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Profa. Dra. Solimar Garcia UNIDADE IV Comunicação Empresarial A comunicação interpessoal é a que ocorre entre duas pessoas, olho no olho, como se costuma dizer, ou nos contextos de grupos, nos quais as pessoas são tratadas como indivíduos. As informações são trocadas conforme a experiência de vida de cada um. Empresários, executivos, técnicos e profissionais liberais necessitam cada vez mais da boa comunicação. Diferentes situações, como comandar subordinados, dirigir reuniões ou participar delas, apresentar relatórios, presidir solenidades, vender ou expor produtos e serviços, negociar com grevistas e líderes sindicais, dar entrevistas para emissoras de rádio e televisão, fazer palestras, ministrar cursos, fazer homenagens e agradecê-las, desenvolver contatos sociais, representar a empresa ou entidade a que pertence. Enfim, é algo presente nos mais diversos acontecimentos e em tantas outras possibilidades. Comunicação interpessoal e as apresentações profissionais É uma forma de comunicação que serve para informar e/ou persuadir uma audiência. Uma apresentação bem-sucedida: Produz o efeito desejado (persuade e influencia). Desperta a atenção da plateia. Mostra claramente os objetivos pretendidos. Enfatiza a importância do assunto que está sendo exposto. Expõe o assunto de forma clara e interessante. Busca a compreensão dos ouvintes. O que é uma apresentação? Falar bem em público Apresentações pessoais profissionais Para fazer uma apresentação de sucesso, devemos buscar a empatia com os ouvintes, oferecendo sinais corporais e gestuais para atingir os objetivos propostos. Comunicação interpessoal e as apresentações profissionais O que pretende comunicar? Quem é o seu ouvinte? É preciso que se tenha isso bem claro para não fugir do assunto nem falar de temas que não deveriam ser tratados no momento de sua apresentação. Tenha um cuidado especial com o vocabulário. Pense nas palavras que irá dizer. Conhecimento da matéria Quem são meus ouvintes? O que sabem a respeito do tema? Qual o posicionamento deles sobre o assunto? Como a audiência o vê como apresentador? Como se formou o grupo? Qual a faixa etária? Qual o nível educacional dos ouvintes? Quantos ouvintes serão? Quais as expectativas da audiência? O público sabe mais do que você? Sabe menos do que você? São subordinados? São pares? São da diretoria? Análise da audiência Conheça as dez regras básicas para produzir um bom visual (POLITO, 2005): Coloque um título Faça legendas Escreva com letras legíveis Limite a quantidade de tamanho das letras Componha frases curtas Use poucas linhas Use cores Use apenas uma ideia em cada visual Utilize apenas uma ilustração em cada visual Retire tudo o que prejudicar a compreensão da mensagem Comunicação interpessoal e as apresentações profissionais Quais recursos de apoio serão utilizados? Datashow e telão. Flipchart. Filmes. Computadores. Lousa e giz. Papéis impressos. Folhetos. Produtos. Ao usar os recursos audiovisuais, preste atenção à postura em relação à tela de projeção: Postura incorreta diante da tela de projeção, ao lado e virado para a tela. Falta de contato com a plateia, ficar de costas para o público. Comunicação interpessoal e as apresentações profissionais Ao fazermos uma apresentação em público, diversos pontos precisam ser observados, entre eles: a) Saber o que vamos dizer não faz parte dessa lista. b) Saber o que dizer e para quem vai dizer é o mais importante. c) A parte visual precisa ser bem colorida e dividida em slides. d) A utilização de recursos é obrigatória para quem fala baixo. e) A audiência precisa ser escolhida por quem vai apresentar. Interatividade Ao fazermos uma apresentação em público, diversos pontos precisam ser observados, entre eles: a) Saber o que vamos dizer não faz parte dessa lista. b) Saber o que dizer e para quem vai dizer é o mais importante. c) A parte visual precisa ser bem colorida e dividida em slides. d) A utilização de recursos é obrigatória para quem fala baixo. e) A audiência precisa ser escolhida por quem vai apresentar. Resposta Para Blikstein (2006), para organizar uma apresentação, é essencial fazer um planejamento, uma ficha mental e ensaiar. Segurança, clareza e objetividade, por causa da sequência lógica proposta. Possibilita a persuasão, “vender a ideia” em tempo adequado e planejado. Facilita a tranquilidade mesmo em momentos mais difíceis ou comprometedores no transcorrer da apresentação. Fazer um esboço do que se pretende falar, na abertura, no desenvolvimento e na conclusão. Faça-o e procure não fugir desse esboço para não se atrapalhar com o tempo de apresentação, que não deve nunca ultrapassar uma hora e meia, já com a parte destinada às perguntas, dúvidas e troca de contatos. Sugestões para organizar a apresentação O canal Comunicações não verbais (55%). Entonações de voz (38%). Palavras (7%). Outros recursos corporais e da voz: Entonação da voz. Gestos. Expressões faciais. Emoções e sentimentos. Boas apresentações Não fique sempre no mesmo lugar. Não ande sem parar. Não fique se balançando. Evite gestos repetidos. Movimente-se com naturalidade e elegância. Postura e movimentação Braços e mãos – erros mais comuns Mãos atrás das costas ou nos bolsos. Braços cruzados. Apoiar-se sobre a mesa, cadeira, tribuna ou outro objeto. Cotovelos grudados no corpo. Estalar os dedos, mexer no relógio, brincar com objetos (caneta, anel, por exemplo). Postura correta Braços ao longo do corpo. Braços à frente do corpo, acima da cintura, com mão juntas ou separadas. Postura e movimentação Pernas – erros mais comuns Movimentação desordenada. Apoiar peso do corpo sobre uma das pernas. Cruzar os pés em x. Posição correta Pernas levemente afastadas, sem rigidez, para dar equilíbrio ao corpo. Postura e movimentação O apresentador não olhar para as pessoas. O olhar fugidio é logo percebido pelos interlocutores... Um ponto fixo para ficar olhando. O olhar perdido, para o horizonte, para o chão ou para lugar algum. Como olhar: Olhe para todos os ouvintes (todos devem ser observados). Volte os olhos, vire a cabeça e o corpo em direção a quem dirige a palavra. Contato visual e voz Quanto aos defeitos mais graves, temos: Voz fraca. Voz monótona. Voz rouca. Voz fanhosa. Voz de falsete. Voz estridente. Voz grave. Contato visual e voz Para melhorar a entonação e o ritmo da apresentação, deve-se: Respeitar a velocidade de cada palavra, cada assunto. Pronunciar os finais das frases sem enfraquecê-las. Dizer as frases utilizando diversos tons de voz. Articular bem e claramente cada palavra. Conhecer a própria voz e dominá-la. Vícios de linguagem e artifícios da fala. Cuidado com os “ok”, “não é?”, “certo?”, “realmente”, “tá?”, “né?”, “na verdade”, “ehhhhh”, “hummmm” e outros artifícios da fala e vícios de linguagem. Contato visual e voz A voz, as expressões faciais e a postura devem ser estudadas para transmitir a mensagem que se pretende. a) As mãos atrás das costas ou nos bolsos estão corretas. b) Os braços cruzados fazem parte da postura adequada. c) Ficar no mesmo lugar e se balançar é o mais importante. d) Posição correta das pernas é levemente afastadas. e) Problemas de voz não precisam ser tratados. Interatividade A voz, as expressões faciais e a postura devem ser estudadas para transmitir a mensagem que se pretende. a) As mãos atrás das costas ou nos bolsos estão corretas. b) Os braços cruzados fazem parte da postura adequada. c) Ficar no mesmo lugar e se balançar é o mais importante. d) Posição correta das pernas é levemente afastadas. e) Problemas de voz não precisam ser tratados. Resposta Uma culturade inovação tem sido implantada nas empresas nos últimos anos para encontrar soluções de forma cada vez mais rápida. A internet acelerou o mundo e não há espaço para desenvolvimentos demorados, seja lá sobre qual área estivermos falando. A criação de produtos e o desenvolvimento de novos processos e atividades corriqueiras, como os usos das comunicações em geral, fazem parte dessa lista. Inovação e criatividade As metodologias ágeis são mais conhecidas pelo seu uso em startups de tecnologia, e começaram a ser utilizadas nas nascentes companhias do Vale do Silício, com o objetivo de escalar soluções tecnológicas e aumentar a possibilidade de ganhos nas implantações de produtos tecnológicos. Essas metodologias ajudam as empresas a evitar etapas infinitas de produção, sem entregas definidas, clarificar as comunicações entre as equipes e alinhar o cliente e as equipes de criação. Pela alta aplicabilidade, logo foram adotadas pelas mais diversas áreas. Para o gestor moderno, é fundamental conhecê-las, pois elas possuem muitas ferramentas criativas. Metodologias ágeis Em 2001, um grupo de 17 pessoas se reuniu e debateu essas novas abordagens em gerenciamento de projetos e criou o Manifesto Ágil, que é considerado um marco e a oficialização da criação das metodologias, estabelecendo princípios para seu uso, que vamos conhecer a seguir. Comunicação Praticidade Alinhamento de expectativas e colaboração Adaptabilidade e flexibilidade Manifesto ágil As principais vantagens da implantação de métodos ágeis são: Times alinhados com os clientes. Soluções rápidas para os conflitos. Menos riscos. Resultado final de alta qualidade. Economia de recursos. Entregas mais assertivas. Rapidez e eficiência nas entregas. Flexibilidade para novas alternativas. Metodologias ágeis Metodologias como o Brainstorm, já antigo e mais conhecido, o Design Thinking, o Scrum, o Kanban, o Lean e tantas outras têm sido utilizadas na busca de criatividade e inovação nas empresas. Podemos dizer que elas facilitam a criatividade e são orientadas para a solução de problemas. Manifesto ágil – metodologias ágeis O conceito de “enxuto”, do inglês lean, foi apresentado por Eric Ries no contexto das startups e do empreendedorismo, cujo foco é identificar e eliminar desperdícios na empresa ou em um projeto específico. A metodologia Lean promove a importância da criação do Minimum Viable Product – MVP (Produto Mínimo Viável), que é a versão mais simples e barata do produto proposto que serve para a avaliação da ideia, verificando falhas e acertos antes do investimento de tempo e dinheiro em uma proposta acabada. Lean O modelo Kanban, que já é utilizado desde os anos 1960, começou na Toyota, no Japão. Compreende um checklist de atividades e seus status, sendo uma das formas mais simples e mais utilizadas nas empresas. Trata-se basicamente de um quadro, que pode ser físico ou virtual, que é dividido em algumas colunas, conforme a necessidade da área, e no qual é possível acompanhar o andamento das diversas atividades do setor. Kanban To do: tarefas a serem realizadas em um intervalo de tempo. Doing: tarefas que estão sendo executadas no momento e por quem. Done: tarefas finalizadas, entregues e validadas pela equipe. Quadro Kanban. Para fazer. Planejar. Executar. Revisar. Ajustar. Feito. Kanban To do Fazer • Criar minha aula de CEMP Doing Sendo feito • Diagramação • Revisão Done Feito • Aula pronta Fonte: autoria própria As metodologias ágeis começaram com as startups e têm como objetivos principais: I. Errar logo para acertar rápido, para ter agilidade nos processos. II. Lançar o projeto ou produto rapidamente, sem testar previamente. III. Resolver rapidamente os conflitos e chegar a bons resultados. IV. Economizar recursos e obter entregas assertivas. Estão corretas: a) I, III e IV. b) I e III. c) III e IV. d) II e III. e) I e IV. Interatividade As metodologias ágeis começaram com as startups e têm como objetivos principais: I. Errar logo para acertar rápido, para ter agilidade nos processos. II. Lançar o projeto ou produto rapidamente, sem testar previamente. III. Resolver rapidamente os conflitos e chegar a bons resultados. IV. Economizar recursos e obter entregas assertivas. Estão corretas: a) I, III e IV. b) I e III. c) III e IV. d) II e III. e) I e IV. Resposta Metas SMART • O que? S – Específico • Quanto? M – Mensurável • Como? A – Atingível • Para que? R – Relevante • Quando? T – Temporal Fonte: autoria própria É uma metodologia de abordagem de problemas e criação de possíveis soluções de forma organizada, separada por etapas bem claras: imersão, ideação, prototipação e desenvolvimento, que ocorrem com tempos marcados. Design Thinking é um modelo dinâmico que vai e volta até encontrar a melhor solução para o problema. Depois de encontrar o que é possível de ser realizado, pode-se retomar o sistema para ajustes e novas ideias no mesmo sentido. Design Thinking Fonte: autoria própria Imersão ou empatia Análises e definição do problema Ideação (Brainstorm) Prototi- pação Testes Nessa metodologia, os papéis precisam ser bem definidos entre os envolvidos, e o principal é que haja um dono do produto, ou do projeto, que irá representar o usuário final ou o cliente, definindo claramente o que deve fazer parte do produto e suas funcionalidades, criando uma lista por ordem de prioridade, chamada backlog. As tarefas passam a ser distribuídas entre a equipe e passa-se à fase de sprints, que acrescenta os tempos de desenvolvimento do produto, que tem duração geralmente de uma semana, jamais podem passar de um mês. Scrum Nos mesmos moldes do Design Thinking, essa metodologia objetiva buscar e implementar uma solução específica em uma semana, conforme a proposta apresentada e utilizada no Google para a criação de soluções. A diferença com o Design Thinking é que aqui já temos uma proposta de problema bem definida e se apresenta como um desafio, com tempo, etapas, metodologias e pessoas predefinidas, com um desafio bem recortado. Nessa semana da atividade, buscar-se-á entender o usuário, o contexto de uso do produto, o contexto da empresa e encontrar a solução. Design Sprint Fonte: livro-texto As metodologias ágeis ajudam as empresas a criar ambientes criativos e inovadores. Entre essas metodologias pode-se destacar: a) Comunicação e expressão. b) Scrum e Design sprint. c) Atividades externas. d) Jogos e proatividade. e) Mensagens cifradas. Interatividade As metodologias ágeis ajudam as empresas a criar ambientes criativos e inovadores. Entre essas metodologias pode-se destacar: a) Comunicação e expressão. b) Scrum e Design sprint. c) Atividades externas. d) Jogos e proatividade. e) Mensagens cifradas. Resposta BLIKSTEIN, I. Como falar em público: técnicas de comunicação para apresentações. São Paulo: Ática, 2006. POLITO, R. Superdicas para falar bem em conversas e apresentações. São Paulo: Saraiva, 2005. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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