, pois os acidentes ou quase-acidentes poderem ser 
resultantes de um perigo que não foi identificado, ou que não foi controlado de maneira 
eficaz, além da possibilidade de surgirem perigos resultantes das ações 
estabelecidas. 
 
7.10. DOCUMENTAÇÃO E CONTROLE DE DOCUMENTOS, DADOS E GESTÃO 
DE REGISTROS 
 Segundo a norma BSI-OHSAS 18001 (1999), os registros de segurança e 
saúde no trabalho devem ser legíveis, identificáveis e rastreáveis às atividades 
envolvidas. Os registros de segurança e saúde no trabalho devem ser arquivados e 
mantidos de maneira que possam ser rapidamente recuperados e protegidos contra 
danos, deterioração ou perda. O tempo de retenção deve ser estabelecido e 
registrado. Registros devem ser mantidos, de acordo com a necessidade do sistema 
e da organização, para demonstrar conformidade com esta especificação OHSAS. O 
objetivo deste requisito é assegurar que a empresa mantém sob controle todos os 
registros gerados, os quais comprovam a implementação e operação do sistema de 
gestão de segurança e saúde no trabalho e servem como fontes de informação para 
a retroação do sistema. 
A norma BSI-OHSAS 18001 (1999) estabelece que o Sistema de Gestão de 
Segurança e Saúde no Trabalho deve ser baseado em documentos, pois parte do 
princípio de que a documentação é um elemento chave para a realização de qualquer 
processo que envolva comunicação, permitindo que o conhecimento existente relativo 
à Segurança e Saúde no Trabalho seja mantido e aperfeiçoado de forma contínua, 
mesmo com a mudança das pessoas. 
Deve-se também ser desenvolvido um manual ou documento similar que 
contemple essas informações, explicando o funcionamento do Sistema de Gestão de 
Segurança e Saúde no Trabalho em linhas gerais. Todos os documentos 
desenvolvidos para o sistema de gestão devem ser controlados por meio de um 
procedimento que assegure que eles sejam criados e distribuídos de forma 
organizada, permitindo a sua correta utilização. 
 
 
29 
 
7.11. AUDITORIA E ANÁLISE CRÍTICA PELA ADMINISTRAÇÃO 
 A norma BSI-OHSAS 18001 (1999), cita que a organização deve estabelecer 
e manter um programa de auditorias e procedimentos para a execução de auditorias 
periódicas do sistema de gestão de segurança e saúde no trabalho. Devendo ser 
baseado nos resultados das avaliações de risco das atividades da organização, e nos 
resultados de auditorias anteriores. Os procedimentos de auditoria devem abranger o 
escopo, a frequência, as metodologias, as competências, bem como as 
responsabilidades e requisitos para conduzir auditorias e relatar os resultados. 
Desta forma, a empresa deve possuir uma sistemática para realização de 
auditorias internas do sistema a fim de garantir sua implementação, manutenção e 
melhoria contínua. Esta é uma etapa essencial para dar consistência ao ciclo de 
melhoria contínua e contribuir para a aprendizagem organizacional. 
 A norma BSI-OHSAS 18001 (1999), que a alta administração da organização 
deve, em intervalos por ela determinados, analisar criticamente o sistema de gestão 
de segurança e saúde do trabalho para assegurar sua contínua conveniência, 
adequação e eficácia. O processo de análise crítica pela administração deve garantir 
que as informações necessárias sejam coletadas para permitir que a administração 
realize a avaliação. Esta análise crítica deve ser documentada. A análise crítica deve 
abordar a possível necessidade de mudanças na política, objetivos e outros elementos 
do sistema de gestão de segurança e saúde do trabalho, à luz dos resultados das 
auditorias do sistema de gestão, das mudanças das circunstâncias e do 
comprometimento com a melhoria contínua. 
Este requisito tem como foco o desempenho global do sistema de gestão de 
segurança e saúde do trabalho e não a análise de dados específicos, visto que estes 
devem ser tratados pelos demais elementos do sistema (medição e monitoramento, 
ação corretiva e preventiva etc.). Os resultados das auditorias e análise crítica devem 
gerar adequações e ações corretivas sobre o sistema de gestão de segurança e saúde 
no trabalho, garantindo sua contínua adequação à realidade da empresa e buscando 
a melhoria contínua do desempenho. 
 
 
 
30 
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Através de pesquisa bibliográfica, foi possível estabelecer o objetivo principal 
dos sistemas de gestão de segurança e saúde no trabalho, como a constituição de 
uma estrutura gerencial embasada no princípio da melhoria contínua e na atuação 
pró-ativa que permita identificar, avaliar e controlar os perigos e riscos existentes nos 
ambientes de trabalho, mantendo-os dentro de limites aceitáveis e que não se tornem 
causas de acidentes. Desta maneira, este sistema de gestão pode ser utilizado como 
uma ferramenta organizacional, propiciandoa melhoria de desempenho de segurança 
e saúde no trabalho em organizações de diversos setores. 
A disseminação dos conceitos de forma adequada nas empresas propicia um 
ambiente favorável à melhoria do desempenho em segurança e saúde no trabalho e 
para a implementação dos sistemas de gestão. Pode-se concluir que quando os 
conceitos são poucos conhecidos ou mal aplicados pelos profissionais responsáveis 
pelo sistema de gestão, influenciam de maneira direta no desempenho em segurança 
e saúde no trabalho e repercutindo nos custos decorrentes da falta de segurança e 
saúde nos ambientes de trabalho e na prática da responsabilidade social. 
Muitas empresas têm sua gestão de segurança e saúde voltada apenas em 
ações voltadas para o atendimento aos requisitos legais, atuando de forma reativa e 
não apresentando resultados significativos. Esta realidade pode ser decorrência de 
não se adotar uma visão sistêmica na abordagem da gestão de segurança e saúde 
no trabalho. Assim, a conceituação deste sistema de gestão apresenta uma visão 
geral do tema, podendo subsidiar a criação de uma visão sistêmica, fator fundamental 
para a implantação e perenização dos sistemas de gestão de segurança e saúde no 
trabalho de forma eficaz. 
A idéia de estabelecer uma cultura de segurança pode parecer simples, mas 
será difícil se todas as partes não estiverem completamente comprometidas com a 
segurança. A demanda por uma mudança cultural e a quebra de uma série de 
paradigmas torna este tema complexo. No entanto, interessa, ou deveria interessar 
às empresas, ao governo, aos trabalhadores e à sociedade, quer pelos elevadíssimos 
custos que os acidentes de trabalho geram, quer pelos aspectos sociais e humanos 
que envolvem. 
 
 
31 
Assim, as empresas voltadas essencialmente para o atendimento legal devem 
adotar uma nova postura, considerando o desempenho em segurança e saúde no 
trabalho como um dos componentes fundamentais ao seu desempenho global e, 
portanto, integrante de sua estratégia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
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