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análise êxodo rural

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO 
MEDICINA VETERINÁRIA – SOCIOLOGIA RURAL 
SÃO LUÍS – 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DO VÍDEO: “O EXÔDO RURAL” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO 
MEDICINA VETERINÁRIA – SOCIOLOGIA RURAL 
SÃO LUÍS – 2021 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DO VÍDEO: “O EXÔDO RURAL” 
 
ALUNA: MAYRA GONÇALVES SOARES 
 
 
 
 
 
Análise de videoaula na 
disciplina de Sociologia Rural do 
curso de medicina veterinária, da 
Universidade Estadual do 
Maranhão ministrada pelo 
professor Itaan Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO 
MEDICINA VETERINÁRIA – SOCIOLOGIA RURAL 
SÃO LUÍS – 2021 
 
 
No período anterior a 1970 a maioria do povo brasileiro viva no meio rural e a 
parte do ano mencionado anteriormente observou-se uma rápida aceleração da 
urbanização da população no Brasil com objetivo de buscar melhorias nas 
condições sociais e econômicas. 
 
As migrações internas não são um fenômeno novo no Brasil: 10% dos brasileiros 
viviam fora do seu Estado natal em 1950, 10 anos mais tarde, esse número havia 
dobrado. O êxodo rural, o abandono do campo por pessoas que vão viver nas 
cidades, também não é um fenômeno recente, mas, nos últimos anos, muito se 
acentuou. Um entrevistado morador do campo comenta: “Aqui, para nós, não dá 
mais para tocar, nós queremos trabalho, aqui, para estudar na cidade, ir morar em 
São Paulo para ver se nós estudamos e pegamos um ofício melhor, vamos 
trabalhando e estudando para sermos qualquer coisa na vida.” “Você acha que a 
vida lá em São Paulo vai ser mais "legal", mais gostosa?” “Eu acho, porque aqui, 
para nós, é fogo, trabalhar debaixo de sol, é chuva, não tem perdão. Em São 
Paulo, o senhor trabalha numa firma, nós trabalhamos na tranquilidade. Aqui, se 
chove, nós não ganhamos. Lá, nós estamos trabalhando, não estamos nos 
molhando, nós estamos ganhando. 
” 
No Brasil, cerca de 15 milhões de pessoas trabalham na agricultura; destas, 
quatro milhões são empregados, cerca de um milhão, empregadores, os 
restantes, 10 milhões, trabalham por conta própria ou sem remuneração. 
Para cada brasileiro trabalhando na indústria, há dois trabalhando na agricultura. 
A maioria dos homens do campo vivia junto ao seu local de trabalho. Ao 
formalizar as relações de trabalho na atividade agrícola, o estatuto do trabalhador 
rural causou uma mudança na mentalidade dos proprietários. 
 
Quando foi implantada, na década de 1940, a legislação trabalhista causou forte 
impacto sobre as relações de trabalho na indústria e no comércio. Ao definir 
melhor as responsabilidades do empresário agrícola, o estatuto do trabalhador 
rural causou impacto semelhante. Uma das consequências foi estimular a 
presença do intermediário na contratação de mão de obra. 
 
Desenvolvidas em países altamente industrializados, as máquinas agrícolas 
efetuam, com auxílio de poucos operadores, tarefas que anteriormente obrigavam 
emprego de grandes contingentes de trabalhadores rurais. Seu custo exige uma 
vultosa capitalização, mas uma colhedeira de algodão como a mostrada no 
documentário realiza o serviço de 300 pessoas. 
 
Em 1946, havia no Brasil 6 mil tratores agrícolas; hoje, o país fabrica 60 mil 
tratores por ano. Nas culturas extensivas de produtos cujo preço de venda 
depende, muitas vezes, do mercado externo, a máquina é quase um imperativo 
econômico, mas, de outro lado, a sua utilização reduz o mercado de trabalho, 
afetando, assim, o escasso rendimento dos assalariados rurais 
 
Os riscos econômicos na atividade pecuária são menores do que os da 
agricultura, e muitos proprietários optam pela criação de gado para ocupar 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO 
MEDICINA VETERINÁRIA – SOCIOLOGIA RURAL 
SÃO LUÍS – 2021 
fazendas anteriormente dedicadas à lavoura. Dispunham os brasileiros primitivos 
de casas e terrenos em quantidade muito superior às suas necessidades, no que 
toda repartição de terras cada pai de família escolhe algumas jeiras onde lhe 
apraz, e nelas planta suas roças, e, quanto a isso, de heranças e pleitos 
divisórios, são cuidados que deixam para os demandistas e avarentos da Europa. 
 
Não obstante a imensidão de nosso país, os 15 milhões de pessoas que 
constituem a população agrícola ativa exploram atualmente uma área inferior a 
4% do território brasileiro. Pressionado, sem perspectivas, o homem decide seguir 
a estrada, supõe que na cidade encontrará o espaço vital que no campo lhe falta. 
O êxodo rural, entretanto, não ajudará a resolver problema algum. A redução das 
oportunidades de emprego na agricultura é agravada ainda pela alta taxa de 
natalidade, que costuma ser, no meio rural, superior à das cidades. 
 
A urbanização significa progresso quando as pessoas que abandonam o campo 
encontram na cidade melhores condições de vida. Nos últimos 40 anos, enquanto 
triplicava o total da população brasileira, o número de habitantes nos centros 
urbanos sextuplicava, passando de 13 para 80 milhões de pessoas. A Lei nº 
4.504, de 30 de novembro de 1964, dispõe sobre a reforma agrária, e, em seu 
artigo primeiro, aborda o conjunto de medidas que visam promover a melhor 
distribuição da terra mediante modificações no regime de sua posse e uso, a fim 
de atender aos princípios e justiça social e aumento da produtividade. 
 
A remuneração relativamente baixa da agricultura é relacionada com a baixa 
produtividade do trabalho agrícola. Em muitos casos, não convém ao homem 
vender a força de seu trabalho. Produzindo para si próprio, ele poderá obter 
melhor recompensa, com vantagens para si, para sua família e para a sociedade. 
 
Aonde vai dar o caminho que conduz o homem para longe da terra do seu 
próprio. Assistindo ao progresso brasileiro, os homens do campo aspiram 
integrar-se à sociedade, para usufruir do bem-estar que eles, com seu trabalho, 
ajudam a construir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO 
MEDICINA VETERINÁRIA – SOCIOLOGIA RURAL 
SÃO LUÍS – 2021 
 
REFERÊNCIAS 
 
1. Detalhes deste documentário podem ser vistos em: 
https://youtu.be/IBTSMTUogHw 
 
 
 
 
Guia%20ilustrado%20de%20cateterização%20vascular%20em%20ratos%20(1)/OEBPS/Text/5.xhtml#footnote-017-backlink
https://youtu.be/IBTSMTUogHw

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