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DTE_AULA 5 - Escala

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS 
 
 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO / ICA 229 
 
 
 
Estudo de Escala 
 
Consulte a NBR 8196 – Desenho Técnico – Emprego de Escala. 
 
Escala é a relação que indica a proporção entre cada medida do desenho e a sua dimensão real no 
objeto. As escalas surgiram da necessidade de representar um objeto em um desenho, ou seja, de 
transportar as medidas de um objeto real para o papel, resguardando as devidas proporções. Esses são 
reproduzidos em "pranchas", isto é, folhas de papel com dimensões padronizadas, por norma técnica, onde 
o espaço utilizável é delimitado por linhas chamadas de margens. Uma prancha "A4", por exemplo, tem 
21cm de largura por 29,7cm de altura e espaço utilizável de 17,8 cm de largura por 28,3 cm de altura. Desta 
forma se tivermos que desenhar a planta, o corte e a fachada de uma edificação, nesta prancha, estes 
deverão estar em ESCALA. 
 As escalas são encontradas em réguas próprias, chamadas de escalímetros. 
A escolha da escala geralmente determina também o tamanho da prancha que se vai utilizar. 
Com a prática do desenho, a escolha da escala certa se torna um exercício extremamente simples. À 
medida que a produção dos desenhos acontece, a escolha fica cada vez mais acertada. Só uma dica: um 
prédio com 100 metros de comprimento (10.000 cm) para ser desenhado na escala de 1:100, precisa de 1 
metro (100 cm) de espaço disponível na folha de papel para ser desenhado. Na de 1:50 o dobro. Assim você 
pode determinar a prancha a ser utilizada. 
Por exemplo, um projeto pequeno desenhado na escala de 1:100 (ou 1/100), talvez possa utilizar uma 
prancha A4, ou A3. Um projeto nesta escala significa que o desenho estará 100 vezes menor que a 
verdadeira dimensão/grandeza (VG). Então, se estamos desenhando uma porta de nosso projeto, com 1 
metro de largura (VG), ela aparecerá no desenho, em escala, com 1 centímetro de comprimento. Se 
escolhermos 1:50 (ou 1/50) o desenho será 50 vezes menor, e assim por diante. Como podemos observar, o 
tamanho do desenho produzido é inversamente proporcional ao valor da escala. Por exemplo: um desenho 
produzido na escala de 1:50 é maior do que ele na escala de 1:200. 
 
Escalas recomendadas: 
Escala 1:1, 1:2, 1:5 e 1:10 - Detalhamentos em geral; 
Escala 1:20 e 1:25 - Ampliações de banheiros, cozinhas ou outros compartimentos; 
Escala 1:50 - É a escala mais indicada e usada para desenhos de plantas, cortes e fachadas de projetos 
arquitetônicos; 
Escala 1:75 - Juntamente com a de 1:25, é utilizada apenas em desenhos de apresentação que não 
necessitem ir para a obra – maior dificuldade de proporção. 
Escala 1:100 - Opção para plantas, cortes e fachadas quando é inviável o uso de 1:50; plantas de 
situação e paisagismo; também para desenhos de estudos que não necessitem de muitos detalhes; 
Escala 1:175 - Para estudos ou desenhos que não vão para a obra; 
escala 1:200 e 1:250 - Para plantas, cortes e fachadas de grandes projetos, plantas de situação, 
localização, topografia, paisagismo e desenho urbano; 
Escala 1:500 e 1:1000 - Planta de localização, paisagismo, urbanismo e topografia; 
Escala 1:2000 e 1:5000 - Levantamentos aerofotogramétricos, projetos de urbanismo e zoneamento. 
 
A fim de facilitar a execução de desenhos, evitando uma série de cálculos dispendiosos, foram criadas 
réguas especiais graduadas com as principais escalas utilizadas em cada tipo de trabalho. Apesar do 
escalímetro possuir apenas seis graduações impressas (por exemplo, 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125), é 
possível trabalhar também, com escalas múltiplas de 10 e escalas derivadas. Assim, uma escala de 1:50 
poderá ser transformada em 1:500, adicionando um zero a cada valor indicado na escala, conforme 
mostrado na Figura 1. Desta forma, o valor 1 m indicado na escala de 1:50, representará 10 m na escala de 
1:500. 
O uso de escalas derivadas também é de grande utilidade para facilitar o desenho em determinada 
escala não existente no escalímetro utilizado. Estas escalas são utilizadas quando o escalímetro não possui a 
escala desejada. Por exemplo, a escala de 1:150 é corresponde a metade da escala derivada de 1:75. 
Por analogia, outros exemplos de emprego de escalas derivadas podem ser mostrados: a escala de 
1:40 corresponde a metade da escala de 1:20; a escala de 1:60 corresponde a 1/3 da escala de 1:20 e a 
escala de 1:80 corresponde a 1/4 da escala de 1:20. 
 
 As escalas são classificadas em dois tipos: 
 Numéricas: redução e ampliação 
 Gráficas. 
 
Escala Numérica 
É conhecida por escala de redução ou de ampliação, onde um fator numérico X, redimensiona os 
calores reais para o desenho. 
Assim podemos afirmar que, numa escala de 1:100: 
 1 centímetro desenhado representa 100 centímetros reais, 
 1 milímetro desenhado representa 100 milímetros reais, 
 Ou seja, 1 “medida” desenhada representa x “medidas” reais. 
 
As necessidades do desenho é que indicam o tipo de escala, e conseqüentemente o fator numérico a 
ser usado. Portanto, segue as seguintes classificações: 
 Escala de redução 1:X: o desenho apresenta dimensões menores que as reais, mais usados em 
desenhos arquitetônicos, topográficos, entre outros. 
 Escala de redução X: 1: o desenho apresenta dimensões maiores que as reais, mais usados em 
desenhos mecânicos, elementos eletrônicos, entre outros. 
 Escala natural 1:1: o desenho apresenta dimensões iguais às reais, também aplicadas em 
desenhos mecânicos, elementos eletrônicos e eletroeletrônicos, entre outros. 
 
 
 
 
Matematicamente, podemos expressar que a Escala (E), corresponde à razão entre o valor expresso 
graficamente (ℓ), e a medida real correspondente (L): 
 
L
E


 
 
 
Com base na relação matemática, a seguinte regra de três auxilia no entendimento, e na resolução, das 
questões básicas de Escala Numérica. 
 
 
Desenho Real 
1  E 
ℓ  L 
 
De maneira sucinta, temos os principais casos de escala: 
 
Conhecido o valor real do objeto que será desenhado, 
Escolhida a escala que será aplicada, 
 Calculam-se os valores gráficos! 
 
Conhecida o valor gráfico do que está desenhado, 
Conhecida a escala que está aplicada. 
 Calculam-se os valores reais! 
 
Conhecido o valor gráfico do que está desenhado, 
Conhecido o valor real do objeto desenhado. 
 Calcula-se a escala aplicada! 
 
Exemplos: 
1. Qual o valor gráfico de uma avenida de 875m de comprimento aplicada escala de 1:5000? 
 
 1  5000 
 ℓ  875m Res.: 0,175m 
 
2. Um poste é representado graficamente por 8cm e, é aplicada uma escala de 1:25. Qual a altura real do 
poste? 
 
 1  25 
8cm  L Res.: 200cm 
 
3. O valor 30mm representa o comprimento de uma rua de 600 m. Qual a escala do desenho? 
 
 
 1  E 
30mm  600mm Res.: 20000 
 
 
 
ESCOLHA DA ESCALA: 
 
Com a prática do desenho, a escolha da escala certa se torna um exercício extremamente simples. 
 
DICA: 
Uma edificação com 100 metros de comprimento (10.000 cm) para ser desenhado na escala 
de 1:100, precisa de 1 metro (100 cm) de espaço disponível na folha de papel para ser desenhado. 
Na escala de 1:50 o dobro. 
Assim você pode determinar a prancha a ser utilizada. 
 
Outro exemplo: 
 
70,75 m 
 Seja uma área ou um terreno: 
 
 
 
 
 A folha escolhida A3: 
 
 
 
 
 
 
 
Escala escolhida: 1/500 (menor valor entre as escalas vertical e horizontal). 
 
 
Escala Gráfica 
Representação de escala utilizada no desenho a partir de um gráfico proporcional – acompanhará 
sempre o desenho, principalmente nos processos de cópia ampliada ou reduzida. 
Para obter a dimensão real do objeto desenhado, usa-se aplicar a escala gráfica diretamente sobre o 
desenho e fazer a leitura em medidas reais. 
 
 
 
194 m 
0,297 – 0,007 –0,007 = 0,283 m 
0,42 – 0,025 – 0,007 = 0,388 m 
Escolha da escala para as dimensões horizontais: 
1 E 
0,388 194 E = 500 
 
Então Escala 1:500 
Escolha da escala para as dimensões verticais: 
1 E 
0,283 70,75 E = 250 
 
Então Escala 1:250

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